• Nenhum resultado encontrado

3. Materiais e métodos

4.2. Presença de silício (Si) e alumínio (Al) ao longo de cada processo de

4.2.2.1. Perfis de pH

Como pode ser observado na Figura 4.2, os dois processos apresentaram perfis de pH muito similares. não havendo diferenças significativas entre os dois perfis. Isto corrobora com a premissa de que, fora a distinção no material do caldeirão, os processos possuiriam o máximo de similaridade possível, com o intuito de maximizar a confiabilidade dos resultados do estudo.

Nas etapas nas quais se utilizou caldeirão (brassagem e fervura e lupulagem) os valores de pH se mantiveram estáveis e próximos de 5,5 para ambos os processos. Logo as diferenças de pH não podem ser apontadas como um fator na transferência de Al dos caldeirões para os mostos.

As reduções de cerca de 1 unidade de pH observadas para ambos os processos após cada fermentação podem ser atribuídas à formação de dióxido de carbono característica das reações de fermentação. Tais reduções, por si só, não explicam o grande aumento concomitante de concentração de Al no processo 2,

visto que os fermentadores utilizados eram constituídos de plástico atóxico, livres de quaisquer contaminantes metálicos.

4.3. Comparação das cervejas produzidas com cervejas comerciais selecionadas quanto aos níveis de silício (Si) e alumínio (Al)

Comparando com os resultados da análise das cervejas comerciais selecionadas, pode-se dizer que ambas as cervejas produzidas para este estudo (cervejas 1 e 2), após a etapa de maturação, apresentaram níveis de Si (79,9 e 73,3 mg/L) situados entre a média do grupo G (40,0 mg/L) e a média do grupo M (99,7 mg/L). As cervejas 1 e 2 foram produzidas utilizando uma combinação de dois maltes de cevada, podendo então serem classificadas como “puro malte”. Isso, com base nos dados da Tabela 2.1, pode explicar seus níveis de Si superiores aos das cervejas comerciais do grupo G, visto que tais cervejas possuem em sua formulação adjuntos cervejeiros (Tabela 3.3), que possuem teores de Si muito inferiores aos do malte de cevada.

Os níveis de Si das cervejas 1 e 2, no entanto, se situam consideravelmente abaixo da média das cervejas comerciais do grupo M. Como tanto as cervejas produzidas para a pesquisa quanto as cervejas do grupo M utilizaram-se de altas proporções de malte (em sua maioria “puro malte”), esta diferença pode estar sendo ocasionada pela não realização da etapa de recirculação em ambos os processos (1 e 2), o que já esperava-se diminuir consideravelmente a extração de nutrientes da mistura de maltes para o mosto.

Quanto ao Al, a cerveja produzida para o estudo na qual se utilizou caldeirão de alumínio (cerveja 2) apresentou uma concentração de Al (102,2 ppb) situada entre as médias do grupo G e do grupo M (aproximando-se um pouco mais da média do grupo G) e inferior ao limite estabelecido pela OMS (200 ppb) mas superior ao associado por alguns autores a maiores incidências de doença de Alzheimer (100 ppb) (como visto no item 2.1.1). Portanto, este estudo indica que o material empregado no processo de fabricação de cerveja pode ser um

fator significativo no aumento dos níveis de Al na bebida, além do material empregado no envasamento das latas.

5. Conclusões

Com base nos resultados coletados por este trabalho e discussões pertinentes, aliados à informação reunida na revisão bibliográfica, confirmou-se que, de fato, a cerveja em geral representa uma importante fonte de silício biodisponível.

As etapas mais importantes para extração de silício são a mostura, a brassagem e a recirculação. A não realização de recirculação para as cervejas produzidas para esta pesquisa pode explicar seus níveis de silício um pouco inferiores aos de cervejas de microcervejarias investigadas. Esta menor extração de silício também pode ser explicada pelo menor cuidado empregado nesta pesquisa durante outras importantes etapas de extração (como a mostura, a brassagem e separação do mosto) quando comparado ao empregado na produção de cervejas artesanais comerciais.

