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Potencialidades, Limitações do Estudo e Perspetivas de Futuro

A concretização deste estudo enfatizou as potencialidades que a terapia da reminiscência, estruturada com um formato individualizado, poderá ter em pessoas idosas com demência na promoção do bem-estar subjetivo. As participantes do estudo apresentaram resultados estatisticamente significativos na satisfação com a vida após a intervenção da terapia da reminiscência, embora no bem-estar subjetivo global não se tenha verificado resultados estatisticamente significativos, constatou-se que existe um efeito benéfico desta modalidade não farmacológica no cuidado centrado em pessoas idosas, com demência em estádio ligeiro e moderado da doença e institucionalizadas. Outra grande potencialidade neste estudo foi o acompanhamento minucioso e personalizado das sessões de reminiscência através dos indicadores que constituem o bem-estar subjetivo (autoexpressão, autoestima, otimização, maestria, adaptação e autoaceitação) e dos relatos das trajetórias de vidas das participantes. Este acompanhamento, orientado por uma tabela de registo (Anexo 6), permitiu complementar e aprofundar os resultados obtidos na análise quantitativa. Ou seja, forneceu uma compreensão mais consistente dos resultados estatísticos do bem-estar subjetivo e das suas subescalas, satisfação com a vida e afetos positivos e negativos. Na realidade, o facto de a amostra ter sido reduzida possibilitou este tipo de acompanhamento. Todavia, o número insuficiente de participantes impossibilitou a utilização de um grupo de controlo.

A razão pela qual a amostra foi reduzida relaciona-se com o tipo de institucionalização onde o estudo foi realizado. Nas unidades de cuidados continuados, o tempo de internamento é limitado e varia consoante a necessidade de cada pessoa. Nestas unidades, verificou-se existir alguns casos que poderiam cumprir os critérios de inclusão do estudo, contudo, a data prevista para a obtenção da alta médica, por parte da pessoa, iria comprometer o programa de intervenção, dada a interrupção e consequente não conclusão do referido estudo. Já na estrutura residencial para pessoas idosas constatou-se que a maioria das pessoas diagnosticadas com demência encontravam-se num estado mais avançado da doença, e outras sem qualquer comprometimento cognitivo. Como tal, estas situações não correspondiam aos critérios de inclusão

83 previamente estabelecidos. Por outro lado, alguns potenciais participantes ao estudo sofreram problemas de saúde que os impediram de participar no programa de reminiscência. Por estes motivos, e pela proporção de mulheres ser superior ao dos homens, a amostra ficou reduzida apenas a participantes do sexo feminino.

Como perspetivas futuras para o desenvolvimento de estudos neste âmbito, sugere-se que o programa de intervenção de reminiscência inclua uma análise de conteúdo dos dados qualitativos, com um maior número de sessões e com uma amostra representativa composta por participantes do sexo feminino e do sexo masculino. Além disso, a inclusão de um grupo de controlo permitiria realizar uma avaliação da eficácia do programa de reminiscência.

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Capítulo IX - Conclusão

O aumento da longevidade constitui uma antítese entre a conquista da ciência e da sociedade em geral, e a grande prevalência de doenças crónicas limitadoras da vida. A demência, enquanto doença crónica grave assume-se como um crescente problema de saúde pública requerendo cuidados específicos (WHO, 2011, 2012). Foi a perceção da importância desta problemática que motivou o desenvolvimento da presente investigação, que conta com a interseção de duas grandes áreas: gerontologia e cuidados paliativos.

