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Ao “finalizar” a escrita desta dissertação encerro apenas um ciclo acadêmico, com a certeza que não é possível colocar um “ponto final” nesta etapa da formação, uma vez que o legado da educadora Ana Maria Meira Leal não se findará, nem quando chegar o seu descanso eterno. Ressalvo que as histórias e as memórias de um indivíduo só deixam de existir, quando a última pessoa que o (a) conheceu não habita mais neste plano terrestre.

As reminiscências da referida educadora possibilitaram vislumbrar a sua trajetória de vida e, particularmente, sua atuação como professora, escritora e historiadora. Descrever, relatar e analisar certos acontecimentos sobre o tema, a saber: Prática Docente em João Pessoa: histórias e memórias da educadora Ana Maria Meira Leal, não foi uma tarefa simplória, requereu reflexão e análise sobre o mesmo, o qual não devo me re vestir do discurso proferido pela educadora em questão, para não assumir a fonte oral como a única verdade, e assim tecer uma interpretação analítica dos fatos.

É importante, salientar a ambivalência sobre os aspectos da memória. A memória é o pilar para a história oral e não é possível desvincular a memória do esquecimento. Dito de outra forma, não há memória sem esquecimento. Assim, o relato de Ana Leal é seletivo e favorece o que considera pertinente na sua prática educativa. De modo que, destaco neste estudo a importância sobre o significado do silêncio, muitas vezes este tem uma razão, um propósito, de tal forma que é possível afirmar que o silêncio tem razões complexas! Todavia, devemos estar atentos (as) que nem sempre esse silêncio é sinônimo de esquecimento. Afinal, silenciar difere de esquecer.

Nesta dissertação, por meio das narrativas da educadora, tive o propósito de envolver o leitor, tecendo à biografia da educadora Ana Leal, considerando sua história de vida, porém, sem me limitar apenas a sua prática educacional, considerando, também, os aspectos subjetivos, algo relevante no movimento biográfico. A demonstração da suas ideias, de sua prática como professora me leva a indagar se tais comportamentos da referida educadora são reflexos de outrora, ou seja, será que há reflexo da “verdadeira educadora” Dona Niná, influenciando em Ana Leal quando o assunto é castigo?

Dona Niná aplicava castigos apenas a Ana Leal, uma vez que sua irmã, Albanira Leal, atendia aos seus pré-requisitos pedagógicos e não impunha questionamentos. Ana Leal narra,

também, ter recebido uma única punição no Grupo Escolar Epitácio Pessoa, na cidade de João Pessoa-PB, o qual a educadora o considerou severo, porém, necessário, devido ao fato de ter desrespeitado uma servente da citada instituição escolar. A punição, segundo ela, foi escrever cem vezes diversas palavras e, posteriormente, ler cada uma de forma exaustiva. A educadora relata que os castigos “moldaram” o seu comportamento, assim, considera este, ainda hoje, “um mal necessário”. Os pais dos (as) alunos (as) do apoio pedagógico de Ana Leal estão cientes deste mecanismo educativo. Dessa forma, se os discentes não atenderem em determinados aspectos o objetivo do estudo, o castigo será aplicado, e o responsável buscará o seu filho (a) duas e/ou três horas após o horário normal da saída dos outros discentes, pois, Ana Leal fica com estes (as) em prolongados momento de estudo.

A trajetória de vida de Ana Leal não é unívoca, foi permeada por vários trabalhos profissionais que contribuíram no alicerce de suas ideias, corroborando, também, à constituição de sua identidade profissional. Portanto, narrar as práticas educativas de Ana Leal utilizando o recurso da sua memória, evoca a possibilidade trazer à baila história educativa da docente. Os fios da sua memória desvelam o modo como foi introduzida à disciplina História da Paraíba, no extinto Instituto Presidente Epitácio Pessoa (IPEP), no colégio HBE e em nível lato sensu na Universidade Vale do Acaraú (UVA). Os seus relatos evidenciaram a importância das redes sociais para a construção da sua metodologia educativa, o qual aplica (va) as aulas in loco com os seus discentes. As aulas passeio utilizada pela educadora, historiadora Ana Leal, funcionava como um mecanismo de estratégia para otimizar a aprendizagem dos mesmos.

A educadora se reinventa, com sua prática educativa inspirada pelo intelectual José Leal (seu tio), pelo escritor Wills Leal (seu irmão), pelo José Octávio (historiador, jornalista e escritor) e pela professora Áurea Brilhante, nos quais são referências valorosas para ela. Antes das escolas oferecerem o ensino da história local, cuja orientação se encontra atualmente nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN´s, a educadora em questão preocupava-se com a circulação do conteúdo da história da Paraíba a partir de inovações pedagógicas. Ressalte-se que à época não havia as facilidades digitais e midiáticas (slides, computador, internet), por isso, se valia de outros recursos, como: fotografias de colegas, a exemplo do fotógrafo Àrión Farias; de novidades turísticas e/ou literárias cedidas por Wills Leal (que trazia essas matérias das viagens que fazia); das aulas in loco, e como

estratégia/tática para obter a atenção dos (as) alunos (as), empregava o uso do megafone, como instrumento facilitador para que os discentes não se dispersassem da temática abordada.

