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PLUTÃO: A JORNADA EVOLUTIVA DA ALMA

Plutão está relacionado com a Alma e a evolução. O que é a Alma? Segundo muitas fontes espirituais, religiosas e metafísicas, inclusive o Bhagavad-Gita e a Bíblia, a Alma é uma consciência imutável que possui sua própria individualidade ou identidade que permanece intacta vida após vida. Em cada vida, é claro, a Alma manifesta uma personalidade que possui uma consciência e inconsciência subjetiva. Saturno define os limites da nossa consciência subjetiva — aquela que percebemos de forma consciente. Urano representa o inconsciente individualizado, Netuno o inconsciente coletivo e Plutão a própria Alma. Cada personalidade que a Alma manifesta, vida após vida, possui um ego (a Lua) que serve de agente de focalização para criar a auto-imagem da pessoa. A Lua se assemelha à lente num projeto de cinema — sem ela não haveria imagem na tela. Cada personalidade possui uma natureza intrínseca, uma orientação que vivência a vida de seu próprio modo particular. Cada personalidade que a Alma manifesta se relaciona diretamente com as necessidades evolutivas da Alma. A Alma precisa vivenciar a vida através da personalidade de maneiras específicas para crescer e evoluir. Cada personalidade criada está diretamente ligada ao passado evolutivo e à história Kármica da alma.

Coexistem dentro da Alma dois desejos. Um deles é o da existência separada — o de se separar daquilo que criou a Alma. Outro

desejo é o de retornar à Causa Primeira da criação. A interação desses dois desejos aparentemente opostos fomenta o drama da evolução pessoa e coletiva. O desejo é a força determinante que dita a realidade de cada indivíduo. A iluminação de Buda debaixo da árvore bodhi baseou-se nessa compreensão enquanto ele pensava sobre a natureza do sofrimento, da dor e do tormento. É interessante levar em consideração aqui o simbolismo planetário. Plutão é um sistema planetário binário. A lua de Plutão, Charon, é na verdade um planeta. Charon tem a metade do tamanho de Plutão, e sua distância com relação a este último é um vigésimo da distância da Lua com relação à Terra. O princípio dos desejos duplos coexistentes parece se refletir neste simbolismo planetário.

A interação desses desejos determina aquilo que julgamos precisar. O que julgamos precisar determina as escolhas que fazemos. As escolhas que fazemos determinam as ações que originamos. As ações que originamos determinam a realidade que vivenciamos. As ações têm como resultado reações que levam a outras ações. Enunciado de uma forma mais simples, este processo é a base do que chamamos de Karma. Colhemos o que semeamos.

É por causa desses desejos arquetípicos duplos que a história da evolução pessoal e coletiva, através de um sem número de vidas, é tão longa. Parece-me claro que a evolução da Alma se baseia principalmente na eliminação progressiva de todos os desejos de separação. A medida que esses desejos de separação são eliminados, o desejo de retornar à Causa Primeira se torna mais forte e mais dominante na nossa consciência. A operação desses desejos duplos é um fenômeno facilmente verificável e observável. Não é verdade que em cada uma das nossas vidas nós manifestamos todos os tipos de desejos de separação, i.e., o algo novo que possuímos, o novo amante, etc, etc, etc,? E, também não é verdade que depois de vivenciarmos o prazer momentâneo ou o êxtase de conseguir o que desejamos, esta satisfação é logo substituída pela sensação antiga e familiar de que deve haver mais do que isto — o objeto do desejo? Esta sensação de "algo mais" apenas estimula um outro desejo de separação. A medida que evoluímos através de inumeráveis séculos, começamos a dissipar ou eliminar esses desejos de separação. Quando fazemos isso, o desejo de conhecer aquilo que nos criou se torna cada vez mais forte. Até que um dia, é o único desejo que possuímos. Finalmente, este processo evolutivo produz Almas realizadas na Criação como Jesus, Buda, Lao Tsé, Yogananda, Moisés, e outros grandes santos e mestres.

"A humanidade está envolvida na eterna busca daquele 'algo mais' que ela espera vá lhe trazer uma felicidade completa e infindável. Para aquelas Almas individuais que procuram e encontraram Deus, a busca terminou. Ele é aquele algo mais."

