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4.1 ANÁLISE DAS PRAÇAS DO CENTRO HISTÓRICO DE JOÃO PESSOA: USO, PERCEPÇÃO E MEMÓRIA

4.3.3 A PRAÇA VENÂNCIO NEIVA – SEGUNDO OS CRITÉRIOS PROPOSTOS POR JAN GEHL

Para uma análise da qualidade dos espaços públicos foram considerados os doze critérios, segundo os parâmetros de Jan Gehl (2006) e avaliado por uma ficha da praça, a seguir. (ver tabela)

Tabela 4 - Ficha de avaliação da Praça Venâncio Neiva, baseada nos doze critérios para a qualidade dos espaços públicos de Jan Gehl.

PROTEÇÃO PROTEÇÃO CONTRA O TRÂNSITO MOTORIZADO  Acidentes de trânsito  Poluição, fumaça, barulho  Visibilidade PROTEÇÃO CONTRA O CRIME E VIOLÊNCIA  Bem iluminado  Permite vigilância passiva  Intercala usos no espaço e no tempo PROTEÇÃO CONTRA EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS NEGATIVAS  Vento  Chuva  Frio/ Calor  Poluição

 Poeira, excesso de luz, barulho

CONFORTO

CONVIDATIVO PARA CAMINHAR

 Espaço para caminhar  Acessibilidade às áreas chave  Fachadas interessantes  Sem obstáculos  Superfícies de qualidade CONTATO VISUAL  Maneiras coerentes de encontrar o caminho  Paisagens interessantes, iluminação noturna CONTATO VISUAL E AUDITIVO

 Ambiente com pouco barulho CONVIDATIVO PARA PARAR/ FICAR  Limites atrativos e funcionais  Espaços definidos para ficar  Objetos para se apoiar e ficar próximo ATIVIDADES DIURNAS/NOTURNAS  Cidade 24 horas  Funções ao longo do dia  Uso misto  Iluminação na escala humana VARIAÇÃO AO LONGO DO ANO  Atividades temporárias (Festa Junina, Carnaval, Natal)  Proteção extra contra condições climáticas CONVIDATIVO PARA SENTAR

 Zonas definidas para sentar  Maximizar as vantagens  Vista agradável,

oportunidades para ver as pessoas

 Boa mistura entre espaços para sentar gratuitos e pagos

 Oportunidades para descansar

ATIVIDADES LÚDICAS, RECREATIVAS E INTERAÇÃO

 Permitir atividade física, interação, diversão e brincadeiras  Atividades Ocupacionais (descansar, reuniões informais)  Criação de oportunidades de interação no espaço público

desagradáveis PRAZER CONSTRUÍDO NA ESCALA HUMANA  As dimensões dos prédios e do espaço respeita a importância das dimensões humanas no que se refere aos sentidos, movimentos, tamanho e comportamento ASPECTOS POSITIVOS DO CLIMA  Sol/ Sombra  Conforto climático  Brisa/ Vento ESTÉTICO E SENSORIAL  Design de qualidade, detalhes bem cuidados e materiais resistentes  Vista

 Experiências sensoriais ricas

Fonte: Publicação do Workshop I – Projetos Piloto, 2013. Disponível em:

http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/centro-dialogo-aberto/. Acessado em 07 ago. 2015. Editado pela autora.

O objetivo principal dessa última reforma na praça foi devolver a cidade um espaço público de grande importância para a cidade e recuperar a memória da cidade.

Após a realização da ficha da praça, em todos os campos, proteção, conforto e lazer, receberam avaliação positiva, e poucos foram os itens que receberam avaliação mediana ou a não qualidade do espaço.

No campo da categoria proteção, em relação à Proteção contra o Crime e Violência, a praça recebeu avaliação mediana de qualidade por possuir alguns espaços que não permitem a vigilância passiva de qualquer ângulo, como por exemplo, o coreto lateral.

Na categoria conforto, a praça recebe uma avaliação mediana no quesito Convidativo para Caminhar. Já na categoria Atividade Diurna/Noturna e Variação ao Longo do Ano, a praça recebeu a avaliação negativa, pois as atividades temporárias não acontecem.