Através da produção de cerveja artesanal conduzida para esta pesquisa e da comparação com marcas de grandes e microcervejarias, reafirma-se a posição de certas cervejas de microcervejarias como fonte mais significativa de silício biodisponível quando comparadas às cervejas comuns de grandes cervejarias. Os valores de silício encontrados para a cerveja produzida para a pesquisa e para as cervejas de microcervejarias foram altos mesmo levando-se em consideração os dados disponíveis na literatura revista quanto ao silício presente em cervejas deste porte. Quanto às cervejas de grandes cervejarias, concluiu-se que seus teores de silício são muito próximos dos de águas potáveis e, logo, suspeita-se que a natureza de seus processos faça com que, possivelmente, a maior parte do silício extraído do malte seja perdida em seus processos, e isto também se alia ao fato de tais cervejarias utilizarem menores proporções de malte em suas formulações.

Quanto ao alumínio, notou-se que o uso de caldeirão de alumínio causa um impacto significativo no acréscimo de alumínio à bebida durante o processo.

Este acréscimo foi observado inclusive em uma etapa posterior àquelas nas quais se utilizou equipamento de alumínio, tornando necessário mais estudos no sentido de esclarecer os motivos deste aumento inesperado.

De forma similar, os resultados pertinentes às cervejas comerciais investigadas geram preocupação quanto à presença de alumínio em cervejas de grandes cervejarias envasadas em lata.

É possível, no entanto, que parte deste alumínio, resultante de transferência tanto do caldeirão de alumínio quanto das latas, esteja presente sob a forma de espécies não biodisponíveis.

Isto posto, os resultados indicaram que o uso de caldeirão de alumínio na produção de cerveja artesanal não representou um fator de transferência de alumínio para a bebida maior que o envasamento de cerveja em latas compostas por alumínio.

Por fim, este trabalho sugere a realização de mais estudos no sentido de se avaliar a influência da escolha dos tipos de malte, lúpulo e levedura e de técnicas empregadas sobre as concentrações de silício em cerveja, e a influência da escolha de material na fabricação e no envasamento de cerveja sobre as concentrações de alumínio em cerveja, além de incentivar pesquisas sobre a especiação destes elementos, sobre as interações entre eles e sobre a biodisponibilidade de espécies formadas no que diz respeito a saúde humana.

REFERÊNCIAS

AIKOH, H.; NISHIO, M. R.; Aluminum content of various canned and bottled beverages. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, Nova York: Springer-Verlag, n. 56, p. 1–7, 1996.

ANDERSON I. W.; MOLZAHN S. W.; ROBERTS N. B.; BELLIA J.; Birchall J. D.; Origin and physiological role of beer silicon. European Brewery Convention, Bruxelas: IRL Press, Oxford, p. 543–551, 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALUMÍNIO. Alumínio e Saúde, 2 ed., São Paulo: ABAL, 2000.

BASILE-DOELSCH, I., MEUNIER, J. D.; PARRON, C.; Another continental pool in the terrestrial silicon cycle. Nature, v. 433, p. 399–402, 2005. doi: 10.1038/nature03217

BEERSMITH 2 Mobile Homebrewing, versão 2.3.4, BeerSmith LLC, 2017, aplicativo para smartphone.

BELLIA, Jason P.; BIRCHALL, J. Derek; ROBERTS, Norman B.; Beer: a dietary source of silicon. The Lancet, Reino Unido: Elsevier, v. 343, p. 235, 1994. doi: 10.1016/S0140-6736(94)91019-7

BELLIA, Jason P.; BIRCHALL, J. Derek; ROBERTS, Norman B.; The role of silicic acid in the renal excretion of aluminum. Annals of Clinical and Laboratory

Science, Reino Unido: Institute for Clinical Science, v. 26, n. 3, p. 227–33, 1996.

Disponível em: <http://www.annclinlabsci.org/content/26/3/227.full.pdf+html>. Acesso em: 26 novembro 2017.

BIRCHALL, J. D.; EXLEY, C.; CHAPPELL J. S.; PHILLIPS, M. J.; Acute toxicity of aluminium to fish eliminated in silicon-rich acid waters. Nature, v. 338,

p. 146–8, 1989. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/profile/Michael_Phillips22/publication/32047049_A cute_toxicity_of_aluminium_to_fish_eliminated_in_silicon-

rich_acid_waters/links/56f87a9408ae7c1fda3075f5/Acute-toxicity-of-aluminium-to- fish-eliminated-in-silicon-rich-acid-waters.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017.

