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Os índices que podem ser calculados são os de Prazo Médio de Renovação de Estoque, Prazo Médio de Recebimento de Vendas e Prazo Médio de Pagamento de Compras.

Quanto aos prazos médios, Blatt (2001, p.88) diz:

Para fim de análise, quanto maior for a velocidade de recebimento de vendas e de renovação de estoque, melhor. Por outro lado, quanto mais lento for o pagamento das compras, desde que não corresponda a atrasos, melhor.

2.3.4.1 Prazo Médio de Recebimento de Vendas - PMRV

Através das demonstrações financeiras é possível se calcular, quantos dias, em média, a empresa terá de esperar para receber suas duplicatas.Este é o chamado índice de Prazo Médio de Recebimento de Vendas.

De acordo com Matarazzo (2003, p. 313) fórmula para o cálculo deste índice é a seguinte:

PMRV = 360 ÷ (DR / V)

Onde: PMRV = Prazo médio de recebimento de vendas DR= Duplicatas a Receber

V= Vendas

entre a venda e o recebimento.

2.3.4.2 Prazo Médio de Pagamento de Compras - PMPC

Matarazzo (2003, p.317) apresenta a seguinte fórmula para o cálculo deste índice:

PMPC = 360 ÷ ( F / C )

Onde: PMPC = Prazo médio de pagamento de compras F= saldo de fornecedores do balanço

C= Compras

2.3.4.3 Prazo Médio de Renovação de Estoques - PMRE

O Prazo Médio de Renovação de Estoques representa na empresa comercial, o tempo médio de estocagem de mercadorias; na empresa industrial, o tempo de produção e estocagem.

A fórmula para o cálculo deste índice fica da seguinte maneira:

PMRE = ( E / CMV / 360 ) ou

360 ÷ (E / CMV)

Onde: PMRE = Prazo médio de renovação de estoques E= Estoques

CMV= Custo das mercadorias vendidas

Em relação à fórmula do prazo médio de renovação de estoque, em relação às outras, Matarazzo (2003, p. 317) diz que:

Há, porém, uma diferença fundamental: enquanto as Duplicatas a Receber (ou a pagar) decorrem das vendas (ou das compras) passadas, os estoques relacionam-se, com as vendas (a preço de custo) futuras. O correto seria, pois, tomar as vendas dos próximos meses após o balanço.

O Prazo Médio de Renovação de Estoques representa na empresa comercial, o tempo médio de estocagem de mercadorias; na empresa industrial, o tempo de produção e estocagem de mercadorias.

Deste modo, a análise dos prazos médios é útil quando os três prazos são analisados conjuntamente.

2.3.5 Necessidade de Capital de Giro - NGC

A Necessidade de Capital de Giro – NCG, é um elemento-chave para estratégias empresariais. Matarazzo (2003,p.337) diz que “a necessidade de Capital de Giro é a chave para a administração financeira de uma empresa”.

Portanto não é apenas um conceito fundamental para análise da empresa do ponto de vista financeiro,ou seja, análise de caixa, mas também de estratégias de financiamento, crescimento e lucratividade.

O Ativo Circulante Operacional – ACO é o investimento que decorre automaticamente das atividades de compra/produção/estocagem/venda, enquanto o Passivo Circulante Operacional - PCO é o financiamento, também automático, que decorre dessas atividades.

A diferença entre esses investimentos (ACO) e financiamentos (PCO), é quanto a empresa necessita de capital para financiar o giro, ou seja, a NCG. Portanto:

NCG = ACO – PCO

Onde: NCG – Necessidade de Capital de Giro ACO – Ativo Circulante Operacional PCO – Passivo Circulante Operacional

Matarazzo (2003, p. 339) apresenta as situações que podem ocorrer numa empresa, com relação ao ACO/PCO :

ACO > PCO

É a situação normal na maioria das empresas. Há uma NCG para a qual a empresa deve encontrar fontes adequadas de financiamento.

ACO = PCO

Neste caso a NCG é igual a zero e portanto a empresa não tem necessidade de financiamento para o giro.

