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Artigo 47.º

31 Papel do pessoal não docente

1. O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais ou encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

2. Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação escolar e profissional, integrados ou não em equipas, incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

3. O pessoal não docente das escolas deve realizar formação em gestão comportamental, se tal for considerado útil para a melhoria do ambiente escolar.

4. A necessidade de formação constante do número anterior é identificada pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e deve, preferencialmente, ser promovida pela equipa multidisciplinar

Artigo 48.º

Direitos do pessoal não docente

1. Ser tratado com correcção pelos professores, alunos, pais e encarregados de educação e demais

funcionários.

2. Participar em cursos de formação, reciclagem e aperfeiçoamento.

3. Participar em reuniões para discussão de problemas relacionados com as suas funções.

4. Ser ouvido por todos os membros da Comunidade Educativa.

5. Gozar de todos os direitos previstos pelas normas e legislação vigentes.

Artigo 49.º

Deveres do pessoal não docente

1. Manter-se no seu local de trabalho cumprindo rigorosamente o horário e as tarefas que lhe forem

confiadas.

2. Passar revista a todas as dependências a seu cargo, antes do início das aulas, providenciando para

que todo o material esteja disponível e preparado para o bom funcionamento das aulas.

3. Zelar pela conservação do mobiliário, material didáctico e instalações, devendo comunicar de

imediato ao responsável do sector quaisquer danos verificados.

4. Providenciar para que os alunos desocupados não perturbem o funcionamento das aulas.

5. Velar pela limpeza e asseio permanente de todo o edifício escolar.

6. Não permitir a permanência dos alunos nos corredores durante o funcionamento das aulas, nem

durante os intervalos.

7. Tratar todos os elementos da comunidade escolar com correcção, paciência, respeito e

imparcialidade.

8. Comunicar de imediato à Direcção Pedagógica ou elemento por esta designado qualquer situação

anómala, acto de indisciplina ou outro que viole o presente regulamento.

CAPÍTULO IX

Pais e encarregados de educação

32 Artigo 50.º

Direitos

1. Ter a garantia de uma educação integral para os seus educandos, de acordo com os objectivos

definidos no Projecto Educativo da Escola.

2. Conhecer o funcionamento da Escola e o modo como se aplica o Projecto Educativo.

3. Exigir um ensino de qualidade científica e cultural.

4. Ser esclarecido sobre os objectivos do processo de ensino – aprendizagem e os critérios que presidem

à sua avaliação.

5. Ser informado, atempadamente, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, sempre que o seu educando não atinja as

competências mínimas para transitar de ano ou de ciclo.

6. Participar, por intermédio do Director de Turma ou do Professor Titular, no processo de avaliação do

seu educando no caso dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, quando estiver em causa a tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ano ou ciclo.

7. Ser tratado com respeito por todos os elementos da comunidade educativa.

8. Fazer parte da Associação de Pais e participar nas actividades que esta organize.

9. Ter acesso a toda a documentação relacionada com o seu educando, com excepção de documentos

que incluam informações sobre terceiros.

10. Recorrer das decisões tomadas pelos órgãos escolares, sempre que haja fundamento para isso e dentro dos prazos legalmente estabelecidos.

Artigo 51.º Deveres

1. Participar activamente na vida escolar do seu educando.

2. Conhecer o Regulamento Interno, cumpri-lo e fazê-lo cumprir pelo seu educando.

3. Participar nas reuniões de encarregados de educação e da Associação de Pais.

4. Comparecer na Escola, sempre que seja solicitada a sua presença.

5. Contactar o Director de Turma ou Professor Titular no caso do 1.º ciclo, dentro do horário

estabelecido para tal, e informar-se de todas as situações relevantes para o processo educativo do seu educando.

6. Acompanhar o seu educando em casa, incutindo-lhe hábitos de estudo e de organização.

7. Responder prontamente a qualquer solicitação que lhe seja feita pela Escola.

8. Zelar pela pontualidade e assiduidade do seu educando.

9. Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu

educando.

