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3 METODOLOGIA

4.1. PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DA AMOSTRA

Dos 171 participantes da pesquisa, 136 profissionais (79,5%) eram do sexo feminino e 35 (20,5%) do sexo masculino, como esclarece a figura 3. A diferença entre as duas proporções é significativa, dado o p-valor=0,000 do Teste Binomial. Há um predomínio significativo do sexo feminino entre os profissionais de Enfermagem.

Figura 2 - Distribuição do sexo dos profissionais de Enfermagem

Fonte: própria autora

De acordo com a distribuição de frequências obtida para a Idade, exibida na Tabela 1, a idade apresenta duas classes modais, de maior frequência de profissionais, a de 42 a 47 anos e a de 54 a 59 anos, cada uma tem frequência de 33 profissionais, que representam 19,4% da amostra.

Tabela 1 - Distribuição de Frequências da Idade dos Profissionais

Idade Frequência Absoluta Frequência Relativa

24 a 29 anos 11 6,5% 30 a 35 anos 29 17,1% 36 a 41 anos 22 12,9% 42 a 47 anos 33 19,4% 48 a 53 anos 29 17,1% 54 a 59 anos 33 19,4% 60 a 65 anos 12 7,1% 66 a 71 anos 1 0,6%

Fonte: Dados da pesquisa . Niterói/2016

A Figura 3 traz o histograma da distribuição da idade dos profissionais. Observa-se que a distribuição das idades é pouco assimétrica, mas destoante da curva de distribuição normal esperada. A dissonância observada no histograma é considerada significativa pelos testes de Kolmogorov-Smirnov (KS) e de Shapiro- Wilk (SW), que rejeitaram a hipótese nula de normalidade, ao apresentarem p-

valores menores que 5%, como pode ser visto na Tabela 1, que traz as principais estatísticas de idade dos profissionais. No global, os profissionais de Enfermagem tinham idade entre 24 e 69 anos, que resultaram numa média de 45,1 anos, com desvio padrão de 10,3 anos e mediana de 45,0 anos. A amplitude amostral (range) é de 45 anos, e em relação à média total, o coeficiente de variação é de 0,23, acusando que há uma variabilidade moderada na distribuição de idade destes profissionais. Os p-valores dos testes de normalidade, concluem que a distribuição da idade do grupo feminino não segue distribuição normal. Sendo assim as estatísticas de idade dos dois grupos, feminino e masculino, foram comparadas pelo teste não paramétrico de Mann Whitney, que resultou num p-valor=0,932. Conclui- se, dessa forma, que não há diferença significativa entre a idade de profissionais de Enfermagem homens e mulheres.

Figura 3 - Histograma da distribuição da idade dos profissionais.

Fonte: Dados da pesquisa

As médias de idade da amostra global e por sexo são exibidas na Figura 4. As barras vão do limite inferior ao limite superior dos intervalos de confiança para a média, listados na Tabela 2. Além das médias de valores praticamente iguais, os intervalos de confiança para as médias de idade dos grupos feminino e masculino se interceptam, confirmando que as diferenças de idade nos dois grupos não são significativas, sob o ponto de vista estatístico.

Tabela 2 - Principais estatísticas de idade dos profissionais, global e por sexo

Estatística Global Feminino Masculino

Médi a 45,1 45,1 45,2

Interva l o de Confi a nça a o Nível de 95%

pa ra a médi a 43,6 – 46,7 43,4 – 46,9 41,5 – 48,9 Medi a na 45,0 45,0 45,0 Des vi o Pa drã o 10,3 10,3 10,8 Míni mo 24 24 27 Má xi mo 69 69 65 Ra nge 45 45 38 Número de Ca s os 171 136 35 Coefi ci ente de Va ri a çã o 0,23 0,23 0,24 p-valor do teste de KS 0,008 0,034 0,096 p-valor do teste de SW 0,010 0,020 0,059

p-va l or do tes te de Ma nn Whi tney compa rando as distribuições de i da de de

homens e mul heres

0,932

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016.

Figura 4 - Médias de idade dos profissionais, global e por sexo.

A Tabela 3 traz a distribuição conjunta do estado civil e sexo dos profissionais. Os profissionais de Enfermagem são tipicamente casados (49,1% ) e não há diferença significativa no perfil de estado civil de profissionais homens e mulheres (p-valor=0,551). A distribuição de frequências relativas do estado civil também pode ser vista na Figura 5.

