• Nenhum resultado encontrado

SARAPATEL CAPRINO: VALOR NUTRICIONAL E QUALIDADE

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.4 Perfil de Aminoácidos

Os subprodutos cárneos comestíveis de caprinos são reconhecidos como possuidores de elevadas quantidade de proteínas (aproximadamente 20 g/100g) e um perfil de aminoácidos essenciais equilibrado e semelhante ao apresentado pela proteína da carne (Aristoy & Toldrá, 2011). A quantidade de aminoácidos encontrada no sarapatel caprino, juntamente com os valores recomendados de ingestão diária para uma alimentação adequada (FAO, 2007), e o escore considerando cada aminoácido essencial identificado estão apresentados na Tabela 4. A quantidade de aminoácidos essenciais detectada nas amostras de sarapatel caprino representou, em média, 47 % do conteúdo total de aminoácidos detectados, revelando este produto ser a fonte de aminoácidos essenciais, em especial dos aminoácidos lisina (297 mg/100g), histidina (286 mg/100g), leucina (252 mg/100g), valina (177 mg/100g) e treonina (138 mg/100g).

O sarapatel caprino não apresentou qualquer aminoácido limitante, considerando-se que os escores químicos médios foram superiores a 1,0 para todos os aminoácidos essenciais (Pires, Oliveira, Rosa & Costa, 2006).

Estudos prévios revelam que a utilização dos subprodutos do abate de caprinos na elaboração de produtos derivados cárneos, a exemplo da buchada caprina (Queiroz et

al., 2013) e o chouriço caprino defumado (Silva et al., 2013), tem se monstrado como alternativa viável para obtenção de produtos alimentícios que apresentem destacável qualidade proteica. Os dados apresentados pelo presente estudo suportam o reconhecimento do sarapatel como mais um produto, derivado de vísceras e sangue de caprinos, como interessante fonte de proteínas de elevada qualidade quando considerado as quantidades de aminoácidos essenciais detectadas.

4.CONCLUSÕES

O sarapatel caprino apresenta boa qualidade nutricional, principalmente quando considerados os teores de proteínas, perfil de aminoácidos e ácidos graxos, embora o aspecto higiênico-sanitário revele possível risco a saúde do consumidor, indicando a necessidade de adotar medidas que possibilite a melhora das condições higiênico- sanitárias durante o processamento, armazenamento e comercialização do sarapatel caprino.

Assim, a elaboração de produtos a partir dos subprodutos do abate caprino, particularmente de sarapatel caprino, é uma interessante alternativa de incremento das opções de produtos derivados caprinos para uso na alimentação humana e representa uma possibilidade de aproveitamento destes subprodutos, geralmente descartados pelo produtor.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, Brasil) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, Brasil) pelo auxílio financeiro e pela bolsa de estudos concedida ao primeiro autor, respectivamente.

REFERÊNCIAS

Anderson, B. A. (1988). Composition and nutritional value of edible meat by-product.In A. M. Pearson, & T. R. Dutson (Eds.), Advances in meat research (pp. 15–45). New York: Elsevier Applied Science.

AOAC (2000). Official methods of analysis.Washington D C: Association of Official Analytical Chemists (1018 pp.).

APHA (2001). Compendium of methods for the microbiological examination of foods (4th ed.). Washington DC: American Public Health Association (676 pp.).

Arruda, P. C. L., Pereira, E. S., Pimentel P. G., Bomfim M. A. D., Mizubuti I. Y., Ribeiro E. L. A., Fontenele R. M. & Regadas Filho J.G.L. (2012). Perfil de ácidos graxos no Longissimus dorsi de cordeiro Santa Inês alimentado com diferentes níveis energéticos. Ciências Agrárias, 33, 1229-1240.

Aristoy, M. C., & Toldrá, F. (2011). Essential Amino Acids. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (123-135 pp.). New York: CRC Press.

ASSISTAT 7.6 BETA. (2011). Assistência Estatística. DEAG - CTRN - Universidade Federal de Campina Grande – PB.

Aydin, A., Sudagidan, M., & Muratogluet, K. (2011). Prevalence of staphylococcal enterotoxins, toxin genes and genetic-relatedness of foodborne Staphylococcus aureus strains isolated in the Marmara Region of Turkey. International Journal of Food Microbiology, 148, 99-106.

Bragagnolo, N., & Rodriguez-Amaya, D. B. (2002). Cholesterol, total lipids and fatty acids in cuts of pork. Food Science and Technology, 22, 98–104.

