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O porco e sua carne: os grandes vilões

4.10. Consumo de carne e saúde

4.10.3 O porco e sua carne: os grandes vilões

Chamou bastante atenção nesta pesquisa a forte presença de representações sociais negativas relativas ao suíno e a sua carne.

A carne suína carrega o estigma de possuir teores de gordura perigosamente mais elevados que as outras carnes e por ser higienicamente inadequada e potencial transmissora de doenças. O próprio porco foi tido por uma das entrevistadas como um animal “mais sujo”, inclusive sua carne. Faria et al. (2006) estudaram o mercado consumidor de carne suína e derivados em Belo Horizonte e verificaram que 38,4% dos consumidores acreditam que a carne suína in natura e derivados sejam perigosos à saúde pelo excesso de gordura ou de colesterol, e 27,8% por transmitir doenças. Segundo os autores, o consumo de carne de porco no Brasil é baixo quando comparado a outros países, sobretudo europeus, e pode estar relacionado à persistência dessas representações em nossa sociedade. Segundo Roppa (2010), ocorre entre os consumidores o desconhecimento em relação aos intensos trabalhos de melhoria nas áreas de genética, nutrição, manejo e sanidade que foram efetuados pelos criadores de suíno ao longo das últimas décadas. Pressionados por uma melhor produtividade para tornar a espécie economicamente mais viável e pelas exigências da população por um animal com menos gordura, devido à substituição da mesma pelos óleos vegetais, os técnicos e criadores passaram a desenvolver um novo tipo de suíno. O autor faz a diferenciação entre “porco” e “suíno”. O “porco” seria o animal rústico criado sob métodos rudimentares, sem condições higiênico-sanitárias adequadas, a fim de produzir carne e banha. Já o “suíno” seria o animal geneticamente melhorado criado de modo tecnificado, com manejo nutricional e higiênico-sanitário adequados, para produzir carne de qualidade, segura e com teor reduzido de gordura. Entretanto, embora haja esforços da indústria e associações de criadores para que essa diferenciação penetre o pensamento dos consumidores, verificou-se que as representações sociais negativas da carne suína ainda resistem.

“Eu não gosto do sabor da carne de porco e é mais gordurosa também.” (E01)

“...eu gosto da carne assim sem gordura, carne assim mais magra e a carne de porco é muito pesada, ela é mais gordurosa.” (E11)

“... porque pra mim a carne mais saborosa é a carne suína, mas eu não como muito porque ela é mais gordurosa.” (E13)

“Carne de porco é restrição porque vem a idade. É uma carne mais gordurosa.” (E26) “A carne suína [como] muito pouco. Suína é muito pouco, porque a suína faz muito mal, tem muita gordura.” (E29)

“(...) Melhor mesmo seria uma carne de porco, né, só que carne de porco faz muito mal pra gente. Olha, a carne de porco ela é... como posso dizer... é muito gordurosa.” (E31)

P: “Quais os tipos de carne que você mais consome e as razões?”

E12: “Carne de vaca, de frango. Carne de porco não. Carne de porco eu tenho medo. Medo das doenças que a carne de porco provoca. Eu perdi um amigo com solitária na cabeça.”

“Por exemplo, a carne de porco tem muita bactéria.” (E17)

E26: “(...) Carne de porco eu tenho muito cuidado. Eu tempero com limão, se resolve eu não sei, mas a lenda diz que resolve.” P: “Resolver o quê?”

E26: “Essa tal de contaminação, né. Se tiver que fritar ela é mais frita que a carne bovina, só um exemplo. Então eu consumi muito porco também e se foi pra fazer mal, foi a longo prazo, né. Eu já estou indo pro saco, acho que não vai ter... não vou viver muito tempo mais, não.”

P: “Por que você não gosta de carne de porco?”

E10: “Porque não gosto. Assim, do próprio bichinho mesmo eu não gosto dele, então não como. (...) Eu acho ele porco mesmo, entendeu? A gente nunca foi chegada, né? (...) Minha mãe nunca deu costume de dar carne. Também sempre falaram que é um

animal, né, mais sujo, da própria carne mesmo. É porque a gente não teve costume, eu não gosto. Feijoada, por exemplo, eu não como. Só o feijão.”

É interessante lembrar que na língua portuguesa a palavra “porco” pode significar o animal suíno ou servir de adjetivo para sujo, imundo, sem higiene. Esse fato parece corroborar para a perpetuação das representações sociais da carne suína identificadas. Como se percebe na fala mostrada acima, segundo a entrevistada o porco é “porco mesmo”. Em uma das entrevistas surgiu uma representação do açougueiro que, embora pareça ser individual, ilustra curiosamente a utilização do termo “porco” não significando propriamente o animal.

