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poderemos contribuir para acelerar a obra

de salvação.

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uitas vezes, partilhar o evan-gelho é tão simples quanto fazer um convite, uma per-gunta ou entrar numa conversa. Se prepararmos o coração para partilhar o evangelho, o Senhor nos conduzirá a quem estiver pronto para ouvi-lo.

“[O Senhor] preparou os meios para nós compartilharmos o evange-lho de diversas maneiras e Ele vai nos ajudar em nossos labores, se agirmos com fé para realizar Sua obra”, garan-tiu o Presidente Thomas S. Monson na conferência geral de outubro de 2013.1 Seguem alguns exemplos.

Vi Harley carregando minha bicicleta roubada. “Preciso

perguntar onde conseguiu isso”, disse eu.

Nick Barton

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Nick. Ele deu um tapinha no ombro do homem.

“Eu disse: ‘Preciso perguntar onde conseguiu essa bicicleta’. A resposta foi: ‘Numa feirinha de rua’.” Nick explicou que sua bicicleta tinha sido roubada. O rapaz retrucou que não era ladrão e devolveria a bicicleta.

“Agradeci e disse que pediria à polícia que o contatasse para investi-gar a ‘feirinha’”, conta Nick. “Disse-me que se chamava Harley e passou-me seu telefone. Propus pagar metade do valor que ele desembolsara, pois ambos tínhamos sido prejudicados, e saí do trem contente por reaver minha bicicleta.”

Mas foi só o começo.

“Por curiosidade, telefonei para Harley na manhã seguinte. Ele con-tou que a polícia estava investigando o caso. Depois perguntou se eu e minha esposa gostaríamos de sair com ele mais tarde. Percebi que ele estava tentando fazer amizade.

“Como era domingo, disse-lhe que íamos à igreja, mas que seria um prazer revê-lo em outra ocasião. Ao desligar, dei-me conta de que era uma oportunidade missionária e tanto. Telefonei de novo e per-guntei se estaria interessado em ir à igreja conosco. Ele aceitou! Assistiu a todas as reuniões e depois comen-tou que sentira que todos os orado-res e professoorado-res estavam falando diretamente para ele.

“Harley tinha familiares no exte-rior e mudou-se pouco depois de nos conhecermos”, lamenta Nick. “Mas ficamos amigos. E ele pas-sou a respeitar a Igreja e recebeu a

confirmação de que o Pai Celestial Se importava com ele.”

Falar na Farmácia

“Certo dia, depois de ouvir uma mensagem na conferência geral, fui inspirada a falar com o técnico em farmácia da drogaria do bairro”, conta Hannah Rawhouser, também do Arizona. “Algo me dizia: ‘Ele é uma boa pessoa. Você precisa convidá-lo para uma atividade da Igreja’.”

Certo dia, ao passar de carro em frente à farmácia, Hannah o procurou, mas ele não estava. Ainda assim, a impressão persistiu.

“Algumas semanas depois, voltei à farmácia, e lá estava ele. Prevendo que não teria muito tempo, fui direto ao ponto. ‘Você frequenta alguma

“Você frequenta alguma igreja?” perguntei. Greg disse que sim.

Dei-lhe meu cartão de visita. “Ligue para mim”, foi meu convite.

Hannah Rawhouser

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igreja?’ perguntei. Surpreso, respon-deu que sim após alguns instantes de silêncio. Dei-lhe meu cartão de visita. ‘Ligue para mim’, foi meu convite antes de ir embora. ‘Bem, fiz minha parte’, pensei. ‘Agora aquela sensação incômoda vai me dar sossego.’”

Para a surpresa dela, ele telefo-nou no dia seguinte e apresentou-se como Greg Eiselin. “Ele me contou depois que, por sermos ambos jovens e solteiros, achou que eu estivesse procurando namorado”, lembra ela. “Mas acabamos conver-sando sobre religião por três horas, e ele começou a aprender sobre a Igreja.” Hoje o Élder Eiselin está cumprindo missão de tempo integral em Montana, EUA.

Ascensorista à Vista

Aos 26 anos de idade, Robert G. Ellis Jr. trabalhava como policial num prédio do Senado em Washington, D.C., EUA.

“Eu não parava de pensar nos ensinamentos que recebera sobre Jesus”, lembra ele. “Meu pai e minha mãe não frequentavam nenhuma igreja, mas tinham permitido que eu o fizesse, e conheci várias denomi-nações — mais de dez no total. Foi ótimo.” Na condição de jovem adulto recém-casado, ele sentia que devia ser batizado, mas em qual igreja?

“Estava com o espírito atormen-tado. Queria achar uma igreja fiel aos ensinamentos de Cristo. Algumas pes-soas diziam que todas as igrejas eram a Igreja do Senhor, mas não pensavam duas vezes antes de apontar os erros de outra denominação. Orei: ‘Desejo ser batizado, mas não sei a qual igreja me filiar’.”

