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DL 74 – A - Crédito Hipotecário

43. PENSÕES DE REFORMA

Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e a reformados e pensionistas, foram efectuados estudos actuariais pela Companhia Crédito Agrícola Vida, S.A.

Em resultado das alterações introduzidas à NIC 19 – Benefícios aos Empregados (passando a designar-se NIC 19R), as quais entraram em vigor a 1 de Janeiro de 2013, as remensurações, anteriormente denominadas desvios actuariais, passaram a ser reconhecidas em capitais próprios, como “outro rendimento integral”.

A 31 de Dezembro de 2017, encontra-se registada em capitais próprios uma reserva de reavaliação correspondente às remensurações acumuladas de 32.892,00 €.

Com as alterações à NIC 19R, passou a ser aplicada uma taxa única às responsabilidades e aos activos do plano, sendo que o impacto em resultados do fundo de pensões passou a corresponder apenas ao custo corrente e aos gastos líquidos de juros. O impacto em resultados encontra-se registado na rubrica de “Custos com pessoal”, ascendendo a 31 de Dezembro de 2017 a 1.371,00 €, conforme se detalha abaixo:

Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados a 31 de Dezembro de 2017 e 31 de

Método de financiamento atuarial “Projected Unit

Credit”

Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40%

Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00%

Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social:

- de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%

- de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%

(*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população:

Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,30% 2,70%

Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,10% 2,30%

Pré-reformados, reformados e pensionistas : 1,75% 2,00%

(**) De acordo com o Decreto-lei nº167-E/2013

Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os participantes de planos de pensões financiados pelo fundo são os seguintes:

31-12-2017 F.2016 Valor atual das Responsabilidades por serviços passados 119.452

F.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 100.799

F.2. Com licenças sem vencimento 18.653

F.3. Com pré-reformados 0

F.4. Com pensões em pagamento 0

01-01-2007 Fundo de pensões

A.1. Responsabilidades PCSB 1.928

A.2. Impacto da transição para IAS 19: 14.765

A.2.1. Tábua de mortalidade 761

A.2.2. Pressupostos financeiros 14.004

A.3. Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) 16.693

A.4. Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2006 2.270 A. Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. – A.4.) 14.423

01-01-2007 Encargos com saúde (SAMS):

B.1. Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 35.658

B.2. Com licenças sem vencimento -

B.3. Com pré-reformados -

B.4. Com pensões em pagamento -

B. Total 35.658

01-01-2007 Prémio de antiguidade:

C.1. Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 32.057

C.2. Com licenças sem vencimento -

C. Total 32.057

O Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral dos fundos de pensões relativamente às responsabilidades com pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% em relação às responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo.

Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os custos com pensões têm a seguinte composição:

A.4.2015 (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2016 121.964

H.1 (+) Contribuições efetuadas 4.973

H.1.1 Pela CCAM TERRAS DE MIRANDA DO DOURO 0

H.1.2 Pelos empregados 4.973

H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0

H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 3.021

H.4 (-) Prémios de seguro pagos 4.659

H.9 (+) Participação de resultados no seguro 4.532

H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 0

H.5.1 Por reformas antecipadas 0

H.5.2 Outros 0

H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 0

H.7.2016 (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2017 128.831 H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2017

(H.7.2017 – A.4.2016) 6.867

Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, as remensurações têm a seguinte composição:

F.2016 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de 2016 127.113

G.1. (+) Custo do serviço corrente 6.157

G.1.1. Custo do serviço corrente da Entidade 1.184

H.1.2. Contribuições para o Fundo efetuadas pelos empregados 4.973

G.2. (+) Custo dos juros 3.016

G.4.1. (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades -16.835 G.5. (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0

H.5. (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 0

H.5.1. Por reformas antecipadas 0

H.5.2. Outros 0

H.6. (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 0

F.2016 (=) Responsabilidades totais em 31-12-2016 119.452 K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2017 – F.2016) -7.661

De acordo com a Carta Circular do Banco de Portugal nº 106/08/DSBDR de 18 de Dezembro, a partir do exercício de 2008, o custo com o serviço corrente e o juro liquido, passaram a ser registados na rubrica "Custos com pessoal".

O movimento ocorrido no valor das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 foi o seguinte:

F.2017 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 119.452 I.1. Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) * 0 I.2. Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 113.479

I.3. Nível de cobertura (Aviso12/2001) (%) 114

*Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adpção da IAS 19.

RI.2016 Desvios actuariais por amortizar em 31-12-2016 16.966 RI.ano Ganhos e perdas actuariais gerados em 2017 – Ganhos e perdas actuariais 15.899 RI.2017 Desvios actuariais por amortizar em 31-12-2017

44. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Risco de Mercado

O risco de mercado reflecte o potencial de perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de acções, preços de mercadorias, spreads de crédito ou outras variáveis equivalentes.

As regras de gestão do risco de mercado estabelecidas pela Caixa para cada carteira, incluem limites de risco de mercado e ainda limites quanto à exposição a risco de crédito e de liquidez, rentabilidade exigida, tipos de instrumentos autorizados e níveis de perdas máximas admissíveis.

De modo a mitigar os riscos associados a uma avaliação dos riscos incorridos, encontra-se implementada uma política de segregação de funções entre a execução das operações de mercado e o controlo do risco incorrido a cada momento decorrente das mesmas.

Eventuais operações de cobertura podem ser propostas tanto pelos gestores das carteiras como pelos responsáveis pelo controlo do risco, tendo em conta os limites de risco e os instrumentos autorizados.

Risco Cambial

O risco cambial surge associado às variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem “posições abertas” nessas mesmas moedas.

A Caixa apresenta uma reduzida exposição a este tipo de risco. Efectivamente, o perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida.

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