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Perspectivas de Expansão do Corpo Docente, Detalhando Perfil do

6.1 Perfil do Corpo Docente

6.1.3 Perspectivas de Expansão do Corpo Docente, Detalhando Perfil do

O plano de expansão do corpo docente da UNIFAL-MG, assim como o das demais IFES, segue a política de recursos humanos do Governo Federal quanto à autorização para a realização de novos concursos e, por conseguinte, novas contratações.

Conforme pactuado pela Instituição junto ao MEC, há previsão de autorizações de mais 9 (nove) cargos de Professor do Magistério Superior, referentes à Fase II da implantação do curso de Bacharelado em Medicina, totalizando 09 vagas, em regime de dedicação exclusiva.

Segundo dispõe o Art. 26 da Lei nº 12.772/2012, caberá à CPPD, além das demais atribuições que lhe são conferidas, prestar assessoramento à Reitoria no

que diz respeito ao dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal docente, com definição de modelo de alocação de vagas nas unidades acadêmicas, bem como a contratação e admissão de professores efetivos, substitutos e visitantes, devendo ser observadas as regras de distribuição de professores substitutos, regulamentada pela Resolução n° 01/2019 do CONSUNI [65]. Sendo assim, deverá ser definido um modelo de alocação de vagas docentes que contemple a realidade institucional, na vigência do PDI 2021-2025.

Na recomposição do corpo docente, a constituição do Banco de Professores Equivalentes da UNIFAL-MG, a partir de julho de 2007, como instrumento de gestão administrativa de pessoal, trouxe independência de autorização específica para realizar concurso público para o provimento de cargos de Professor do Magistério Superior e para a contratação de Professor Substituto e Professor Visitante. O Banco de Professor Equivalente, regulamentado posteriormente por meio do Decreto nº 7.485/2011, publicado no DOU em 19 de maio de 2011, é atualizado sempre que liberadas novas vagas para as Universidades, por meio de Portaria Interministerial MEC/MPOG ou Decreto Presidencial.

Entretanto, é necessário registrar que a autonomia trazida com a implementação do Banco de Professor Equivalente está prejudicada, desde o ano de 2018, com a publicação de diversos normativos a seguir descritos, que impõe uma série de restrições, especialmente em termos de acréscimo orçamentário, nas ações de provimentos de vagas pelas IFES. Os normativos são:

a) Portaria Interministerial n° 109/2017/MP/MEC, publicada no DOU de 12 de maio de 2017, Seção 1. Página 48, que estabelece os procedimentos a serem adotados pelas Instituições Federais de Ensino e pelo Ministério da Educação - MEC para encaminhamento das estimativas de acréscimo ao orçamento de pessoal relativas ao exercício subsequente, visando sua inclusão no Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA, a qual estabelece, ainda, que as instituições informem as previsões de provimentos do ano seguinte; b) Portaria Nº 1.469, de 22 de agosto De 2019, do Ministério da

Educação, publicada do DOU de 23 de agosto de 2019, estabelecendo que seriam divulgados, junto às Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, os limites de

provimento de cargos autorizados nos bancos de professor- equivalente para o exercício de 2020 e;

c) Ofício-Circular n° 8/2020/GAB/SPO/SPO-MEC, de 04 de fevereiro 2020, que dispõe sobre as despesas com pessoal ativo e inativo e veda a realização de despesas em montantes cujos totais não estejam devidamente autorizados na Lei Orçamentária de 2020, conforme o disposto no inciso III, do art. 167, da Constituição Federal de 1988, “Regra de Ouro”.

