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E ALTA COMPLEXIDADE NAS POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE

ESTIMADO (R$) REPASSE MS – 50%

3.14.2 Plano Operativo

O Plano Operativo – chamado de Plano de Ação Nacional – para o período 2009-2011 da Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem possui nove eixos abaixo descritos com suas respectivas finalidades:

Eixo I: Implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Inserir estratégias e ações voltadas para a Saúde do Homem nos Planos de Saúde Es- taduais e Municipais até o terceiro trimestre de 2010.

Eixo II: Promoção da saúde

Elaborar estratégias que visem aumentar a demanda dos homens aos serviços de saúde. Eixo III: Informação e comunicação

Sensibilizar os homens e suas famílias, incentivando o autocuidado e hábitos saudá- veis, através de ações de informação, educação e comunicação.

trabalhar com a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP – para asso- ciar as ações governamentais com as da sociedade civil organizada, a fim de efetivar a atenção integral à saúde do homem.

Eixo v: Implantação e expansão do sistema de atenção à saúde do homem

Fortalecer a atenção primária e melhorar o atendimento, a qualidade e a resolubilida- de dos serviços de saúde.

Eixo vI: Qualificação de profissionais da saúde

trabalhar com a Secretaria de Gestão do trabalho e Educação na Saúde – SGtES – em estratégias de educação permanente dos trabalhadores do SUS.

Eixo vII: Insumos, equipamentos e recursos humanos

trabalhar com a Secretaria de Ciência, tecnologia e Informação em Saúde – SCtIE – e a Secretaria de vigilância em Saúde – SvS, para avaliar recursos humanos, equipamentos e insumos (incluindo medicamentos) a fim de garantir a adequada atenção à população masculina.

Eixo vIII: Sistemas de informação

Analisar de forma articulada com as demais áreas técnicas do Ministério da Saúde os sistemas de informação.

Eixo Ix: Avaliação do projeto piloto

realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações através do monitoramento da Política, com o auxílio da Secretaria de Ciência, tecnologia e Insu- mos Estratégicos.

3.14.3 Financiamento

visando à execução do Eixo I, a Portaria GM/MS n. 3209, de 18 de dezembro de 2009, define o repasse de incentivo financeiro no valor de r$ 75.000,00 (setenta e cinco mil re- ais) para o Distrito Federal, os estados e 26 municípios selecionados que devem cumprir as ações estratégicas determinadas na Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem, devendo as mesmas constar do Plano de Saúde e das Programações Anuais, cujos resultados deverão compor o relatório Anual de Gestão.

Esse recurso será transferido em parcela única aos respectivos Fundos Estaduais, Fun- do de Saúde do Distrito Federal e Fundos Municipais de Saúde relacionados no anexo da referida Portaria.

A Portaria GM/MS n. 1008, de 4 de maio de 2010, amplia o número de municípios selecionados visando expandir a implementação da Política Nacional de Atenção Inte- gral à Saúde do Homem por meio do repasse de incentivo financeiro. A referida portaria define que esses 54 municípios deverão ser indicados pelas respectivas Comissões Inter- gestores Bipartites.

3.15 Política Nacional de Saúde Mental

A página do Ministério da Saúde traz um breve histórico da Política Nacional de Saúde Mental:

A internação de pessoas portadoras de transtornos mentais no Brasil remonta à metade do Século xIx. Desde então, a atenção aos portadores de transtornos mentais foi sinôni- mo de internação em hospitais psiquiátricos especializados. A oferta desse atendimento hospitalar concentrou-se nos centros de maior desenvolvimento econômico do país e deixou vastas regiões carentes de qualquer recurso de assistência em saúde mental. A partir dos anos 70, iniciam-se experiências de transformação da assistência, pauta- das no começo pela reforma intramuros das instituições psiquiátricas (comunidades terapêuticas) e mais tarde pela proposição de um modelo centrado na comunidade e substitutivo ao modelo do hospital especializado.

Com a proclamação da Constituição, em 1988, cria-se o Sistema Único de Saúde (SUS) e são estabelecidas as condições institucionais para a implantação de novas políticas de saúde, entre as quais a de saúde mental.

Consoante com diversas experiências de reforma da assistência psiquiátrica no mundo ocidental e as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) con- tidas na Carta de Caracas (1990), o Ministério da Saúde, a partir da década de 90, define uma nova política de saúde mental que redireciona paulatinamente os recursos da assistência psiquiátrica para um modelo substitutivo, baseado em serviços de base comunitária. Isto é, que oferecem cuidados na comunidade e em articulação com os recursos que a comunidade oferece. Incentiva-se a criação de serviços em saúde mental públicos e territorializados (território é a designação não apenas de uma área geográ- fica, mas das pessoas, das instituições, das redes e dos cenários nos quais se dão a vida comunitária), ao mesmo tempo em que se determina a implantação de critérios míni- mos de adequação e humanização do parque hospitalar especializado.

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 3% da população geral, em todas as faixas etárias, necessite de cuidados contínuos em saúde mental, em função de transtornos mentais severos e persistentes: psicoses, neuroses graves, transtornos de hu- mor graves ou deficiência mental com grave dificuldade de adaptação.

gerais em saúde mental, na forma de consulta médico-psicológica, aconselhamento, gru- pos de orientação, ou outras formas de abordagem, em função de transtornos mentais considerados leves.

Transtornos graves associados ao consumo de álcool e outras drogas (exceto tabaco) atingem pelo menos 10% da população acima de 12 anos, sendo o impacto do álcool dez vezes maior que o do conjunto das drogas ilícitas.