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Questionário 3: Em que medidas você julga necessário o Município investir para estarmos aptos aos riscos relacionados com as mudanças do clima? Escolha apenas três opções que definam o grau de

C: As práticas diárias para

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A perceção da relevância destes temas para as cidades e a sua relação com a qualidade de vida dos indivíduos está de forma gradual se disseminando, seja porque a frequência dos eventos extremos aumentaram e, por isso, estes factos tiveram maior espaço nos meios de comunicação, contudo, alguns fatores ainda dificultam a participação neste cenário, por falha do modelo de gestão das cidades em promover a adaptação as manifestações a que estamos expostos. Presentemente, hierarquizado por um processo de tomada de decisões formal aonde as metodologias participativas têm sido discutidas, porém utilizados ocasionalmente.

A busca do consenso no sistema político é uma lacuna na maioria das cidades que por vezes institucionaliza a perceção e a participação nestes processos, nos fatores citados que influenciam um desalinho de perspetivas no caso da mudança no clima, referindo-se aqueles debatidos na revisão da bibliografia em 3 – Abordagens, estão a cultura, os modos de vida e condições socioeconómicas e biofísicas inerentes a cada território, a capacidade (administrativa, científica e cívica) para a prevenção, adaptação e mitigação dos riscos.

Sendo uma revolução científica que ocorre numa sociedade ela própria revolucionada pela ciência, o paradigma a emergir dela não pode ser apenas um paradigma científico (o paradigma de um conhecimento prudente), tem de ser também um paradigma social (o paradigma de uma vida decente). (Santos, 2008, p. 80)

A perceção facilita a participação pois amplia a perspetiva sobre os temas sobretudo na compreensão da sua escala e de como esta lacuna decorre em outras localidades, assim como, em que grau eles encontram-se capazes de se adaptar às manifestações das mudanças climáticas, seja do âmbito legal e institucional pela proposta de estratégias e planos nesse sentido, aonde enquadra-se Portugal e a Área Metropolitana do Porto, no exemplo de Monteiro, Madureira, Fonseca, & Gonçalves (2018a), ou em prática por meio de medidas implementadas e no monitoramento destes factos, como ocorre em cidades como Copenhaga, Roterdão, Barcelona ou Helsínquia (EEA, 2016, pp. 8-9). Os países do Norte e Oeste da Europa são característicos por sua iniciativa perante os temas relacionados à mudança climática sobretudo na participação e envolvimento dos

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cidadãos no processo de decisão das políticas, com alguns exemplos reunidos em Ng, Campos, & Penha-Lopes (2017) e na plataforma digital BASE Adaptation.

Ao tornarem-se problemas identificáveis por iniciativas de sensibilização da sociedade, além de um problema global, compartilhamos a responsabilidade do que depende e pode ser resolvido à escala local, em favor a esta mudança de paradigma e com efeito na adaptação e implementação de políticas mais efetivas. Como pontua Driessen, et al. (2013, p. 4) [tradução nossa] “para entender melhor as transformações da sociedade, como elas realmente estão ocorrendo, precisamos entender que tipo de atores são ativos na política climática, bem como em que tipo de arenas as transformações sociais são encenadas”.

O caso de estudo tal como um exercício de perceção relativamente à mudança do clima evidenciou a assimetria destes pontos, discutidos no capítulo 3 – Abordagens. A relevância dos problemas sociais presentes no espaço analisado, manifestaram-se como descontinuidades no processo do exercício. Mesmo com alguma perceção por parte dos moradores do sistema climático, dos riscos latentes e os seus efeitos na qualidade do ambiente construído e em suas vidas, este tema ainda é secundário perante a condição socioeconómica.