A ideia de criar uma ação paliativa capaz de ser aplicada a qualquer contexto geriátrico acabou por dar ênfase às terapias não farmacológicas, cuja perspetiva é a abordagem centrada na pessoa. Esta abordagem, em que a ação de cuidar é vista de uma forma holística, é fundamental no trabalho com pessoas idosas, com demência e institucionalizadas. Considerando que, de entre as intervenções não farmacológicas, a terapia da reminiscência distingue-se por focar a sua atenção na promoção do bem-estar subjetivo, o presente estudo demonstra que esta terapia apresenta uma abordagem terapêutica adequada para pessoas com demência em estados ligeiros a moderados da doença (Sequeira, 2010; Douglas et al., 2004) permitindo valorizar as experiências passadas e as capacidades cognitivas presentes nestes estádios da doença (Woods et al., 2018, 2005). São vários os estudos que validam a importância e os benefícios desta técnica, em contexto geriátrico, recorrendo à história individual de cada pessoa como fonte de recurso para a sua reabilitação (Woods et al., 2018, 2005), na medida em que permite responder à necessidade básica de comunicar e, simultaneamente facilitar o sentido de identidade e de existência (Peix, 2009). A atribuição de um sentido, à história individual de cada pessoa, permite assumir que a reminiscência tem uma função integradora (Woods et al., 2018, 2005). Esta intervenção multidimensional é também cada vez mais reconhecida como um complemento a outras abordagens terapêuticas (Coelho et al., 2017), contribuindo para o aumento do conforto dos indivíduos (Coelho et al., 2017; Van Der Steen et al., 2014).

Os resultados do presente estudo confirmam que a terapia da reminiscência tem influência no bem-estar subjetivo de pessoas idosas com demência, institucionalizadas em estrutura residencial para pessoas idosas e em unidade de cuidados continuados de média duração e reabilitação. Estes dados evidenciam resultados estatisticamente

85 significativos na dimensão da satisfação com a vida, o que permite concluir que esta técnica, enquanto abordagem centrada na pessoa, deve ser adotada em contextos geriátricos com pessoas com necessidades paliativas. O efeito positivo da terapia da reminiscência em pessoas com demência nos estádios ligeiros e moderados (Sequeira, 2010; Douglas et al., 2004) atestam que a adoção destas estratégias pode determinar toda a trajetória de doença (Vilela et al., 2017; Lopes et al., 2014; Feldman, 2011; Sequeira, 2010; Douglas et al., 2004).

Os efeitos positivos da terapia da reminiscência podem ser justificados pela ausência de aprendizagem de estratégias, sendo que os participantes falam sobre um tópico que conhecem bem - a sua história de vida (Bohlmeijer et al., 2005). Além disso, um acompanhamento mais personalizado da reminiscência, neste tipo de populações, parece ser o mais indicado. Isto significa que existe mais espaço para abordar questões passadas com grande significado e impacto pessoal, que permitem a integridade do ego, sentimentos de maestria e competência através do desenvolvimento de estratégias de

coping.

De enaltecer que a terapia da reminiscência pode ser utilizada com objetivos preventivos ou de promoção do bem-estar (Woods et al., 2018; Vilela et al., 2017; Hanaoka & Okamura, 2004) em populações fragilizadas, quer por doenças crónicas ou terminais (Woods et al., 2018; Vilela et al., 2017; Jonsdottir et al., 2001) quer pela institucionalização (Woods et al., 2018; Vilela et al., 2017; Jones, 2003), ou pela psicopatologia (Woods et al., 2018; Vilela et al., 2017; Baillon et al., 2004), solicitando ao terapeuta competências específicas para a eficácia da intervenção (Woods et al., 2018; Haber, 2006). Desta forma, a promoção do bem-estar subjetivo, através da evocação de acontecimentos de vida ocorridos no passado, em pessoas idosas com demência e institucionalizadas, é uma técnica com grande potencial para uma abordagem centrada na pessoa com efeitos positivos na manutenção ou melhoraria da saúde mental, como descrito em investigações anteriores (Pinquart & Forstmeier, 2012; Woods et al., 2005).

Todavia, a investigação carece ainda de avaliações afetivas da sua eficácia na dimensão do bem-estar subjetivo. Entender a relação entre as perdas cognitivas e a identidade, com as suas implicações no bem-estar subjetivo, é relevante neste tipo de população devido à sua presumível influência na perda de sentido de continuidade do ego

86 (Beavins, 2008). Outro aspeto a investigar é a influência da reminiscência enquanto complemento ao tratamento farmacológico e os seus eventuais benefícios no desenvolvimento de estratégias de coping para lidar com as perdas e incapacidades progressivas associadas à demência.

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Capítulo X – Bibliografia

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