sentido foi realizado no YB~Cu307 com Pr substituindo
0Y
34.A substiui~ao de Pr induz uma
dnistica rnudan~a no comportarnento de 63(T
1T)-l, que passa a apresentar urn maximo acima de
Tc' tipico do regime de gap de spin. A susceptibilidade de spin revelada pelo 63~ passa a decrescer mais acentuadamante com T na medida em que aurnenta 0 conteudo de Pr.
E
claro que para assegurar-se que urn gap de spin esta de fato se abrindo acima de Tc deveria-se medirtambem 63(T2g)-1.
Dutra substitui~ao interessante e a do Zn no lugar do Cu, pois, ha indicios de que ela ocorre preferencialmento nos cobres planares, afetando diretamente a unidade central dos HTCS. Estes sitemas vem sendo estudados regularmente pela RMN3S,36 e, mais recentemente, tambem
por neutrons37. Entretanto, os resultados da RMN mais interessantes sao os de Zheng e COP8, no YBa2Cu408, no qual eles observaram a supressao do gap de spin nas amostras dopadas com Zn.
Isto e claramente indicado pelo crescimento continuo de 63(T1T)-l de ambiente ate Tc'
°
interessante e que, nas mesmas amostras onde 0 gap de spiti foi suprimido, nenhuma mudan~a no comportamento da susceptibilidade estatica a q=O foi notada, pois, 63Km manteve-se inalterado com a dopagem Note que e mais evidente assegurar que urn gap de spin nao ocorre do que 0 contrario. Se 63(T1T)-l cresce continuamente ate Tc nao ha, seguramente, gap de spin, por outra
lado, se 63(T1T)-l apresenta urn maximo acima de Tee necesslirio que se compare 63(T1T)-l com
T2g-1 para concluir sobre a ~bertura do gap de spin. Os resultados de Zheng mostram que a
abertura, ou nao, do gap de spin a QAF nao se reflete em mudan~as na susceptibilidade estatica (X'(O», ou: seja, a dinimica a q=QAF seria independente da dinimica a q=O. Resumindo, estes
resultados sao muito importantes sob dois aspectos: 1°) a substitui~ao do Cu por Zn ahera fundamentalmente a dinimica dos spins nos planos de Cu02 (Tc tambem
e
bastante afetado); e2°) ha urn desacoplamento do que ocorre em diferentes regioes da zona de Brillouin
(0
gap de spin nao se abriria uniformente para todo q).Concluindo, tudo indica que 0 regime de gap de spin observado em sistemas HTCS sub-dopados esta intimamente ligado a presen~a de bi-planos de Cu02. Para esclarecer este ponto as pesquisas futuras da RMN deverao se voltar aos sistemas de urn e tres planos de Cu02.
Ressalte-se que a ocorrencia do gap de spin
e
uma diferen9a stltil entre os sistemas HTeS, e talvez nao por coincidencia os maioresT,
ocorrem em sistemas de multiplos planos.3.4. Calculo da TRSR sobre os Sitios do
6JCu ( 2 )
170 (2 , 3 ) e do
89y.o
modelo que desenvolvemos paraX"
foi baseado nos resultados da DIN e na RMN do Cu(2). Queremos agora, com este modelo e dentro do celllirio proposto pelo hamiltoniano de Mila-Rice. calcular teoricamente as taxas de relaxa~ao dos nucleos do63CU(2), 170(2,3)
e do 89y'As taxas de relaxa~ao sao calculadas segundo a formula de Moriya (cap.
2,
se~ao3.2)
k
63.17,89 2 "( )63,17,89( )-1
=
Br '"
1
63.17,89()1
2_X_q_,OJ_"_
T
1T
2 LJ {q
,
c 2)J.B q OJ
II
onde os fatores de forma segundo 0 modelo de Mila-Rice (cap
4,
se~ao 2.3) SaD1
63G
c ( qW
= [A.L+
2B( cos q x+
cos qJ]
21
17
Gc (q
W
=(e;
+e;) [
1+H
1+cos q x a) ( 1+ cos q yb)]
189Gc(qW =4(2D~)(I+cosqx a) (l+cosqy
b)
Ao calcular as TRSR procederemos como no modelo MMP, decompondo X" em duas contribui90es: X"AFdas flutua90es AF e X"QP das quase particulas. No limite ro~O
xQAq,m)
=
X'(O,O)m fo
X:;F(q,m)
=
X'(QAF'O) e_~[(q._,..)l+(qy_,..)lJm fAF
X"AFacima
e
nosso modelo gaussiano (elee
bi-dimensional pois assumimos que os bi- pIanos de Cu02 nao estao correlacionados). Para 0 cristal2 (x=0.92) as medidas da DIN fixaramo comprimento de correla9ao ~a=1.325, independente da temperatura. Das analises de 89K, 63(T2
J-
1 e 63(T1T)-1 extraimos, respectivamente, '1.'(0,0), X'(QAF,O)e fAF , restando apenas a determinar fo para que completar os parametros do modelo. Com as eqs. 3.4.1-3 calcularemos entao as taxas de relaxa9ao.Foi ressaltado anteriormente que para 0 sitio do 170(2,3) a rela9ao KT1T = cte (Korringa modificada)
e
muito bem obedecida no regime sub-dopado13.39.40. Por outro lado,e
dificil distinguir entre esta lei de Korringa modificada e a propria lei de Korrinda no regime sobre- dopad040. Quanto ao sitio do Y, nossos resultados no cristal 2 e os dos grupo de Takigawa16 e Alloull7, nao deixam dilvidas quanto ao desvio da rela9ao KT1T =cte, a mais ahas temperaturas.Segundo 0modelo MMP, a lei empirica KT 1T = cte seria consequencia da filtragem perfeita das flutua90es AF pelo fator de forma do sitio 0(2,3). 0 problema
e
que esta filtragemdeveria ser melhor ainda sobre 0 sitio do
Y,
visto que 0 seu fator de fonnae
ainda mais restringente as t1utua~oesAF.