BROADHURST, C. Leigh; Silicon’s elemental benefits. Disponível em: <http://sili.cium.free.fr/benefits.htm>. Acesso em: 26 novembro 2017

CARLISLE, Edith M.; Silicon as a trace nutrient. Science of The Total

Environment, Elsevier, v. 73, p. 95–106, 1988. doi: 10.1016/0048-9697(88)90190-

CARLISLE, Edith M.; Silicon. Handbook of Nutritionally Essential Minerals, Nova York: Marcel Dekker, p. 603–618, 1997.

CARLISLE, Edith M.; Silicon: an essential element for the chick. American Association for the Advancement of Science, v. 178, n. 4061, p. 619–21, 1972. doi: 10.1126/science.178.4061.619

CASEY, Troy R.; BAMFORTH, Charles W.; Silicon in beer and brewing. Journal of the Science of Food and Agriculture, Society of Chemical Industry, Wiley Interscience [online], v. 90, n. 5, p. 784–8, 2010. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jsfa.3884/epdf>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.1002/jsfa.3884

da CUNHA, K. P. V.; do NASCIMENTO, C. W . A.; da SILVA, A. J.; Silicon alleviates the toxicity of cadmium and zinc for maize (Zea mays L.) grown on a contaminated soil. Journal of Plant Nutrition and Soil Science, Weinheim: WILEY- VCH Verlag, v. 171, n. 6, p. 849–853, 2008. doi: 10.1002/jpln.200800147

DANTAS, Sílvia Tondella; SARON, Elisabete Segantini; DANTAS, Fiorella Balardin Hellmeister; YAMASHITA, Daniela Mary; KIYATAKA, Paulo Henrique Massaharu; Determinação da dissolução de alumínio durante cozimento de alimentos em panela de alumínio; Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 27, n. 2,

p. 291–7, 2007. Disponível em:

<http://www.redalyc.org/html/3959/395940082014>. Acesso em: 26 novembro 2017.

DESPLANQUES, V.; Cary, L.; MOURET, J. C.; TROLARD, F.; BOURRIÉ, G.; GRAUBY, O.; MEUNIER, J. D.; Silicon transfers in a rice field in Camargue (France). Journal of Geochemical Exploration, Elsevier, v. 88, p. 190–193, 2006. doi: 10.1016/j.gexplo.2005.08.036

DIETZEL, M.; Interaction of polysilicic and monosilicic acid with mineral surfaces. Water-Rock Interaction, Dordrecht: Kluwer, p. 207–235, 2002.

DOBBIE, J. W.; SMITH, Mary J. B.; The silicon content of body fluids.

Scottish Medical Journal, v. 27, n. 1, p. 17–9, 1982. doi:

10.1177/003693308202700105

DOMINGO, José L.; GÓMEZ, Mercedes; COLOMINA, M. Teresa; Oral silicon supplementation: an effective therapy for preventing oral aluminum absorption and retention in mammals. Nutrition Reviews, v. 69, n. 1, p. 41–51, 2011. doi: 10.1111/j.1753-4887.2010.00360.x

EDWARDSON, J. A.; MOORE, P. B.; FERRIER, I. N.; LILLEY, J. S.; BARKER J.; Effect of silicon on gastrointestinal absorption of aluminium. The

EPSTEIN, Emanuel. Silicon: its manifold roles in plants. Annals of Applied Biology, Association of Applied Biologists, v. 155, n. 2, p. 155–160, 2009. doi: 10.1111/j.1744-7348.2009.00343.x

EPSTEIN, Emanuel; Silicon. Annual Review of Plant Physiology and Plant

Molecular Biology, Annual Reviews, v. 50, p. 641–64, 1999. doi:

10.1146/annurev.arplant.50.1.641

EPSTEIN, Emanuel; The anomaly of silicon in plant biology. Proceedings of the National Academy of Sciences, United States National Academy of Sciences,

v. 91, n. 1, p. 11–7, 1994. Disponível em:

<http://www.pnas.org/content/91/1/11.full.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017. ESTEVES, Luiza; GARCIA, Eric Marsalha; de CASTRO, Maria das Mercês Reis; LINS, Vanessa de Freitas Cunha; Resistência á corrosão de latas de alumínio em contato com cerveja. Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração; São Paulo: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração; v. 11, n. 3, p. 229–35, 2014. doi: 10.4322/tmm.2014.034

EXLEY, C.; Aluminium and iron, but neither copper nor zinc, are key to the precipitation of beta-sheets of Abets [42] in senile plaque cores in Alzheimer’s disease. Journal of Alzheimer's Disease, IOS Press, v. 10, n. 2–3, 173–177, 2006. doi: 10.3233/JAD-2006-102-305

EXLEY, C.; The aluminium–amyloid cascade hypothesis and Alzheimer’s disease. Subcellular Biochemistry, Boston: Springer, v. 38, p. 225–234, 2005. doi: 10.1007/b100942

FAO/WHO Expert Committee on Food Additives. Evaluation of certain food

additives and contaminants, Genebra: World Health Organization – WHO,

relatório 33, p. 26, 27, 47. Disponível em:

<http://whqlibdoc.who.int/trs/W HO_TRS_776.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017.