Bragagnolo, N. (2011). Analysis of Cholesterol in Edible Animal By-Products. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (43- 63 pp.).New York: CRC Press.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2001). Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001. Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da União, Brasília. Seção 1, p.1-54.

Burlingame, B.; Nishida, C.; Uauy, R..; & Weisell, R. (2009). Fats and fatty acids in human nutrition (Report of a Joint FAO/WHO Expert Consultation, November, 2008). Annual Nutrition Metabolism, 55, 1-308.

Chizzolini, R.; Zanardi, E.; Dorigoni, V., & Ghidini, S. (1999). Calorific value and cholesterol contento f normal and low-fat meat and meat products. Trends Food Science Technology, 10, 119-128.

Costa, R. G., Santos, N. M., Medeiros, A. N., Queiroga, R. C. R. E., & Madruga, M. S.

(2006). Microbiological evaluation of precooked goat “buchada”. Brazilian Journal of

Microbiology, 37, 362-367.

Dalmás, P. S., Bezerra, T. K. A., Morgano, M. A., Milani, R. F., & Madruga, M. S.

(2011). Development of goat pâté prepared with ‘variety meat’. Small Ruminant

Research, 98, 46–50.

Department of Health (1994). Nutritional aspects of cardiovascular disease. Report on health and social subjects (n.46, London: HMSO, 178p.).

Drosinos, E.H., Paramithiotis, S., & Andritsos, N. (2011). Microbial Foodborne pathogens. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (219-237 pp.). New York: CRC Press.

FAO (2007). Food and Agriculture Organization of the United Nations. Protein and amino acid requirements in human nutrition. Report of a Joint WHO/FAO/UNU Expert Consultation..:WHO. World Health Organization.

Folch, J., Lees, M., & Sloane Stanley, G. H. (1957). A simple method for the isolation and purification of total lipids from animal tissues. Journal of Biological Chemistry, 226, 497–509.

García-Llatas, G., Alegría, A., Barberá, R., & Farré, R. (2011). Minerals and trace elements. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (183-203 pp.). New York: CRC Press.

Guerrero-Legarreta I. (2011). Spoilage Detection. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (207-218 pp.). New York: CRC Press.

Harfoot, C. G. & Hazlewood, G. P. (1988). Lipid metabolismin the rumen. In: Hobson, H. D. (Ed.). The rumen microbial ecosystem.(285-322 pp). New York: Elsevier Science. Hartmann, L., & Lago, R. C. A. (1973). Rapid preparation of fatty acid methyl esters from lipids. Laboratory Practices, 22, 475–477.

Honikel, K. O. (2011). Composition and calories. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (105-121 pp.). New York: CRC Press.

Hsieh, Y. P. & Ofori, J.A. (2011). Food-grade proteins from animals by-products: Their usage and detection methods. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (13-35 pp.). New York: CRC Press.

Jenkins, T. C., Wallace, R.J., Moate, P. J., & Mosley E. E. (2008). Recent advances in biohydrogenation of unsaturated fatty acids within the rumen microbial ecosystem. Journal Animal Science, 86, 397-412.

Kim, Y. N. (2011). Vitamins. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (161-182 pp.). New York: CRC Press.

Madruga, M. S.; Santos, N. M.; Costa, R.G.; Medeiros, A. N.; Queiroga, R. C. R. E.; Schuller, A. R.; Galvão, M. S.; Cavalcanti, R.N., & Campos, R. J. A. (2007). Fat components from precooked “buchada”: na edible goat meat by-product. Ciencia e Tecnología Alimentaria, 5, 265-270.

Nollet, L. M. L., & Toldrá, F. (2011). Introduction. Offal meat: Definitions, regions, cultures, generalities. In L. M. L. Nollet, & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (3-11 pp.). New York: CRC Press.

Pires, C. V., Oliveira, M. G. A., Rosa, J. C., & Costa, N. M. B. (2006). Nutritional quality and chemical score of amino acids from different protein sources. Food Science

and Technology, 26, 179–187.

Prates, J.A.M., Alfaia, C.M., Alves, S.P., & Bessa, R.J.B. (2011). Fatty Acids. In L. M. L. Nollet., & F. Toldrá, (Eds.), Handbook of analysis of edible animal by-products (137-159 pp.). New York: CRC Press.

