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Planificação da Área de Expressão e Comunicação no Domínio da

No documento Relatório de estágio profissional (páginas 168-174)

CAPÍTULO 1 Relatos Diários

1.6. Enquadramento Teórico – Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico

2.3.1. Planificação da Área de Expressão e Comunicação no Domínio da

Plano de Aula

Idade: 3 anos Nome: Marisa Rolo Data: 17 de outubro de 2011 Ano e Turma: MEPE+1.ºCiclo A Duração: 15/20 minutos Número: 15

Área: Expressão e Comunicação – Domínio: Linguagem Oral e

Abordagem à Escrita

Conteúdos Concetuais Procedimentos - Métodos

Conhecimento das cores

 Sentar as crianças no tapete, em semicírculo;

Ler a história Pequeno Azul e Pequeno

Amarelo, de Leo Lionni, com o auxílio do powerpoint;

 Dialogar com as crianças sobre a história.

Objetivos

Capacidades - Destrezas Valores – Atitudes

Socialização: Dialogar; Expressão Oral: Compreensão, Expressar as Ideias e Vocabulário.

Respeito: Escutar.

Material: Computador portátil, datashow, livro Pequeno Azul e Pequeno Amarelo, de Leo

Lionni.

Quadro 11 – Planificação realizada no grupo dos 3 anos

Plano baseado no Modelo T de Aprendizagem (Nota: Esta planificação pode ser sujeita a alterações)

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A planificação apresentada no Quadro 11 foi realizada no grupo dos 3 anos, no dia 17 de outubro de 2011, inserida na temática os órgãos dos cinco sentidos.

Nesta manhã, iniciei a aula começando por sentar as crianças no tapete, em semicírculo, de modo a que todas conseguissem visualizar as imagens projetadas pelo datashow. Optei por levar as crianças para o tapete da sala, por ser um lugar acolhedor. Como diz Cury (2005) “sentar em forma de “U” ou em círculo aquieta o pensamento, melhora a concentração, diminui a ansiedade dos alunos. O clima da classe fica agradável e a interação social dá um grande salto.” (p.125). Assim, considero que ao sentar as crianças no tapete, dispondo-as em semicírculo, criei um ambiente propício à leitura da história.

De seguida, passei a ler a história Pequeno Azul e Pequeno Amarelo, de Leo Lionni, com o auxílio do powerpoint.

Segundo McGee (1998, citado por Mata, 2006), a leitura de histórias:

apoia a construção de sentido por parte das crianças; e, por outro, enriquece a interação da criança com a literatura. Para apoiar na construção de sentido, o adulto ajusta o seu estilo de leitura, facilita a compreensão da criança, realça alguma informação pertinente, questiona, comenta, etc. (p.90)

Nesta aula não pude ler a história através do livro, por este ser de tamanho pequeno para as crianças com três anos de idade. Apesar dos autores Lages, Liz, António e Correia (2007), defenderem que “o livro é, de facto, o suporte mais adequado para a passagem de conhecimento intergeracional, prolongando afetos e histórias, aprofundando sentidos de pertença.” (p.360). Nesta situação concreta, as imagens projetadas em grande plano facilitou a compreensão da história. Spodek e Saracho (1998, citados por Viana e Teixeira, 2002) referem que ler em voz alta, utilizando as imagens da história, em tamanho ampliado, pode “fazer com que a criança desempenhe um papel mais ativo na aprendizagem.” (p.118)

Para Albuquerque (2000), é exatamente “entre os três e os oito anos que as narrativas se revelam de maior utilidade pedagógica.” (p.15). É no período dos três anos que a criança começa a desenvolver a sua competência narrativa.

Após a leitura, comecei por dialogar com as crianças sobre a história, apelando às suas vivências.

Considero que quando se acaba de ouvir uma história deve existir um momento de partilha e de diálogo sobre a história.

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Segundo Mendonça (1994), é importante que a educadora parta “(…) da realidade e da experiência social da criança, tentando satisfazer as curiosidades que sobre elas, as crianças mantêm.” (p.40)

De acordo com Pardal (1993), “a escola constitui hoje um dos principais agentes de que se serve a sociedade para a socialização dos mais jovens, A escola é, de facto, um poderoso agente de formação.” (p.9)

É do senso comum que o diálogo, quando adequado, é fundamental e necessário ao desenvolvimento do Ser Humano em todas as fases da sua vida, sobretudo na infância, onde se encontra a base da educação.