“Eu continuo morrendo de nojo de açougueiro porco. O açougueiro é muito porco. O açougueiro e os similares... são muito porcos. (...) Eu só não posso me preocupar com a higiene do açougueiro, porque isso a gente não tem ainda, mas eu acho que a ANVISA logo, logo vai ter que fiscalizar isso porque eles são muito porcos. Em supermercado grande, bandeira internacional, bandeira brasileira, açouguezinho de esquina, açougue grande, tudo é... o açougueiro em geral é muito porco, muito pobre de espírito. Ele não lava a mão, ele assoa o nariz e continua limpando a carne. Aí se eu for falar eu vou vomitar.” (E09)

Vale destacar que por dois entrevistados foi utilizado para caracterizar a carne de porco o sistema de classificação dos alimentos operante popularmente no Brasil descrito por Woortmann (1978). Com base nas

oposições quente/frio e reimoso/descarregado, a carne de porco foi

apontada como “reimosa” e “quente”. De acordo com o autor, em Belo Horizonte comidas “quentes” são as que “desandam a pessoa”, provocando diarreias e distúrbios estomacais ou intestinais. Já a “reima” trata- se de uma qualidade que torna o alimento “ofensivo” para certos estados do organismo.

E34: “Carne de porco eu poderia te dizer que a gente consome em ocasiões especiais, porque é uma carne mais gordurosa, né. Uma carne mais reimosa, entendeu? Meu marido não se adapta muito bem”.

P: “O que significa a carne ser reimosa?” E34: “É uma carne mais gordurosa, que faz mal pro organismo, né. Ataca o fígado, por isso que a gente não consome.”

E22: “(...) A carne de porco é muito reimosa também.”

P: “Muito o quê?”

E22: “Reimosa, uma carne muito quente, né, mas a mais gostosa que tem.”

5. CONCLUSÕES

Admitir que o tema alimentação não se explica apenas em termos biológicos foi o primeiro passo para a concepção deste trabalho. A própria representação identificada nesta pesquisa de que o consumo de carne seria um hábito edificado culturamente ilustra o quanto é complexo o tema em questão. De fato, os resultados mostraram que as representações simbólicas não são simples coadjuvantes no processo alimentar de consumo da carne. Pelo contrário, verificou-se que tais representações não somente estão fortemente presentes, como atuam na compreensão da realidade e orientam práticas e comportamentos, o que de certa forma já era esperado, uma vez que são componentes atribuídos às representações sociais. Constatada, portanto, a importância do fator cultural no que diz respeito ao consumo da carne, espera-se dos médicos veterinários e de outros profissionais com atuação na área uma visão ampliada dessa realidade, para não correrem o risco de suas ações serem pautadas num tecnicismo reducionista.

A teoria das representações sociais, aliada à metodologia qualitativa, mostrou-se, através deste trabalho, ser alicerce bastante útil e adequado para a pesquisa do caráter sociocultural do consumo de carne. Os resultados obtidos apontaram representações sociais de perspectivas

diversas. Em geral, o gosto pela carne, alimento de sabor bastante apreciado e, às vezes, até com forte apego, é representado como uma construção cultural, atuando, inclusive, como instrumento de coesão social em reuniões e eventos sociais. A familiaridade com o açougueiro e o porte do supermercado apareceram como fatores relacionados à qualidade da carne. Interessante foi a constatação de que, quando ocorre a abstinência da carne no período da Quaresma, ela se dá pela obediência a uma regra religiosa ou simplesmente para reprodução da tradição. Quanto à relação entre consumo de carne e saúde, identificaram-se representações variadas, que vão desde que consumir carne seria saudável e imprescindível até que seria danoso e desnecessário. A carne vermelha, que teve o significado da carne essencialmente ligado a ela, é representada como menos saudável que a carne branca. Foi recorrente nos discursos a caracterização da carne como importante fonte de proteína. Chamou atenção as representações negativas da carne de porco, tida como gordurosa e potencial transmissora de doenças. Verificou-se que, de modo geral, as representações sociais do consumo de carne são independentes das representações dos animais, entretanto, surgiram representações embasadas nos pensamentos bem-estarista e abolicionista. O conhecimento das representações sociais do consumo de carne pode ser proveitoso tanto para consumidores e indústria da carne quanto para pessoas, grupos e entidades defensoras do não consumo da mesma. A partir de estudos como este, estratégias de marketing podem ser elaboradas pela indústria da carne para reforçar representações positivas e combater informações equivocadas que alimentam representações negativas. Defensores do não consumo de carne, ao conhecerem tais representações sociais, podem traçar planos mais eficientes para divulgação e esclarecimento de suas ideias e teorias, sejam elas de base nutricional, ecológica, ética etc.

Reconhece-se que este trabalho permitiu apenas uma visão geral das representações

sociais do consumo de carne. Entretanto, os resultados obtidos podem contribuir de forma ímpar no direcionamento e desenho de pesquisas com recortes mais específicos, buscando o melhor entendimento de representações que dizem respeito a temas mais particulares do consumo de carne.

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