Tabela 3 - Distribuição do Estado Civil dos profissionais de Enfermagem, por sexo e global

Estado Civil Feminino Masculino Global

Casado 64 20 84 47,1% 57,1% 49,1% Separado/Divorciado 24 3 27 17,6% 8,6% 15,8% Solteiro 45 11 56 33,1% 31,4% 32,7% Viúvo 3 1 4 2,2% 2,9% 2,3%

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016

Figura 5 - Distribuição de frequências do estado civil dos profissionais de Enfermagem, por sexo e global

A Figura 6 e a Tabela 4 trazem a distribuição de frequências do cargo exercido pelos profissionais de Enfermagem. A maior frequência é de técnicos de Enfermagem, que representam 45,0% da amostra. A segunda maior frequência é de enfermeiros (36,3%). Adicionalmente, 18,7% dos profissionais são auxiliares de Enfermagem.

Figura 6 - Distribuição de frequências do cargo dos profissionais, por sexo e global.

Fonte: Dados da pesquisa

Tabela 4 - Distribuição de frequências do Cargo exercido pelos profissionais de Enfermagem, por sexo e global

Cargo Feminino Masculino Global

Auxiliar de Enfermagem 26 6 32 19,1% 17,1% 18,7% Enfermeiro 51 11 62 37,5% 31,4% 36,3% Técnico de Enfermagem 59 18 77 43,4% 51,4% 45,0% Total 136 35 171 100,0% 100,0% 100,0%

O teste qui-quadrado não acusa diferença significativa na distribuição de cargos nos grupos feminino e masculino (p-valor=0,690).

A Tabela 5 traz a distribuição de frequências do setor que o profissional atua, por sexo e global. Os setores com maiores concentrações de profissionais da Enfermagem são a Clínica Médica (22,2% ), CTI (18,7% ) e Clínica Cirúrgica (16,4% ). Este perfil típico global também é preservado para os profissionais do gênero feminino. Para os homens, os setores com maior atuação são a Clínica Médica (25,7% ), CTI (20,0% ) e Emergência (20,0% ). As mulheres são maioria em todos os setores, exceto na emergência que tem a mesma quantidade de homens e mulheres.

Tabela 5 - Distribuição de frequências do setor que o profissional atua, por sexo e global

Setor que Atua Feminino Masculino Global

Centro Ci rúrgico 6 1 7 4,4% 2,9% 4,1% Cl íni ca Ci rúrgica 23 5 28 16,9% 14,3% 16,4% Cl íni ca Médica 29 9 38 21,3% 25,7% 22,2% CTI 25 7 32 18,4% 20,0% 18,7% Di á lise 8 1 9 5,9% 2,9% 5,3% Emergência 7 7 14 5,1% 20,0% 8,2% Hema tologia 2 0 2 1,5% ,0% 1,2% Ma ternidade 14 3 17 10,3% 8,6% 9,9% Pedi atria 7 0 7 5,1% ,0% 4,1% UCO 5 2 7 3,7% 5,7% 4,1% UTI Neonatal 10 0 10 7,4% ,0% 5,8% Tota l 136 35 171 100 100 100

Figura 7 - Distribuição de frequências do setor que o profissional atua.

Fonte: Dados da pesquisa

Considerando que os setores Centro Cirúrgico, CTI, Diálise, Emergência, Unidade Coronariana e UTI neonatal são classificados como setores críticos, a Tabela 6 e a Figura 8 trazem a distribuição de profissionais em setores críticos e não-críticos.

Tabela 6 - Distribuição de frequências dos setores críticos que o profissional atua, por sexo e global

Setor que Atua Feminino Masculino Global

Não Crítico 75 17 92 55,1% 48,6% 53,8% Crítico 61 18 79 44,9% 51,4% 46,2% Total 136 35 171 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016

Observa-se que 46,2% dos profissionais de Enfermagem atuam em setores críticos. Não há diferença significativa na distribuição de profissionais homens e mulheres nos setores críticos (p-valor=0,487 do teste qui-quadrado).