FARMER, V. C.; DELBOS, E.; MILLER, J. D.; The role of phytolith formation and dissolution in controlling concentrations of silica in soil solutions and streams. Geoderma, Elsevier, v. 127, n. 2, p. 71–9, 2005. doi: 10.1016/j.geoderma.2004.11.014

FAROOQ, Muhammad Ansar; DIETZ, Karl-Josef; Silicon as versatile player in plant and human biology: overlooked and poorly understood. Frontiers in Plant

Science, v. 6, n. 994, 2015. Disponível em:

<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4641902/pdf/fpls-06-00994.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.3389/fpls.2015.00994

FAROOQ, Muhammad Ansar; SAQIB, Zulfiqar Ahmad; AKHTAR, Javaid; Silicon-mediated oxidative stress tolerance and genetic variability in rice

(Oryzasativa L.) grown under combined stress of salinity and boron toxicity. Turkish Journal of Agriculture and Forestry, Ancara: Scientific and Technological Research Council of Turkey, v. 39, p. 718–29, 2015. Disponível em: <http://journals.tubitak.gov.tr/agriculture/issues/tar-15-39-5/tar-39-5-9-1410-

26.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.3906/tar-1410-26

GILLETTE-GUYONNET, Sophie; ANDRIEU, Sandrine; NOURHASHEMI, Fatemeh; DE LA GUÉRONNIÈRE, Viviane; GRANDJEAN, Hélène; VELLAS, Bruno; Cognitive impairment and composition of drinking water in women: findings of the EPIDOS study. The American Journal of Clinical Nutrition, Estados Unidos: American Society for Clinical Nutrition, v. 81, n. 4, p. 897–902, 2005. Disponível em: <http://ajcn.nutrition.org/content/81/4/897.full.pdf+html>. Acesso em: 26 novembro 2017.

GITELMAN, H. J.; Alderman, F.; Perry, S. J.; Renal handling of silicon in normals and patients with renal insufficiency. Kidney International, v. 42, n. 4, p. 957–9, 1992. Disponível em: <https://ac.els-cdn.com/S0085253815578022/1- s2.0-S0085253815578022-main.pdf?_tid=8c38ea7a-d558-11e7-bba0-

00000aab0f6b&acdnat=1511996374_8053a3a5bf3ad8b25023824f873f1fbb>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.1038/ki.1992.373

GÓMEZ, M.; ESPERZA, J. L.; NOGUÉS, M. R.; GIRALT, M.; CABRÉ, M.; DOMINGO, J. L.; Pro-oxidant activity of aluminium in the rat hippocampus: gene expression of antioxidant enzymes alters melatonin administration. Free Radical

Biology and Medicine, Elsevier, v. 38, n. 1, p. 104–11, 2005. doi:

10.1016/j.freeradbiomed.2004.10.009

GONZALEZ-MUÑOZ, M. J.; MESEGUER, I.; SANCHEZ-REUS, M. I.; SCHULZ, A.; OLIVERO, R.; BENEDÍ, J.; SÁNCHEZ-MUNIZ, F. J.; Beer consumption reduces cerebral oxidation caused by aluminum toxicity by normalizing gene expression of tumor necrotic factor alpha and several antioxidant enzymes. Food and Chemical Toxicology, Elsevier, v. 46, n. 3, p. 1111–8, 2008. doi: 10.1016/j.fct.2007.11.006

GREGER, J. L.; GOETZ, W.; SULLIVAN, D.; Aluminium levels in foods cooked and stored in aluminium pans, trays and foil. Journal of Food Protection,

v. 48, n. 9, p. 772–7, 1985. Disponível em:

<http://jfoodprotection.org/doi/pdf/10.4315/0362-028X-48.9.772>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.4315/0362-028X-48.9.772

HANSEN, H. P.; KOROLEFF, F.; Determination of nutrients. In: GRASSHOFF, Klaus; KREMLING, Klaus; EHRHARDT, Manfred. Methods of

Seawater Analysis, Weinheim (Alemanha): Wiley-VCH Verlag GmbH, p. 159–228,

1999. doi: 10.1002/9783527613984.ch10

HENCH, L. L.; WILSON, J.; Biocompatibility of silicates for medical use.