ACO < PCO

A empresa tem mais financiamentos operacionais do que investimentos operacionais. Sobram recursos das atividades operacionais, os quais poderão ser usados para aplicação no mercado financeiro ou para expansão da planta fixa.

Em relação a Necessidade de Capital de Giro, Blatt (2001, p.101) diz que:

É uma análise que enfoca o ciclo operacional da empresa, dando ênfase aos financiamentos dados e recebidos (respectivamente: ativo e passivo), de forma espontânea ou natural, isto é, sobre os quais não há a incidência explícita de encargos financeiros.

Para financiar as necessidades de capital de giro, a empresa, pode contar normalmente com três tipos de financiamentos:

• Capital Circulante Próprio;

• Empréstimos e Financiamentos Bancários de Longo Prazo;

• Empréstimos Bancários de Curto Prazo e Duplicatas Descontadas.

2.3.6 Alavancagem Financeira

A expressão alavancagem financeira significa o que a empresa consegue alavancar, ou seja, aumentar o lucro líquido através da estrutura de financiamento.

Matarazzo (2003, p.397) apresenta a determinação da rentabilidade em três índices, sendo eles:

Retorno s/ Ativo= ( Lucro antes das despesas financeiras /ativo operacional )%

Através deste índice pode-se saber quanto a empresa gera de lucro para cada $100 investido. Quanto maior o índice, melhor a eficiência.

Custo da Dívida = (Despesas financeiras / Passivo gerador de encargos) %

Este índice indica quanto à empresa paga de juros para cada $100 tomados junto a Instituições Financeiras.

Retorno s/ Patrimônio Liquido = ( Lucro Liquido / Patrimônio Liquido) % Indica quanto os acionistas ganham para cada $ 100 investidos.

Uma das fórmulas aproximadas, utilizada na pratica para calculo da alavancagem é a seguinte:

Grau de Alavancagem =

(Lucro liquido/ Patrimônio líquido médio) / (Lucro líquido + Despesas financeiras / Ativo médio)

2.3.7 Alavancagem Operacional

Alavancagem Operacional significa o quanto a empresa consegue aumentar o lucro através da atividade operacional, basicamente, em função do aumento da margem de contribuição e manutenção de custos fixos.

Assaf Neto (2002, p. 117) define este tipo de alavancagem como:

A aplicação da alavancagem operacional e financeira na avaliação de uma empresa permite que se conheça sua viabilidade econômica, identificando-se claramente as causas que determinaram eventuais variações nos

resultados.

O grau de alavancagem operacional pode ser definido como sendo a variação percentual nos lucros operacionais, relacionada com determinada variação percentual no volume de vendas.

Assim:

Grau de Alavancagem Operacional no ponto Q = Q (P-V) / Q (P-V) – F

Ou Q = S – VC / S – VC – F

Onde:

Q = unidades de produtos

P = preço médio de venda por unidade de produto V = custo variável por unidade de produto

F = custo fixo total S = vendas em reais

VC = custos totais variáveis .

Como verificado no decorrer do capítulo, nas Demonstrações Contábeis são extraídos dados, que serão transformados em informações úteis para a tomada de decisões. Foram apresentadas as demonstrações contábeis exigidas pela legislação em vigor, como também os métodos de Análises de Balanço. Alguns destes métodos apresentados, serão utilizados para a implantação do sistema de análise de balanços, com base nas demonstrações extraídas da empresa objeto de estudo.

3. METODOLOGIA

A metodologia do presente trabalho utilizará o método monográfico também conhecido como estudo de caso. GIL (1946, p.58) sobre este tipo de estudo, relata:

O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerados.

Marcantonio, Santos e Lehfeld (1993, p.76) dizem que metodologia “é o plano da pesquisa. O início da investigação. Refere-se aos procedimentos para a coleta, análise e interpretação dos dados.”

Realizado em forma de pesquisa explicativa, o trabalho tem como objetivo o aprofundamento do conhecimento teórico na realidade prática.

Silva (2003, p. 65) relata sobre a pesquisa exploratória:

É realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, para torná-lo mais explícito ou para construir hipóteses.