Figura 8 - Distribuição de frequências dos profissionais nos setores críticos

Fonte: Dados da pesquisa

A Figura 9 traz o histograma da distribuição do tempo de atividade profissional dos participantes da pesquisa. Observa-se que a distribuição do tempo de atividade profissional tem alta variabilidade e é destoante da curva de distribuição normal esperada. A dissonância observada no histograma foi considerada significativa pelos testes de Kolmogorov-Smirnov (KS) e de Shapiro-Wilk (SW), que rejeitaram a hipótese nula de normalidade, ao apresentarem p-valores menores que 5%, como pode ser visto na Tabela 7, que traz as principais estatísticas do tempo de atividade profissional dos participantes da pesquisa. No global, os profissionais de Enfermagem tinham tempo de experiência variando entre 1 e 40 anos, que resultaram numa média de 19,8 anos de atividade profissional, com desvio padrão de 10,6 anos e mediana de 19,0 anos. A amplitude amostral (range) é de 39 anos, e relativamente à média, o coeficiente de variação, que é de 0,53, acusa que há uma variabilidade alta na distribuição de tempo de atividade destes profissionais. Os p - valores dos testes de normalidade, concluem que a distribuição do tempo de atividade profissional também não segue distribuição normal nos grupos feminino e masculino. Sendo assim as estatísticas do tempo de atividade profissional dos dois grupos, feminino e masculino, foram comparadas pelo teste não paramétrico de Mann Whitney, que resultou num p-valor=0,432. Conclui-se, daí, que não há diferença significativa entre o tempo de atividade profissional de homens e mulheres.

Figura 9 - Histograma da distribuição do tempo de atividade profissional dos participantes da pesquisa.

Fonte: Dados da pesquisa

Tabela 7. Principais estatísticas do tempo de atividade profissional, global e por sexo.

Estatística Global Feminino Masculino

Média 19,8 19,4 21,1

Intervalo de Confiança ao Nível de 95%

para a média 18,2 – 21,4 17,4 – 21,2 41,5 – 48,9 Mediana 19,0 19,0 21,0 Desvio Padrão 10,6 10,5 11,0 Mínimo 1 1 4 Máximo 40 38 40 Range 39 37 36 Número de Casos 171 136 35 Coeficiente de Variação 0,53 0,54 0,52 p-valor do teste de KS 0,000 0,000 0,150 p-valor do teste de SW 0,000 0,000 0,025

p-valor do teste de Mann Whitney comparando

as distribuições de idade de homens e mulheres 0,432

As médias do tempo de atividade profissional da amostra global e por sexo são exibidas na Figura 10. As barras vão do limite inferior ao limite superior dos intervalos de confiança para a média, listados na Tabela 7. Os intervalos de confiança para as médias do tempo de atividade profissional, dos grupos feminino e masculino, se interceptam, confirmando que as diferenças observadas nas estatísticas do tempo de atividade profissional dos dois grupos, sugerindo que os homens eram mais experientes, não são significativas.

Figura 10 - Médias do tempo de atividade profissional, global e por sexo.

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 7 traz a distribuição de frequências em classes do tempo de trabalho no HUAP. A classe modal de maior frequência era a classe de 0 a 4 anos, 34,5% dos profissionais estavam na instituição de 0 a 4 anos.

Tabela 7 - Distribuição de Frequências do tempo de trabalho no HUAP

Tempo de Trabalho no HUAP

Frequência Absoluta Frequência Relativa

0 a 4 anos 59 34,5% 5 a 9 anos 9 5,3% 10 a 14 anos 27 15,8% 15 a 19 anos 5 2,9% 20 a 24 anos 25 14,6% 25 a 29 anos 11 6,4% 30 a 34 anos 29 17,0% 35 a 39 anos 6 3,5%

A Figura 11 traz o histograma da distribuição do tempo de trabalho na instituição. Observa-se que a distribuição do tempo de atividade profissional tem alta variabilidade e é destoante da curva de distribuição normal esperada. Há uma frequência modal, 45 casos na faixa de profissionais que trabalhavam até 2,5 anos na instituição. A dissonância observada no histograma foi considerada significativa pelos testes de Kolmogorov-Smirnov (KS) e de Shapiro-Wilk (SW), que rejeitaram a hipótese nula de normalidade, ao apresentarem p-valores menores que 5%, como pode ser visto na Tabela 7, que traz as principais estatísticas do tempo de trabalho na instituição dos participantes da pesquisa. No global, os profissionais tinham tempo na instituição variando entre 0 e 38 anos, que resultaram numa média de 15,0 anos de trabalho na instituição, com desvio padrão de 12,0 anos e mediana de 13,0 anos. A amplitude amostral (range) é de 38 anos, e relativamente à média, o coeficiente de variação que é de 0,80 acusa que há variabilidade alta na distribuição de tempo de trabalho na instituição. Os p-valores dos testes de normalidade concluem que a distribuição do tempo de trabalho na instituição também não segue distribuição normal nos grupos feminino e masculino. Sendo assim, as estatísticas do tempo de trabalho na instituição dos dois grupos, feminino e masculino, foram comparadas pelo teste não paramétrico de Mann Whitney, que resultou num p- valor=0,403. Conclui-se, daí, que não há diferença significativa entre a o tempo de trabalho na instituição de homens e mulheres.

