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POSSÍVEIS MEDIDAS AMENIZADORAS PARA A SÍNDROME DE BURNOUT

VARIÁVEIS RELACIONADAS À SAÚDE

5.3 POSSÍVEIS MEDIDAS AMENIZADORAS PARA A SÍNDROME DE BURNOUT

A síndrome de burnout também é considerada doença ocupacional. Observa-se que a Política Nacional de Saúde do Trabalhador se encontra distante de suprir as necessidades desses profissionais. É fundamental que sejam adotadas estratégias de enfretamento contra o burnout e a sintomatologia depressiva no âmbito ocupacional, uma vez que isso pode refletir em prejuízos na qualidade da assistência prestada, assim como na taxa de absenteísmo, que leva muitas pessoas a abandonarem seu local de trabalho, gerando prejuízos para o empregador, a economia e os cofres públicos (MOURÃO et al, 2017, VASCONCELOS; MARTINO; FRANÇA, 2018).

Fica evidente, portanto, a necessidade de execução das várias políticas públicas com mais eficácia e responsabilidade por parte das autoridades de saúde e dos empregadores. É necessário adotar medidas preventivas e o controle de doenças laborais para evitar prejuízos desnecessários ao setor previdenciário e à economia do Brasil.

Para que haja mudança significativa para os trabalhadores, com aumento de seu bem- estar, são necessárias intervenções em três aspectos: políticos, institucionais e de qualidade de vida no trabalho (SILVA et al, 2017).

Quanto aos aspectos políticos, é necessária política de Estado que remodele a vigilância em saúde com direções intra e trans-setoriais, na perspectiva de SUS, com a inovação de uma nova inteligência de vigilância (RIBEIRO, 2013). Deve-se desenvolver e operacionalizar um sistema de informação capaz de captar os indicadores qualitativos e apontar determinantes sociais fortalecendo os Cerestes (RIBEIRO, 2013). É essencial a valorização profissional, por meio de recompensa: plano de carreira, estímulo para qualificação (HENRY, 2014), carga de trabalho e salários adequados (LIU; AUNGSUROCH, 2017), bem como aprimoramento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, de forma a entendê-lo como sujeito ativo e essencial nas definições de preceitos voltados para a seu bem- estar no trabalho (VASCONCELOS; MARTINO; FRANÇA, 2018). Fato este que vem sendo prejudicado pelas reformas trabalhistas no Brasil, as quais acabam por favorecer o lucro em detrimento à estabilidade do trabalhador, na manutenção de seu vínculo empregatício.

No que tange a instituição, faz-se por necessário que haja a percepção de justiça: com o aprimoramento na gestão, reconhecimento profissional (HENRY, 2014). É essencial a promoção de ambiente de trabalho saudável, mesmo que o hospital possa ser local insalubre (MOSS et al, 2016). Esse processo é mantido com insumos suficientes e adequados para

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proteção individual, coletiva e para limpeza. Além da criação de estratégias coletivas de enfrentamento do estresse no trabalho, como rodas de conversas e reuniões coletivas para discussão de pontos que podem ser melhorados na relação humana.

Além disso, a instituição deve promover a pactuação de metas de cuidado para cada paciente internado de alta complexidade (MOSS et al, 2016), assim como participação dos enfermeiros nos assuntos administrativos hospitalares (LIU; AUNGSUROCH, 2017). Os gerentes de enfermagem devem prestar atenção ao ambiente de trabalho positivo para tornar os membros de sua equipe satisfeitos com seu trabalho (LIU; AUNGSUROCH, 2017). Ação que pode ser possível, concientizando os profissional dos riscos de burnout e as formas de preveni-lo ou diminuí-lo (SKOROBOGATOVA et al, 2017), até mesmo por meio da educação permanente. Com isso, há o empoderamento dos trabalhadores para lidar com os possíveis traumas insidiosos laborais (SKOROBOGATOVA et al, 2017).

Tais ações são facilitadas quando há articulação entre universidades, as instituições e serviços de saúde, favorecendo programas e treinamento promovidos para minimizar o burnout (MAROTO; APARICIO-ZALDIVAR, 2017).

Sobre a qualidade de vida no trabalho, alguns fatores devem ser destacados como a carga de trabalho: tempo de descanso pós-refeições; aumentar delegação de serviços e espírito de equipe; aumentar autocuidado fora do ambiente de trabalho, tecnologia e treinamento para reduzir tal carga. Assim como a percepção de controle sobre as atividades: oferecer suporte aos profissionais, colocar um mural para anotações dos pacientes e familares, cuidado pastoral aos trabalhadores e familiares. Fortalecimento dos laços em equipe: incentivar as equipes a expressar sentimentos, aumentar interação nas rotinas diárias (HENRY, 2014, SILVA et al, 2017); tal fator apoia os valores aos membros da equipe e possibilita a execução de técnicas de redução de estresse, meditação, relaxamento (MOSS et al, 2016).

