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C.4 Relação entre fontes de busca e textos excluídos e incluídos

5.5 Possibilidades percebidas

projetos reais e complexos por causa dos seus limites em apresentar casos complexos. Além disso, o i* não possui mecanismo de modularização nem decomposição recursiva (ou seja, partir de um elemento para um diagrama). São sugeridos ao i* para melhor tratar sua complexidade: parti- cionar o diagrama SR, permitir que todos os elementos tenha mecanismos de decomposição e, prover recursividade nas decomposições.

 Referência: (GRALHA; GOULãO; ARAúJO,2014)

Palavras-chaves : modelos de requisitos orientados à metas, i*, métricas de software, avaliação de modelos.

Técnica para escalar i* : direta: provê métricas para analisar a complexidade do i*.

Método empírico : experimento (aplicada sob conjunto de estudos de caso para validação). Resultados obtidos : Disponibilizadas 18 métricas. Exemplifica análises em cinco estudos de casos. As métricas criadas foram: Número de atores, número de elementos, número de elementos por ator (absoluto, mínimo, máximo, média), número de decomposições por meta de um ator (absoluto, mínimo, máximo, média), número de decomposições por meta branda de um ator (absoluto, mínimo, máximo, média), número de decomposições por tarefa de um ator (absoluto, mínimo, máximo, média).

Descrição geral : O estudo desenvolveu um conjunto de métricas para mensurar a com- plexidade de modelos i*. A motivação é encontrar oportunidades para modularizar os modelos. As métricas foram formalmente definidas como regras no metamodelo do i*. Para validação, as 18 métricas foram apli- cadas em 5 estudos casos publicados e modelados na área do i*. Como conclusão obtêm-se gráficos que apontam quais os casos mais factíveis de serem refatorados ou modularizados, por exemplo.

5.5

Possibilidades percebidas

Existem muitas possibilidades para estimular o processo das pesquisas nesta área de escalabilidade do i*, sendo algumas listadas a seguir:

 Empacotar grandes modelos para avaliar técnicas de modo controlado. Um modo

correto para comparar diferentes técnicas é na modelagem dos mesmos casos. Isto isola uma variável que pode causar um viés. Portanto, é preciso ter dados que possibilitem aos pesquisadores externos repetir em execução e prover em evidências sobre as técnicas propostas.

5.6. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CAPÍTULO 90

 Intercambio de experiências com a comunidade de MDD. Sendo o framework i*

baseado numa linguagem de modelagem, ela poderá se beneficiar das pesquisas na área de MDD. Muitos problemas da linguagem i*, como a escalabilidade, está compartilhada pelas outras linguagens de modelagem, ou seja, pela comunidade de MDD. Portanto, uma forma de melhorar o conhecimento e descobrir novas alternativas que tratem a escalabilidade do i* é questionar pesquisadores interessados em modelagem da comunidade de MDD.

 Estabelecer comparativos e indicadores. Um catálogo de métricas e guias para

projetar métodos e comparar trabalhos são necessários. Este mapeamento sistemático listou estudos, o que facilitará esta criação de catálogos.

5.6

Considerações sobre o capítulo

Foi observado que o Mapeamento Sistemático da Literatura contribuirá para futuros estudos da linguagem i* por ter um método replicável e que resulte em novos conhecimentos. O total de 119 trabalhos resultantes deste Mapeamento Sistemático da Literatura superou as expectativas em quantidade. Isto enriqueceu a análise da produção geral sobre o tema estudado. As listagens de definições, estudos que trataram diretamente da escalabilidade e exposição de contribuições também é satisfatória. Isto permite iniciar análises aprofundadas, por exemplo, em uma Revisão Sistemática da Literatura. O julgamento de que i* não tem a escalabilidade bem tratada está alinhada entre os estudos apontados. Além disso, os estudos referenciados no embasamento teórico, além do que os estudos que julgaram este atributo de qualidade como bom merecerão análise a parte. Em outro ponto, 93 trabalhos apontaram pesquisas futuras e questões em aberto, vislumbrando assim que o tema está longe de ser esgotado. Por fim, a categorização dos estudos demonstra que são necessários mais trabalhos classificáveis como pesquisas de Avaliação e Validação. Isto possibilitará evidências empíricas mais fortes e com maior relevância.

91 91 91

6

Conclusão

6.1

Delineamento desta pesquisa

O objetivo desta pesquisa foi encontrar trabalhos que mencionem a propriedade Esca- labilidade da linguagem i*. O problema que motivou a pesquisa é a necessidade de resolver ou minimizar a questão da escalabilidade nesta linguagem. Os modelos gerados pelo i* são de difícil manipulação quando de tamanho grande, tanto quanto de difícil redução para tamanhos menores. Foram estabelecidas perguntas de pesquisa para guiar os estudos. Procurou–se saber: quantidade de trabalhos sobre o tema, definições para escalabilidade, produções para tratá-la, afirmações se a escalabilidade e bem resolvida ou não, problemas existentes ou trabalhos futuros nesta área. Este tema e o problema nele inerente são relevantes. Haja vista os argumentos existentes em publicações pregressas como (YU,2009), (FRANCH,2010a,2012), (KOLOVOS; PAIGE; POLACK,2008).

Portanto, para sintetizar informações e responder as questões de pesquisa, foi executado um Mapeamento Sistemático da Literatura (MSL). Os textos resultantes do MSL foram selecionados, estratificados e dados destes materiais foram extraídas para gerar informações que elucidem as perguntas deste estudo. Como resultado foram obtidos 119 textos. Obteve–se 9 textos que responderam a quase totalidade das perguntas de pesquisa. Boa parte dos textos selecionados (58 ao total) foram categorizados, segundo classificação usada por (WIERINGA et al.,2006), como Propostas de solução, tendo portanto poucas evidências empíricas fortes Textos categorizáveis em Validação ou Avaliação foram 30 e 15 textos, respectivamente. Ao final, é concluído que as informações aqui disponibilizadas contribuirão para o embasamento teórico e empíricos mais consistentes sobre a escalabilidade do i*. Contribuirão ainda com definições sobre esta qualidade, e quantitativo sobre quão bem é aceita a escalabilidade no framework i*. Estes dados servem de justificativa para futuras pesquisas sobre o tema.