Marcantonio, Santos e Lehfeld (1993, p.76) dizem que metodologia “é o plano da pesquisa. O início da investigação. Refere-se aos procedimentos para a coleta, análise e interpretação dos dados.”

O método adotado possibilita maior obtenção de informações, desta forma é possível desenvolver uma avaliação geral que possibilita o conhecimento dos problemas de forma mais ampla. Este tipo de pesquisa, na maioria dos casos envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado. Em muitas vezes, seu planejamento assume a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso. Quanto a este tipo de estudo, Beuren (2004, p.84) salienta:

A pesquisa do tipo estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo estudo concentrado de um único caso. Esse estudo é preferido pelos pesquisadores que desejam aprofundar seus conhecimentos a respeito de determinado caso específico.

Além da bibliografia abordada no decorrer deste trabalho, o método monográfico definido estudo de caso, permite ao acadêmico um estudo aprofundado do tema, podendo assim colocar na prática seu conhecimento teórico.

Com relação à pesquisa bibliográfica, Cervo (2002, p.66) afirma que:

A pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. Como trabalho

científico original, constitui a pesquisa propriamente dita nas áreas as ciências humanas. Como resumo de assunto, constitui geralmente o primeiro passo de qualquer pesquisa científica. Os alunos de todos os institutos e faculdades devem, portanto, ser iniciados nos métodos e técnicas da pesquisa bibliográfica.

O trabalho será desenvolvido, seguindo as seguintes etapas:

Primeira fase: nesta etapa é feito o levantamento bibliográfico necessário; Segunda fase: nesta segunda etapa, realizar-se-á a coleta dos dados, a partir das Demonstrações Contábeis fornecidas pela empresa;

Terceira fase: por fim, nesta etapa com os dados disponíveis, é possível a análise e interpretação dos mesmos, desenvolvendo uma análise crítica, buscando a relação entre a pesquisa bibliográfica e o estudo do caso, apresentando as devidas conclusões sobre o tema.

4 . ANÁLISE DE DADOS (RESULTADOS E DISCUSSÃO)

A seguir será apresentada uma proposta de análise das demonstrações contábeis de uma determinada empresa, utilizando-se dos métodos de analises de balanços propostos. Neste caso a empresa terá o nome fictício de “ Bom Preço. “

4.1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE BALANÇOS

A análise de balanços objetiva com base nos dados fornecidos pelas demonstrações contábeis, extrair informações que avaliem a situação da empresa nos aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros.

Os seguintes métodos serão utilizados nesta pesquisa: Percentagens Horizontais, Percentagens Verticais e Quocientes ou Índices.

A seguir os Balanços Patrimoniais, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados dos anos de 2008, 2009 e 2010.

Tabela 1 - Balanços Patrimoniais de “Bom Preço” BALANÇOS PATRIMONIAIS C O N T A S 31/12/08 31/12/09 31/12/10 Valor Valor Valor ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades 29.111,94 27.854,60 40.258,95 Contas a Receber 3.130,66 1.197,51 4.056,08 Estoques 865.512,79 980.804,84 851.328,59

TOTAL ATIVO CIRCULANTE 897.755,39 1.009.856,95 895.643,62

ATIVO PERMAMENTE

Investimentos 33.027,21

Imobilizado (-) Deprec.Acumulada 5.561.080 599.256,21 590.897,26

TOTAL ATIVO PERMANENTE 5.645.088 599.256,21 623.924,47

TOTAL GERAL DO ATIVO 1.518.575,85 1.609.113,16 1.519.568,09

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 622.545,43 917.545,76 622.618,69 Financiamentos 37.364,28 Obrigações Tributárias 113.015,78 121.898,25 302965,29 Obrigações Sociais 42.644,47 54.984,84 60.987,20 Obrigações Trabalhistas 81.444,05 129.683,60 147.996,20

TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 897.014,01 1.224.112,45 1.134.567,38

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

PASSIVO EX. A LONGO PRAZO

Fornecedores Diversos 210.000,00

TOTAL PASSIVO NÃO CIRCULANT 210.000,00

PATRIMONIO LIQUIDO

Capital Social 330.000,00 330.000,00 330.000,00

Lucros Acumulados 81.561,84 55.000,71 55.000,71

TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 411.561,84 385.000,71 385.000,71