Recordando as palavras de Jesus Cristo, “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mateus 7:7), Robert continuou a orar. Certo dia, no horário do expediente, Robert voltou a sentir-se incomodado e lágri-mas vieram-lhe aos olhos.

“Senti medo e não sabia se meus pensamentos estavam certos ou errados. Em seguida, fui subjugado por uma sensação de paz. Sem perceber totalmente por que estava fazendo aquilo, fui até um ascenso-rista e perguntei: ‘A que igreja você pertence?’”

O ascensorista era Norman Maxfield, um ex-missionário que estudava na Universidade Georgetown.

“Ele estava lendo e ergueu o olhar,

“No que você acredita?” Norman me perguntou. “Em Jesus Cristo”,

respondi com orgulho. Robert G. Ellis Jr.

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visivelmente surpreso. Respondeu: ‘Sou mórmon. Por quê?’

Comentei: ‘Quero me batizar, mas não sei para que igreja entrar’.

Ele perguntou: ‘No que você acredita?’

‘Jesus Cristo’, respondi com orgulho. Ele propôs: ‘Posso falar-lhe de minha igreja, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias?’ Quando ele me contou que a Igreja de Cristo fora restaurada na Terra, eu soube que minhas preces tinham sido atendidas. Foi um sentimento maravilhoso.”

Isso aconteceu em 1977. Hoje o irmão Ellis e a esposa são membros da Igreja na Virgínia, EUA.

Confiar no Senhor

O Élder Dallin H. Oaks, do Quó-rum dos Doze Apóstolos, disse que “se formos ‘testemunhas de Deus em todos os momentos e em todas as coisas’ (Mosias 18:9), o Senhor abrirá caminhos para que encon-tremos e conversemos de modo adequado com aqueles que estejam procurando. Isso acontece quando buscamos orientação e agimos moti-vados por um amor sincero e cristão pelo nosso próximo”.2

Não restam dúvidas de que Nick, Hannah, Greg, Robert e Norman concordariam todos com a veracidade dessas palavras. ◼

NOTAS

1. Thomas S. Monson, “Bem-Vindos à Conferência”, A Liahona, novembro de 2013, p. 4.

2. Dallin H. Oaks, “Compartilhar o Evangelho”,

A Liahona, janeiro de 2002, p. 7.

3. Russell M. Nelson, “Perguntem aos Missio-nários! Eles Podem Ajudá-los!”, A Liahona, novembro de 2012, p. 18.

DEZ SUGESTÕES PARA PARTILHAR O EVANGELHO

Há muitas maneiras de convidar as pessoas para aprender sobre o evangelho. Aqui estão dez sugestões para você começar.

1. Puxe conversa. Ao conhecer alguém, é natural contar-lhe que é membro da Igreja. Frases simples como “Sou santo dos últimos dias, mas muitas pessoas nos conhecem como mórmons” podem abrir as portas.

2. Converse ao viajar.

Converse com companheiros de viagem no ônibus ou avião ou com famílias que conhecer no local de férias. Um membro da Igreja sempre faz perguntas aos taxistas sobre sua família e, em seguida, fala da noite familiar.

3. Sugira que seus amigos

visitem Mormon.org. Esse site é um excelente ponto de partida para quem não conhece a Igreja e deseja conhecê-la melhor.

4. Convide seus amigos

para conversar com os missionários de tempo integral online ou pes-soalmente. Em Mormon.org é possível conversar com os missio-nários. E claro que você sempre pode apresentar pessoas aos élderes e às sísteres de sua área.

5. Use as redes sociais. A Igreja oferece todo um leque de oportunidades para curtir ou com-partilhar conteúdo online, como memes, citações e vídeos. Hashtags (palavra ou grupo de palavras com o tag #) também permitem que as pessoas acompanhem conversas sobre a Igreja na Internet.

6. Compartilhe vídeos.

Conheça os vídeos disponíveis em Mormon.org e biblevideos. LDS.org. Veja-os com amigos ou compartilhe links. Mencione também as Mensagens Mór-mons, que trazem respostas ins-piradoras para perguntas-chave da vida.

7. Ofereça cartões e

pôs-teres. Cartões da amizade e pôsteres permitem-lhe partilhar ideias inspiradoras (veja, por exemplo, cartões na página 71 da revista A Liahona de outubro de 2013).

8. Pergunte aos

missioná-rios. Sugira a seus amigos que leiam o discurso “Perguntem aos Missionários! Eles Podem Ajudá-los!” do Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos.3

9. Vá à visitação pública de

um templo. Fale às pessoas da oportunidade maravilhosa de participar da visitação pública que antecede a dedicação de um templo. Ofereça-se para ir junto.

10. Estenda a mão para quem

está voltando. Os mestres familiares e as professoras visi-tantes têm a excelente oportu-nidade de ser missionários para membros menos ativos, que por sua vez conhecem outras pessoas que podem estar receptivas ao evangelho.

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Os maus-tratos e o abuso podem deixar