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Politização ou seletividade?

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Tradicionalmente as questões da guerra, da paz e da segurança internacional dominaram a agenda das relações entre os Estados. Desde a Antiguidade Clássica, como se abstrai dos relatos de Tucídides na “História da Guerra do Peloponeso”, passando pelo medievo, onde impera a noção de um

território da cristandade e uma ordem desvinculada do elemento territorial, e adentrando na renascença e na modernidade, sobretudo com a ordem que emerge da Paz de Westfália (1648), as linhagens intelectuais herdadas para o estudo das relações inter-estatais partem de concepções estado-centristas, racionalistas, baseadas na força e no poder e na anarquia internacional.

Política interna e política externa, nesse contexto, se apresentam como temas significativamente diversos, pois a primeira parte do pressuposto da existência de uma ordem hierárquica de autoridade enquanto a segunda, tendo como tema central o poder e a segurança, se sustenta na ideia de ausência de poder central mundial. Do que se infere que, num cenário como o desenhado por Maquiavel ou Hobbes, onde imperam o medo, a busca por prestígio e, por conseguinte, a anarquia internacional, a auto-ajuda (self-help) constitui-se num elemento crucial para lidar com o desafio da segurança.

Ainda nesse contexto, que antecede o estabelecimento das relações internacionais como campo de estudo autônomo, há que se ressaltar as contribuições do idealismo clássico representado por autores como Marsílio de Pádua, Abade de Saint Pierre, Thomas More, Rousseau e Grotius, que lançam as interações inter-estatais no plano do dever ser. De sorte que percebem a busca pela paz como algo possível de ser alcançada por meio de valores, normas e instituições comuns.

Do ponto de vista teórico, o primeiro grupo de pensadores estabelece as bases para a formação da escola realista de relações internacionais e o segundo para a formação da corrente liberal. No entanto, o que importa ressaltar é que, seja do ponto de vista realista, seja do ponto de vista liberal, os

temas da guerra, da paz e da segurança internacional ocuparam a centralidade dos debates até então.

A diversificação de temas concernentes às relações internacionais somente começa a ganhar maior visibilidade no século XX, mais especificamente, após a Segunda Guerra Mundial (1939-145), quando comércio, desenvolvimento, direitos humanos, criminalidade transnacional, dentre outros, passam a integrar e orientar a agenda internacional. Tal diversificação decorreu não apenas de reflexões teóricas como também da realidade fática que se impunha, sobretudo, em decorrência do legado das duas guerras mundiais. Temas que foram ofuscados pela Guerra Fria e retomados com ênfase somente a partir do fim do conflito leste-oeste.

No que se refere à cooperação pode-se afirmar que é um tema caro às relações internacionais na medida em que, compreendido seja sob a perspectiva do interesse mutuo, seja do interesse comum, se apresenta como um processo de negociação e coordenação de políticas por meio do qual os atores ajustam seus comportamentos às preferências reais ou esperadas dos outros atores envolvidos. Em suma é uma via importante para minimizar conflitos, buscar a paz e o desenvolvimento.

Do ponto de vista teórico, os realistas admitem que a cooperação internacional é possível e pode ser benéfica, no entanto, não lhe atribuem um papel relevante pois seria incapaz de mudar a natureza anárquica do sistema internacional na medida em que os Estados tenderão a cooperar apenas até o ponto em que seus interesses domésticos sejam atingidos. Sendo os ganhos

da cooperação assimétricos, os ganhos relativos recaíram apenas sobre os Estados mais poderosos.

Por sua vez a cooperação tem se apresentado cada vez mais como um tema central para os teóricos liberais, sobretudo, dentre aqueles que integram as correntes funcionalistas, neo-institucionalistas e da interdependência complexa.

Para os funcionalistas a cooperação se mostra mais eficiente quando deflagrada em áreas eminentemente técnicas e se expandem para outros âmbitos tais como o político, o econômico e o social. Calcada na experiência europeia, na década de 1950, que se iniciou com a cooperação técnica na produção de carvão e aço (CECA) esta corrente (Mitrany) mostrava-se cética quanto à eficiência da cooperação iniciada nas instâncias políticas deliberativas em razão de divergências políticas e ideológicas.