Paramahansa Yogananda Man's Eternal Quest

Deve ficar claro que o desejo de retornar à Causa Primeira é o mais forte dos dois desejos arquetípicos. E contudo o fato de coexistirem dois desejos é responsável pelo aparente fenômeno do livre arbítrio, ou livre escolha, bem como pelo fenômeno da tomada de decisões. Esta história é encontrada em todas as doutrinas religiosas, inclusive na Bíblia, na história de Adão e Eva. Desse modo, sim, somos responsáveis pela nossa própria evolução, pelo nosso Karma e pelas experiências da realidade que todos compartilhamos.

"Por que estou aqui?" e "Quais as lições que estou aprendendo?" são perguntas que todos fazemos em algum ponto no nosso ciclo evolutivo. Como responder a essas perguntas empregando o mapa de nascimento? Como respondê-las de uma perspectiva que se aplique a todos os indivíduos? Muitas pessoas não se importam nem um pouco com o Karma, o Criador, ou em se compreenderem num contexto holístico ou universal, mais ainda assim desejam saber o que deveriam estar fazendo? Como salientou Carl Jung, o papel principal do aconselhador é confirmar objetivamente a realidade subjetiva do cliente. Na qualidade de aconselhadores, ou apenas como amigos, estaremos fazendo o melhor possível se pudermos simplesmente identificar a realidade como ela existe para aqueles com quem interagimos, e lhes dermos o que eles precisam de acordo com a sua realidade — e hão a nossa. Este ato de dar requer observação, atenção e objetividade. A própria linguagem que usamos se baseia na realidade deles, na linguagem deles. Assim, quando tentamos responder às perguntas "Por que estou aqui?" e "Quais as lições que devo aprender?" devemos tentar compreender a "realidade" indicada na carta natal.

A CASA, O SIGNO, E O PONTO DE POLARIDADE DE PLUTÃO

A casa e o signo onde se encontra Plutão descrevem dois fenômenos simultâneos. Por um lado, a posição de Plutão no mapa de

nascimento descreve a vibração generacional com a qual a pessoa nasce, bem como os padrões específicos individualizados na associação de identidade indicados pelo passado evolutivo: os desejos, as crenças, os pensamentos, as percepções, os valores e a orientação para a própria realidade. Por outro lado, a posição de Plutão no mapa de nascimento sugere o desejo evolutivo, o desígnio, ou a causa desta vida como percebido nas casa e no signo oposto a Plutão.

Não importa que o indivíduo esteja ou não consciente desse desígnio porque a alma, e não a personalidade, é o supremo fator causal, ou força determinante, por trás de cada vida. A lição irá ocorrer de alguma maneira através da necessidade evolutiva. Se estivermos conscientes do propósito para esta vida podemos favorecê-lo por meio da cooperação e da não resistência. A medida que a vida se expande, os padrões inerentes de associação de identidade, divisados na posição de Plutão no mapa de nascimento, renascerão num novo nível de expressão descrito pela casa e signo opostos a Plutão. As limitações subentendidas do passado serão vivenciadas de alguma maneira e assim o ponto evolutivo transmutará essas limitações transformando-as em novos níveis ou horizontes de percepção e expressão.

Quando relacionamos estes princípios com os desejos coexistentes inerentes à Alma, vemos que existe uma tensão implícita entre o passado, o presente e o futuro. O potencial do conflito interior é enorme. O desejo de separação pode conduzir a um esforço de manter o passado, enquanto que o desejo de retornar à Causa Primeira estimula a atenção no futuro (o ponto de polaridade de Plutão). A tensão ou conflito, quando há uma resistência subconsciente, ocorre em cada momento das nossas vidas.

"Quando chegamos, ou emergimos, na vida física, não apenas nossa mente não é uma lousa em branco, que aguarda as palavras que a experiência escreverá sobre ela, como também já estamos equipados com um banco de memória que supera o de qualquer computador. Enfrentamos o nosso primeiro dia no planeta com habilidades e capacidades já embutidas em nós, embora possam não ser usadas; e elas não são simplesmente o resultado da hereditariedade como podemos pensar... podemos pensar na Alma ou entidade... como um computador consciente e vivo,

divinamente inspirado, que programa suas próprias vidas e existências. Mas este 'Computador' é tão altamente dotado de criatividade que cada uma das várias personalidades que ele programa... cria por sua vez realidades que podem nem mesmo ter sido sonhadas pelo próprio computador. "Cada uma dessas personalidades...

