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PGA-PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL

No documento SISTEMA ELECTROPRODUTOR DO TÂMEGA (páginas 35-37)

4.1 MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO (MM)

4.1.1 PGA-PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL

FO01.01 ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL DE OBRA

No período de reporte foram detectadas as seguintes não conformidades:

DATA DESCRIÇÃO DA NÃO CONFORMIDADES PONTO DE SITUAÇÃO

07/07/2016

Constatado incumprimento das datas definidas pela CONDURIL (31 de maio, 15 de junho e 30 de junho de 2016), para recolha de todo o material lenhoso das frentes de obra, armazenamento em depósito temporário aprovado e seu encaminhamento para operador licenciado, antes do período crítico de incêndios (01 de Jul a 30 de Set).

Fechada

25/08/2016

Constatado incumprimento dos parâmetros Sólidos Suspensos Totais e pH, no que se refere aos Valores Limites de Emissão definidos na licença e no Anexo XVIII do 236/98, conforme relatório de ensaio (boletim) em anexo relativo à campanha de monitorização de águas residuais industriais no ponto de descarga PV1 (ETAL), efectuada em 27 e 28 de julho de 2016.

Implementadas medidas de correcção e em curso

acções correctivas

25/08/2016

Constatada no dia 11 de agosto, a execução pela SOCORPENA da actividade de

desmatação/desarborização na futura escombreira 11A (faixas para levantamento topográfico), sem que tivesse sido dado conhecimento da mesma à IBERDROLA para devido acompanhamento biológico, de forma a que fosse garantido o cumprimento das restrições impostas pelo ICNF e transmitidas à Entidade Executante anteriormente, a saber:

• Corte de faixas de 75-100cm cada 10m;

• Execução doss trabalhos com meios manuais sem recurso a maquinaria.

Acresce que as restrições definidas pelo ICNF (após visita ao campo pela equipa de Ambiente, em 18/08/2016) não foram cumpridas, nomeadamente corte de faixas com sensivelmente 5 metros de largura em 3 das faixas desmatadas/desarborizadas.

Em curso acções correctivas

O tratamento das não conformidades encontra-se retratado no Mapa Geral de Controlo de Ocorrências Ambientais (Anexo III.1 - no qual constam as medidas de correcção e acções correctivas definidas para resolução e prevenção, bem como o ponto de situação das Não Conformidades).

A Não Conformidade relacionada com o descritor águas residuais decorre da avaria da ETAL (PV1) no período em referência (agosto de 2016).

Para mais informação sobre a não conformidade associadas ao descritor águas residuais, consultar a ficha operacional FO01.03. Verifica-se portanto que o desempenho ambiental no 3º trimestre de 2016 foi considerado bom.

Considera-se comprovado o cumprimento da generalidade das medidas de minimização e da eficácia das medidas adotadas para prevenir ou reduzir os impactes. Esta avaliação foi efectuada com base no número de não conformidades, detectadas entre julho a setembro de 2016, na sequência do acompanhamento contínuo das frentes de obra.

Nesse sentido comprova-se que foi assegurada a implementação da generalidade das MM estabelecidas e aplicaveis à fase de construção, conforme pormenorizado e evidenciado na Ficha de Vigilância Ambiental em anexo.

Salienta-se que, o Plano de Gestão Ambiental do SET, encontra-se actualmente em revisão/actualização, de acordo com proposta constante na respectiva Ficha Operacional e será submetido à aprovação da CAA no próximo RTAA.

FO01.02 ACOMPANHAMENTO BIOLÓGICO (INCLUI DESMATAÇÃO)

Analisado o período de reporte (julho a setembro de 2016) considera-se comprovado o cumprimento da globalidade das medidas de minimização e da eficácia das medidas adotadas para prevenir ou reduzir os impactes. Foi garantido portanto o acompanhamento biológico e demais medidas minimizadoras, especificamente:

• Prospecção prévia e sinalização de espécies/áreas sensíveis do ponto de vista ecológico; • Obtenção dos requerimentos de abates/arranque de sobreiros;

• Acompanhamento sistemático das frentes/actividades consideradas mais criticas ao nível biológico (desmatações, intervenções em linhas de água e em áreas com presença de flora exótica invasora) e implementação de medidas minimizadoras específicas.

