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8. FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO

8.4. PLATAFORMAS DIGITAIS

Na área da comunicação, as ferramentas digitais apresentam-se como uma importante forma de chegar ao público de uma forma simples, intuitiva e gratuita.

Estas ferramentas têm vindo a ser usadas cada vez mais pelas instituições culturais, que as utilizam para divulgar os conteúdos que produzem e para cativar e captar visitantes.

Neste sentido, a internet oferece várias formas de comunicação on-line diferentes que se podem revelar de grande utilidade, se utilizadas com um método próprio.

No âmbito do CICR, consideramos importante a criação de duas plataformas que, em nosso entender, poderão ser eficazes para uma boa divulgação do trabalho desenvolvido.

8.4.1. WEBSITE DO CICR

A criação de um website que divulgue o Centro nas suas múltiplas vertentes será essencial para a informação do público e para captar visitantes.

Sugerindo a incorporação do CICR numa gestão administrativa camarária, existem duas filosofias de criação e gestão do website. Ou as informações que se pretendem colocar no

website são inseridas num separador próprio do website da CMCR; ou é criada uma

Em nosso entender, o CICR deverá manter uma gestão de conteúdos autónoma e, de certa forma, independente da estratégia de comunicação da CMCR. Não quer dizer que não existam estratégias e formas de divulgação trabalhadas em conjunto, contudo, pretende-se que exista autonomia suficiente para editar os conteúdos do website sempre que for necessário.

Assim, sugere-se a criação de um website autónomo, gratuito ou de baixo custo, que possibilite divulgar os conteúdos produzidos pelo CICR e ainda construir a sua imagem corporativa.

Remelgado apresenta um conjunto de fatores essenciais para a boa comunicação de um organismo por intermédio do website: imagem gráfica apelativa; a identificação da missão e objetivos do organismo; uma atualização permanente dos conteúdos; a incorporação do plano de exposições (permanente e temporárias); a incorporação do plano de atividades; a possibilidade de linkar o website às redes socias; a disponibilização de conteúdos para

download (publicações; regulamentos; protocolos) (Remelgado, 2014).

O website que se pretende criar tem de ser otimizado de modo a facilitar o acesso por parte do utilizador, sendo intuitivo e funcional.

Além dos aspetos gráficos e de navegação, o CICR pretende incorporar no seu website conteúdos que informem o visitante, nomeadamente acerca da sua história, da sua missão, dos seus objetivos.

Será dada também grande importância à divulgação das atividades organizadas e promovidas pelo Serviço Educativo, bem como à calendarização das exposições preparadas pelo CICR. Neste âmbito, pretendemos documentar e organizar uma coleção digital, disponibilizando

on-line o espólio do Centro, com acesso fácil e intuitivo.

Como referimos anteriormente, o Centro terá um raio de ação vasto, tentando recolher espólio patrimonial proveniente de trabalhos realizados no concelho das Caldas da Rainha, mas que se encontra disperso por museus e organismos culturais por todo o país. Além dessa vertente, o trabalho de investigação efetuado contribuirá, com toda a certeza, para a descoberta de peças e obras inéditas que poderão, porventura, figurar nas exposições do Centro. Acrescentamos ainda o espólio arqueológico que tem sido recolhido no âmbito do projeto “Carta Arqueológica das Caldas da Rainha” e que pretendemos que possa ficar depositado no CICR.

Assim, julgamos de grande importância oferecer ao utilizador do website a possibilidade de consultar e navegar pelo acervo do Centro, informando-se acerca da história das suas peças, promovendo a sua informação e educação para o património.

Concluindo, consideramos que a criação de um website pode constituir um instrumento importante de comunicação que aproxime e interligue o CICR aos seus públicos, dando-lhes a conhecer os trabalhos que este desenvolve.

8.4.2. REDES SOCIAIS DO CICR

O modo como são usadas as redes sociais por parte das instituições culturais tem suscitado um intenso debate a nível nacional e internacional, sobretudo devido às abordagem que estas adotam para com os seus públicos. Alguns museus centram as suas redes sociais na promoção dos seus serviços, atividades e coleções, enquanto que outra instituições adotam uma filosofia mais interativa, através da promoção de debates, apelando à participação ativa do público. Existem ainda aquelas que, além dos seus conteúdos, divulgam ainda conteúdos provenientes de outras instituições congéneres e de outros utilizadores (Matos, 2013). No caso do CICR, pretendemos que as redes sociais que possam ser criadas, como o

Facebook ou o Instagram, sejam organizadas e trabalhadas no âmbito da missão e objetivos

estabelecidos pela instituição.

Para tal, previamente à abertura de contas nestas redes, efetuaremos um estudo de mercado, tendo como amostra as redes sociais geridas por entidades culturais congéneres, aferindo o público que as visita e segue e os conteúdos que partilham.

Desta forma, conseguiremos obter dados que nos auxiliarão à criação de redes sociais benéficas para a instituição, orientadas para a sua missão e objetivos, que a divulguem e promovam, funcionando como uma extensão da mesma.

Além dos conteúdos partilhados, sobretudo acerca das exposições, atividades e projetos promovidos pelo museu, as redes sociais do CICR deverão ser de resposta rápida a qualquer comentário efetuado pelos seus utilizadores, havendo uma preocupação clara com o esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações.

Atualmente, as redes sociais possuem vários instrumentos e ferramentas de análise estatística que permitem aferir e monitorizar os seguidores e as suas preferências, sendo possível desta forma definir estratégias de comunicação que vão de encontro aos seus interesses.

As redes sociais do CICR estarão em constante atualização, interagindo com os seus utilizadores de um modo formativo e lúdico, funcionando como uma extensão da experiência dos visitantes do Centro.

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