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POTENCIAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

CAE 38 322 – Valorização de resíduos não metálicos

7. POTENCIAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

PORTUGUESASDO

SETORDAGESTÃODERESÍDUOS

O mercado português da gestão integrada de resíduos é já um mercado com alta maturidade, fruto de um enorme desenvolvimento ao longo das últimas duas décadas. No entanto, o potencial interno está praticamente esgotado e os desenvolvimentos políticos recentes, no sentido de abrir o mercado definitivamente aos operadores privados, cria a necessidade de um mercado com maiores dimensões. Em virtude deste cenário, a internacionalização apresenta-se como um fator fundamental para o desenvolvimento de um setor que, em 2012, registou pela primeira vez em muitos anos, uma diminuição na produção de riqueza no nosso país.

É assim fundamental que as empresas nacionais do setor da gestão integrada de resíduos iniciem o seu processo de internacionalização, considerando naturalmente a sua envolvente interna e externa. A nível internacional, o mercado das chamadas "tecnologias verdes" é um mercado em forte crescimento. Entre 2007 e 2011, este é um mercado que cresceu a um ritmo médio de 12% ao ano, a nível mundial, estimando-se que possa valer hoje mais de 2.000 biliões de euros. Até 2025, os principais mercados das tecnologias ambientais (eficiência energética, eficiência de materiais, gestão da água, mobilidade, produção de energia e gestão integrada de resíduos), poderão valer qualquer coisa como 4.400 biliões de euros.

A figura seguinte apresenta o crescimento do mercado mundial das tecnologias ambientais.

Mercado mundial das tecnologias ambientais

Fonte: Roland Berger

Figura 25. Crescimento do Mercado Mundial de Tecnologias Ambientais

Este enorme crescimento do mercado das tecnologias ambientais está assente em algumas tendências a nível mundial que é importante apontar:

Crescimento demográfico

A terra albergará qualquer coisa como 8,3 mil milhões de pessoas em 2030, cerca de um quinto mais do que hoje em dia. Esta tendência será díspar de região para região, prevendo-se uma diminuição da população no continente europeu e aumentos em África e na Ásia.

Esta tendência de crescimento demográfico levará a uma maior necessidade de tecnologias ambientais, bem como à deslocalização das empresas do setor para outras regiões do globo.

0 1000 2000 3000 4000 5000 2011 2015 2025 2.044 2.625 4.403 Biliões d e euros Página | 42

Urbanização

Estatísticas das Nações Unidas de 2010 apontam que, pela primeira vez na história da humanidade, o número de pessoas em zonas urbanas é superior ao número de pessoas em zonas rurais. Até 2030, cerca de dois terços da população mundial viverá em cidades. Estão a emergir cidades com mais de 10 milhões de habitantes em África e na Ásia. A pressão da urbanização tem um impacto particularmente forte na gestão de resíduos, criando uma necessidade que será difícil de atender nos próximos anos, abrindo um enorme mercado a empresas que pretendam internacionalizar-se.

Globalização

As economias mundiais estão hoje cada vez mais interligadas. Tanto as exportações como o investimento direto estrangeiro (IDE) têm crescido a ritmos muito superior do que a própria riqueza mundial: entre 1990 e 2008, o PIB mundial cresceu a um ritmo de 3,5% ao ano, enquanto as exportações cresceram a uma média de 8,7% e o IDE a cerca de 12,4%/ano, salientando a tendência de entrada em mercados estrangeiros como estratégia de crescimento para muitas empresas.

Escassez de recursos

A combinação entre o crescimento populacional, a urbanização e a crescente industrialização, particularmente nas economias emergentes, está a aumentar as necessidades de recursos de uma forma exponencial, o que leva à geração de quantidades muito superiores de resíduos. Ceca de um bilião de toneladas de commodities são consumidas todos os anos, ou seja, 50% mais do que há três décadas atrás.