Em matéria penal a cooperação internacional e a ajuda judiciária, enquanto elemento fulcral para o desenvolvimento do novo conceito de segurança, que a abarca não só questões militares e institucionais, mas também questões humanas, estão disciplinadas como princípios basilares no Estatuto de Roma, no Capítulo IX, em seu art. 86 que estabelece: “Os Estados

Partes deverão, em conformidade com o disposto no presente Estatuto, cooperar plenamente com o Tribunal no inquérito e no procedimento contra crimes da competência deste”. Para tanto deverão “assegurar-se de que o seu

direito interno prevê procedimentos que permitam responder a todas as formas de cooperação especificadas no Estatuto de Roma”.

De acordo com o artigo 87 do referido Estatuto o Tribunal estará habilitado a dirigir pedidos de cooperação aos Estados Partes. Estes pedidos serão transmitidos pela via diplomática ou por qualquer outra via apropriada escolhida pelo Estado Parte no momento de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão ao presente Estatuto.

Qualquer Estado Parte poderá alterar posteriormente a escolha feita nos termos do Regulamento Processual. Se for caso disso, e sem prejuízo do disposto na alínea a), os pedidos poderão ser igualmente transmitidos pela Organização internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) ou por qualquer outra organização regional competente.

Os pedidos de cooperação e os documentos comprovativos que os instruam serão redigidos na língua oficial do Estado requerido ou acompanhados de uma tradução nessa língua, ou numa das línguas de trabalho do Tribunal ou acompanhados de uma tradução numa dessas línguas, de acordo com a escolha feita pelo Estado requerido no momento da ratificação, aceitação, aprovação ou adesão ao presente Estatuto.

Qualquer alteração posterior será feita de harmonia com o Regulamento Processual. O Estado requerido manterá a confidencialidade dos pedidos de cooperação e dos documentos comprovativos que os instruam, salvo quando a sua revelação for necessária para a execução do pedido.

Relativamente aos pedidos de auxílio formulados ao abrigo do presente Capítulo, o Tribunal poderá, nomeadamente em matéria de proteção da informação, tomar as medidas necessárias à garantia da segurança e do bem- estar físico ou psicológico das vítimas, das potenciais testemunhas e dos seus

familiares. O Tribunal poderá solicitar que as informações fornecidas ao abrigo do presente Capítulo sejam comunicadas e tratadas por forma a que a segurança e o bem-estar físico ou psicológico das vítimas, das potenciais testemunhas e dos seus familiares sejam devidamente preservados.

O Tribunal poderá convidar qualquer Estado que não seja Parte no presente Estatuto a prestar auxílio ao abrigo do presente Capítulo com base num convênio ad hoc, num acordo celebrado com esse Estado ou por qualquer outro modo apropriado.

Se, após a celebração de um convênio ad hoc ou de um acordo com o Tribunal, um Estado que não seja Parte no presente Estatuto se recusar a cooperar nos termos de tal convênio ou acordo, o Tribunal dará conhecimento desse fato à Assembleia dos Estados Parles ou ao Conselho de Segurança, quando tiver sido este a referenciar o fato ao Tribunal.

O Tribunal poderá solicitar informações ou documentos a qualquer organização intergovernamental. Poderá igualmente requerer outras formas de cooperação e auxílio a serem acordadas com tal organização e que estejam em conformidade com a sua competência ou o seu mandato.

Se, contrariamente ao disposto no presente Estatuto, um Estado Parte recusar um pedido de cooperação formulado pelo Tribunal, impedindo-o assim de exercer os seus poderes e funções nos termos do presente Estatuto, o Tribunal poderá elaborar um relatório e remeter a questão à Assembléia dos Estados Partes ou ao Conselho de Segurança, quando tiver sido este a submeter o fato ao Tribunal.