Por que entao a rela~aoKT
1T
nao e bem verificada para 0 Y?Existe uma contribui9ao dipolar
a
relaxa9ao do Y quee
desprezada no hamiltoniano de Mila e Rice, mas que poderia ser significativa diante de D pequeno. Porem, ao compararmosas
TRSR
do 170(2,3)
e do 89y concluimos que a contribui9ao dipolar nao seria importante paraexplicar a razao entre as duas taxas. No entanto, temos que considerar a hip6tese de que 0 desvio com rela9ao a
KT
1T
=
ete
para 0 sitio doY
possa vir da contribui93.0 dipolar.Se consideramos 0 acoplamento dipolar entre 0
Y
e os cobres vizinhos pr6ximos, 0 fator de fonna para HJ/c passa a ser dado por[
eos2 q, c·
[D
2 eos2 ~ eos2 ~+D
2 sin2 ~ sin2 ~]+]
\() 1
2 2 ab 2 2 dI 2 2
89
A
q
=
64
c
D
2 sin2 q,c" [eos2 !1!.sin2 ~+
sin2 !1!.cos2 ~] ,d2 2 2 2 2 2
onde c·
e
a distancia entre os dois pIanos de Cu02 adjacentes e as constantes hiperfinas saoDab
=
4.2 kOe (deduzida da comparacriio entre 89K e 17K) e as constantes dipolares (calculadas apartir dos parametros cristalinos) Dd1= 0.301 kOe e Dd2= 0.237 kOe.
o
fator de forma dipolar admite as flutuacroes AF devido aos termos sin2qx. Entretanto, 0 acoplamento intra-biplanos tambem pode ter urn papel importante, pois, 0 termo cos2qz contribuiria para filtrar as flutuacroes AF. Contudo resta 0 termo em Dd2 que deve contribuir sempre, quer os bi-planos estejam ou niio correlacionados.Pen sando em termos do modelo MMP e da filtragem perfeita das contribui~oes AF que ocorreria para 0 0(2,3),
17(T
T)-I _ /.
% ~p(q,Q)) _%'(O,O)}
1
I
-
1m -17(
)-1
1",-+0 Q)
r
~
K T T ex: -q-+O 0 I .
r
17K ex:%'(0,0) 0
Ou, seja tudo se passa como se 0tempo de correla~iio 'to= lIr 0 fosse independente
da temperatura. Uma forma de estimar I'0 para 0 nosso cristal 2 e supor que a filtragem e muito boa para 0 sitio do Y abaixo de 200K Desta forma determinamos ro = 75 meV para 0cristal2 a T = 200K Fazendo 0 mesmo calculo para 0 cristal 1 (x=0.5) partindo do 0(2,3) encontramos I'0 = 88 meV, enquanto que a partir do Y encontramos urn valor ligeiramente inferior
fo = 80 meV (ambos calculados para T = 200K). Note que fo niio varia muito de uma amostra para a outra, embora 0 cristal 1 perten~a
a
fase 160K" e 0 cristal 2a
fase 190K". Tambem podemos comparar nossos valores com fo = 82 meV calculado por Walstedt41 para 0 s~stema La1.8SSr_.olSCu04'Enfim, fo parece niio variar com a dopagemNote que 0 valor de fo calculado acima e subestimado, pois ao calculi-lo estamos negligenciando a contribui~iio de X"AF' Outra altemativa para determinar foe considerarmos a expressiio completa X" = X"AF + X"QP' Com as eqs. 3.4.1-3 calcula-se 89(T1T)-1 e exige-se que ele seja igual ao valor experimental. Fazendo este calculo para T
=
200K encontramosCapitulo
7.[0