Alterações climáticas

As alterações climáticas, em grande medida devido às emissões de carbono, estão a provocar uma pressão ambiental cada vez maior. As tecnologias ambientais são a única forma de pelo menos amenizar este problema nos próximos anos. A longo prazo, é necessário encontrar um ponto de equilíbrio entre o sucesso empresarial, a proteção ambiental, a coesão social e a responsabilidade internacional. Estes princípios básicos do desenvolvimento sustentável devem orientar-nos a todos no sentido de uma economia "verde".

O mercado das tecnologias ambientais crescerá fundamentalmente ao nível dos serviços, uma vez que é um mercado que se caracteriza pela intensidade de serviços. Como já vimos anteriormente, no caso do setor da gestão integrada de resíduos, particularmente no caso português, este é também um fator que se verifica. De facto, a fabricação de produtos e bens de equipamento no setor português da gestão integrada de resíduos representa apenas cerca de 20% do volume de negócios global.

Dentro dos serviços ambientais, podemos considerar quatro tipos de serviços, a saber: • Serviços fundamentais;

• Serviços industriais; • Serviços empresariais;

• Serviços de engenharia de processos e instalações fabris.

De seguida, apresenta-se uma breve identificação dos serviços que se inserem dentro de cada uma destas tipologias. Serviços ambientais Serviços fundamentais • Consultoria; • Project development;

• Modelos de negócio inovadores.

Serviços industriais

• Investigação e desenvolvimento;

• Planeamento técnico, consultoria e inspeção;

• Provisão de materiais;

• Logística e distribuição;

• Operação e manutenção;

• Deposição de resíduos e reciclagem. Serviços empresariais • Finanças e seguros; • Serviços legais; • Auditoria/consultoria fiscal; • Trabalho temporário/formação e desenvolvimento.

Serviços de engenharia de processos e instalações fabris

• Serviços de engenharia de processos e instalações fabris.

Fonte: Roland Berger

Figura 26. Serviços Associados ao Mercado das Tecnologias Ambientais

A distribuição do mercado dos serviços é apresentada na figura seguinte. Como se pode ver, o mercado dos serviços das tecnologias ambientais é dominado por serviços de natureza industrial (serviços industriais e serviços de engenharia de processos e instalações fabris).

Serviços ambientais

Fonte: Roland Berger

Figura 27. Distribuição do Mercado Mundial de Serviços Ambientais

4% 43% 4% 49% Serviços fundamentais Serviços industriais Serviços empresariais Serviços de engenharia de processos e instalações fabris

O mercado mundial dos serviços ambientais está avaliado em cerca de 1.089 biliões de euros, estimando-se que possa valer 2.402 biliões de euros até 2025, crescendo a um ritmo de 5,8% ao ano. O valor de mercado dos serviços ambientais em 2011 e as projeções para 2025, podem ser encontradas na figura seguinte.

Serviços ambientais

Fonte: Roland Berger

Figura 28. Crescimento do Mercado Mundial de Serviços Ambientais

Relativamente ao setor da gestão integrada de resíduos, estima-se que este setor possa valer atualmente cerca de 93 biliões de euros, a nível mundial e que possa crescer a um ritmo de 3,2% ao ano até 2015, abrindo um mercado de cerca de 145 biliões de euros.

A figura seguinte apresenta uma estimativa de crescimento do mercado mundial da gestão integrada de resíduos.

Setor da gestão integrada de resíduos

Fonte: Roland Berger

Figura 29. Crescimento do Mercado Mundial da Gestão Integrada de Resíduos 0 500 1000 1500 2000 2500 2011 2025 79 176 926 2.038 84 187 Serviços empresariais Serviços industriais Serviços fundamentais 0 20 40 60 80 100 120 140 160 2011 2015 2025 93 104 145 Biliões d e euros Biliões d e euros Página | 45

O mercado das tecnologias ambientais é assim uma grande aposta de futuro, afirmando-se como um segmento com forte crescimento a médio prazo. Isso é uma certeza. A verdadeira questão, será perceber até que ponto as empresas portuguesas estão preparadas para aproveitar as oportunidades que surgem com o crescimento deste mercado a nível mundial.

Nesse sentido, compilamos de seguida um conjunto das principais forças e fraquezas do setor, bem como as principais oportunidades e ameaças com que o setor se depara para implementar um processo de internacionalização bem-sucedido.