é superiormente talhada para enfrentar ambientes altamente especializados.

Ela possui total liberdade mas deve atuar dentro do contexto de existência que programou. Dentro da personalidade, contudo, está o conhecimento condensado que está presente no computador como um todo. "Cada personalidade possui dentro de si a capacidade não apenas de conquistar um tipo de existência no ambiente — no nosso caso na realidade física — como também de contribuir criativamente para a qualidade da sua própria consciência e ao fazê-lo introduzir-se pouco a pouco no sistema especializado, rompendo as barreiras da realidade da forma como a conhece ..."

Notes From Seth Speaks Metaphysics of Counseling Outono de 1977. Página 40

Alguns simples exemplos irão ilustrar esses princípios. O signo no qual Plutão se encontra, i.e., Plutão em Leão, representa a vibração generacional com a qual nascemos. Plutão esteve em Leão de 1937 a 1958. Obviamente, milhões de pessoas nasceram com Plutão em Leão. Esta geração possui, de um modo geral, desejos naturais e tendências anteriores para auto- realização criativa. Os indivíduos com Plutão em Leão precisam de bastante realidade para realizar, de um modo criativo, seu propósito singular de viver. Esta necessidade implica que eles estão profundamente voltados para si mesmos e que têm uma orientação mais ou menos narcisista com relação à vida. Plutão em Leão subentende uma geração criativa que precisa estar no comando de suas vidas, e ser capaz de tomar o destino pela mão e criá-lo com a força da sua própria vontade. E contudo, o signo da polaridade para a geração é Aquário. Na qualidade de geração, portanto, eles precisam assimilar lições aquarianas que envolvem o desenvolvimento de uma consciência do todo, da humanidade, versus uma

consciência exclusiva de si mesmos. Desenvolvendo essa consciência, a geração poderá então realizar criativamente seus objetivos específicos ligando seu trabalho ou suas identidades às necessidades socialmente relevantes do todo. Este processo requer o desenvolvimento de uma atitude objetiva ao invés de subjetiva, de desapego ao invés de um excesso de envolvimento com os interesses pessoais. Estamos avançando rapidamente na direção da Era de Aquário. Será apenas uma coincidência o fato de que a geração com Plutão em Leão irá progressivamente assumir posições de poder social nas próximas décadas?

De um modo geral, todas as pessoas com Plutão em Leão precisam aprender lições aquarianas. As posições específicas de Plutão nas casas começarão a indicar as lições específicas e individualizadas para cada pessoa. Eis um exemplo: Plutão em Leão na Nona Casa. Digamos que esta pessoa, numa vida anterior, desejava compreender a vida num contexto cosmológico, metafísica, ou religioso por sentir intuitivamente que a realidade abarcava muito mais coisas do que os sentidos físicos podem perceber. Este indivíduo, comumente, a partir do ponto de vista de uma vida pregressa, precisaria dar início a uma grande variedade de experiências a fim de descobrir ou compreender o conhecimento que estava buscando. Esta necessidade ou desejo torna-se-ia parte do processo criativo de auto-realização do indivíduo a partir de um ponto de vista evolutivo. O indivíduo chegaria a esta vida não apenas com uma intuição altamente desenvolvida, mas também com uma rígida organização da realidade (convicções) que iria refletir o desejo do entendimento de si mesmo num sentido cosmológico. O ponto de polaridade seria a Terceira Casa e o signo de Aquário. Expressando de um modo mais simples, as lições aquarianas gerais acima mencionadas seriam aprendidas através de tipos de experiências da Terceira Casa. Desse modo, o indivíduo vivenciaria necessariamente confrontações filosóficas e intelectuais internas e externas a fim de compreender as limitações da sua organização da realidade (convicções). Isto não implica necessariamente que essas convicções estejam erradas, mas sim que são limitadas. O indivíduo aprenderia progressivamente que os caminhos para a verdade (a Nona Casa) são relativos, aprendendo assim a se comunicar de várias maneiras, dependendo das pessoas e circunstâncias que encontrasse. Mantenha em mente o modo como os dois desejos coexistentes da Alma, bem como o impacto que a tensão ou o conflito pode exercer

