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CAPÍTULO II Prática de Ensino Supervisionada

6. Aulas Lecionadas e Supervisionadas

6.1. Planificação das aulas Lecionadas

Neste ponto irei apresentar as planificações das aulas que lecionei. Ao longo do ano lecionei um total de 8 aulas individuais tendo sido as planificações feitas em conjunto com o professor cooperante e apresentadas ao professor orientador. Disso resultaram as seguintes planificações.

Planificação de Aula Nº1 Aluno B

Estabelecimento de ensino: Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga Grau: 8º

Duração da Aula: 50 minutos Regime de Frequência: Articulado Número de Alunos: 1

Estagiário: André Sales

Professor Supervisor: Artur Caldeira Classe: Vítor Gandarela

Data: 1 de Março

Conteúdos Programáticos: Leitura do Estudo 8 de Villa Lobos. Objetivos/Competências:

Compreensão interpretativa da introdução do Estudo.

Melhor execução da progressão de dinâmicas e andamentos. Melhoramento da distinção dos diferentes tipos de som. Exploração de novas e diferentes digitações.

Desenvolvimento acuidade rítmica ao nível da leitura.

Desenvolvimento da Aula:

A aula decorreu de forma tranquila. O aluno não estranhou a presença de três professores na sala de aula e claramente tinha como foco de atenção aquilo que eu tinha para dizer. Numa fase inicial focámo-nos de uma forma mais intensa na introdução do estudo que, apesar de ser curta, tem imensa substância para ser trabalhada. A progressão na leitura do estudo foi feita de uma forma lenta já que cada secção do estudo foi esmiuçada para que uma interpretação correta fosse atingida. Devido a esta lenta progressão na leitura nem todas as secções do estudo foram estudadas com o

mesmo nível de escrutínio, tendo sido a última secção a que mais sofreu. No entanto, todos os objetivos foram cumpridos.

Recursos e Fontes: Guitarra, Estante, Partituras, Apoio de Pé. Avaliação:

A avaliação feita tanto pelo professor cooperante como pelo professor orientador foi positiva mas não isenta de críticas construtivas. O professor orientador salientou algumas digitações diferentes que eu poderia ter referenciado ao aluno mas que eu não consegui detetar. O professor cooperante criticou maioritariamente dois aspetos na prática educativa: O primeiro consistiu no facto de eu ter menosprezado a possibilidade de uma ligeira contextualização da obra, algo fundamental sempre que se trabalha uma obra pela primeira vez. O segundo aspeto foi o facto de eu ser pouco claro nas minhas instruções por vezes abstendo-me de usar termos musicais específicos como rallentado ou crescendo. O professor referiu que para o aluno é benéfico que se usem estes termos de modo a que o próprio tenha mais clareza nos seus objetivos de interpretação.

Observação da Prática Educativa - Ano letivo 2018 | 2019

Estagiário: André Sales Espírito Santo

Disciplina:

Guitarra

Ano/Turma:12ºB

Professor Cooperante: Vítor

Gandarela

Nº de aula: 1

Data: 7/11/2018

Registo de observação diário (texto descritivo, crítico e reflexivo)

A aula começou com uma análise das obras que a aluna ouviu em casa como

trabalho de casa. Falou-se de aspetos interpretativos e das diferenças

existentes em diferentes interpretações de diferentes guitarristas. Grande

parte da aula focou-se no estudo da peça “Paisage” de Pujol. A aluna tinha

como trabalho de casa o estudo da peça e aula focou-se na leitura e estudo

da segunda secção da peça. A segunda secção da obra encontra-se numa

tonalidade maior, e com isso vêm diferenças ao nível da interpretação que o

professor foi referindo. A peça tem como base o tremolo, uma técnica

específica da guitarra, e muito do trabalho passou por melhorar a execução do

tremolo. A aluna revelou algumas dificuldades e notou-se, ao longo da aula,

que o estudo em casa não foi muito. No entanto, a aula progrediu com um bom

ritmo com o professor a referir aspetos como a acentuações dos tempos fortes,

contrastes dinâmicos e a qualidade do som. Na segunda metade da aula o

foco passou para a peça “Lough Caragh” de Gary Ryan. Enquanto a peça

anterior se debruçava sobre a técnica do tremolo, esta peça não se foca numa

técnica específica, sendo necessário o domínio de mais aspetos

interpretativos. O professor referiu que a aluna deveria melhorar as suas

respirações e as diferenciações de diferentes frases. A qualidade de som e a

execução de harmónicos também foram tópicos abordados pelo professor. A

aula terminou com o professor a dizer ao aluno que este deveria ter um estudo

mais regular para que as aulas possam fluir de uma forma mais natural. O

professor falou um pouco de tudo: qualidade de som, técnica de mão

esquerda, técnica de mão direita entre outros aspetos. O professor tocou com

o aluno ao longo da aula. Isso serviu para que o aluno tenha sempre ao seu

lado o exemplo de como as peças devem soar.

