4 PREPARAÇÃO DA ESTRUTURA PARA A MCC
4.6 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE FALHAS
Para que o programa seja implantado de forma adequada, considerando que a equipe gestora possui poucos recursos humanos, bem como existe uma preocupação com a adaptação da equipe logística, foi estabelecido um cronograma de implantação com pequenas entregas parciais por parte de toda a equipe, baseado na metodologia Ágil para gestão de projetos.
Os princípios de Agile (Ágil, em tradução literal), descritos no Agile Manisfesto (BECK et al, 2001), foram inicialmente pensados para a área de desenvolvimento de softwares, mas são vastamente utilizados em projetos não relacionados a Tecnologia da Informação (TI) (SERRADOR; PINTO, 2015). Eles estão centrados na comunicação e transparência na execução de projetos, com a divisão do dos projetos em numerosas entregas menores, que servem como pontos de verificação para que o cliente avalie se as entregas condizem com seu objetivo final (HEIZER; RENDER; MUNSON, 2017). Assim, o usuário final percebe valor agregado à medida que o projeto é desenvolvido, não apenas em uma entrega final e custos de retrabalho são reduzidos, pois eventuais erros são corrigidos durante a execução do projeto (SERRADOR; PINTO, 2015; HEIZER; RENDER; MUNSON, 2017).
Os itens 5.7 e 5.8 da norma especificam os possíveis caminhos para a definição da política de gerenciamento de falhas, reforçando que, independente de se adotar uma política de atividades programadas, reprojeto ou rodar até falhar, deve-se priorizar as ações que mitigam riscos à vida, ao meio ambiente e, por fim, as ações que reduzam as perdas econômicas (SAE JA1011, 1999).
Inicialmente a política de gerenciamento de falhas adotada foi a análise qualitativa das falhas, dada a incerteza dos registros já citada. Posteriormente, com a aplicação da ficha de registros de manutenção implantada, será possível evoluir o programa para análises quantitativas, bem como monitorar se as primeiras ações tiveram algum resultado na confiabilidade da frota.
Para motivar a participação da equipe de motoristas, foi utilizado o método dos 5 porquês, técnica já conhecida pela equipe e simples de ser adotada para a
obtenção das primeiras ações a serem adotadas para prevenção das falhas. O resultado da análise gerou as tarefas propostas já apresentadas, bem como a primeira versão do plano de manutenção, apresentada no Quadro 4.15. O plano de manutenção completo compõe o Apêndice 6 do presente trabalho.
Quadro 4.15 – Plano de manutenção (continua)
Id_Sistema Sistema Aprovado por Data de criação Folha XX de YY
CM Caminhão 21/08/2019 01 de 02
Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de revisão Versão FMECA
Pneu CM-PNE, Freios CM-FRE, Suspensão CM-SUS 1.0
ID_Modo
de Falha Descrição do Modo de Falha ID_
Tarefa Descrição da tarefa Componentes críticos Períodicidade Responsável
CM-PNE-B.1.1
Vá l vul a de retençã o permi te retorno do a r
OP01
Ins peci ona r ca l i bra gem dos penus peri odi ca mente. Rea l i za r a rea perto da vá l vul a de retençã o ou s ubs ti tui çã o preventi va da mes ma .
_Fa l ha na vá l vul a de retençã o; _Vá l vul a de retençã o ma l i ns ta l a da .
Sema na l Motori s ta
CM-FRE-B.2.2 Peça s mecâ ni ca s a pres enta m
da nos PV01
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Al a va nca , ei xo S ou meca ni s mo de frena gem da ni fi ca do
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-PNE-B.2.1
Rede com va za mento de a r
OP02
Obs erva r s e exi s tem ruídos de va za mento.
_Conexões ma l i ns ta l a da s ; _Conexõe des ga s ta da s ;
_Tubul a ções ou peça s rompi da s ou da ni fi ca da s .
Sema na l Motori s ta
CM-FRE-A.1.1 CM-FRE-C.1.1
Vá l vul a rel é nã o a ci ona
IF01 IF02
Tes ta r funci ona l i da de do frei o a ntes de col oca r o veícul o em opera çã o.
