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N° 10 50 máx

N° 40 30 máx 50 máx 51 máx

N° 200 15 máx 25 máx 10 máx 35 máx 35 máx 35 máx 35 máx 36 mín 36 mín 36 mín 36 mín

Características da fração que passa na # n°40:

Limite de Liquidez-LL-(%) 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín

Ìndice de Plasticidade-IP-(%) 6 máx NP 10 máx 10 máx 11 mín 11 mín 10 máx 10 máx 11 mín 11 mín

Ìndice de Grupo (IG) 0 0 0 4 máx 8 máx 12 máx 16 máx 20 máx

Materiais que predominam pedregulho e areiaPedra britada, Areiafina Areia e Areia siltosa ou argilosa Solos siltosos Solos argilosos

Comportamento geral como

2. Jazidas para Base: Foram pesquisadas jazidas de seixo arenoso

com laterita, que de acordo com suas características foram

indicadas para suprirem a camada de base para o revestimento. 3. Materiais a serem empregados na regularização do Sub-base: É

muito comum na região, a ocorrência de calcários à profundidades de 1,5 a 2,0 metros abaixo do terreno natural. Devido ao bom desempenho deste material conforme os resultados de algumas jazidas pesquisadas, optou-se pela utilização do mesmo na sub-base.

4. Materiais a serem empregados no reforço do Sub-leito: Para suprir a necessidade de adequação da capacidade de suporte do Sub-leito, quando necessário, recomendou-se a utilização do mesmo material utilizado para Sub-base.

3.3. PROJETOS

3.3.1. PROJETO GEOMÉTRICO

Os estudos topográficos, aliados aos estudos hidrológicos e geotécnicos, forneceram os dados básicos para a elaboração do Projeto Geométrico.

Procurou-se adaptar, tanto quanto possível, o greide de projeto às condições hidrológicas do local, este propósito prejudicou a economicidade da obra, provocando elevados volumes de terraplanagem.

As características geotécnicas das seções transversais tipo, ficaram então definidas, conforme a Tabela 7.

TABELA 7

Seções Transversais Tipo Camada Material

Base Estabilizada Granulométricamente/Seixo

3.3.2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

Com base nos elementos fornecidos pelos estudos topográficos, projeto geométrico e estudos geotécnicos, procedeu-se o projeto de terraplenagem. Quando do projeto geométrico, procurou-se adaptar o greide de projeto à orografia da região, evitando-se uma terraplenagem avolumada, o que foi favorecido, devido às características topográficas da região, foram elaboradas notas de serviço do corpo estradal e cubação dos volumes de terra a serem movimentados, verificando-se a necessidade de caixas de empréstimo para suprir a necessidade de volumes nos aterros a serem executados.

Para tanto foram apresentados Tabelas de orientação de terraplenagem indicando origens e destinos dos materiais a serem escavados e suas respectivas distâncias médias de transporte, bem como o cálculo de volumes de corte, aterro e remoção.

3.3.3. PROJETO DE DRENAGEM

A análise do material disponível para a região do projeto, o conhecimento da problemática do Pantanal e principalmente o reconhecimento in-loco da área, permitiu uma reavaliação da seqüência metodológica convencional, objetivando uma melhor adequação para a avaliação dos principais parâmetros do projeto de drenagem.

Realmente a área do projeto, como em grande parte do Pantanal, revela características próprias, que as distinguem de outras áreas. A fixação de uma metodologia convencional, fatalmente não estaria compatível com a realidade da região em estudo.

Assim, a fixação de métodos ou processos para determinação das cargas máximas prováveis, não deve ser definida em termos específicos do estudo

detalhado da bacia hidrográfica. A formação de enchentes tem características distintas, de acordo com a área que está sendo analisada.

Foram projetadas diversas obras de arte especiais, Pontes de Vazantes (PV), como solução que melhor se identificava com a área do Pantanal, em termos hidrológicos.

Para todas as pontes, foi adotada uma superestrutura composta por duas vigas principais interligadas por transversinas não solidarizadas à laje superior.

Tais vigas possuem extremidades em balanço, o que permitiu a eliminação dos encontros, com conseqüente economia no custo de construção. As vigas são suportadas por pares de pilares interligados e articulados no topo.

Em todas as obras foi dada preferência ao uso de articulações de concreto do tipo Freyssinet, dada grande durabilidade e facilidade de execução das mesmas.

3.3.4. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

O projeto de pavimentação baseou-se no método de dimensionamento de pavimentos flexíveis do DNER.

O número equivalente de operações do eixo padrão durante o período de projeto foi determinado considerando o tráfego em um sentido, de caminhões e ônibus num período de 10 anos.

No que concerne ao suporte do sub-leito, foram realizados ao longo do trecho, ensaios de capacidade de suporte do sub-leito CBR (Califórnia Bearing Ratio), tendo em vista o método de dimensionamento.

De posse destes parâmetros supracitados, pode-se dimensionar o pavimento. Cálculo do número "N".

Para o cálculo do número "N" (Número de repetições do eixo padrão de 8,2 t), adotou-se a seguinte formula:

N = 365 x P x Vm x FV x FR

Onde: 365 é o número de dias contido em um ano; "P" é o período de projeto (10 anos);

"Vm" é o volume médio diário de tráfego de veículos, num sentido, durante o

período do projeto, na faixa mais solicitada.

"FV" é o fator de veículo, representando o número de solicitações de eixo padrão de 8,2t, equivalente à passagem de um veículo;

"FR" é o fator climático regional, em função da pluviosidade local.

3.3.4.1. VOLUME MÉDIO DIÁRIO (Vm)

Determinou-se com base os estudos de tráfego realizados, e apresentado conforme resumo dos resultados na Tabela 8.

TABELA 8

Volume Médio Diário - Vm

Tipo Ano

Ônibus Caminhões

Abertura/1985 4 235

Vida útil de projeto/1995 12 760

3.3.4.2. FATOR DE VEÍCULO (FV)

3.3.4.2.1. FATOR DE EQUIVALÊNCIA(FE)

FE = (26,5%)*1 + (19,5%)*2 + (18,7%)*3; conforme a Tabela 9. FE = 1,216

TABELA 9

TMD Por categoria de serviço Caminhão Ano

Passeio Coletivo

Leve Médio Pesado

Total

n % n % n % n % n % n %

1985 130 35,0 4 1,0 94 26,5 72 19,5 69 18,7 369 100

1995 423 35,0 12 1,0 304 26,5 234 19,5 222 18,7 1195 100

3.3.4.2.2. FATOR DE CARGA (FC)

FC = 0,2451; conforme a Tabela 10 e a Figura 17. FV = (FE) * (FC) = 1,216 * 0,2451

FV = 0,298

TABELA 10

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