Apesar da extroversão inerente aos bairros, isso não quer dizer obrigatoriamente que os moradores consigam viver bem sem eles como num passe de mágica. Até mesmo o mais citadino dos cidadãos se importa com o ambiente da rua e do distrito em que mora, sejam quais forem suas opções fora deles; e os moradores comuns das cidades dependem bastante de seu bairro na vida cotidiana que levam. Presumamos (como é sempre o caso) que os vizinhos não tenham nada em comum além do fato de viverem num mesmo espaço geográfico. Ainda assim, se não cuidarem do bairro adequadamente, esse espaço entrará em decadência. Não existe um "eles" incrivelmente onisciente e dinâmico que assuma o comando e se encarregue da autogestão. (Jacobs, 2011)

Este exercício de perceção orientou-nos para uma necessidade (ainda por efetivar) de capacitar esta comunidade ampliando o seu conhecimento sobre o espaço e as condicionantes que cooperam negativamente com a sua estagnação. Requalificar o lugar precede um (re) significar da perceção dos moradores sobre ele e mais que um desafio de entender como o clima influencia a comunidade, do impacte na qualidade de vida, custos e manutenção relacionados ao edificado, antes há um desafio social de fortalecer a comunidade, reestruturar o espaço e atrair os serviços e a dinâmica de que tanto carece.

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Esperar por seu período de recuperação ou exigir as melhorias essenciais do poder público nas condições socioeconómicas e ambientais deste espaço, também compreende que haja interesse dos moradores em participar do seu processo de mudança.

Figura 61 – Apresentação ao Centro de Atividade Sénior de Quebrantões durante o Workshop, Fonte: Base de dados Workshop.

Figura 62 e Figura 63 – Apresentação na coletividade dos resultados do Workshop realizado. Fonte: Base de dados do Workshop e dados próprios obtidos através de trabalho de campo.

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IV – CONCLUSÕES

O enquadramento feito do discurso sobre a mudança no clima, definido nos objetivos da pesquisa, buscou avaliar a perceção e a participação dos indivíduos sobre estes temas a partir de uma análise teórica e empírica. Para concluir iremos considerar o resultado destas análises com aquilo que foi pressuposto a partida.

Em uma retrospetiva considerando a questão que orientou a pesquisa – de como comunicar a ciência com a prática do dia a dia, facilitaria o envolvimento e a perceção do conhecimento sobre o clima, para reforçar a necessidade da participação dos cidadãos no desenho e intenção sobre o que se define na política urbana – este processo de comunicar estes temas e estimular a participação, conforma antes um processo de transformação da sociedade, de responsabilidade e responsabilização com os factos, dos indivíduos com os processos de decisão e dos decisores no mecanismo de planeamento e governança das cidades em reconhecer a influência das dinâmicas socioeconómicas e políticas para uma capacidade de resposta às mudanças climáticas.

Para analisar como estas transformações estão sendo discutidas e efetivadas no campo das políticas públicas nas cidades atuais, entendendo a escala em que tendências territoriais são previstas, relacionamos três pontos de partida para explorar os cenários que dificultam ou predispõem os fatores de mudança deste paradigma na mudança climática, baseados na perceção, na participação e na adaptação (II – Revisão da bibliografia). Com o objetivo de observar as práticas e preocupações dos indivíduos a cerca destes temas fizemos uso do caso de estudo, com a finalidade de interpretar estes pontos em um contexto específico, realizado no lugar de Quebrantões, concelho de Vila Nova de Gaia. Empregamos como ferramentas para a coleta de dados na comunidade, a pesquisa de campo (através de entrevistas, questionários e registos fotográficos) e um Workshop. Como exercício de ordem prática para compreender a relação dos problemas sociais na perceção do sistema climático e dos riscos latentes encontrados neste território realizamos atividades pertinentes a estes temas a partir de metodologias participativas com o Centro de Atividades Sénior de Quebrantões.

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A circunstância dessa escolha decorreu da disposição de algumas condicionantes existentes no território que estão relacionadas aos temas abordados na pesquisa. Primeiro, devido a suscetibilidade do seu ambiente construído, sobretudo por sua morfologia e a ocupação do solo que converge elevada humidade do Rio Douro ao longo de edificações revestidas com materiais construtivos que reforçam uma condição de pobreza energética. Segundo, por sua caracterização climática como uma área sobreaquecida e também fria e húmida, conforme o Zoneamento Climático de Vila Nova de Gaia, que complementam uma perda na qualidade de vida dos moradores relacionadas a condições socioeconómicas relacionadas.