_Fa l ha na regul a gem da va l vul a do peda l ; _Va za mento no ci rcui to a ntes da vá l vul a rel é. _Vá l vul a rel é da ni fi ca da
Di a ri a mente Motori s ta
CM-SUS-A.2.1
Ba rra es ta bi l i za dora nã o
compens a torções no s i s tema PV02
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Ba rra es ta bi l i za dora da ni fi ca da ; _Bi el eta s ol ta ou da ni fi ca da ; _Bucha s ga s ta s , com mui ta fol ga .
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-FRE-A.2.2 CM-FRE-C.2.3
Peça s mecâ ni ca s a pres enta m
des ga s te PV03
PV05
Rea l i za r ma nutençã o correti va no conjunto.
_Lona de frei o ga s ta /vi tri fi ca da ; _Ta mbor es pel ha do;
_Ca me do ei xo S des ga s ta do;
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-FRE-A.2.3 Meca ni s mo de frena gem com
a jus te i na dequa do PV04
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Fa l ha no a jus te do meca ni s mo de frena gem. Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-SUS-C.2.1
Fi xa çã o do a mortecedor permi te movi mentos a l ém dos es peci fi ca dos
PV06
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Bucha s ga s ta s ;
_Pa ra fus o de fi xa çã o s ol to.
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
Everson Buch
Criado por
Quadro 4.15 – Plano de manutenção (continuação)
Fonte: O autor (2019)
Id_Sistema Sistema Aprovado por Data de criação Folha XX de YY
CM Caminhão 21/08/2019 01 de 02
Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de revisão Versão FMECA
Pneu CM-PNE, Freios CM-FRE, Suspensão CM-SUS 1.0
ID_Modo
de Falha Descrição do Modo de Falha ID_
Tarefa Descrição da tarefa Componentes críticos Períodicidade Responsável
CM-PNE-B.1.1
Vá l vul a de retençã o permi te retorno do a r
OP01
Ins peci ona r ca l i bra gem dos penus peri odi ca mente. Rea l i za r a rea perto da vá l vul a de retençã o ou s ubs ti tui çã o preventi va da mes ma .
_Fa l ha na vá l vul a de retençã o; _Vá l vul a de retençã o ma l i ns ta l a da .
Sema na l Motori s ta
CM-FRE-B.2.2 Peça s mecâ ni ca s a pres enta m
da nos PV01
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Al a va nca , ei xo S ou meca ni s mo de frena gem da ni fi ca do
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-PNE-B.2.1
Rede com va za mento de a r
OP02
Obs erva r s e exi s tem ruídos de va za mento.
_Conexões ma l i ns ta l a da s ; _Conexõe des ga s ta da s ;
_Tubul a ções ou peça s rompi da s ou da ni fi ca da s .
Sema na l Motori s ta
CM-FRE-A.1.1 CM-FRE-C.1.1
Vá l vul a rel é nã o a ci ona
IF01 IF02
Tes ta r funci ona l i da de do frei o a ntes de col oca r o veícul o em opera çã o.
_Fa l ha na regul a gem da va l vul a do peda l ; _Va za mento no ci rcui to a ntes da vá l vul a rel é. _Vá l vul a rel é da ni fi ca da
Di a ri a mente Motori s ta
CM-SUS-A.2.1
Ba rra es ta bi l i za dora nã o
compens a torções no s i s tema PV02
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Ba rra es ta bi l i za dora da ni fi ca da ; _Bi el eta s ol ta ou da ni fi ca da ; _Bucha s ga s ta s , com mui ta fol ga .
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-FRE-A.2.2 CM-FRE-C.2.3
Peça s mecâ ni ca s a pres enta m
des ga s te PV03
PV05
Rea l i za r ma nutençã o correti va no conjunto.
_Lona de frei o ga s ta /vi tri fi ca da ; _Ta mbor es pel ha do;
_Ca me do ei xo S des ga s ta do;
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-FRE-A.2.3 Meca ni s mo de frena gem com
a jus te i na dequa do PV04
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Fa l ha no a jus te do meca ni s mo de frena gem. Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
CM-SUS-C.2.1
Fi xa çã o do a mortecedor permi te movi mentos a l ém dos es peci fi ca dos
PV06
Rea l i za r ma nutençã o preventi va no conjunto.
_Bucha s ga s ta s ;
_Pa ra fus o de fi xa çã o s ol to.
Tri mes tra l Ofi ci na contra ta da
Everson Buch
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