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Planificação da Ação Educativa

1. Pré-Escolar

a) Os grupos-turma são constituídos de acordo com a legislação em vigor, o

regimento interno do estabelecimento no que concerne ao funcionamento da sala, salvaguardando-se os alunos com cinco anos, vindo de outras localidades, bem como os alunos da localidade que, por razão válida, não tenham tido a oportunidade de se matricular atempadamente;

b) Os grupos-turma são constituídos tendo por base o grupo-turma de 2013/14.

i. Deve-se garantir sempre que possível a homogeneidade da turma no que

respeita ao nível etário dos alunos.

c) Excecionalmente, sempre que pedagogicamente se justificar, poderão ser

constituídos grupos heterogéneos mantendo-se o grupo de crianças e o docente titular. Havendo necessidade de separar o grupo-turma, os motivos deverão ser explicados e justificados à Direção, que decidirá de acordo com o que entender ser a melhor solução para cada caso.

2. 1º Ciclo

a) As turmas serão constituídas com o número máximo de alunos permitido por lei,

isto é, 26 alunos.

b) As turmas de 1.º ciclo, nas escolas de lugar único, que incluam alunos de mais de

dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos.

c) Nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de

escolaridade, as turmas são constituídas por 22 alunos.

d) As turmas que integrem crianças com necessidades educativas especiais de

caráter permanente, e cujo Programa Educativo Individual assim o determine, são constituídas, no máximo, por vinte alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nessas condições.

e) Dever-se-á procurar assegurar a continuação do grupo-turma inicial nos anos letivos subsequentes.

f) Em casos excecionais, devidamente fundamentadas pelo professor e por um

técnico especializado nomeado pelo diretor, com a concordância do Encarregado de Educação e com a aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efetivamente vai frequentar.

g) Na formação de turmas do 1.º ano dever-se-á ter-se em conta as informações das

Educadoras de Infância, procurando assegurar-se a necessária articulação pedagógica.

h) Na formação de turmas do 1.º ano, os grupos oriundos dos jardim-de-infância que

não pertençam ao agrupamento, caso não possam integrar a mesma turma, serão divididos de acordo com as preferências manifestadas pelos Encarregados de Educação e as informações das Educadoras de Infância.

i) Para as turmas do 1.º ciclo, e no caso em que, por questões de natureza

administrativa, seja necessário proceder ao desmembramento do grupo, ter-se-á em conta aquela que menos continuidade pedagógica teve com o professor titular de turma.

j) Verificando-se a necessidade de reduzir o número de turmas, por redução do

número de alunos, a distribuição destes pelas turmas, procurará respeitar as especificidades de cada aluno do grupo a desmembrar, mais respeitando a manutenção de um necessário equilíbrio, em termos de idade, género e proveniência geográfica, nos novos grupos resultante desse desmembramento.

3. 2º e 3º Ciclos

a) As turmas deverão ser constituídas respeitando o número de alunos estabelecido

na Lei.

b) Distribuição equilibrada dos alunos retidos pelas várias turmas conjugando, se

possível, a sua proveniência geográfica.

c) Sempre que possível, respeitar as indicações do Professor Titular de

Turma/Conselho de Turma. As mudanças de turma dos alunos, por razões administrativas, ocorrerão, preferencialmente, por indicação do Professor Titular de Turma/Conselho de Turma (1.º) ou ouvido o Diretor de Turma (2.º).

d) Nas situações em que se verifique a necessidade de desmembramento de uma

e) Na constituição das turmas, dever-se-á procurar respeitar a homogeneidade dos níveis etários, bem como o número equilibrado de alunos e Alunas.

f) No que se refere à distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas,

deverão ser ouvidos os professores de Educação Especial e/ou a psicóloga e salvaguardados os princípios estabelecidos na lei nesta matéria.

g) Os alunos cujos pedidos de transferência de outras escolas entrem nos Serviços

de Administração Escolar após a afixação das listas, serão distribuídos pelas turmas existentes, procurando-se respeitar, dentro dos possíveis, uma perspetiva integradora.

h) A divisão do grupo-turma que transita do ano anterior apenas se poderá verificar

nas seguintes situações:

i. Se não for possível conciliar o número de alunos do ou dos grupos que

transitam com o que a lei determina em termo do número de alunos.

a) Nesta situação deve dividir-se o grupo-turma que permita o número

legal necessário de alunos nas turmas, mas que implique a divisão em menor número de grupos possível.

b) Ao verificar-se a necessidade de divisão de grupos-turma, dever-se-á

procurar integrá-los num novo grupo-turma que respeite, dentro dos possíveis, as proveniências geográficas dos mesmos.

ii. Poder-se-á ainda proceder à divisão do grupo-turma caso exista

recomendação fundamentada nesse sentido do professor titular de turma/conselho de turma.

