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Por que Educação à distância?

CAPÍTULO I Aspectos Teóricos

2. A EDUCAÇÃO E O ENSINO A DISTÂNCIA

2.2 Por que Educação à distância?

Os responsáveis por políticas, em nível institucional e governamental, têm introduzido a educação a distância para atender àquilo que consideram certas necessidades, o que inclui:

Acesso crescente a oportunidades de aprendizado e treinamento; proporcionar oportunidades para atualizar aptidões;

melhorar a redução de custos dos recursos educacionais; apoiar a qualidade das estruturas organizacionais existentes; melhorar a formação do sistema educacional;

nivelar desigualdades entre grupos etários;

direcionar campanhas educacionais para públicos alvo específicos; proporcionar treinamento de emergência para grupos alvo importantes;

aumentar as aptidões para a educação em novas áreas do conhecimento;

oferecer uma combinação de educação com trabalho e vida familiar; agregar uma dimensão internacional à experiência educacional.

Essa não é uma relação completa e algumas das necessidades se sobrepõem, porém, ela dá alguma idéia das muitas razões pelas quais a educação a distância tem recebido maior interesse dos planejadores, em anos recentes, e sugere alguns dos motivos para entender o porquê e as possibilidades de um desenvolvimento adicional.

A idéia de sistema

Um sistema de educação a distância é formado por todos os professores e outros elementos integrados que operam quando ocorre o ensino e o aprendizado a distância. Ele inclui aprendizado, ensino, comunicação, criação e gerenciamento. Considerando se, também, à medida que esses processos ocorrem como são afetados e exercem um impacto sobre certas forças no ambiente em que operam – os ambientes físicos, políticos, econômico, social e particular das pessoas.

À medida que mais instituições criam sistemas de educação a distância, o papel dos instrutores não será diferente. Ao mudar para um sistema de educação a distância, alguns docentes ou instrutores terão o trabalho de preparar materiais, sem a preocupação de se envolver ou interagir com seus alunos, ou, caso se envolvam, vão utilizar as tecnologias de comunicação e, desse modo, aprender a ensinar de um modo diferente.

Os administradores também terão deveres diferentes e novos. No lugar da preocupação com a disponibilidade da sala de aula e com o horário, eles tratarão de assegurar que os vários recursos estejam disponíveis e, muitas vezes, em locais distintos – para elaboração e oferta dos cursos, bem como para o apoio ao aluno. Precisam atentar para desenvolver novos procedimentos de admissão e encontrar alternativas para considerar a presença do aluno, na faculdade, como critério de excelência. Esses administradores devem garantir que os recursos financeiros,

% colaboradores e tempo sejam gerenciados, para que os cursos sejam produzidos em tempo hábil e as numerosas tarefas, relacionadas ao trabalho, coordenem se entre elas.

Mecanismos de ( ? e avaliação são vitais, pois, se alguma parte do sistema apresentar falha, todo o processo estará prejudicado. Os dirigentes também devem participar do processo político, auxiliando os formuladores de políticas a compreender o potencial da educação a distância; obtendo financiamento e propiciando a mudança da cultura organizacional, necessária para a inclusão de métodos de ensino desconhecidos. (MOORE e KEARSLEY, 2007, p: 20)

Portanto o crescimento da educação a distância implica em mudanças na cultura, na estrutura das escolas e na organização de treinamentos para aqueles que decidem se envolver com ela. O custo maior estará no estresse dos colaboradores para fazer tais mudanças.

Uma idéia fundamental da educação a distância é o principio da vantagem comparativa. Isso significa que cada escola, universidade ou grupo de treinamento deve decidir qual disciplina apresenta uma vantagem em comparação às demais organizações e então, especializar se para proporcionar instrução nessa disciplina.

O sistema educacional do futuro não terá fronteiras geográficas, porém cada organização será mais focada e especializada na gama de disciplinas que oferecer, em conformidade com a tecnologia de informação e comunicação disponível pela instituição de ensino superior.

O uso de sistemas de gerenciamento, como ferramenta de informação e comunicação. aparece como resposta às limitações, sejam elas especiais ou temporais como nas interações professor aluno e aluno aluno, distribuição dos materiais e construção dos conhecimentos de forma colaborativa. Para Levy (1996), % ! 1 "# ( 1 & ! & & 0

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% Com a possibilidade de transformação de parte da carga horária presencial em atividades não presenciais, a utilização de recursos de comunicação, como a i , passa a ter um importante papel na transformação dos processos de ensino aprendizagem.

Nesse sentido, as tecnologias digitais de informação utilizadas, no ensino aprendizagem e na prática do ensino a distância, possibilitam, além da busca, seleção e sistematização da informação, possibilidade de troca da informação do ensino produzido nessa modalidade. A interação mediada por computador, entre os participantes de um curso, uma comunidade virtual, passa a ser um importante instrumento de desenvolvimento educacional na atual realidade.

De acordo com as informações geradas pela sociedade local e mundial, poderão ser organizadas em bancos de dados digitais, muitas vezes disponíveis sem limitações de espaços e tempo. Cabe às pessoas buscar, analisar, selecionar e contribuir com as informações pertinentes à solução dos problemas apresentados.

Dessa forma é que houve a possibilidade de firmar consórcios de televisão via satélite e que oferecem cursos pós secundários aos seus assinantes. Nasceram assim, combinando computadores e telecomunicações, o A>.A 8A > ! < . & A 2 ?9 e o A.> 8A . ' & > ! <9 com grande sucesso, sobretudo na área de engenharia. Entre tais instituições, destacam se aqui a Universidade Aberta, o ensino que envolve o conceito de interatividade e políticas educacionais adequados ao Brasil e ao mundo assim globalizado.

O uso de computadores na educação, como mediador de aprendizagem, é tema, também, de outros estudos, como os de Moraes (1997) e Valente (2001) que realizaram importantes pesquisas sobre o uso do computador em sala de aula e educação a distância.

Moran (1997) propõe formas de utilizar a em sala de aula e formas inovadoras de ensinar e aprender, com o uso dos programas de educação a distância (2000), enquanto Masetto (2000) reflete sobre formas de mediação pedagógica, utilizando tecnologias da informação e Almeida (2001) busca formas de colaborar na formação do docente para o uso de novas tecnologias.

% Sistema de Gestão do Conhecimento

Uma forma de aprendizagem - que surgiu no mundo do treinamento é a gestão do conhecimento (Rosenberg, 2000; Tiwana, 2000):

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A gestão do conhecimento conceitua várias maneiras de captar e distribuir o aprendizado coletivo e cumulativo que se encontra em toda uma organização, com ênfase nas atividades contábeis, pois se trata de um setor, nas empresas, responsável pela transmissão de normas, regulamentos, resultados e dados, importantes para tomada de novas decisões. Esse conhecimento existe sob a forma de diretrizes, estudos de caso (as chamadas melhores práticas), bancos de dados, boletins e séries de seminários. Um elemento importante da gestão do conhecimento é o uso de tecnologias para obter e distribuir essa informação. Algumas tecnologias proprietárias para essa finalidade são: Knowledge Portal, Lotus Knowledge, Discovery System, Tex Analysis e Knowledge Mining.

Uma das maneiras mais simples para implementar a gestão do conhecimento em uma organização é da elaboração de listas de verificação ou apoio à função. Esses guias contendo procedimentos resumem o conhecimento sobre tarefas específicas e reduzem o tempo necessário para os novos colaboradores aprenderem como desempenhar suas funções. A tecnologia para melhorar o desempenho desse modo é denominada sistema de apoio ao desempenho eletrônico.