Este exercício retratou situações abordadas previamente na literatura quanto a lacuna no conhecimento dos contextos climáticos e de sensibilização dos atores na escala local, que intervêm na abordagem destes temas, de forma evasiva, em sua perceção, na consequente participação em sua adaptação e, mais profundamente, em qualquer envolvimento nos processos de decisão que definem as cidades.

Os resultados obtidos no caso de estudo demonstraram que a perceção dos temas abordados ficou condescendente as condições sociais e económicas. Se por um lado, constatamos os pressupostos teoricamente dispostos nos objetivos, o exercício na sua componente empírica, sobretudo nas metodologias participativas, poderia ser mais eficiente em médio e longo prazo, por um exercício de capacitação conjuntamente da comunidade. Muitos moradores reforçaram durante esta parte da pesquisa, “aqui não

passou o Cristo”, referindo-se a Quebrantões, o que demonstra de forma clara a perspetiva

sobre este território, da sua exclusão social em relação a cidade, num trecho urbano potencial de inclusão, dada sua localização e condições existentes, por agora enfraquecidas, porém que podem ser requalificadas.

No que se refere ao conhecimento elucidado sobre a mudança do clima no processo da pesquisa, destacamos uma competência que tem dado relevância a estes temas e que de forma hipotética, o aprofundamento deste trabalho poderia contribuir, enquanto boas práticas que alinham a capacidade técnica e científica para atuar e intervir em contextos específicos, em condições de risco e vulnerabilidade que o presente modo

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de vida e de desenvolvimento das cidades consolidam, neste modelo de sociedade com pouca perceção e participação nas políticas e nos seus problemas relacionados.

Por efeito deste cenário de ameaça à condição de vida nas cidades e do planeta em si, devido ao aumento da frequência e consequências das manifestações da mudança climática, uma conjuntura entre o campo institucional e científico, ao longo de alguns anos, vem fortalecendo um meio para comunicação e cooperação internacional diante dos factos, são exemplos disto, os encontros e acordos climáticos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, uma base de informação e avaliação abrangente a diversas escalas e de evidência científica para o desenvolvimento e implementação de políticas pelos decisores, reunido no Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Em Portugal podemos mencionar como exemplos o Climate Change in Portugal: Scenarios, Impacts and Adaptation Measures (SIAM), o Clima ClimAdaPT.Local, além do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC) e o consequente, Zoneamento Climático de Vila Nova de Gaia.

A mudança no clima cada vez mais tem assumindo um espaço de centralidade nas agendas políticas e no discurso a ele relacionado, isto expõe a emergência e sua força como ideologia no debate urbano, quer na mobilização dos cidadãos, entidades e organizações (públicas, privadas e não governamentais) para manifestar apoio às tragédias associadas aos riscos climáticos, no investimento em setores específicos de defesa e de incentivo a produção de conhecimento sobre estes temas, ou ainda no ativismo de alerta e conscientização para a mudança necessária do modus vivendi e operandi para evitar que as tendências decorram. Estas iniciativas referidas colaboram no suporte oportuno das transformações sociais que precisam ser estimuladas para discutirmos alguma capacidade da prevenção, adaptação e mitigação das tendências esperadas para o futuro. Essa capacidade de reposta do ponto de vista dos cidadãos está vinculada a ações de sensibilização e cunho educativo, que de forma breve procuramos estimular no caso de estudo.

Por uma perspetiva prática, a pesquisa foi um ensaio do que em diversas escalas está se desenvolvendo em Portugal e em outros países, para reforçar a coesão entre o

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espaço social, a forma de gerir os territórios e os recursos naturais de forma mais consciente, procurando possibilitar a mudança da falha de perceção e participação presentes. Como trabalho científico buscamos valorizar o conhecimento sobre estes temas e sobre o seu contexto na comunidade, que possam mediar outras ações no futuro, capazes de conjugar à ação local com as entidades. Por fim, para não apenas declarar verdades, esperamos também, ter construído ações (Vassão, 2018).

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