• Verificação e acompanhamento do encaminhamento para eliminação de material vegetal exótico invasor e material de coníferas (hospedeiras do nemátodo da madeira do pinheiro).

No 1º RTAA foi apresentada uma proposta para a eliminação da terra proveniente da decapagem da camada superficial do solo de todas as áreas invadidas, para a qual aguarda-se parecer da CAA.

FO01.03 GESTÃO DE EFLUENTES (CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUPERFICIAL E REJEIÇÃO DE ÁGUA RESIDUAL)

No que se refere à captação de água superficial e rejeição de águas residuais constata-se que o volume mensal foi sempre inferior ao volume mensal máximo autorizado (de captação e de afluente bruto). No caso da avaliação qualitativa da rejeição de água residual constata-se que todos os parâmetros cumprem os valores legais definidos na licença e os definidos no Anexo XVIII do Decreto-Lei n.º 236/98, com excepção do valor de pH e SST.

Sempre que foram detectadas estas desconformidades, procedeu-se à abertura das correspondentes Não Conformidades.

O tratamento das não conformidades relacionadas com gestão de efluentes encontra-se retratado no Mapa Geral de Controlo de Ocorrências Ambientais (no qual constam as medidas de correcção e acções correctivas definidas para resolução e prevenção, bem como o ponto de situação das não conformidades).

Aguarda-se pelos resultados da campanha de outubro de 2016, para avaliação da eficácia das medidas entretanto implementadas para resolução das desconformidades detectadas durante o 3º trimestre de 2016.

FO01.04 EMERGÊNCIA AMBIENTAL (INCLUI MEDIDAS ESPECÍFICAS ANPC)

No período de reporte constata-se um desempenho ambiental considerado bom (julho a setembro de 2016), pelo que se verifica o cumprimento da generalidade das medidas de minimização e da eficácia das medidas adotadas para prevenir ou reduzir emergências ambientais.

O incêndio deflagado em 22 de agosto de 2016, na margem direita de Daivões, foi originado por causas externas à empreitada. Nos meses de julho a setembro de 2016, foram mantidas as acções de formação (iniciadas em junho) a todos os trabalhadores das várias empreitadas em curso, direccionadas para cenários de Incêndios Florestais.

Complementarmente e entrando no período crítico de incêndios florestais, foram tomadas as seguintes medidas de minimização (ver evidências na Ficha de Vigilância Ambiental constante em anexo à FO01.01):

• Verificação e divulgação do indice de risco de incêndio estabelecido no site do IPMA; • Verificação dos equipamentos (existência de dispositivos para retenção de eventuais faíscas); • Verificação da maquinaria (manutenção) e existência de extintores, conforme previsto na legislação;

• Afixação de modos de actuação e contactos de emergência (internos e externos) em pontos estratégicos para todos os cenários de emergência;

• Coordenação para acréscimo dos meios preventivos e de extinção/combate de incêndios durante o período crítico de incêndios (maior disponibilidade hidrica, presença de sapadores florestais, formação e rega de áreas para humidificação do solo);

• Comprovação da constituição/localização depósitos de material lenhoso para assegurar faixa de protecção conforme disposto no DL n.º 124/2006;

• Encaminhamento da maioria do material lenhoso para destino final antes do início do período crítico de incêndios.

FO01.05 GESTÃO DE RESÍDUOS

De um forma global verificou-se a correcta gestão de resíduos no SET, com implementação dos locais e recipientes próprios para o seu armazenamento temporário tendo em vista a recolha selectiva e triagem dos resíduos na origem, de forma a proceder à sua valorização por fluxos e fileiras.

Foi igualmente assegurada a emissão e registo da documentação respeitante à gestão de resíduos.

Relativamente às operações de encaminhamento de resíduos constatou-se o seu encaminhamento para operadores licenciados, deposição em escombreira (no caso de rochas e solos) e acções de doação (madeira, terra vegetal,betuminoso e escombro) a particulares ou entidades das zona envolvente ao SET.

Foram efectuadas acções de reutilização de materiais e a incorporação de reciclados de RCD na obra em conformidade com o promulgado na legislação vigente.

No documento SISTEMA ELECTROPRODUTOR DO TÂMEGA (páginas 35-37)

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