HODSON, M. J., WHITE, P. J., MEAD, A.; BROADLEY, M. R.; Phylogenetic variation in the silicon composition of plants. Annals of Botany, v. 96, n. 6, p. 1027–46, 2005. Disponível em: <https://doi.org/10.1093/aob/mci255>. Acesso em: 26 novembro 2017.

HODSON, M. J.; EVANS, D. E.; Aluminium/silicon interactions in higher plants. Journal of Experimental Botany, v. 46, n. 2, p. 161–71, 1995. doi: 10.1093/jxb/46.2.161

HOTT, M.; POLLAK, C. D.; MODROWSKI, D.; MARIE, P. J.; Short-term effects of organic silicon on trabecular bone in mature ovariectomised rats.

Calcified Tissue International, v. 53, n. 3, p. 174–9, 1993. doi:

10.1007/bf01321834

ILER, R. K. The Chemistry of Silica: Solubility, Polymerization, Colloid and Surface Properties and Biochemistry of Silica, Nova York: John Wiley & Sons, 1979.

JACQMIN-GADDA, Hélène; COMMENGES, Daniel; LETENNEUR, Luc; DARTIGUES, Jean-François; Silica and aluminum in drinking water and cognitive impairment in the elderly. Epidemiology, Lippincott Williams & Wilkin, v. 7, n. 3, p. 281–5, 1996.

JUGDAOHSINGH, R., ANDERSON, S. H.; TUCKER, K. L. Dietary silicon intake and absorption. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 75, n. 5, p.

887–93, 2002. Disponível em:

<http://ajcn.nutrition.org/content/75/5/887.full.pdf+html>. Acesso em: 26 novembro 2017.

JUGDAOHSINGH, R.; REFFITT, D. M.; OLDHAM, C.; Oligomeric but not monomeric silica prevents aluminium absorption in humans. The American

Journal of Clinical Nutrition, v. 71, n. 4, p. 944–9, 2000. Disponível em:

<http://ajcn.nutrition.org/content/71/4/944.full.pdf+html>. Acesso em: 26 novembro 2017.

JUGDAOHSINGH, R.; Silicon and bone health. The Journal of Nutrition,

Health and Aging, v. 11, n. 2, p. 99–110, 2007. Disponível em:

<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2658806/pdf/ukmss-4021.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017.

JUGDAOHSINGH, R.; TUCKER, K. L.; QIAO, N.; CUPPLES, L. A.; KIEL, D. P.; POWELL, J. J.; Dietary silicon intake is positively associated with bone mineral density in men and premenopausal women of the Framingham offspring cohort.

Journal of Bone and Mineral Research, Wiley Online Library, v. 19, n. 2, p. 297

307, 2004. Disponível em:

<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1359/JBMR.0301225/epdf>. Acesso em: 26 novembro 2017.

KAWACHI I.; PEARCE N.; Aluminum in the drinking water -- is it safe? Australian Journal of Public Health, Wiley Online Library, v. 15, n. 2, p. 84–7, 1991. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1753- 6405.1991.tb00316.x/pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017.

KELSAY, J. L.; BEHALL, K. M.; PRATHER, E. S.; Effect of fibre from fruits and vegetables on metabolic responses of human subjects. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 32, n. 9, p. 1876–80, 1979.

KNIGHT, C. T. G.; KINRADE, S. D.; A primer on the aqueous chemistry of silicon. Silicon in Agriculture; Amsterdam: Elsevier Science, v. 8, p. 57–84, 2001. doi: 10.1016/S0928-3420(01)80008-2

KOKUBO, T.; KIM, H. M.; KAWACHITA, M.; NAKAMURA, T.; Bioactive metals: preparation and properties. Journal of Materials Science: Materials in

Medicine, v. 15, n. 2, p. 99–107, 2004. doi:

10.1023/b:jmsm.0000011809.36275.0c

LI, Y. C., SUMMER, M. E., MILLER, W. P.; ALVA, A. K.; Mechanism of silicon induced alleviation of aluminum phytotoxicity. Journal of Plant Nutrition, Taylor & Francis Online, v. 19, n. 7, p. 1075–87, 1996. doi: 10.1080/01904169609365181

LIANG, Y. C.; SUN, W. C.; ZHU, Y. G.; CHRISTIE, P.; Mechanisms of silicon-mediated alleviation of abiotic stresses in higher plants: a review.