Planificação de Aula Nº1 Aluno A

Estabelecimento de ensino: Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga Grau: 2º

Duração da Aula: 50 minutos Regime de Frequência: Articulado Número de Alunos: 1

Estagiário: André Sales

Professor Supervisor: Artur Caldeira Classe: Vítor Gandarela

Data: 13 de Maio

Conteúdos Programáticos: Escalas de Sol Maior e Mi menor. Exercícios de arpejos de M. Giuliani. Exercício cromático de E. Pujol.

Leitura da peça “Ash Grove” de Christopher Taylor Objetivos/Competências:

Melhoramento da execução a nível técnico dos exercícios cromático e de arpejos. Compreensão interpretativa da peça.

Exploração de novas e diferentes digitações.

Desenvolvimento acuidade rítmica ao nível da leitura.

Desenvolvimento da Aula:

A aula, de uma forma geral correu bastante bem. O aluno tinha tudo bastante bem sabido e não apresentou dificuldades que fossem de destacar. O maior contratempo, ou talvez a maior dificuldade com a qual me deparei foi o facto do aluno se encontrar um pouco fechado e nervoso. Isto é um aspeto da personalidade do aluno

à qual já tinha assistido ao longo do ano nas aulas que observei. No entanto isto não impediu que o trabalho ao longo da aula tenha sido positivo. A gestão do tempo também foi bastante positiva já que todos os objetivos foram cumpridos e a aula acabou no horário suposto.

Recursos e Fontes: Guitarra, Estante, Partituras, Apoio de Pé. Avaliação:

O meu professor orientador referiu que quando um aluno se fecha desta forma não é nada fácil realizar uma aula construtiva, no entanto, eu consegui realizar uma aula bastante positiva. O professor cooperante referiu que no futuro, e principalmente num cenário de aula com um aluno tão novo, eu deveria ser mais explícito naquilo que quero que o aluno faça. O professor deu o exemplo de que se eu quero que o aluno numa certa secção faça mais forte então é precisamente isso que eu tenho que dizer, e não algo semelhante. Ambos os professores concordaram com o facto de que a aula correu de uma forma positiva e que os objetivos foram cumpridos.

Observação da Prática Educativa - Ano letivo 2018 | 2019

Estagiário: André Sales Espírito Santo Disciplina: Guitarra Ano/Turma:6ºB Professor Cooperante: Vítor Gandarela Nº de aula: 1 Data:29/10/2018

Registo de observação diário (texto descritivo, crítico e reflexivo)

Nesta aula o foco esteve nas peças “Barbados” de J. Anderson, “Jazz de Coeur” de T. Tisserand e “Snowflight” de A. York.

A aula iniciou-se com o aquecimento. Para aquecimento o professor e o aluno executaram um exercício cromático de mão esquerda e um exercício de arpejos de mão direita. Desta forma, tanto a mão esquerda como a mão direita ficam perfeitamente aquecidas para a aula.

Depois de concluído o aquecimento o aluno mostrou a folha de trabalho da semana ao professor para que este pudesse analisar o trabalho feito ao longo da semana pelo aluno. O professor mostrou-se satisfeito e pediu ao aluno que prosseguisse e que tocasse a peça “Barbados”.

O aluno tocou a peça desde o início e, quando terminada a primeira secção, o professor mandou o aluno parar já que certas correções a nível de digitações tinham que ser feitas. Depois das correções serem feitas o professor pediu ao aluno que executasse mais uma vez a primeira secção. Satisfeito o professor pediu ao aluno que tocasse a peça “Jazz de Coeur”.

Como na peça anterior o professor pediu ao aluno que tocasse a peça do início. No final da performance do aluno o professor referiu que se encontrava satisfeito com a performance mas que aspetos interpretativos ainda podiam ser melhorados. O professor corrigiu certos aspetos como o contraste dinâmico e a execução de fraseados. O aluno apontou estas correções na partitura e a aula prosseguiu para a peça “Snowflight”.

Nesta peça o professor corrigiu desde logo a execução de arpejos por parte do aluno. O aluno estava a colocar a mão direita bastante inclinada ao fazer os arpejos e o professor teve de o corrigir. A nível interpretativo o professor disse ao aluno que tinha de dar maior relevo à melodia.

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