Figura 11 - Histograma da distribuição de trabalho na instituição dos participantes da pesquisa.

Tabela 8 - Principais estatísticas do tempo de trabalho na instituição, global e por sexo. Niterói,2016.

Estatística Global Feminino Masculino

Média 15,0 14,6 16,7

Intervalo de Confiança ao Nível de 95% para a

média 13,2 – 16,9 12,6 – 16,6 12,6 – 20,8 Mediana 13,0 12,5 15,0 Desvio Padrão 12,0 12,0 12,0 Mínimo 0 1 0 Máximo 38 38 34 Range 38 37 34 Número de Casos 171 136 35 Coeficiente de Variação 0,80 0,82 0,72 p-valor do teste de KS 0,000 0,000 0,055 p-valor do teste de SW 0,000 0,000 0,003 p-valor do teste de Mann Whitney comparando

as distribuições de idade de homens e mulheres 0,409

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016

As médias do tempo e atividade, na instituição da amostra global e por sexo, são exibidas na Figura 12. As barras vão do limite inferior ao limite superior dos intervalos de confiança para a média, listados na Tabela 8. Os intervalos de confiança para as médias o tempo de atividade na instituição dos grupos feminino e masculino se interceptam confirmando que as diferenças observadas nas estatísticas do tempo de atividade profissional dos dois grupos, sugerindo que os homens estavam há a mais tempo na instituição, não são significativas.

Figura 12 - Médias do tempo de atividade profissional, global e por sexo

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 09 e a Figura 13 trazem a distribuição do vínculo com a instituição destes profissionais. Observa-se que 81,3% dos profissionais de Enfermagem eram estatutários na instituição e 18,7% eram contratados. Não há diferença significativa na distribuição do vínculo profissional de homens e mulh eres (p- valor=0,431 do teste qui-quadrado)

Tabela 9 - Distribuição de frequências do vínculo com a instituição, por sexo e global

Vinculo Profissional Feminino Masculino Global

Contrato 27 5 32 19,9% 14,3% 18,7% Estatutário 109 30 139 80,1% 85,7% 81,3%

Figura 13 - Distribuição do vínculo com a instituição

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 10 e a Figura 14 trazem a distribuição de frequências do horário de trabalho na instituição dos profissionais de Enfermagem. A maior frequência é de profissionais que trabalham em turno Diurno/Plantão, que representam 59,6% da amostra. A segunda maior frequência é de profissionais que trabalham em turno Noturno/Plantão (24,6%). Adicionalmente, 15,8% dos profissionais são diaristas. O teste qui-quadrado não acusa diferença significativa na distribuição de turnos nos grupos feminino e masculino (p-valor=0,324).

Tabela 10 - Distribuição de frequências do turno de trabalho na instituição dos profissionais de Enfermagem, por sexo e global

Turno Feminino Masculino Global

Diarista 22 5 27 16,2% 14,3% 15,8% Diurno/Plantão 84 18 102 61,8% 51,4% 59,6% Noturno/Plantão 30 12 42 22,1% 34,3% 24,6% Total 136 35 171 100,0% 100,0% 100,0%

Figura 14- Distribuição de frequências do turno de trabalho dos profissionais, por sexo e global

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 11 e a Figura 15 trazem a distribuição de frequências do número de empregos dos profissionais de Enfermagem. A maior frequência é de profissionais que trabalham em dois empregos, que representam 52,0% da amostra. A segunda maior frequência é de profissionais que trabalham somente no HUAP (46,2%). Somente 1,8% dos profissionais tem 3 empregos. A média é de 1,6 empregos por profissional. O teste qui-quadrado não acusa diferença significativa na distribuição do número de empregos nos grupos feminino e masculino (p - valor=0,138).

Tabela 11 - Distribuição de frequências do turno de trabalho na instituição dos profissionais de enfermagem, por sexo e global.