As medidas de equilíbrio entre trabalho e vida devem ser incentivadas como: hobbies, família e atividades sociais. Medidas de autocuidado são bem vindas como: garantir descanso, exercícios e hábitos alimentares saudáveis adequados (SILVA et al, 2017, MOSS et al, 2016). A formulação de boas relações entre médicos e profissionais de enfermagem também é reportada como essencial para amenizar o estresse no trabalho (LIU; AUNGSUROCH, 2017); até porque auxiliam no suporte social, resiliência e estratégias de enfrentamento adaptativo para o estresse relacionado ao trabalho (MAROTO; APARICIO-ZALDIVAR, 2017).

É válido salientar a importância do desenvolvimento de estratégias em três aspectos que permitam a prevenção, o tratamento adequado e a intervenção nos casos de ocorrência de

burnout, uma vez que proporcionarão, dentre outros benefícios, melhorias à saúde e à qualidade de vida do trabalhador. Essas estratégias permitirão o alcance de maior qualidade dos cuidados prestados, beneficiando os trabalhadores, os pacientes e as organizações de saúde.

5.4 LIMITAÇÕES

Por tratar-se de estudo epidemiológico transversal, não foi possível associar a exposição da doença e período de investigação, determinar risco absoluto e duração da doença.

Também houve dificuldade de adesão de alguns participantes quanto à coleta de dados, ocorrida no mês de janeiro de 2018, no qual muitos trabalhadores estavam de férias. Assim como a dinâmica de trabalho complexa nos setores de terapia intensiva do hospital, especialmente nos plantões noturnos, optou-se pela realização de cálculo amostral, em vez do levantamento do tipo censo, como era inicialmente proposto.

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6 CONCLUSÃO

A prevalência global da síndrome de burnout foi de 40%, ou seja, dos 85 profissionais de enfermagem atuantes em unidades de terapia intensiva, 34 estão entre os suspeitos para a síndrome. Considerando-se os pontos de corte estabelecidos para cada dimensão, encontraram-se 21 (24,7%) trabalhadores com alto nível de esgotamento emocional, 16 (18,8%) profissionais de enfermagem com elevado grau de despersonificação e 7 (08,2%) funcionários com baixos níveis de realização profissional.

Quanto à análise bivariada, realizando as associações entre a prevalência da SB e as variáveis de interesse, foram encontradas algumas características entre a população pesquisada e a suspeição da referida síndrome. Entre as variáveis sociodemográficas, apenas o grau de instrução esteve associado positivamente à suspeição da SB. Nesse caso, ter cursado ensino superior (p=0,028). Quanto às variáveis relacionadas ao trabalho, a categoria profissional e estresse autorreferido guardaram associação positiva à suspeição da SB. Ser enfermeiro (p=0,009) e sentir-se estressado(p=0,001).

A síndrome de burnout pode ser desencadeada por diferentes fatores, tais como ambiente de trabalho, fatores organizacionais, características pessoais, relacionamento interpessoal, deixando o profissional de enfermagem esgotado, frio e insatisfeito com seu trabalho.

Logo, o burnout pode gerar prejuízos aos cuidados prestados aos pacientes, especialmente nos setores fechados. A despersonificação pode levar o profissional a se tornar frio, afastando-o da essência da enfermagem, o cuidado. Além disso, o esgotamento físico e emocional dos trabalhadores pode induzi-los ao erro, negligência, falta de zelo, irritabilidade, deste modo, repercutindo negativamente na qualidade da assistência prestada e à segurança do paciente.

Além do mais, os prejuízos do burnout extrapolam a esfera profissional, podendo causar prejuízos na qualidade de vida, com os seguintes sintomas: depressão; distúrbios gastrointestinais; cardiovasculares; cognitivos; flutuações de humor; comprometimento do desempenho das atividades; diminuição da capacidade de concentração e atenção; sono prejudicado, entre outros.

Deste modo, são imperativos esforços em suprir as necessidades desses profissionais. Há necessidade de execução das várias políticas públicas com mais eficácia e responsabilidade por parte das autoridades de saúde e dos empregadores. É necessário adotar

medidas preventivas e de controle de doenças laborais. Propõe-se intervenções em três aspectos: políticos, institucionais e de qualidade de vida no trabalho, para que haja mudança significativa para os trabalhadores, com aumento de seu bem-estar.

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