Outro aspecto importante da cooperação no Tribunal Penal Internacional é que o pedido poderá versar sobre a entrega do autor do crime, a transferência temporária de uma pessoa detida para fins de identificação ou para obter um depoimento ou outra forma de auxílio, como a prisão preventiva, e ainda, segundo o Art. 93 do Estatuto de Roma:

1. Em conformidade com o disposto no presente Capítulo e nos termos dos procedimentos previstos nos respectivos direitos internos, os Estados Partes darão seguimento aos pedidos formulados pelo Tribunal para concessão de auxílio, no âmbito de inquéritos ou procedimentos criminais, no que se refere a:

a) Identificar uma pessoa e o local onde se encontra, ou localizar objetos;

b) Reunir elementos de prova, incluindo os depoimentos prestados sob juramento, bem como produzir elementos de prova, incluindo perícias e relatórios de que o Tribunal necessita;

c) Interrogar qualquer pessoa que seja objeto de inquérito ou de procedimento criminal;

d) Notificar documentos, nomeadamente documentos judiciários;

e) Facilitar o comparecimento voluntária, perante o Tribunal, de pessoas que deponham na qualidade de testemunhas ou de peritos;

f) Proceder à transferência temporária de pessoas, em conformidade com o parágrafo 7°;

g) Realizar inspeções, nomeadamente a exumação e o exame de cadáveres enterrados em fossas comuns;

h) Realizar buscas e apreensões;

i) Transmitir registros e documentos, nomeadamente registros e documentos oficiais;

j) Proteger vítimas e testemunhas, bem como preservar elementos de prova;

k) Identificar, localizar e congelar ou apreender o produto de crimes, bens, haveres e instrumentos ligados aos crimes, com vista à sua eventual declaração de perda, sem prejuízo dos direitos de terceiros de boa fé; e

I) Prestar qualquer outra forma de auxílio não proibida pela legislação do Estado requerido, destinada a facilitar o inquérito e o julgamento por crimes da competência do Tribunal.

Ressalta-se ainda que, a possibilidade de oferecimento de denúncia pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas contribui para uma relevante ampliação da universalidade da responsabilidade penal internacional. Em que pese o fato de que os países que ocupam assentos permanentes no Conselho de Segurança ainda restarem com poderes que evidenciam a assimetria de poder no âmbito internacional, quando se compara as tentativas de responsabilização penal internacional do passado, como aquelas intentadas pelos Tribunais de Nuremberg, Tóquio, Iugoslávia e Ruanda, o que denota é que, embora a seletividade ainda se faça presente, resta bastante mais restrita que outrora.

Enquanto as performances dos Tribunais ad hoc existentes até a década de 1990 se constituía na pedra angular das críticas que pairavam sobre a eficácia do instituto da responsabilidade penal internacional, a transparência,

a permanência e a previsibilidade de atuação da Corte Criminal criada pelo Estatuto de Roma, acaba por revelar que, embora, as decisões sejam ainda bastante politizadas, restam bem menos seletivas, haja vista, conforme ressaltado, a própria permanência e previsibilidade para atuação do órgão jurisdicional penal internacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se até a segunda metade do Século XX, mais precisamente até a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o instituto da responsabilidade internacional se mostrou restrito ao âmbito institucional, fazendo com que a responsabilização por atos de violação de direitos humanos recaíssem sobre a instituição estatal, após os acontecimentos de 1939 -1945 o referido instituto passa a ser suscitado e efetivado sob uma a perspectiva humana e individual.

Essa mudança não só acaba por contribuir para o processo de afirmação histórica dos direitos humanos, que passam a ser reconhecidos como tema legítimo de direito e de política internacional, como também passa a influenciar diretamente na construção de novos parâmetros de segurança, a partir de então, não mais restritos às questões políticas e militares, mas também humanas e sociais.

Há que se ressaltar que a responsabilidade individual penal aqui abordada, suscitada no Tribunal Militar de Nuremberg, além de deixar de legado a necessidade de se prestar contas por atos praticados durante períodos de crise, também contribuir sobremaneira para a construção de um novo conceito de segurança (humana), vez que a sociedade internacional, ao

acatar a decisão de um tribunal penal internacional acaba por recepcionar o princípio da responsabilidade individual penal na esfera jurídica internacional.