sobre esse processo ilustrado. À guisa de exemplo, seria muito comum que este indivíduo, chegando a esta vida, defendesse as convicções pessoais e a organização da realidade relativa a estas convicções. O indivíduo tentaria normalmente convencer ou converter as outras pessoas ao seu ponto de vista. A necessidade de defender reflete o desejo de manter o separação. Por outro lado, o desejo de evoluir, ou de crescer, resulta na confrontação intelectual ou filosófica subentendida na polaridade da Terceira Casa. A interação desses desejos duplos, e o comportamento resultante, representará um tema fundamental que formará a base de toda a vida do indivíduo.

O potencial para a tensão e o conflito que se reflete nesses desejos duplos da Alma, pode ser equiparado ao fenômeno psicológico fundamental da atração e repulsão. Podemos nos sentir atraídos exatamente por aquilo por que sentimos repulsão, ou podemos sentir repulsão por aquilo pelo que nos sentimos atraídos.

No exemplo acima, a Alma pretende ou deseja evoluir. Isto é mais uma vez demonstrado pelo ponto de polaridade da posição de Plutão no mapa de nascimento. A medida que esse desejo se reflete através da consciência do indivíduo (o ego), este é atraído para os debates intelectuais ou filosóficos. E contudo, é exatamente esta atração que irá garantir, em decorrência das limitações sugeridas pelo passado evolutivo, as confrontações intelectuais ou filosóficas com outras pessoas. O indivíduo vivenciará suas limitações filosóficas ou intelectuais em virtude dessas confrontações que irão inflamar a dinâmica da repulsão através dessas experiências. Sob o aspecto do comportamento, o indivíduo tentará alternativamente convencer ou converter as outras pessoas ao seu ponto de vista pessoal, ou então retirar-se totalmente desse tipo de experiência para evitar lidar com esse conflito percebido e vivenciado. A retirada cria um vulcão interior de confrontação que induz pensamentos ou idéias intuitivas que desafiam diretamente a orientação filosófica ou as convicções preexistentes que o indivíduo trouxe para esta vida. Uma vez que a Alma (Plutão) deseja evoluir (Terceira Casa), ela conduzirá o indivíduo à convivência com outras pessoas com o objetivo de produzir os desafios necessários que deixam espaço para a transmutação de convicções existentes. Em outras palavras, o indivíduo será subconscientemente atraído pelo tipo de pessoas que exercerá esse efeito sobre suas convicções e sua orientação filosófica.

A medida que este processo se desenvolve através da vida, o indivíduo poderá vir a compreender as lições evolutivas envolvidas e

a reconhecer a relatividade do seu ponto de vista. Neste ponto, ele poderia participar de debates filosóficos e intelectuais de uma maneira não defensiva, não apenas aprendendo como também ensinando aos outros. O indivíduo aprenderia a compreender e respeitar as diferenças individuais nas crenças, nas filosofias, nas religiões e na organização intelectual. Inversamente, o indivíduo poderia ter sucesso em rechaçar a pressão ou o propósito evolutivo. Neste caso, o comportamento se manifestaria através da defesa bem como da rejeição de qualquer pessoa que não concordasse com o seu ponto de vista particular.

