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5.3 PERDAS E GANHOS DE COMPETITIVIDADE NA ÁFRICA

5.3.3 Perdas e Ganhos em Moçambique

As relações comerciais entre Brasil e Moçambique apresentaram um substancial aumento em 2009, passando de um total de 32 milhões em 2008 para 110 milhões em 2009. Esta economia representa um mercado com um crescente potencial importador para o Brasil. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique registrou crescimento real de 6,2% em 2008, atingindo US$ 9,7 bilhões. As projeções do órgão para 2009 e 2010 indicam expansão da economia moçambicana em 4,3% e 4,0%, respectivamente.

As exportações para Moçambique representaram 0,025 das vendas totais no período de 2009. Foram compostas por 64,2% de produtos industrializados (48,6% de manufaturados e 15,6% de semimanufaturados) e 35,8% de básicos. No mesmo comparativo, as importações brasileiras provenientes do país totalizaram US$ 2,1 milhões, representando um crescimento superior a 1.000% em relação a janeiro-junho de 2010.

Tabela 14: Market-Share do Brasil e da China em Moçambique.

SUBSETORES

MS-CHINA MS-BRASIL

(US$ Milhões/Ano) (US$ Milhões/Ano) 2000/2007 2000/2009 2000/2007 2000/2009 Subst. químicas e prod. relacionados 4,6 6,8 0,1 0,7

Óleos Essenciais e Mat. de Perf. 1,9 2,2 0,0 0,6

Plásticos em Forma Não-Primária 1,2 3,1 0,0 0,1

Fabricação de Bens Classificados por Material 38,7 51,5 6,1 2,9

Fabricação de Borracha 3,0 5,9 0,5 0,0

Fabric. de Minerais Não-Metálicos 19,3 19,1 5,5 1,6

Metais Não-Ferrosos 0,6 0,9 0,1 0,6

Fabricação de Metais 18,9 25,6 1,3 0,6

Maquinaria e Equip. de Transporte 66,1 109,3 6,0 9,6

Maquinaria Geradora 1,5 1,9 -0,1 -0,1

Maquinaria Especializada 8,3 18,5 0,5 1,2

Maquinaria Indust. Geral e Equip. 11,8 13,0 1,3 1,2

Máquinas de Escritório 1,1 1,0 0,4 1,4

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Maq. Elétrica e Eletrodomésticos 9,7 21,5 0,4 0,5

Veículos de Estrada 25,8 35,6 2,4 3,1

Artigos Fabricados Diversos 30,2 45,9 3,8 3,1

Material de Construção 0,5 2,4 0,9 0,0

Mobília 3,6 4,6 2,5 2,4

Artigos de Vestuário e Acessório 8,9 13,4 0,1 0,2

Calçados 4,9 6,6 0,5 0,7

Instrumentos Profissionais 3,5 5,7 -0,1 -0,2

Art. Fotog., Relóg. e Bens Ópt. 0,4 0,9 0,0 0,0

Artigos Diversos 10,0 13,7 0,3 -0,1

Fonte: UN Comtrade. Cálculos realizados pelo autor.

A China ganhou participação em todos os setores, os ganhos neste mercado foram maiores nos setores de maquinaria e equipamentos de transporte, principalmente nos setores de maquinaria especializada, maquinaria industrial geral e equipamentos, e veículos de estrada. Os ganhos do Brasil foram positivos em todos os setores, mas de forma menos intensa que os da China.

No geral, foi possível notar com relação à intensidade da concorrência chinesa, que há uma crescente expansão da potência asiática nesses mercados, e esta ocorre principalmente nos setores onde o comercio entre Brasil e África é mais significativo, como o de maquinaria e equipamento de transporte, onde a China avança consideravelmente e se consolida como fornecedora desses bens, podendo representar uma ameaça às exportações brasileiras, tendo em vistas os preços altamente competitivos dos produtos chineses.

É possível concluir então, que a presença chinesa no continente africano trará consigo mudanças à vinculação econômica deste continente com o Brasil no que se refere à presença das multinacionais brasileiras neste continente. A inserção chinesa na África representa uma ameaça ao predomínio das multinacionais brasileiras no continente africano. A necessidade de matérias-primas como petróleo e minérios faz com que a economia chinesa realize ofertas generosas de financiamento, que favorecem o comércio com o continente africano e acabam deslocando desse mercado os demais parceiros africanos.

84 5.4 DECOMPOSIÇÃO DAS PERDAS POR PAÍS COMPETIDOR NOS MERCADOS MAIS AFETADOS PELA CONCORRÊNCIA CHINESA

Os ganhos de participação chineses foram mais intensos nos Estados Unidos e na África do Sul, dada essa característica, foi aplicado o modelo de Constant-Market-

Share ampliado16 a esses dois países em períodos mais curtos com o objetivo de

verificar que partes das perdas brasileiras correspondem de fato à concorrência chinesa. Para a obtenção dos resultados foram calculados os ganhos e perdas de outros parceiros comerciais dos Estados Unidos (Canadá, México, EU-27, Japão, Índia, Reino Unido, Cingapura), foram escolhidos os principais parceiros comerciais e mercados em expansão. Posteriormente, foi aplicada a metodologia ampliada do modelo. A tabela a seguir mostra os resultados para os Estados Unidos.

Tabela 15: Perdas do Brasil atribuídas à China no Mercado Americano (Em %).

SETOR 2003/2005 2005/2007 2007/2009

Substâncias Químicas e Produtos Relacionados - - 21,03 Fabricação de Bens Classificados por Material - 86,06 57,25 Maquinaria e Equipamentos de Transporte 97,6 84,32 47,78

Artigos Fabricados Diversos 89,69 90,93 89,67

Fonte: UN Comtrade. Cálculos realizados pelo autor.