Número de empregos Feminino Masculino Global

1 emprego 68 11 79 50,0% 31,4% 46,2% 2 empregos 66 23 89 48,5% 65,7% 52,0% 3 empregos 2 1 3 1,5% 2,9% 1,8% Total 136 35 171 100,0% 100,0% 100,0%

Figura 15 - Distribuição do número de empregos dos profissionais, por sexo e global

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 12 e a Figura 16 trazem a distribuição do tempo dedicado ao sono por estes profissionais. Observa-se que 51,3% dos profissionais de Enfermagem dormiam de 3 a 6 horas por dia, e 43,9% dedicavam de 7 a 9 horas para dormir. Não há diferença significativa na distribuição do tempo dedicado ao sono de homens e mulheres (p-valor=0,606 do teste qui-quadrado).

Tabela 12 - Distribuição de frequências do tempo dedicado ao sono pelos profissionais de Enfermagem, por sexo e global.

Horas de sono Feminino Masculino Global

3 a 6 75 21 96

55,1% 60,0% 56,1%

7 a 9 61 14 75

44,9% 40,0% 43,9%

Figura 16 - Distribuição do tempo dedicado ao sono diariamente.

Fonte: Dados da pesquisa

Os profissionais foram indagados se tiravam férias anualmente. A distribuição das respostas pode ser vista na Tabela 13 e na Figura 17. Apesar de terem direito garantido, na prática, 20,5% dos enfermeiros não tiram férias anualmente. Não há diferença significativa na distribuição de homens e mulheres em cada resposta (p-valor=0,309 do teste qui-quadrado).

Tabela 13 - Distribuição de frequências sobre as férias anuais, por sexo e global. Niterói, 2016.

Tira férias anualmente? Feminino Masculino Global

Não 30 5 35 22,1% 14,3% 20,5% Sim 106 30 136 77,9% 85,7% 79,5%

Figura 17 - Distribuição de frequências para as férias anuais.

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 14 e a Figura 18 trazem a distribuição de frequências do número de dependentes dos profissionais de Enfermagem. As respostas mais típicas são de 2 dependentes, 1 dependente ou nenhum dependente. A mediana é de 2 dependentes por profissional. O teste qui-quadrado não acusa diferença significativa na distribuição do número de dependentes nos grupos feminino e masculino (p-valor=0,758).

Tabela 14 - Distribuição de frequências do número de dependentes dos profissionais de enfermagem, por sexo e global.

Número de Dependentes Feminino Masculino Global

0 40 7 47 29,4% 20,0% 27,5% 1 35 12 47 25,7% 34,3% 27,5% 2 40 10 50 29,4% 28,6% 29,2% 3 12 4 16 8,8% 11,4% 9,4% Mais de 3 9 2 11 6,6% 5,7% 6,4% 40 7 47 Total 136 35 171 100 100 100

Figura 18 - Distribuição de frequências do número de dependentes dos profissionais de enfermagem, por sexo e global. Niterói,2016

Fonte: Dados da pesquisa

4.2 ASSOCIAÇÃO DOS DOMÍNIOS DE HARDINESS COM VARIÁVEIS QUALITATIVAS NOMINAIS

Na investigação da hipótese dos escores dos profissionais estarem associados ao sexo do profissional, a Tabela 15 e a Figura 19 trazem as médias dos escores para cada sexo e os p-valores dos testes de Mann- Whitney, comparando as distribuições de escores dos dois grupos. Pelos p-valores apresentados, todos maiores que 5%, não há diferença significativa entre os escores Hardiness dos profissionais de sexos distintos. Conclui-se que os escores do domínio da escala Hardiness não estão associados ao sexo do profissional.

Tabela 15 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por sexo

Domínio Feminino Masculino

p-valor do teste de Mann Whitney Compromisso 22,2 21,9 0,605 Controle 21,3 21,7 0,453 Desafio 14,4 15,0 0,525 Global 57,9 58,6 0,859

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016

Figura 19 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por sexo

Fonte: Dados da pesquisa

Para a investigação da hipótese do escore estar relacionado com o fato do profissional ser casado, a Tabela 16 e a Figura 20 trazem as médias dos escores para não casados e casados e os p-valores dos testes de Mann- Whitney, comparando as distribuições de escores não casados e casados. Pelos p-valores apresentados, todos maiores que 5%, não há diferença significativa entre os escores Hardiness de casados e não casados. Conclui-se que os escores do domínio da escala Hardiness não estão associados ao estado civil do profissional.