Queiroz, A. L. M.; Brasil, L. M. S.; Silva, J.; Magnani, M.; Souza, E. L. & Madruga, M. S. (2013). Microbiological and nutritional quality of "buchada caprina", an edible goat meat by-product. Small Ruminant Research. In press Doi:/13-5027R1.

Romay, C. C. (2001). Utilización de subproductos de La industria cárnica. In: Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Carnes, 1., 2001, São Pedro. Anais... Campinas, SP: CTC/ITAL, 270-280.

Santos, N. M., Costa, R. G., Madruga, M. S., Medeiros, A. N., Albuquerque, C. L. C., & Queiroga, R. C. R. E. (2008). Constitution and composition chemistry of the precooked goat like buchada produced in the state of Paraíba, Brazil. Brazilian Archives of Biology and Technology, 51, 793–798.

Santos-Silva, J., Bessa, R.J.B., & Santos-Silva, F. (2002). Effect of genotype, feeding system and slaughter weight on the quality of light lambs: Fatty and composition of meat. Livestock Production Science, 77, 187-194.

Silva, F.A.P., Amaral, D.S., Guerra, I.C.D., Dalmás, P.S., Arcanjo, N.M.O., Bezerra, T.K.A., Beltrão Filho, E.M., Moreira, R.T., & Madruga, M.S. (2013). The chemical and sensory qualities of smoked blood sausage made with the edible by-products of goat slaughter. Meat Science, 94, 34-38.

Toldrá, F., & Reig, M. (2011). Innovations for healthier processed meats. Trends in Food Science and Technology, 22, 517–522.

Turan, H., Sönmez, G., & Kaya, Y. (2007). Fatty acid profile and proximate composition of the hornback ray (Raja clavata, L. 1758) from the Sinop coast in the Black Sea. Journal of Fisheries Science, 1, 97-103.

Ulbricht, T. L. V., & Southgate, D. A. T. (1991). Coronary heart disease: seven dietary factors. The Lancet, 338, 985–992.

White, J. A., Hart, R. J., & Fry, J. C. (1986). An evaluation of the Waters Pico-Tag system for the amino-acid analysis of food materials. Journal of Automatic Chemistry, 8, 170–177.

Tabela 1: Qualidade microbiológica de amostras de sarapatel caprino comercializado sob diferentes formas de armazenamento (resultados expressos como valor mínimo e máximo para cada condição de armazenamento).

Condições de Comercialização

Parâmetros Feira livre Açouge Supermercado *Limite

30 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC Coliformes totais(NMP/g) 2,4 x104 a >1,1x105 4,6 x104 a >1,1x105 4,3 x104 a >1,1x105 1,5 x104 a >1,1x105 2,4 x104 a >1,1x105 >1,1x105 - Coliformes termotolerantes 9,3x104 a >1,1x105 9,3x104 a >1,1x105 2,9x104 a >1,1x105 2,5x104 a >1,1x105 2,4x104 a>1,1x105 4,3x104 a >1,1x105 5x10³ (NMP/g) Clostridium sulfito redutor (UFC/g) 4,3 x10 4 a 3,0 x105 5,8x103 a 9,8x105 1,3x104 a 1,0x104 5,1x103 a 7,0x10³ 3,6x103 a 1,0x105 3,2x10³ a 8,0x104 3x10³ Staphylococcus Coagulase

positiva (UFC/g) Ausente Ausente Ausente Ausente 4,3x10

4 a 4,4x104 9,2x104 a 1,2x105 5x102

Tabela 2: Qualidade físico-química (g/100g) de sarapatel caprino comercializado sob diferentes formas de armazenamento.

Condições de Comercialização

Parâmetros Feira livre Açougue Supermercado Média Geral

30 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC Umidade 72,59b±1,73 67,65bc±4,55 69,27c±4,65 67,27c±1,63 78,34a±2,08 78,81a±0,97 72,54±5,20 Proteína 17,87ab±2,03 19,72a±1,49 16,04b±0,97 17,34b±0,67 16,50b±2,00 15,91b±0,78 18,02±1,44 Lipídios 6,08b±1,17 3,68b±0,86 10,82a±4,54 11,87a±2,54 3,62b±0,79 3,68b±0,86 9,14±3,79 Cinzas 1,87b±0,51 3,30a±0,36 2,74b±0,75 2,08b±0,22 0,54c±0,07 0,55c±0,05 1,72±1,05 1Carboidratos 1,57b±1,66 5,66a±2,9 1,78b±1,12 1,40b±1,38 0,98b±0,49 1,02b±0.55 2.08±1,78