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2.3.2. Planificação da Área de Expressão e Comunicação no Domínio da

Matemática

Plano de Aula

Idade: 5 anos Nome: Marisa Rolo Data: 16 de janeiro de 2012 Ano e Turma: MEPE+1.ºCiclo A Duração: 15/20 minutos Número: 15

Área: Expressão e Comunicação – Domínio: Matemática

Conteúdos Concetuais Procedimentos - Métodos

3.º e 4.º Dons de Froebel; Situações problemáticas; Raciocínio lógico. Construções: Mobília de sala; Poço.

 Distribuir o material pelos alunos;  Recordar algumas regras acerca do

material;

 Relembrar a construção da Mobília de Sala;

 Explicar a construção do Poço;  Realizar algumas situações

problemáticas, com o auxílio de material manipulável não estruturado.

Objetivos

Capacidades - Destrezas Valores – Atitudes

Socialização: Dialogar; Expressão

Oral: Compreensão. Respeito: Escutar.

Material: Material manipulável estruturado (3.º e 4.º Dom de Froebel) e material

manipulável não estruturado (flores azuis, laranjas e amarelas).

Quadro 12 – Planificação realizada no grupo dos 5 anos

Plano baseado no Modelo T de Aprendizagem (Nota: Esta planificação pode ser sujeita a alterações)

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A planificação apresentada no Quadro 12 foi realizada no grupo dos 5 anos, no dia 16 de janeiro de 2012, inserida na temática “As plantas”.

Nesta manhã de aulas, comecei por distribuir o material pelos alunos, de modo a que cada criança pudesse manipular livre e orientadamente o material. Necessitei de material manipulável, por isso, distribuí por cada criança, uma caixa de 3.º Dom e uma de 4.º Dom de Froebel e também um saco com flores plastificadas de três cores diferentes.

Decidi manter as crianças nos seus respetivos lugares, visto ser uma aula no Domínio de Matemática, em que cada criança necessita de manipular material no tampo da mesa. Distribuir o material por cada criança é importante para que cada uma faça as suas representações e manipule individualmente.

De acordo com Reys (s.d., citado por Caldeira, 2009), os “objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia-a-dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia.” (p.23)

Recordar algumas regras acerca do material é fulcral que, em todas as aulas, se defina ou relembre algumas regras. A necessidade de estabelecer limites, regras, é essencial para o bom desenvolvimento psíquico da criança e para a sua “higiene” mental. (Valentim, 2011)

De acordo com Sanches (2001), “não podem ser estabelecidas regras se não se cuida do seu cumprimento.” (p.67) e “as regras tem de ser muito claras, enunciando exatamente o comportamento que se quer estabelecer (…), muito firmes e para cumprir.” (p.68)

Quando se trata de uma aula em que o manuseamento de materiais é uma constante, é essencial definir regras para trabalhar com o mesmo, a fim de não criar “reboliço”.

Uma aula com o manuseamento de materiais manipuláveis sai da rotina, da folha e do lápis, e as crianças desfrutam ao máximo da manipulação do mesmo, não esquecendo o conteúdo a desenvolver.

Após o recordar de algumas regras, principiei o relembrar da construção da Mobília de Sala.

É sempre uma mais-valia para o educador fazer uma revisão dos conteúdos, lançando depois novos desafios para novas aprendizagens.

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De seguida passei a explicar a construção do Poço. Neste momento da aula todas as crianças estiveram com a máxima atenção, para conseguirem acompanhar a explicação, dada por mim, por se tratar de uma nova construção.

Finalizei a aula, a realizar algumas situações problemáticas, com o auxílio do material manipulativo não estruturado.

Cada criança, nesta atividade, teve que ouvir e interpretar as situações problemáticas que lhe propus e representá-las, recorrendo ao material manipulativo não estruturado.

Ao realizar situações problemáticas, “cabe ao educador partir de situações do quotidiano para apoiar o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, internacionalizando momentos de consolidação e sistematização de noções Matemáticas.” (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Ministério da Educação, 1997, p.73)

Para Caldeira (2009), “a resolução de problemas não só constitui um objetivo de aprendizagem matemática, como é também um meio, um processo pelo qual os alunos aprendem matemática, desenvolvendo a compreensão das ideias matemáticas.” (p.123)

Aranão (1996) defende que “a criança é um ser puramente lúdico, incapaz de manter [a] sua concentração por mais de 20 minutos numa atividade que requer atenção quanto à exposição verbal realizada por um adulto.” (p.16), por esta razão, o tempo estipulado para este domínio não excedeu os 20 minutos.

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No documento Relatório de estágio profissional (páginas 168-174)

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