4. Ensino Secundário

a) Os alunos são distribuídos pelas turmas de acordo com:

i. Cursos pretendidos/Oferta formativa da Escola;

ii. Alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, de

acordo com o artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio;

iii. Opções (disciplinas de opções);

b) Nos cursos científico-humanísticos, o número mínimo de alunos para a abertura

de uma turma/curso é de 26 alunos e, o máximo, 30; para a abertura de uma disciplina de opção, o número mínimo de alunos é de 20;

i. As turmas com alunos N.E.E. não podem exceder 20 alunos, comportando, no

máximo, dois alunos nesta situação, caso haja uma indicação específica no seu Programa Educativo Individual a recomendá-lo explicitamente.

c) Dever-se-á ter em consideração, no ato de elaboração de turmas, as recomendações dos conselhos de turma a que os alunos pertenceram no ano anterior;

d) Quando o número de alunos exceder por área/opção o número previsto na lei

para a constituição de uma turma, devem ser seguidos os critérios a seguir indicados:

i. Alunos com necessidades educativas especiais;

ii. Alunos que frequentaram o estabelecimento de ensino no ano letivo

anterior;

iii. Alunos que se candidatem à matrícula, pela primeira vez, no 10º ano de

escolaridade, em função do curso pretendido.

e) Aos candidatos referidos na alínea c) do ponto anterior, é dada prioridade em

função do curso pretendido, de acordo com os seguintes critérios:

i. Alunos com irmãos já matriculados na escola;

ii. Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a

sua atividade profissional na área geográfica da escola;

iii. Alunos mais novos.

f) No âmbito de cada uma das prioridades ordenadas no número anterior, e como

forma de desempate em situação de igualdade, devem ser observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades:

i. Alunos que comprovadamente residam, ou cujos encarregados de educação

comprovadamente residam, na área de influência do estabelecimento de educação e de ensino;

ii. Alunos com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e de

ensino;

iii. Alunos que desenvolvam, ou cujos encarregados de educação desenvolvam,

a sua atividade profissional na área de influência do estabelecimento de educação e de ensino.

g) Nos cursos profissionais, as turmas são constituídas por um número mínimo de 24

alunos e um máximo de 30 alunos

h) As turmas de cursos profissionais que integrem alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por

i) É possível agregar componentes de formação comuns, ou disciplinas comuns, de 2 cursos diferentes numa só turma, mediante autorização prévia dos serviços competentes em matéria de funcionamento dos cursos e, quando aplicável, de financiamento, não devendo os grupos a constituir ultrapassar, nem o número máximo nem o número mínimo de alunos previstos no n.º 7.

j) As turmas dos anos sequenciais dos cursos profissionais só podem funcionar com

um número de alunos inferior ao previsto no n.º 7, quando não for possível concretizar o definido no número anterior.

k) No âmbito de cada uma das prioridades ordenadas no número anterior, e como

3.6.

Avaliação das aprendizagens dos alunos

3.6.1. Procedimentos comuns à avaliação dos alunos

3.6.2. Avaliação das aprendizagens no Pré-Escolar / Critérios de Avaliação

Aptidão não adquirida – Verifica-se quando a criança não domina nenhum dos

aspetos ou dimensões que integram a competência.

Aptidão minimamente adquirida (em aquisição) – Verifica-se quando a criança

domina apenas alguns dos aspetos ou dimensões que integram a competência.  Aptidão adquirida – Verifica-se quando a criança domina a globalidade ou quase

todos os aspetos ou dimensões que integram a competência.

Técnicas e instrumentos de avaliação

No contexto do que é acabado de referir, a observação enquanto técnica desempenha um papel fundamental para obter informações relativas ao desenvolvimento das crianças.

Sempre que o educador deseja verificar sistematicamente características, comportamentos, conhecimentos ou atitudes no desenvolvimento das crianças e registar as suas apreciações, um dos instrumentos a utilizar são as escalas (escala de verificação ou observação) que poderão também ser utilizadas para registar os resultados das aprendizagens realizadas pelas crianças. Importa clarificar que a avaliação comporta vários momentos – planificação (o que vou avaliar), recolha e interpretação de informação e que a adaptação das práticas e processos bem como os instrumentos a utilizar deverão ser objeto de reformulação sempre que necessário. Assim, será necessário adotar os que mais se enquadrem ao contexto em que a avaliação se desenvolveu.

Para comunicar aos pais e encarregados de educação bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, é da competência do educador organizar registos escritos contendo uma informação global das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progresso.

Seguem-se os modelos de instrumentos a utilizar para recolha e registo periódico e final dos aspetos a considerar para efeitos de avaliação.

O registo periódico da informação recolhida far-se-á nas grelhas de observação elaboradas segundo as idades das crianças, as quais se apresentam de seguida. No final do ano letivo far-se-á uma síntese descritiva global, a partir da informação recolhida durante os três períodos, a qual se registará no modelo que se apresenta e dela se dará conhecimento aos encarregados de educação, bem como aos professores do 1º ciclo para onde a criança transitar.

3.6.3. Avaliação das aprendizagens no Ensino Básico e Secundário

De acordo com o preceituado nos normativos em vigor para os Ensinos Básico e

Secundário,Despacho Normativo n.º 1/2005, de 3 de janeiro e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26

de março,distinguem-se três modalidades distintas de avaliação que devem harmonizar-se de

modo a contribuírem para o sucesso educativo dos alunos e para melhorar a qualidade do sistema educativo: avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa.

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