O quadro seguinte apresenta uma análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities, threats, em inglês) ao setor português da gestão integrada de resíduos.

Quadro 22. Análise SWOT

Forças Fraquezas

• Setor maduro, com experiência e

qualificação técnica dos intervenientes na gestão de resíduos urbanos;

• Existência de um conjunto de empresas portuguesas com larga experiência na gestão de resíduos;

• Considerável nível de competências nacionais no setor da gestão de resíduos; • Qualificação dos recursos humanos afetos

ao setor dos resíduos;

• Afirmação nacional de diversas

tecnologias, produtos e serviços do setor dos resíduos;

• Objetivos de crescimento das empresas portuguesas;

• Potencial de adaptação e flexibilidade das empresas portuguesas à

internacionalização;

• Esforços de promoção e apoio às PME portuguesas nas suas estratégias de internacionalização, por parte de organismos e institutos estatais (AICEP, IAPMEI) e por uma política de diplomacia económica desenvolvidas pelas

representações diplomáticas nacionais; • Reconhecimento da importância das PME

na economia nacional, de que resulta um novo impulso dado pelo governo português e pela UE à política nacional e europeia das PME.

• Reduzida dimensão, adequação a recursos humanos e capacidades de investimento insuficientes de algumas empresas;

• Expectativas de retorno imediato; • Dificuldades de empresas que ainda

não são internacionais de ganharem confiança e respeito em mercados externos;

• Desconhecimentos e dificuldades de acesso a informação sobre

oportunidades comerciais e de financiamento;

• Desconhecimento das especificidades do setor dos resíduos nos mercados internacionais;

• Sinergias insuficientes entre empresas, administração pública, centros de investigação e sociedade civil; • Reduzida presença de uma parte

substancial do tecido económico nacional formado pelas PME no mercado global (nomeadamente fora da UE);

• Fraca adesão dos empresários

portugueses a ferramentas e estruturas colaborativas;

• Fraca aproximação das empresas portuguesas a organizações internacionais, nomeadamente, ao movimento associativo internacional; • Movimento associativo nacional e

internacional disperso, desagregado e pouco colaborativo.

Quadro 22. Análise SWOT (continuação)

Oportunidades Ameaças

• Setor com grande impacto no

desenvolvimento económico e social de alguns dos principais mercados

portugueses (Brasil, PALOP, etc.);

• Grande potencial de internacionalização das empresas portuguesas da gestão de resíduos no mercado lusófono;

• Crescimento mundial urbano

descontrolado, não sendo acompanhado pelo desenvolvimento de infraestruturas; • Reconhecimento internacional das

capacidades portuguesas no setor, como um caso de progresso significativo, num curto espaço de tempo;

• Promoção do potencial de exportação por parte de clusters do setor, tirando partido dos conhecimentos e experiências acumulados;

• Aumento significativo dos níveis de incentivo à internacionalização.

• Afetação dos níveis de investimento nacionais no setor pela crise financeira; • Aumento dos custos de transporte e das

matérias-primas;

• Entrada de outros países concorrentes em mercados externos;

• Risco de dispersão e falta de estratégia de internacionalização.

Ao nível operacional, as nossas competências acumuladas ao longo de décadas assumem-se como vantagens competitivas. Essas competências manifestam-se particularmente:

• No planeamento estratégico a nível nacional, regional e local;

• No desenvolvimento de modelos de negócio de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos; • Na gestão de projetos de investimento;

• Na gestão de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos em todos os segmentos: + Parcerias público-público e público-privado;

+ Concessões de serviço público;

+ Contratos de cessão e contratos de gestão; + Contratos de assistência técnica.

• Na operação de todo o tipo de equipamentos de produção de tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos;

• Na valorização energética de ativos, energias renováveis.

A figura seguinte apresenta as principais vantagens competitivas das empresas nacionais da gestão integrada de resíduos nos mercados internacionais.

Vantagens competitivas

Fonte: Águas de Portugal (AdP)

Figura 30. Vantagens Competitivas do Setor Português da Gestão Integrada de Resíduos

8. LEGISLAÇÃO

MODELO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO SETOR

Lei n.º 88-A/97, de 25 de julho

Regula o acesso da iniciativa económica privada a determinadas atividades económicas.

Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de novembro

Permite o acesso de capitais privados às atividades económicas de captação, tratamento e rejeição de efluentes e de recolha e tratamento de resíduos urbanos.

Decreto-Lei n.º 294/94, de 16 de novembro

Estabelece o regime jurídico da concessão de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais de tratamento de resíduos urbanos.

Lei n.º 176/99, de 25 de outubro

Confere aos municípios o direito à detenção da maioria do capital social em empresas concessionárias da exploração e gestão de sistemas multimunicipais.

Decreto-Lei n.º 439-A/99, de 29 de outubro

Altera o artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de novembro, na redação da Lei n.º 176/99, de 25 de outubro.

Decreto-Lei n.º 14/2002, de 26 de janeiro

Altera o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de novembro, que estabelece o regime de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais e municipais de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, de recolha, tratamento e rejeição de efluentes e de recolha e tratamento de resíduos sólidos.

Decreto-Lei n.º 103/2003, de 23 de maio

Adita o artigo 4.º-A ao Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de novembro, que estabelece o regime de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais e municipais de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, de recolha, tratamento e rejeição de efluentes e de recolha e tratamento de resíduos sólidos.

Decreto-Lei n.º 221/2003, de 20 de setembro

Adita o artigo 6.º ao Decreto-Lei n.º 294/94, de 16 de novembro, que estabelece o regime jurídico da concessão de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais de tratamento de resíduos sólidos urbanos.

Decreto-Lei n.º 90/2009, de 9 de abril

Estabelece o regime das parcerias entre o Estado e as autarquias locais para a exploração e gestão de sistemas municipais de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos.

Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto

Estabelece o regime jurídico dos serviços municipais de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos.

Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto

Altera o regime jurídico dos serviços de âmbito multimunicipal de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos.

Decreto-Lei n.º 277/2009, de 2 de outubro

Aprova a orgânica da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).

Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho

Estabelece os princípios e as regras necessárias para simplificar o livre acesso e exercício das atividades de serviços e transpõe a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro.

Lei n.º 35/2013, de 11 de junho

Procede à segunda alteração à Lei n.º 88-A/97, de 25 de julho, que regula o acesso da iniciativa económica privada a determinadas atividades económicas.

Decreto-Lei n.º 92/2013, de 11 de julho

Define o regime de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, de recolha, tratamento e rejeição de efluentes e de recolha e tratamento de resíduos sólidos.

GESTÃO DE RESÍDUOS

Portaria n.º 335/97, de 16 de maio

Fixa as regras a que fica sujeito o transporte de resíduos dentro do território nacional.

Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro

Estabelece os princípios e as normas aplicáveis ao sistema de gestão de embalagens e resíduos de embalagens (revoga o Decreto-Lei n.º 322/95, de 28 de novembro).

Portaria n.º 209/2004, de 3 de março

Aprova a Lista Europeia de Resíduos.

Decreto-Lei n.º 230/2004, de 10 de dezembro.

Estabelece o regime jurídico a que fica sujeita a gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2002/95/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Janeiro de 2003, e a Diretiva n.º 2002/96/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de janeiro de 2003.

Decreto-Lei n.º 174/2005, de 25 de outubro

Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 230/2004, de 10 de dezembro, que estabelece o regime jurídico a que fica sujeita a gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2002/95/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de janeiro de 2003, e a Diretiva n.º 2002/96/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de janeiro de 2003.

Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro

Aprova o regime geral da gestão de resíduos, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/12/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril, e a Diretiva n.º 91/689/CEE, do Conselho, de 12 de dezembro.

Portaria n.º 187/2007, de 12 de fevereiro

Aprova o Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II).

Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de março

Aprova o regime da gestão de resíduos de construção e demolição.

Portaria n.º 417/2008, de 11 de junho

Aprova os modelos de guias de acompanhamento de resíduos para o transporte de resíduos de construção e demolição.

Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de agosto

Estabelece o regime jurídico relativo à prevenção e controlo integrados da poluição, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2008/1/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de janeiro.