Atualmente há docentes que utilizam aula-passeio, mas segundo Ana Leal, ela foi precursora dessa atividade, ainda na década de 1970/80, a utilizar-se destas aulas in loco na capital paraibana e/ou diversos municípios do estado.

Ana Leal possui uma personalidade considerada forte. É exigente ao requerer dos (as) alunos (as) compromisso com os estudos, entretanto, essa característica que lhe é peculiar, não interfere na relação amigável e afetuosa estabelecida com os discentes. Os relatos proferidos pela educadora evidenciam que a modéstia é algo que inexiste na sua atuação profissional, e considerando as suas narrativas, a educadora faz questão de evidenciar em vários momentos desta dissertação o quão é querida pelo seu envolvimento profissional (com a educação).

No tocante à relação política e social da educadora Ana Leal, implícita nesta dissertação, afirmo ser polêmica, entretanto, acredito que não há problema em o indivíduo ser nomeado e/ou delegado para assumir determinado cargo e/ou função pública, logicamente, se atender a premissa sine qua non: vontade e compromisso para executar bem o trabalho e não ferir valores morais. Parto do pressuposto que a obstinação por algo leva o indivíduo a se capacitar para exercer determinado ofício. E indago se ocorreu ou não favor político, perante a educadora Ana Leal, afirmo que não se pode negar a sua fidelidade com as funções laborais. Sabe-se que a educadora transitou por muitos e diferentes lugares relacionados direta ou indiretamente com a educação.

A competência em exercer qualquer função promove o estabelecimento na profissão, e Ana Leal se estabeleceu como professora de história da Paraíba. Neste sentido, para alcançar este patamar devo considerar sua história de vida. Como qualquer individuo, seguiu a vida: trabalhou, estudou, casou, teve filhos (as), graduou-se, especializou-se aos cinquenta e um anos (tardiamente, se for seguir a lógica cronológica), entretanto, não desistiu de seu objetivo: ser professora e historiadora. O fato é que a educadora “aproveitou” as oportunidades tecidas das relações sociais, de modo que venceu tanto as adversidades financeiras quanto as sentimentais, revelando através das suas narrativas, parte de sua história e memória.

Aliado ao seu empenho profissional, de fato, as tramas sociais na trajetória da educadora possibilitaram oportunidades ímpares na sua vida, trazendo à tona que as redes sociais por vezes são determinantes na vida do indivíduo. As histórias e memórias de Ana Leal

abarcam o tempo presente e desvelam que a educadora contribui (i) para a história da Paraíba e quiçá do Brasil, na medida em que se engajou na publicação de livros, apostilas e artigos, que versam (vam) sobre a Paraíba. Considere-se que ainda não havia uma preocupação dos pesquisadores na organização da sua memória, do seu legado às gerações futuras. Com suas publicações referendou a história da Paraíba, inclusive antes da orientação de Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996 e da orientação dos PCN`s em 2001.

Evidencio nesta dissertação aspectos da educadora, da mulher ambivalente, contraditória, da educadora: forte, sensível, reta, austera, exagerada, temperamental (dentre outras características), e que não se esquiva em opinar, embora possa desagradar algo e/ou alguém. As questões abordadas nesta pesquisa possibilitam também outras discussões, ressignificações, reinterpretações que o (a) pesquisador (a) considerar pertinente analisar. Uma vez que a biografia é uma metodologia com potencialidades de diálogo entre o individual e o sociocultural, evidenciando o modo como cada pessoa mobiliza seus conhecimentos, os seus valores, para ir construindo à sua identidade num diálogo com seus contextos.

Portanto, a perspectiva de trabalhar com Biografias e/ou Histórias de Vida fornece subsídios para se entender o indivíduo em várias dimensões, bem como, vislumbrarmos também os aspectos constituintes da sociedade de outrora, além de proporcionar ao biografado (indivíduo) se tornar mais visível inclusive para si próprio, pois, é nessa relação dialógica, que o indivíduo se revela para si e para o outro. Finalizo indagando a seguinte questão: Ana Leal como qualquer educadora que contribui para a história da educação tem ou não contributo necessários para serem desvelados?

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Fontes orais:

Ana Maria Meira Leal educadora, escritora, professora e historiadora.

Reinaldo Simões. Diretor do Colégio HBE, 03/11/2011.

Fotografias pesquisadas

Arquivo Pessoal da educadora Ana Maria Meira Leal.

Arquivo Pessoal de Maria Albanira Leal de Vasconcelos Leal de Vasconcelos.