10. Verificar diariamente, para o caso dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, a caderneta escolar do seu educando, respondendo às observações e questões dos professores e fazendo igualmente as recomendações que julguem pertinentes.

11. Velar pelo uso do uniforme por parte do seu educando.

12. Ser correcto no trato com qualquer membro da comunidade educativa.

13. Responsabilizar-se por todos os danos causados pelo seu educando, na Escola, quer sejam voluntários ou não.

14. Ser sócios da CPEA.

Artigo 52.º

33 1. Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu

poder – dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou encarregados de educação, em especial:

2.1. Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

2.2. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;

2.3. Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos do presente Estatuto, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino;

2.4. Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

2.5. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

2.6. Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;

2.7. Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

2.8. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

2.9. Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando -a e informando -se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

2.10. Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado; 2.11. Conhecer o regulamento interno da escola e subscrever declaração anual de aceitação do

mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

2.12. Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

2.13. Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração. 3. Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos,

em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

4. Para efeitos do disposto no presente Estatuto, considera -se encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados:

4.1. Pelo exercício das responsabilidades parentais; 4.2. Por decisão judicial;

4.3. Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;

4.4. Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de qualquer das entidades referidas nas alíneas anteriores.

34 5. Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado de

educação será o progenitor com quem o menor fique a residir.

6. Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de educação.

7. O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo –se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

Artigo 53.º

Incumprimento das responsabilidades

1. O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei e do presente Estatuto. 2. Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou encarregados de

educação:

2.1. O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento, nos termos dos n.os 2 a 5 do artigo 20.º;

2.2. A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de faltas injustificadas, nos termos do n.º 3 do artigo 22.º, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando, nos termos previstos nos artigos 26.º e 27.º;

2.3. A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola nos termos do presente Estatuto, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.

3. O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público, nos termos previstos no presente Estatuto.

4. O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação de alunos menores de idade dos deveres estabelecidos no n.º 2 pode ainda determinar por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou do Ministério Público, na sequência da análise efectuada após a comunicação prevista no número anterior, a frequência em sessões de capacitação parental, a promover pela equipa multidisciplinar do agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, sempre que possível, com a participação das entidades a que se refere o n.º 3 do artigo 53.º da Lei 51/2012 de 5 de setembro, e no quadro das orientações definidas pelos ministérios referidos no seu n.º 2. 5. Nos casos em que não existam equipas multidisciplinares constituídas, compete à comissão de

proteção de crianças e jovens ou, na sua inexistência, ao Ministério Público dinamizar as ações de capacitação parental a que se refere o número anterior, mobilizando, para o efeito, a escola ou agrupamento, bem como as demais entidades a que se refere o artigo 53º. da Lei 51/2012 de 5 de setembro.

35 6. Tratando -se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é

também comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar ou do transporte escolar recebidos pela família.

7. O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na parte final da

alínea b) do n.º 2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu

filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos 30.º e 31.º da Lei 5/2012 de 5 de setembro.

Artigo 54.º Associação de pais

1. Os Pais e Encarregados de Educação podem associar-se de acordo com a normativa vigente. A

Associação reger-se-á pelos seus próprios estatutos, aprovados pela autoridade competente.

2. A Associação manterá contacto frequente com a Direcção da CPEA, ou elemento por esta designado

e com o Director Pedagógico com o fim de assegurar a máxima colaboração na acção educativa.

3. A Associação de Pais tem competência para emitir pareceres sobre as propostas de Regulamento e

Projecto Educativo da Escola, participando e tendo assento nos órgãos da Escola de acordo com o determinado no regulamento. CAPÍTULO X SÓCIOS FUNDADORES Artigo 55.º Definição

1. São sócios fundadores as pessoas físicas que tenham contribuído de modo significativo para a fundação da Escola Portuguesa do Lubango.

2. São sócios fundadores da Escola Portuguesa do Lubango: Fernando Peres, Armindo Simões, Carla Black, Henrique Arede.

Artigo 56.º Admissão

Os sócios fundadores não carecem de admissão podendo, contudo, serem representados por um familiar direto no caso de morte ou impossibilidade física deste, desde que a Direção da escola aceite o pedido formal.