Os resultados mostram que as perdas de participação do Brasil devem-se em grande parte aos ganhos de participação da China nesses mercados, principalmente nos dois primeiros períodos de análise, no último período as perdas devidas à China foram menores, só o setor de artigos fabricados diversos que manteve um percentual elevado. Sendo assim, pode-se inferir que as perdas do último período são em grande parte devidas à crise.

Tabela 16: Perdas do Brasil atribuídas à China na África do Sul (Em %).

SETOR 2003/2005 2005/2007 2007/2009

Substâncias Químicas e Produtos Relacionados 32,0 40,2 49,2 Fabricação de Bens Classificados por Material 70,4 71,3 37,2 Maquinaria e Equipamentos de Transporte - 75,3 72,6

Artigos Fabricados Diversos - 97,1 81,7

Fonte: UN Comtrade. Cálculos realizados pelo autor.

85 Analisando os resultados para a África do Sul, é possível perceber o forte impacto da concorrência chinesa. Na maior parte dos setores, a china é responsável por mais da metade das perdas brasileiras, em especial, no setor de artigos fabricados diversos. A análise feita anteriormente mostrou que este é o setor que concentra os maiores ganhos de competitividade para a China.

A análise construída neste capítulo permite concluir que a concorrência entre Brasil e China é real, e mostra-se mais expressiva no mercado norte-americano e no continente africano. Nestes mercados em especial, os ganhos chineses foram acompanhados na maioria das vezes por perdas de competitividade por parte do Brasil, principalmente no setor de maquinaria e equipamentos de transporte. Pode-se verificar que grande parte das perdas do Brasil são devidas aos ganhos de participação da China.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A consolidação da China como grande produtora e exportadora de produtos manufaturados trouxe grandes desafios para todos os países, principalmente para as economias em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. A combinação de mão-de- obra abundante, acelerado crescimento da produtividade e um estado fortemente intervencionista faz da China um competidor muito forte para as exportações brasileiras, bem como para a produção destinada ao mercado interno, dado os preços altamente competitivos dos produtos chineses.

Dentro deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo analisar a natureza das relações comerciais entre Brasil e China, e as possíveis conseqüências do padrão de comércio verificado. O estudo também ocupou-se com a análise da concorrência chinesa em terceiros mercados, identificando em quais desses a concorrência é mais forte, e avaliando os riscos da entrada de produtos chineses para as exportações brasileiras.

O segundo capítulo apresentou uma caracterização das relações comerciais entre Brasil e China, nele foi possível verificar que a tendência histórica de um relacionamento bilateral cooperativo, porém de baixa intensidade começou a mudar nos primeiros anos do século XXI, e que atualmente as relações sino-brasileiras são bastante significativas e cada vez mais intensas.

A análise do fluxo bilateral mostrou que as exportações brasileiras destinadas ao mercado chinês estão concentradas em commodities e produtos de baixo valor agregado intensivos em recursos naturais, como soja, minérios e combustíveis, já as importações de origem chinesa são em grande parte de produtos industrializados com maior valor agregado intensivos em mão-de-obra, o que causa preocupação, dado a grande vantagem comparativa que a economia chinesa possui nesse fator. Neste contexto o Brasil acaba lucrando muito menos com suas vendas do que o concorrente, tornando o saldo da balança comercial cada vez mais deficitário para o Brasil.

A crescente especialização da pauta exportadora brasileira em produtos intensivos em recursos naturais, onde está incluído principalmente o complexo da soja, deve ser causa de preocupação dado que qualquer oscilação da demanda chinesa nesse setor terá impactos desastrosos para a economia brasileira.

87 Como observado anteriormente, as importações originadas da China estão concentradas em produtos intensivos em mão-de-obra, foi possível concluir que estas exercem uma forte concorrência na indústria local, em virtude dos preços altamente competitivos dos produtos chineses, o que tem obrigado esses setores a adotar salvaguardas e tarifas às importações chinesas para defender a indústria nacional.

O foco principal do trabalho foi analisar a concorrência chinesa em terceiros mercados no setor de manufaturados, os resultados obtidos permitem concluir que há uma forte concorrência nos principais mercados importadores brasileiros, principalmente nos Estados Unidos e África do Sul e que a China vem ganhando cada vez mais participação nesses mercados, mesmo com a crise.

Deve-se considerar que a crise faz com que os países reduzam sua demanda, mas também procurem baratear suas importações. Neste contexto a China torna-se uma parceira atrativa, dados os preços competitivos de seus produtos, favorecidos pela taxa de câmbio desvalorizada, o que transforma-se em um subsídio às exportações chinesas promovendo impactos favoráveis à competitividade das mesmas no comércio mundial.

Pode-se concluir então, que a emergência da China como grande exportadora de produtos manufaturados, tanto de produtos intensivos em mão-de-obra e de baixa tecnologia, como também, e de forma crescente, de produtos de alta tecnologia, apresenta-se como um desafio para a indústria brasileira.

O principal motivo desse desequilíbrio parece ser a falta de competitividade da indústria brasileira frente à concorrente chinesa, que se deve principalmente ao baixo custo da mão de obra, elevada escala de produção e à taxa de câmbio chinesa. O Yuan manteve uma relação praticamente estável em relação ao dólar, entre 1997 e 2007, a moeda brasileira por outro lado, apresentou fortes oscilações, tendendo à valorização a partir de 2003, o que prejudicou em particular, as exportações de manufaturados.

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ANEXOS

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