E em relação à categoria prazer, o item Estético e Sensorial recebeu avaliação mediana, pelos problemas relacionados aos detalhes bem cuidados e ao material resistente inserido na Praça Venâncio Neiva.

Considerações Finais

longo desse trabalho foi possível observar as transformações ocorridas nos espaços livres públicos de João Pessoa nesses 27 anos aqui estudados.

Nesse caminho, tivemos que antes de tudo, compreender o sentido da palavra patrimônio enquanto preservação de uma identidade comum, estratégias e ações em prol da conservação dos espaços livres públicos do centro histórico. Refletir sobre o passado e suas possibilidades de transformação ante as novas necessidades do presente é o que busca os projetos de revitalização de áreas históricas.

A valorização do espaço urbano é uma forma de manter viva a memória de uma cidade e de sua sociedade, para tanto, percebe-se a falta de preocupação do poder público e da população quanto a problemática da degradação dos centros históricos, do legado arquitetônico, largos, praças e ruas, importantes não só pelo seu valor arquitetônico e artístico, mas também pelo histórico e cultural que retratam uma determinada época que reflete a sociedade, seus costumes e seu pensamento.

Em um segundo momento, discursamos sobre a cidade de João Pessoa, suas tramas e o processo de transformações ocorridas na capital paraibana a partir da sua trama e expansão do tecido urbano. Aberturas de novas ruas, planejamento do saneamento, alinhamento e nivelamento das ruas e a chegada da eletricidade, foram algumas das transformações urbanas.

Em seguida partimos para as transformações sofridas nas praças, objetos de estudo, onde os projetos de intervenção foram marcados pela diversidade. Observamos o descaso, a desvalorização e depredação desses espaços que compõem a história da cidade.

Para tal intervenção em áreas patrimoniais faz-se necessário um estudo aprofundado sobre o contexto em que ela está inserida, a memória que guarda e quem é o público alvo a ser atingido. Analisando os últimos projetos de revitalização das Praças Rio Branco, Vidal de Negreiros e Venâncio Neiva, constatou-se que é importante ter um estudo aprofundado dos objetos as quais vão interferir, para que o projeto seja eficiente e

adequado ao lugar. Tal situação foi constatada pelas propostas de requalificação e os resultados obtidos nas praças estudadas.

Na Praça Rio Branco concluímos que a estrutura física resultante do projeto de revitalização favoreceu a apropriação do espaço pela população. Ao contrário das Praças Vidal de Negreiros e Venâncio Neiva, não obtiveram o mesmo resultado. As propostas acabam por traduzir um “enxerto urbano” ou “maquiagem”, respectivamente, em vez de valorizar os aspectos patrimoniais, de forma que, sem palavras, pudesse comunicar a história de um tempo remoto da cidade.

É preciso compreender também, que um projeto de intervenção, por si só não é capaz de solucionar todas as problemáticas inerentes às determinadas praças, o que torna vaga as justificativas sociais dadas a cada intervenção: como sanar a marginalização, introduzir valores culturais e educacionais por meio dos eventos podendo incitar o retorno ou visitação ao sítio histórico.

À valorização da identidade do lugar foi outro ponto a ser observado, na Praça Rio Branco e Venâncio Neiva, verificou-se que houve a preocupação de agregar os valores patrimoniais do conjunto edificado do seu entorno. Já na Vidal de Negreiros a relação entre espaço público e o entorno não se pode falar o mesmo, não foi priorizado.

Por fim, a análise das praças enquanto qualidade de espaço público, em linhas gerais demonstra uma boa avaliação também nas Praças Rio Branco e Venâncio Neiva, enquanto no Ponto de Cem Réis, essa avaliação foi mediana a não satisfatórias em alguns itens da ficha proposta segundo os parâmetros de Jan Gehl (2006). (ver tabela 5)

Tabela 5 - Avaliação das Praças Barão do Rio Branco, Vidal de Negreiros e Venâncio Neiva, segundo os parâmetros de Jan Gehl (2006)

Fonte: Arquivo pessoal da autora, 2015.

Essa pesquisa não tem por fim solucionar o problema da inserção do usuário aos novos projetos urbanos, mas objetiva colocar em pauta a discussão sobre a inserção deles nos projetos de intervenção em áreas públicas, uma vez que o impacto dessas medidas pode ser positiva ou negativa para esses lugares.

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