Artigo 57.º Direitos São, entre outros, direitos dos sócios fundadores:

1. Tomar parte nas sessões da Assembleia Geral, podendo emitir opinião, apresentando propostas e discutindo qualquer dos pontos da ordem de trabalhos;

2. Eleger e ser eleito para os órgãos sociais;

3. Submeter por escrito a Direcção da escola qualquer sugestão, informação ou esclarecimento que julguem necessários e úteis à prossecução dos fins da escola;

36 Único: Os descendentes directos dos sócios fundadores gozam de isenção no pagamento da propina

escolar até ao segundo grau da linha recta com o limite de 3 descendentes. Artigo 58.º

Deveres

1. Observar os princípios cooperativos e respeitar as leis, estatutos, regulamentos e deliberações dos órgãos sociais da Cooperativa;

2. Aceitar a investidura e exercício de cargos sociais, salvo escusa justificada;

3. Manter em sociedade um comportamento cívico e moralmente digno, condizente com a distinção da sua condição de sócio.

CAPÍTULO XI

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Artigo 59.º Definição

1. Consideram-se instalações escolares todos os espaços, edificados ou não, delimitados pelo muro

exterior da escola.

2. Por equipamento entende-se o conjunto de bens duradouros utilizados pela comunidade educativa.

Artigo 60.º

Normas de utilização das instalações

1. Não é permitido o acesso, no estabelecimento de ensino, a pessoas estranhas ao serviço;

2. Têm acesso condicionado ao estabelecimento os pais e encarregados de educação dos alunos e qualquer outra pessoa que tenha assuntos a tratar, desde que, para o efeito, se identifique perante o funcionário de serviço;

3. Estão impedidos de entrar nas instalações escolares quaisquer indivíduos que, instados a fazê-lo, não se identifiquem;

4. Na escola, compete ao funcionário de serviço na Portaria, o controlo dos visitantes;

5. Os acessos exteriores e locais de lazer poderão ser utilizados por toda a comunidade escolar durante os intervalos e tempos livres, devendo, no decorrer do período de aulas, ser observado rigoroso silêncio nestes espaços;

6. O estacionamento no interior da escola, devidamente autorizado, é feito em local definido para o efeito. Cada utente é responsável pela entrada e saída de veículos. Sendo também da responsabilidade de cada utente a ocorrência de qualquer acidente verificado no parque de estacionamento;

7. É proibido fumar, consumir bebidas alcoólicas e, de forma geral, qualquer substância que, pela sua natureza, provoque alterações de comportamento;

8. Sempre que houver necessidade de alterar a disposição do mobiliário da sala, no decorrer de uma aula, o professor certificar-se-á no final, de que o mesmo foi colocado na disposição inicial;

9. Caberá, também, ao professor certificar-se de que, no final de cada aula, a sala fica limpa e arrumada, o quadro apagado e o material em boas condições de voltar a ser utilizado;

37 10. Nas escadas, corredores e átrios, deverá ser observado rigoroso silêncio durante as aulas, não sendo

permitida a permanência nestes locais de qualquer pessoa com excepção dos auxiliares de acção educativa.

11. Nas instalações desportivas é interdita a permanência de elementos estranhos durante o funcionamento das aulas curriculares de Educação Física;

12. É interdita a utilização de telemóveis durante os tempos lectivos e outros equipamentos áudio, vídeo ou instrumentos individuais de comunicação pessoal por parte de professores e alunos;

13. São interditas gravações magnéticas ou outras que pretendam registar a vida da escola, ou a recolha de quaisquer dados pessoais ou colectivos, a não ser que sejam devidamente autorizadas pelo Director;

14. O funcionamento das salas específicas e gabinetes de trabalho é da responsabilidade dos respectivos departamentos, exceptuando-se as situações em que as mesmas funcionam para outros fins, mediante autorização do Director da Escola;

15. Os docentes utilizadores do laboratório são responsáveis pela conservação, manutenção e actualização dos materiais e reagentes. A utilização e permanência dos alunos nos laboratórios só é permitida se acompanhados por um docente responsável.