A hipótese da qual se partiu e que se buscou confirmar foi a de que, em face da atual composição do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, as decisões de instalação de procedimentos para responsabilização de crimes contra os direitos humanos não aproxima a atuação do Tribunal Penal Internacional das práticas circunstanciais de Nüremberg, Tóquio, para Ruanda e para a ex-Iugoslávia, mas tão somente revela as assimetrias de poder presentes no atual sistema mundo, primeiramente, porque os crimes de competência do Tribunal estão previamente definidos no Estatuto de Roma. Em segundo lugar pelo fato de que as normas do direito internacional dos direitos humanos encontram-se também prévia e formalmente definidas, reconhecidas e aceitas por toda a sociedade internacional, o que, apesar de revelar politização não seria suficiente para afirmar seu caráter de “exceção” e os níveis de seletividade das

primeiras experiências ad hoc .

Primeiramente o que se buscou foi abordar o processo de construção afirmação histórica dos direitos humanos, sobretudo no âmbito internacional, ressaltando seu caráter geral e especial. Para tanto, adotando como foco o sistema de proteção internacional dos direitos humanos existente no âmbito da Organização das Nações Unidas, que partem da premissa que para ser reconhecido como sujeito de direito internacional não basta considerar que todos são membros da espécie humana, e por isso, merecedores de reconhecimento como titulares de direitos no âmbito internacional, mas

também sermos reconhecidos em face da complexidade, da diversidade e das vulnerabilidades históricas e tradicionais que são intrínsecas à humanidade.

Num segundo momento o que se pretendeu foi inserir o Estatuto de Roma no âmbito do sistema especial global de proteção aos direitos humanos, ressaltando seus princípios, fundamentos e experiências históricas de construção de um modelo de responsabilização penal individual internacional permanente, ressaltando o caráter complementar de sua jurisdição e do papel dos mecanismos de cooperação internacional destinados a garantir a eficácia e efetividade de suas decisões.

Ao final, o que se pretendeu foi analisar o procedimento excepcional previsto no artigo 13, alínea “b” do Estatuto de Roma, bem como os

mecanismos de cooperação internacional, previstos no mesmo estatuto, como forma de reforçar o instituto da responsabilização penal e da proteção internacional dos direitos humanos.

Há que ser ressaltado que, diferentemente das experências históricas anteriores a 1998, o TPI é baseado no princípio da complementariedade, por meio do qual a atuação do tribunal é subsidiária e complementar as cortes nacionais, fazendo com que, estas gozem de prioridade no exercício da jurisdição dos crimes de compentência do TPI, sendo que a complementariedade está consagrada no preâmbulo e no artigo 1º do Estatuto de Roma, segundo o qual: “O Tribunal Penal Internacional, criado pelo presente Estatuto, será complementar às jurisdições penais nacionais”.

O que se denota, portanto, é que o princípio da complementariedade deriva da importância crescente das relações entre os Estados e as

Organizações Internacionais, pois a função que desenpenham estas entidades internacionais, diferentemente dos Estados, é baseada em uma nova concepção de sistema internacional e da distribuição de direitos, responsabilidades e tarefas.

Por fim, merece ressaltar ainda o fato de que, a possibilidade de oferecimento de denúncia pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas contribui para uma relevante ampliação da universalidade da responsabilidade penal internacional.

Em que pese o fato de que os países que ocupam assentos permanentes no Conselho de Segurança ainda restarem com poderes que evidenciam a assimetria de poder no âmbito internacional, quando se compara as tentativas de responsabilização penal internacional do passado, como aquelas intentadas pelos Tribunais de Nuremberg, Tóquio, Iugoslávia e Ruanda, o que denota é que, embora a seletividade ainda se faça presente, resta bastante mais restrita que outrora.

Enquanto as performances dos Tribunais ad hoc existentes até a década de 1990 se constituía na pedra angular das críticas que pairavam sobre a eficácia do instituto da responsabilidade penal internacional, a transparência, a permanência e a previsibilidade de atuação da Corte Criminal criada pelo Estatuto de Roma, acaba por revelar que, embora, as decisões sejam ainda bastante politizadas, restam bem menos seletivas, haja vista, conforme ressaltado, a própria permanência e previsibilidade para atuação do órgão jurisdicional penal internacional

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