Tabela 3: Perfil de ácidos graxos (% área) de sarapatel caprino comercializado sob diferentes formas de armazenamento. Condições de Comercialização

Feira Livre Açougue Supermercado

Parâmetros1 30 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC Média Geral

C18:0 30,49 a ± 3,65 31,50 a ± 2,30 26,81 a ± 2,73 27,28 a ± 0,58 26,80 a ± 1,71 27,27 a ± 1,40 28,35 ± 2,08 C18:1 n9c 24,22 b ± 5,40 26,36 ab ± 4,25 33,41 ab ± 1,04 34,45 a ± 0,77 27,93 ab ± 1,57 27,77 ab ± 1,40 29,02± 4,74 C16:0 22,19 a ± 0,35 22,01 a ± 1,07 22,22 a ± 1,21 21,88 a ± 0.86 23,32 a ± 0,04 23,76 a ± 1,05 22,56± 0,97 C18:2n6c 5,22 a ± 0,62 3,50 ab ± 1,05 2,36 b ± 0,35 2,90 ab ± 0,09 4,61 ab ± 0,55 4,73 ab ± 1,06 3,89± 1,26 C18:1 n11c 3,79 a ± 0,51 3,81 a ± 0,37 2,98 ab ± 0,17 3,16 ab ± 0,62 2,48 b ± 0,10 2,60 ab ± 0,26 3,13 ± 0,65 C14:0 2,41 a ±0,05 2,70 a ± 0,16 2,65 a ± 0,46 2,15 a ± 0,08 2,66 a ± 0,28 2,40 a ± 0.04 2,49± 0,21 C17:0 1,70 b ± 0,13 1,93ab± 0,12 2,34 a ± 0,14 1,90 b ± 0,17 2,00ab ± 0,02 1,88 b ± 0,18 1,95± 0,21 C20:4n3 1,66 a ± 0,58 1,20 a ± 0.90 1,22 a ± 0,54 1,29 a ± 0,64 2,11 a ± 0,73 2,15 a ± 0,53 1,58± 0,48 C16:1 1,01 a ± 0,10 1,01 a ± 0,11 1,22 a ± 0,03 1,16 a ± 0,08 1,07 a ± 0,08 1,01 a ± 0,17 1,08± 0,13 C24:1n9 0,76 a ± 0,34 0,60 a ± 0,49 0,46 a ± 0,18 0,37 a ± 0,10 0,80 a ± 0,40 1,01 a ± 0,16 0,66± 0,38 C22:6n3 0,48 a ± 0,52 0,21 a ± 0,19 0,34 a ± 0,20 0,40 a ± 0,25 0,88 a ± 0,09 0,58 a ± 0,41 0,48± 0,23 C18:2 9c,11t-CLA 0,38 a ± 0,06 0,44 a ± 0,04 0,47 a ± 0,11 0,48 a ± 0,11 0,44 a ± 0,03 0,46 a ± 0,10 0,44 ± 0,09 C18:1 - n9-t 0,52 a ± 0,21 0,31 ab ± 0,01 0,27 ab ± 0,02 0,25 ab ± 0,06 0,20 b ± 0,04 0,21 b ± 0,03 0,29± 0,14