Environmental Pollution, Elsevier, v. 147, n. 2, p. 422–8, 2007. doi:

10.1016/j.envpol.2006.06.008

LIANG, Y. C.; WONG, J. W. C.; WEI, L.; Silicon-mediated enhancement of cadmium tolerance in maize (Zea mays L.) grown in cadmium contaminated soil.

Chemosphere, v. 58, n. 4, p. 475–483, 2005. doi:

10.1016/j.chemosphere.2004.09.034

LIUKKONEN-LILJA, Helena; PIEPPONEN, Sulo; Leaching of aluminium from aluminium dishes and packages. Food Additives & Contaminants, Taylor & Francis Online, v. 9, n. 3, p. 213–23, 1992. doi: 10.1080/02652039209374065

LÓPEZ, F. F.; CABRERA, C.; LORENZO, M. L.; LÓPEZ, M. C.; Aluminum content in foods and beverages consumed in the Spanish diet. Journal of Food Science, Wiley Online Library, v. 65, n. 2, p. 206–10, 2000. doi: 10.1111/j.1365- 2621.2000.tb15980.x

MA, J. F.; MIYAK, Y.; TAKAHASHI, E.; Silicon as a beneficial element for crop plants. Silicon in Agriculture, Amsterdam: Elsevier Science, v. 8, p. 17–39, 2001. doi: 10.1016/S0928-3420(01)80006-9

MA, J. F.; TAKAHASHI, E.; Soil, Fertilizer and Plant Silicon Research in Japan. Amsterdam: Elsevier Science, 2002.

MA, J. F.; YAMAJI, N.; A cooperative system of silicon transport in plants.

Trends in Plant Science, Elsevier, v. 20, n. 7, p. 435–442, 2015. doi:

10.1016/j.tplants.2015.04.007

MA, J. F.; YAMAJI, N.; MITANI, N.; XU, X.; SU, Y.; McGRATH, S. P.; ZHAO, F.; Transporters of arsenite in rice and their role in arsenic accumulation in rice grain. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States

of America, v. 105, n. 29, p. 9931–5, 2008. Disponível em:

<http://www.pnas.org/content/105/29/9931.full.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.1073/pnas.0802361105

MA, J. F.; YAMAJI, N.; MITANI-UENO, N.; Transport of silicon from roots to panicles in plants. Proceedings of the Japan Academy. Series B, Physical and Biological Sciences. v. 87, n. 7, p. 377–85, 2011. Disponível em: <https://www.jstage.jst.go.jp/article/pjab/87/7/87_7_377/_pdf/-char/en>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.2183/pjab.87.377

MARSCHNER, H. Mineral Nutrition of Higher Plants, London: Academic Press, 1995.

MARTIN, K. R.; The chemistry of silica and its potential health benefits. The Journal of Nutrition, Health & Aging, v. 11, n. 2, p. 94–97, 2007.

MARTYN, C. N.; BAKER, D. J. P.; OSMOND, C., HARRIS, E. C., EDWARDSON, J. A., LACEY, R. F.; Geographical relation between Alzheimer’s disease and aluminum in drinking water. Lancet, v. 333, n. 8629, p. 59–62, 1989. doi: 10.1016/S0140-6736(89)91425-6

McLEAN, E. O.; Chemistry of soil aluminum. Communications in Soil

Science and Plant Analysis, Taylor & Francis Online, v. 7, n. 7, p. 619–36, 1976.

doi: 10.1080/00103627609366672

McNAUGHTON, S. A.; BOLTON-SMITH, C.; MISHRA, G. D.; JUGDAOSINGH, R.; POWELL, J. J. Dietary silicon intake in post-menopausal women. British Journal of Nutrition, v. 94, n. 5, p. 813–7, 2005. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/aop-cambridge-

core/content/view/D3B8A05CF5CA58BFF5AF2B01B7511437/S000711450500251 5a.pdf/dietary_silicon_intake_in_postmenopausal_women.pdf> Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.1079/BJN20051548