Esta dinâmica de atração e repulsão associada aos desejos duplos inerentes à Alma se manifestará não importa qual a casa ocupada por Plutão no momento do nascimento. Conceda a si mesmo alguns instantes para refletir a respeito da posição de Plutão no seu mapa de nascimento para perceber a atuação desse princípio na sua vida. A partir de um ponto de vista

supremo, a repulsão será automaticamente uma conseqüência de qualquer

desejo e atração por outra coisa que não seja o retorno à Causa Primeira. A partir de um ponto de vista exclusivamente psicológico, Plutão está relacionado com os mais profundos padrões de segurança emocional existentes dentro de todos nós. Esses padrões de segurança são inconsciente. Quase todos nós somos atraídos pelo caminho de menor resistência. Os padrões na associação de identidade que são transportados do passado evolutivo estão diretamente associados ao caminho de menor resistência e, por conseguinte, às nossas necessidades de segurança num nível inconsciente. O passado representa a familiaridade e aquilo que é conhecido. Nossas lições, ou o designo evolutivo descrito pelo ponto de polaridade de Plutão, não são conhecidos. Eles são o desconhecido, o inexplorado. O desconhecido da maneira como é descrito pelos nossos desígnios evolutivos desafiam diretamente aquilo que é conhecido ou familiar, desafiando, por conseguinte, nossa segurança no nível mais profundo possível — a Alma, nosso núcleo. Quantos de nós temos consciência das nossas necessidades de segurança existentes num nível inconsciente? Quantos de nós estamos conscientes de como esses padrões e necessidades controlam ou dirigem nosso comportamento? Creio que quase todos nós concordaríamos que muitos de nós não estamos. Se isto for verdade, quantos clientes estão conscientes desses padrões? Mais uma vez, não muitos. Essas necessidades de segurança profundamente

enraizadas nos levam a abordar determinadas áreas da vida repetidamente da mesma maneira. Estas áreas estão especificamente associadas à posição de Plutão no mapa de nascimento. Se nos mantivermos aferrados aos antigos costumes (o passado) por motivos de segurança, surgirão problemas nessas áreas porque a Alma que existe em cada um de nós deseja crescer e evoluir.

A posição de Plutão no mapa de nascimento representa uma área de atração natural por motivos de segurança e recebe portanto um tremendo poder. Plutão subentende uma força compulsiva voltada para manter aquela área (casa e signo) na maneira familiar de operação — o passado. Esta força compulsiva pode ser chamada de compulsão ou obsessão se a resistência (desejo) for suficientemente forte. A intensidade da resistência determina a magnitude dos problemas ou confrontações vivenciadas na casa e no signo ocupados por Plutão no momento do nascimento. Uma vez que a força evolutiva da Alma é se desenvolver, o indivíduo ou vivenciará um crescimento cataclísmico (evolução) em virtude dos problemas vivenciados através da resistência ao desígnio evolutivo, ou um crescimento lento, porém progressivo, em decorrência da não resistência relativa ao desígnio evolutivo. Essas áreas de atração natural serão os obstáculos ao desenvolvimento e crescimento do indivíduo. A enorme profundidade do poder e da identificação de Plutão (a Alma) é a causa do problema. Como Plutão representa um processo essencialmente inconsciente, o indivíduo basicamente não tem consciência dos padrões de motivação da Alma, e poderá se sentir estagnado, frustrado, ou então se perguntar por que as mesmas lições, os mesmos erros, o mesmo tipo de relacionamentos, os mesmos problemas ocorrem repetidamente. Eventualmente, a pessoa poderá fazer a pergunta "Por que estou aqui?", "O que eu deveria estar fazendo?", e

"O que posso fazer a respeito dessas coisas?" Estas perguntas são uma

resposta natural ao desejo da suprema identificação com o Criador, embora o indivíduo possa não reconhecê-lo como tal.

Neste ponto, o astrólogo poderá indicar maneiras de ajudar o indivíduo a se tornar mais livre e mais voltado para o seu desenvolvimento. Uma vez que a pessoa se torna consciente dos problemas, motivações, necessidades, desejos, atitudes e questões de segurança que ditam suas experiências, as mudanças necessárias poderão ocorrer — caso o indivíduo deseje iniciá-las. Tudo começa com o desejo. Mais

uma vez, o caminho da mudança repousa no ponto de polaridade de Plutão por casa e signo. A medida que a mudança começar a ocorrer, haverá uma automática redefinição, evolução e reexpressão na casa natal de Plutão. O indivíduo irá abordar essa área de uma forma diferente e renascerá num novo nível através da morte dos antigos padrões de comportamento.

Podemos tomar estas idéias a respeito de Plutão e aplicá-las a qualquer pessoa. Observando e escutando o cliente, e analisando o mapa,

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