Artigo 61.º

Normas de utilização do equipamento e material

1. Sempre que o dano de equipamento e material resulte de má utilização, utilização abusiva ou

negligência do utilizador, será este responsabilizado. O extravio do equipamento também será da responsabilidade do utilizador;

2. Sempre que alguém tome conhecimento de qualquer dano ou extravio de equipamento e material,

deverá, de imediato, comunicar por escrito a ocorrência, ao director. CAPÍTULO XII

MATRICULAS E PROPINAS ESCOLARES

Artigo 62.º Matriculas

1. As matrículas de novos alunos são da responsabilidade da Direcção Pedagógica.

2. Na matrícula de novos alunos vindos de outros sistemas de ensino deve ser exigida a equivalência de habilitações.

3. As matrículas serão realizadas nos prazos estipulados para o efeito, com a apresentação dos documentos exigidos. As matrículas só serão efectivas após a liquidação dos valores correspondentes na Secretaria da CPEA.

4. Não terá direito a nova matrícula o aluno que se encontre nas seguintes condições: 4.1. Ter ficado retido em dois anos consecutivos.

4.2. Ter ficado retido em três anos alternados.

4.3. Ter sido punido com suspensão de frequência no ano lectivo anterior que cumulativamente exceda dez dias.

4.4. Ter sido excluído por faltas.

5. Não poderão matricular-se pela primeira vez, os alunos que completem até 31 de Dezembro do ano a que se refere a matrícula:

38 5.2. No 6.º ano, 13 anos; 5.3. No 7.º ano, 14 anos; 5.4. No 8.º ano, 15 anos; 5.5. No 9.º ano, 16 anos; 5.6. No 10.º ano, 18 anos.

6. Só serão aceites matrículas pela 1.ª vez para o pré-escolar e 1.º ano, a alunos que completam, três e

seis anos respectivamente, até 31 de Dezembro do ano a que se refere a matrícula. Artigo 63.º

Prioridades no acto de matrícula

1. No ensino básico, as vagas existentes na escola para matrícula ou renovação de matrícula são

preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:

1.1. Com irmãos já matriculados no ensino básico no estabelecimento de ensino;

1.2. Que frequentaram, no ano anterior, a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento;

2. No ensino secundário, as vagas existentes na escola para matrícula ou renovação de matrícula são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:

2.1. Que frequentaram a escola no ensino secundário no ano anterior;

2.2. Que se candidatem à matrícula, pela primeira vez, no 10.º ano de escolaridade, em função do curso pretendido.

Artigo 64.º Propina escolar

1. Todo aluno deve efectuar o pagamento de uma quantia mensal, correspondente ao seu ciclo de escolaridade a título de propina escolar.

2. O aumento e redução das propinas escolares serão fixados em Conselho Pedagógico.

3. Quando o aumento for igual ou superior a 50% do valor da propina, este deverá ser aprovado em Assembleia de Sócios.

Artigo 65.º

Pagamento da propina escolar

1. O pagamento da propina escolar é feito até ao dia 10 do mês a que respeite; 2. Por cada ano lectivo são devidos 11 meses de propina escolar.

Artigo 66.º

Redução da propina escolar

1. O aluno que tiver mais de dois irmãos a frequentar a EPL goza da seguinte redução no pagamento da propina:

1.1. 25% para o aluno que tiver 2 irmãos;

1.2. 35% para o aluno que tiver 3 irmãos;

1.3. 45% para o aluno que tiver 4 irmãos;

1.4. 50% para o aluno que tiver 5 irmãos ou mais.

2. Para beneficiar da redução, a mensalidade deverá ser rigorosamente liquidada dentro do prazo. Caso não seja respeitado o prazo para o pagamento, perde automaticamente o direito de beneficiar do desconto.

39 Artigo 67.º

Falta de pagamento da propina escolar

1. A Falta de pagamento da propina incorrerá o aluno no pagamento de multa no valor de 500

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