Quanto ao perfil do corpo docente, deve-se observar que, apesar de ter sido contratado um número significativo de especialistas e mestres nos últimos anos, em função da criação do curso de Medicina, para o período da vigência do PDI há uma perspectiva de aumento de 4% (quatro por cento) de mestres e 7% (sete por cento) de doutores na composição de titulação (lembrando que são números estimados, podendo sofrer alterações), pois a procura e participação de docentes em programas de pós-graduação Stricto Sensu em nível de doutorado tem sido uma realidade na Instituição. Além disso, existe hoje no quadro da instituição, um potencial número de docentes com titulação em nível de especialista, com possibilidades de desenvolvimento da titulação. Veja o Quadro 6.1:

Quadro 6.1 - Qualificação do quadro de docentes, em nível de titulação.

Titulação - Docente Quantidade %

Graduação (Nível Superior Completo) 3 0,52

Especialização Nível Superior 42 7,25

Mestrado 40 6,91

Doutorado 494 85,32

Total 579 100

Fonte: PROGEPE, UNIFAL-MG

Constata-se que atualmente 92,23% do corpo docente possuem formação em nível de pós-graduação Stricto Sensu em nível de mestrado e doutorado.

A qualificação do corpo docente da UNIFAL-MG é complementada pelo Programa Permanente de Desenvolvimento Profissional e Formação Pedagógica

de Docentes (PRODOC), apresentado pela PROGRAD e executado com recursos destinados à capacitação dos servidores, sob a gestão da PROGEPE.

O referido programa foca a iniciação do servidor docente no serviço público na IFE durante o estágio probatório e tem como objetivo propiciar oportunidades de aprimoramento, atualização e melhoria do processo ensino-aprendizagem na prática docente. Abordam-se, inclusive, ações de capacitação relativas à legislação do serviço público e formação em LIBRAS. O PRODOC integra o Plano Anual de Capacitação dos servidores, sendo este elaborado pela PROGEPE, incluindo servidores TAE’s.

O programa foi avaliado e reestruturado em 2015, quando foi aprovado por meio da Resolução Nº 29/2015, de 23 de novembro de 2015, do CEPE [66].

Além disso, com a publicação do Decreto n° 9.991, de 28 de agosto de 2019, que dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento, o qual instituiu o PDP, a qualificação do corpo docente perpassa por essas novas diretrizes de desenvolvimento de pessoal, que visa tornar mais equânime e institucionalizado o processo de desenvolvimento dos servidores. O PDP tem a finalidade de elencar as ações de desenvolvimento necessárias à consecução dos objetivos da instituição e, com isso, possibilita realizar um melhor planejamento das ações de qualificação dos servidores e administração dos recursos orçamentários.

Nesse sentido, foram implementados instrumentos pela PROGEPE e CPPD, que possibilitam a participação mais democrática entre os docentes, nos processos de desenvolvimento da carreira, bem como permitem um maior controle e acompanhamento das ações.

Em relação ao regime de trabalho, a composição do corpo docente não tem sofrido mudanças significativas. Cabe esclarecer que houve um pequeno aumento de docentes em regime de 20 horas semanais devido à implantação do curso de Medicina, cuja área é de difícil recrutamento de mestres e doutores, sobretudo em regime de dedicação exclusiva.

Conforme pode ser visualizado no Quadro 6.2, a seguir, a estrutura do regime de trabalho dos docentes da UNIFAL-MG já está consolidada na significativa participação de docentes integralmente dedicados às atividades acadêmicas.

Quadro 6.2 - Participação por regime de trabalho do corpo docente na UNIFAL-MG - atualizado até julho de 2020.

Carga Horária - Docente Quantidade %

20 Horas 35 5,67%

40 Horas 22 3,57%

Dedicação Exclusiva 520 84,28%

Titular Livre 1 0,16%

Professor Substituto 20 Horas 4 0,65%

Professor Substituto 40 Horas 18 2,92%

Professor Visitante 17 2,76%

Total 617 100,00%

Fonte: PROGEPE, UNIFAL-MG

Verifica-se, por fim, conforme exposto, que em regime de dedicação exclusiva e em regime de tempo integral os índices estão acima do mínimo exigido pela Lei n° 9.394/1996 - Art. 52 [67].

6.2 Perfil do Corpo Técnico-Administrativo em Educação

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