Tabela 16 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por estado civil Domínio Não Casado Casado p-valor do teste de Mann Whitney Compromisso 21,7 22,3 0,536 Controle 20,8 21,6 0,146 Desafio 14,0 14,8 0,226 Global 56,5 58,7 0,076

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016

Figura 20 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por estado Civil

Fonte: Dados da pesquisa

Para a investigação da hipótese do escore estar relacionado com o cargo do profissional, a Tabela 17 e a Figura 21 trazem as médias dos escores para auxiliares, técnicos e enfermeiros e os p-valores dos testes de Kruskall-Wallis, comparando as distribuições de escores de cargos distintos. Pelos p-valores apresentados, todos maiores que 5%, não há diferença significativa entre os escores Hardiness de auxiliares, técnicos e enfermeiros. Conclui-se que os escores do domínio da escala Hardiness não estão associados ao cargo do profissional.

Tabela 17 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por Cargo Domínio Auxiliar de Enfermagem Técnico de Enfermagem Enfermeiro p-valor do teste de Kruskall Wallis Compromisso 21,8 22,0 22,4 0,628 Controle 20,8 21,5 21,5 0,663 Desafio 14,8 14,6 14,3 0,674 Global 57,4 58,0 58,2 0,922

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2017

Figura 21 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por Cargo.

Fonte: Dados da pesquisa

Para a investigação da hipótese do escore estar relacionado com setor que o profissional atua, a Tabela 18 e a Figura 22 trazem as médias dos escores para profissionais dos setores não críticos e para os profissionais que atuam nos setores críticos e os p-valores dos testes de Kruskall-Wallis, comparando as distribuições de escores dos dois grupos. Pelos p-valores apresentados, todos maiores que 5%, não há diferença significativa entre os escores Hardiness de profissionais de setores não críticos e de profissionais de setores críticos. Conclui-se que os escores do domínio da escala

Tabela 18 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness para setor não Crítico e Crítico.

Domínio Setor Não

Crítico Setor Crítico p-valor do teste de Mann Whitney Compromisso 22,0 22,2 0,695 Controle 21,3 21,4 0,841 Desafio 14,6 14,3 0,344 Global 58,0 58,0 0,991

Fonte: Dados da pesquisa

Figura 22 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness para setor não Crítico e Crítico.

Fonte: Dados da pesquisa

Para investigar se o escore está relacionado com o turno de trabalho do profissional, a Tabela 19 e a Figura 23 trazem as médias dos escores para cada classificação e os p- valores dos testes de Kruskall-Wallis, comparando as distribuições de escores dos três turnos considerados. Pelos p-valores apresentados, todos maiores que 5%, não há diferença significativa entre os escores dos profissionais de diferentes turnos. Conclui-se

que os escores do domínio da escala Hardiness não estão associados ao turno que o profissional trabalha.

Tabela 19 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por Turno

Domínio Diarista Diurno /Plantão Noturno /Plantão p-valor do teste de Kruskall Wallis Compromisso 21,4 22,0 22,8 0,503 Controle 21,0 21,4 21,5 0,641 Desafio 15,3 14,2 14,7 0,252 Global 57,7 57,6 59,0 0,646

Fonte: Dados da pesquisa . Niterói/2016

Figura 23 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por Turno

Fonte: Dados da pesquisa

Para a investigação da hipótese do escore estar relacionado com o número de empregos do profissional, a Tabela 20 e a Figura 24 trazem as médias dos escores para cada grupo e os p-valores dos testes de Mann- Whitney, comparando as distribuições de escores de profissionais que têm 1, 2 e 3 empregos, Pelos p-valores apresentados, todos maiores que 5%, não há diferença significativa entre os escores dos profissionais que têm 1,

2 ou 3 empregos. Conclui-se que os escores do domínio da escala Hardiness não estão associados ao número de empregos do profissional.

Tabela 20 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por número de empregos Domínio 1 Emprego 2 Empregos 3 Empregos p-valor do teste de Kruskall Wallis Compromisso 22,5 21,8 21,0 0,544 Controle 21,6 21,1 22,7 0,469 Desafio 14,7 14,2 18,3 0,198 Global 58,8 57,1 62,0 0,373

Fonte: Dados da pesquisa. Niterói/2016

Figura 24 - Média dos escores dos domínios da escala Hardiness por número

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