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Porque existem medicamentos sujeitos a receita médica não comparticipados?

Parte II – Apresentação dos Projetos Desenvolvidos

4. Porque existem medicamentos sujeitos a receita médica não comparticipados?

Os medicamentos podem ser divididos, quanto à dispensa, em MSRM e MNSRM [12]. Os MSRM são medicamentos que preenchem pelo menos uma das seguintes condições:

• Possam constituir um risco para a saúde do doente, direta ou indiretamente, mesmo quando usados para o fim a que se destinam, caso sejam utilizados sem vigilância médica;

• Possam constituir um risco, direto ou indireto, para a saúde, quando sejam utilizados com frequência em quantidades consideráveis para fins diferentes daquele a que se destinam;

• Contenham substâncias, ou preparações à base dessas substâncias, cuja atividade ou reações adversas seja indispensável aprofundar;

• Destinem-se a ser administrados por via parentérica.

A comparticipação de medicamentos prescritos aos beneficiários do SNS ou de outros subsistemas públicos de saúde pode ser atribuída pelo Estado e é estabelecida mediante uma percentagem do PVP do medicamento, um sistema de preços de referência e a ponderação de fatores relacionados com as características dos utentes, como a prevalência de determinadas doenças e objetivos de saúde pública [21].

O regime geral e os regimes especiais de comparticipação de medicamentos são estabelecidos de acordo com as características dos doentes, com objetivos de saúde pública e com a prevalência de determinadas doenças, estando isso bem patente nos regimes especiais de comparticipação, que incluem a comparticipação em função dos beneficiários, de acordo com os rendimentos, e em função das patologias ou de grupos especiais de utentes [23]. A elevada prevalência de doenças, como a diabetes e a hipertensão, e os objetivos de saúde pública a elas associados influenciam o escalão de comparticipação dos medicamentos destinados a tratar essas patologias. Os grupos e subgrupos farmacoterapêuticos que são comparticipados e os escalões de

comparticipação a que pertencem estão definidos em Portaria elaborada pelo Ministério da Saúde [21, 22]. O pedido de comparticipação de medicamentos é requerido durante o procedimento de AIM, pelo seu titular [21].

Em relação ao sistema de preços de referência, este é aplicado quando os medicamentos são agrupados em grupos homogéneos, sendo que, um grupo homogéneo é um conjunto de medicamentos com a mesma composição quantitativa e qualitativa em substâncias ativas, dosagem, forma farmacêutica e via de administração, e que inclui, no mínimo, um medicamento genérico existente no mercado [21, 23]. Por sua vez, o preço de referência corresponde à média dos cinco PVP mais baixos praticados no mercado, para cada grupo homogéneo [21]. Para os medicamentos abrangidos pelo sistema de preços de referência, o valor máximo da comparticipação é determinado de acordo com o escalão ou regime de comparticipação aplicável, calculado sobre o preço de referência do respetivo grupo homogéneo, mas no caso de o PVP ser inferior ao valor determinado, a comparticipação está limitada ao valor do PVP [21].

De acordo com a legislação vigente, existe a possibilidade de ocorrer a caducidade da comparticipação de medicamentos em casos de não comercialização, mas também de alteração do escalão de comparticipação, de acordo com o contrato celebrado ou nas situações de reavaliação farmacoterapêutica e/ou económica [21]. Além disso, a exclusão da comparticipação está prevista na legislação, no caso de se verificar uma das seguintes condições [21]:

• Eficácia ou efetividade não demonstrada;

• Menor valor terapêutico relativamente aos medicamentos comparticipados utilizados com a mesma finalidade terapêutica;

• Existência de dados de utilização que indiciem o seu uso fora das indicações em que foi reconhecido o preenchimento das condições cumulativas de que depende a comparticipação;

• Preço 20 % superior às alternativas terapêuticas comparticipadas, não genéricas, utilizadas com a mesma finalidade terapêutica;

• Ter sido reclassificado como medicamento não sujeito a receita médica;

• Sempre que da reavaliação do medicamento resulte que o mesmo não pode continuar comparticipado.

Tanto a classificação dos medicamentos em MSRM ou MNSRM como a decisão de comparticipação são procedimentos muito complexos, essenciais e são efetuados de acordo com padrões e objetivos específicos.

4.1. Atividade desenvolvida

No decorrer do meu estágio, principalmente quando me encontrava no atendimento, verifiquei que, muitas vezes, os utentes demonstravam falta de compreensão para com o farmacêutico quando este recusava efetuar a dispensa de MSRM sem a apresentação de receita médica. Esta situação era mais evidente quando os medicamentos em causa não eram comparticipados pelo SNS e deu-me a entender que os utentes desvalorizavam estes medicamentos, apesar de serem MSRM. Assim, elaborei uns panfletos informativos e falei com a DT sobre esta situação em que achei que, como farmacêuticos, podemos e devemos ter um papel bastante importante na sensibilização dos utentes para a importância do medicamento.

4.1.1. Objetivos

• Reforçar a importância da receita médica no circuito do medicamento; • Esclarecer os utentes sobre a existência de MSRM não comparticipados;

• Formar e informar os utentes nas questões relativas à comparticipação de medicamentos;

• Promover a literacia em saúde.

4.1.2. Metodologia

A atividade consistiu na distribuição e explicação, durante o atendimento, de panfletos informativos sobre a classificação dos medicamentos em MSRM, a comparticipação de medicamentos, os escalões de comparticipação e a existência de MSRM não comparticipados (Anexo VII).

4.1.3. Conclusão

A promoção da literacia em saúde deve ser uma preocupação constante do farmacêutico, não apenas no que diz respeito à utilização dos medicamentos. Assim, utentes informados nas questões relativas à receita médica, MSRM e comparticipações tornam mais fácil e eficaz a comunicação do profissional de saúde com o utente.

Esta atividade foi bem acolhida por parte dos utentes, que elogiaram a iniciativa, disseram não ter conhecimentos sobre o tema e acharam importante a sua aquisição.

Conclusão

O estágio curricular realizado na FC foi um grande desafio. Motivou-me bastante durante os seis meses de duração e constituiu uma excelente experiência a nível pessoal e profissional.

Este estágio permitiu-me experienciar o contexto da farmácia comunitária, perceber o seu funcionamento e desenvolver várias competências, como a comunicação, a responsabilidade, a autonomia, o espírito de equipa, a organização e a proatividade.

O atendimento foi a parte mais desafiante, em que senti mais dificuldades, em que pedi mais ajuda, mas também aquela que me trouxe mais competências e conhecimentos, que me obrigou a rever conhecimentos e a realizar pesquisas para poder responder às questões dos utentes.

No que diz respeito aos trabalhos realizados, penso que os objetivos a que me tinha proposto foram cumpridos e o feedback foi bastante positivo. Durante a realização destes trabalhos, constatei que o farmacêutico tem um enorme papel na promoção da literacia em saúde e que o contacto com os utentes reforça a ligação entre este e o farmacêutico, bem como valoriza o trabalho do mesmo.

No entanto, tudo isto só foi possível devido ao trabalho de equipa e à entreajuda constante entre a equipa da FC, que esteve sempre disponível para me ajudar, esclarecer, ensinar e que foi um enorme contributo para a minha formação.

Tenho a certeza que os conhecimentos e competências adquiridos serão muito úteis no decorrer do meu percurso profissional.

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