MJÖBERG, Bengt; HELLQUIST, Einar; MALLMIN, Hans; LINDH, Ulf; Aluminum, Alzheimer's disease and bone fragility. Acta Orthopaedica Scandinavica, Taylor & Francis Online, v. 68, n. 6, 1997. Disponível em: <http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.3109/17453679708999016?needAccess=

true#aHR0cDovL3d3dy50YW5kZm9ubGluZS5jb20vZG9pL3BkZi8xMC4zMTA5Lz E3NDUzNjc5NzA4OTk5MDE2P25lZWRBY2Nlc3M9dHJ1ZUBAQDA=>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.3109/17453679708999016

NAEEM, A., GHAFOOR, A.; FAROOQ, M.; Suppression of cadmium concentration in wheat grains by silicon is related to its application rate and cadmium accumulating abilities of cultivars. Journal of the Science of Food and

Agriculture, Wiley Online Library, v. 95, n. 12, p. 2467–72, 2014. doi:

10.1002/jsfa.6976

NIELSEN, Forrest H.; Update on the possible nutritional importance of silicon. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, Elsevier, n. 28, p. 379–82, 2014. doi: 10.1016/j.jtemb.2014.06.024

PENNINGTON, J. A. T.; Silicon in foods and diets. Food Additives & Contaminants, Taylor & Francis Online, v. 8, n. 1, p. 97–118, 1991. doi: 10.1080/02652039109373959

PERL, D. P.; MOALEM, S.; Aluminium and Alzheimer’s disease, a personal perspective after 25 years. Journal of Alzheimer's Disease, IOS Press, v. 9, n. s3, p. 291–300, 2006. doi: 10.3233/jad-2006-9s332

PERRY, C. C.; KEELING-TUCKER, T.; Aspects of the bioinorganic chemistry of silicon in conjunction with the biometals calcium, iron and aluminium. Journal of Inorganic Biochemistry, Elsevier, v. 69, n. 3, p. 181–91, 1998. doi: 10.1016/S0162-0134(97)10017-4

POWELL, J. J.; MCNAUGHTON, S. A.; JUGDAOHSINGH, R.; ANDERSON, S. H. C.; DEAR, J.; KHOT, F.; MOWATT, L.; GLEASON, K. L.; SYKES, M.; THOMPSON, R. P. H.; BOLTON-SMITH, C.; HODSON, M. J.; A provisional database for the silicon content of foods in the United Kingdom. British Journal of

Nutrition, Cambridge: The Nutrition Society, v. 94, n. 5, p. 804–12, 2005.

Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/aop-cambridge- core/content/view/AFEE32B45AD3798A320732575F6C1D4C/S000711450500250 3a.pdf/provisional_database_for_the_silicon_content_of_foods_in_the_united_kin gdom.pdf>. Acesso em: 26 novembro 2017. doi: 10.1079/BJN20051542

RAFI, M. M.; EPSTEIN, E.; Silicon absorption by wheat (Triticum aestivu L.). Plant and Soil, Springer, v. 211, n. 2, p. 223–230, 1999. doi:10.1023/A:1004600611582

RAINS, D. W.; EPSTEIN, E.; ZASOSKI, R. J.; ASLAM, M.; Active silicon uptake by wheat. Plant and Soil, Springer, n. 280, n. 1–2, p. 223–228, 2006. doi: 10.1007/s11104-005-3082-x

REFFITT, D. M.; OGSTON, N.; JUGDAOHSINGH, R.; CHEUNG, H. F. J.; EVANS, B. A. J.; THOMPSON, R. P. H.; POWELL, J. J.; HAMPSON, G. N.;

Orthosilicic acid stimulates collagen type 1 synthesis and osteoblastic differentiation in human osteoblast-like cells in vitro. Bone, Elsevier, v. 32, n. 2, p. 127–35, 2003. doi: 10.1016/S8756-3282(02)00950-X

ŘEZANKA, T.; SIGLER, K.; Biologically active compounds of semi-metals.

Studies in Natural Products Chemistry, Elsevier, 35, p. 835–921, 2008. doi:

10.1016/S1572-5995(08)80018-X

RONDEAU, V.; COMMENGES, D.; JACQMIN-GADDA, H.; DARTIGUES, J. F.; Relation between aluminum concentrations in drinking water and Alzheimer’s

Documentos relacionados