C18:3n3 0,15 a ± 0,11 0,20 a ± 0,04 0,16 a ± 0,05 0,17 a ± 0,02 0,34 a ± 0,20 0,23 a ± 0,08 0,21± 0,12 C18:2n6t 0,07 a ± 0,06 0,13 a ± 0,01 0,14 a ± 0,01 0,12 a ± 0,02 0,13 a ± 0,00 0,12 a ± 0,03 0,12± 0,04 AGS 59,88±8,52 61,26±8,68 56,75±7,85 55,57 ±7,90 57,93 ± 8,00 59,21 ± 8,23 58,44 ± 8,17 AGMI 30,97 ± 8,31 33,00 ± 9,06 39,00 ± 11,57 40,05 ± 11,94 33,32 ± 9,63 33,44 ± 9,59 34,91± 10,01 AGPI 7,56 ± 2,03 5,68 ± 1,31 4,36 ± 0,85 4,79 ± 1,05 8,51 ± 1,72 8,27 ± 1,80 6,54 ± 1,45 AGMI/AGS 0,48a± 0,19 0,49a± 0,02 0,64a ± 0,13 0,65a± 0,09 0,52a± 0,11 0,52a± 0,11 0,55 ± 0,08 AGPI/AGS 0,11a± 0,01 0,08a± 0,04 0,07a± 0,02 0,08a± 0,02 0,13a± 0,01 0,12a± 0,04 0,10 ± 0,03 AGD 69,01a± 2,15 70,01a ± 1,18 70,17a± 1,89 71,87a± 1,25 68,64a± 1,06 68,63a ± 0,52 69,72 ± 1,25 IA 0,84a± 0,11 0,86a± 0,10 0,76 a ± 0,07 0,68 a ± 0,04 0,82 a ± 0,02 0,81 a ± 0,01 0,79 ± 0,06 IT 4,62 a ± 0,18 4,52ab ± 0,65 3,73 abc ± 0,09 4,22 abc ± 0,58 3,17 c ±0,28 3,43bc ± 0,44 3,95± 0,60 h:H 1,35 a± 0,23 1,36 a± 0,19 1,56 a± 0,12 1,69 a± 0,12 1,35 a± 0,04 1,34 a± 0,01 1,44± 0,01 ω-6/ ω-3 2,99 a± 0,36 2,45 ab± 0,63 1,78 ab ± 0,13 2,45ab± 0,59 1,46 b± 0,29 1,71 b± 0,38 2,14± 0,58 (C18:0+C18:1)/C16:0 2.66ab ± 0,11 2,82ab± 0,17 2,86ab± 0,27 2,99 a± 0,22 2,46 b± 0,13 2,44 b± 0,14 2,71± 0,22 Colesterol (mg/100 g) 318,58a ± 56,75 249,87a ± 77,83 326,14a ± 110,39 332,73a ± 5,58 218,98a ± 24,23 249,76a ± 37,61 282,66±44,55

Letras distintas na mesma linha indicam diferença de acordo com o teste de Tukey (p ≤ 0..05);

h:H - Razão entre ácidos graxo hipocolesterolêmico e hipercolesterolêmico = (C18:1 cis9 + C18:2 ω-6 + C20:4 ω-6 + C18:3 ω-3 + C22:6 ω-3)/(C14:0 + C16:0) (Santos-Silva et al. 2002);

IA - Índice de Aterogenicidade = [(C12:0 + (4* C14:0) + C16:0)]/ ω-6 + ω-3+MUFA+C18:1 (Ulbricht e Southgate 1991);

Tabela 4: Perfil de aminoácidos1 (mg /100 g proteína) de sarapatel caprino comercializo sob diferentes formas de armazenamento.

Condições de Comercialização

Feira livre Açouge Supermercado

Aminoácidos 30 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC -7 ºC 10 ºC Média Geral Padrão FAO1 Escore AA 2 Aminoácidos Essenciais Fenilalanina + Tirosina 254,38 319,12 312,50 125,93 328,02 386,45 287,73 38 3,31 a 10,17 Histidina 278,87 260,97 177,11 190,32 494,54 316,91 286,45 15 11,81 a 32,97 Isoleucina 80,81 194,90 112,38 140,04 133,15 153,28 135,76 30 2,69 a 6,47 Leucina 212,38 258,55 258,46 93,39 293,44 397,28 252,25 59 1,58 a 6,73 Lisina 223,72 352,81 310,06 194,55 294,21 400,21 297,59 45 4,32 a 8,89 Metionina 65,57 73,20 59,69 36,43 63,96 77,56 62,73 22 1,65 a 3,52 Treonina 91,05 151,48 142,56 110,35 152,10 180,04 137,93 23 3,96 a 7,83

Valina 152,37 101,80 214,45 89,74 232,04 270,55 176,82 39 2,30 a 6,94

Aminoácidos Não Essenciais

Alanina 152,00 220,24 231,90 164,37 274,36 180,04 203,82 NA3 NA Arginina 209,37 202,32 213,81 139,42 284,45 325,78 229,19 NA NA Ácido aspártico 220,60 266,32 291,65 213,12 320,08 388,78 283,42 NA NA Ácido glutâmico 279,78 319,44 333,88 259,69 383,27 461,93 339,66 NA NA Glicina 146,29 62,83 199,18 149,24 100,56 225,94 147,34 NA NA Prolina 51,76 57,25 76,46 19,32 52,01 135,89 65,45 NA NA Serina 385,29 244,69 281,55 313,82 394,00 366,76 331,02 NA NA

1 Valores relatados em base seca; 2Requerimento estimado de aminoácidos (adultos). Padrão de referência proteica FAO/WHO/UNU (2007); 2Escore de Aminoácidos

Documentos relacionados