Decreto-Lei n.º 6/2009, de 6 de janeiro

Estabelece o regime de colocação no mercado de pilhas e acumuladores e o regime de recolha, tratamento, reciclagem e eliminação dos resíduos de pilhas e de acumuladores, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva 2006/66/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de setembro, relativa a pilhas e acumuladores e respetivos resíduos e que revoga a Diretiva 91/157/CEE do Conselho, de 18 de março, alterada pela Diretiva 2008/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março.

Decreto-Lei nº 183/2009, de 10 de agosto

Estabelece o regime jurídico da deposição de resíduos em aterro, as características técnicas e os requisitos a observar na conceção, licenciamento, construção, exploração, encerramento e pós- encerramento de aterros, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 1999/31/CE, do Conselho, de 26 de abril, relativa à deposição de resíduos em aterros, alterada pelo Regulamento (CE)

n.º 1882/2003, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de setembro, aplica a Decisão n.º 2003/33/CE, de 19 de dezembro de 2002, e revoga o Decreto-Lei n.º 152/2002, de 23 de maio.

Decreto-Lei n.º 210/2009, de 3 de setembro

Estabelece o regime de constituição, gestão e funcionamento do mercado organizado de resíduos.

Decreto-lei n.º 266/2009, de 29 de setembro

Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 6/2009, de 6 de Janeiro, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2008/103/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa a pilhas e acumuladores e respetivos resíduos no que respeita à colocação de pilhas e acumuladores no mercado, que altera a Diretiva n.º 2006/66/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de setembro de 2006.

Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro

Estabelece o regime jurídico da gestão de óleos alimentares usados

Decreto-Lei nº 276/2009, de 2 de outubro

Estabelece o regime de utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, de forma a evitar efeitos nocivos para o homem, para a água, para os solos, para a vegetação e para os animais, promovendo a sua correta utilização, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 86/278/CEE, do Conselho, de 12 de junho.

Declaração de Retificação n.º 74/2009, de 9 de outubro

Retifica o Decreto-Lei n.º 183/2009, de 10 de agosto, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que estabelece o regime jurídico da deposição de resíduos em aterro, as características técnicas e os requisitos a observar na conceção, licenciamento, construção, exploração, encerramento e pós-encerramento de aterros, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 1999/31/CE, do Conselho, de 26 de abril, relativa à deposição de resíduos em aterros, alterada pelo Regulamento (CE) n.º 1882/2003, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de setembro, aplica a Decisão n.º 2003/33/CE, de 19 de dezembro de 2002, e revoga o Decreto-Lei n.º 152/2002, de 23 de maio, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 153, de 10 de agosto de 2009

Decreto-Lei n.º 132/2010, de 17 de dezembro

Altera o regime jurídico da gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 230/2004, de 10 de dezembro, e transpõe parcialmente a Diretiva n.º 2008/112/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro.

Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho

Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, transpõe a Diretiva n.º 2008/98/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro, relativa aos resíduos, e procede à alteração de diversos regimes jurídicos na área dos resíduos.

Decreto-Lei n.º 1/2012, de 11 de janeiro

Procede à 5.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 196/2003, de 23 de agosto, e transpõe a Diretiva n.º 2011/37/UE, da Comissão, de 30 de março, relativa aos veículos em fim de vida.

Declaração de Retificação n.º 12-A/2012

Retifica o Decreto-Lei n.º 1/2012, de 11 de janeiro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, que procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 196/2003, de 23 de agosto, e transpõe a Diretiva n.º 2011/37/UE, da Comissão, de 30 de março, relativa aos veículos em fim de vida, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 8, de 11 de janeiro de 2012.

Decreto-Lei n.º 79/2013, de 11 de junho

Estabelece regras relativas à restrição da utilização de determinadas substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE), transpondo a Diretiva n.º 2011/65/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011.

Decreto-Lei n.º 110/2013, de 2 de agosto

Procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, e transpõe a Diretiva n.º 2013/2/UE, da Comissão, de 7 de fevereiro, que altera o anexo I à Diretiva n.º 94/62/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, relativa a embalagens e resíduos de

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