TOTAL GERAL DO PASSIVO 1.518.575,85 1.609.113,16 1.519.568,09

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS

C O N T A S 31/12/08 31/12/09 31/12/10

Valor Valor Valor

Receita Operacional Bruta 16.914.040,04 21.920.406,76 22.650.847,26 Deduções de Vendas (2.195.530,92) (3.019.028,99) (2.377.371,17) Receita Operacional Líquida 14.718.509,122 18.901.377,77 20.273.476,09 Custo das Mercadorias Vendidas (12.715.692,98) (16.555.116,50) (17.846.218,18)

Lucro Bruto 2.002.816,14 2.346.261,27 2.427.257,91 Despesas Administrativas (20.780,00) (19.780,00) (17.226,00) Despesas C/ Pessoal (996.603,75) (1.297.948,84) (1.509.585,84) Despesas Sociais (373.962,06) (486.819,26) (555.822,39) Despesas Tributárias (11.135,62) (19.661,48) (26.387,86) Despesas Gerais (531.174,27) (354.314,56) (354.482,72) Total das Despesas Operacionais (1.933.655,70) (2.178.405,81) (2.463.504,81) Receitas Financeiras 350.362,46 318.314,56 470.094,79 Despesas Financeiras (58.621,80) (42.813,96) (48.963,78) Lucro Operacional 360.901,10 443.356,06 384.884,11 Imposto de Renda e Contrib. Social (98.806,92) (126.826,08) (108.758,57)

Lucro Líquido 262.094,18 316.529,98 276.125,54

Valores de 2008 e 2009 corrigidos pela variação do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas)

Tabela 3 - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados de “Bom Preço” 2008

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Lucro Líquido em 31/12/2007 55.250,70 (+) Lucro Líquido do Exercício 262.094,18 (-) Distribuição de Lucro aos Sócios (235.783,04)

(=) Lucro Líquido em 31/12/2008 81.561,84

Fonte: a empresa

Tabela 4 - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados de “Preço Baixo Ltda” 2009

DEMONSTRAÇAO DE LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS

Lucro Líquido em 31/12/2008 81.561,84 (+) Lucro Líquido do Exercício 316.529,98 (-) Distribuição de Lucro aos Sócios (343.091,11) (=) Lucro Líquido em 31/12/2009 55.000,71

Fonte: a empresa

Tabela 5 - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados “Bom Preço” 2010

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

(-) Distribuição de Lucros aos Sócios (276.125,54) (=) Lucro Líquido em 31/12/2010 55.000,71

Fonte: a empresa

Com base nestas demonstrações, inicia-se a aplicação dos métodos de análise de balanços acima referidos.

4.1.1 Método de Percentagens Horizontais

A Análise Horizontal dedica-se a elucidar como está ocorrendo a evolução de cada item ou conjunto de itens das demonstrações contábeis no decorrer dos períodos analisados.

A tabela 6 demonstra o Método de Percentagens Horizontais do Balanço Patrimonial de 2008, 2009 e 2010.

MÉTODOS DE PERCENTAGENS HORIZONTAIS BALANÇOS PATRIMONIAIS

(em R$-1,00)

C O N T A S 31/12/08 31/12/09 31/12/10

Valor AH Valor AH Valor AH

ATIVO CIRCULANTE

Disponibilidades 29.111,94 100 27.854,60 95,68 40.258,95 138,29

Contas a Receber 3.130,66 100 1.197,51 38,25 4.056,08 129,56

Estoques 865.512,79 100 980.804,84 113,32 851.328,59 98,36

TOTAL ATIVO CIRCULANTE 897.755,39 100 1.009.856,95 112.49 895.643,62 99,76

ATIVO PERMANENTE

Investimentos 100 33.027,21 100

Imobilizado (-)

Deprec.Acumulada 620.820,46 100 599.256,21 96.53 590.897,26 95,18 TOTAL ATIVO PERMANENTE 620.820,46 100 599.256,21 96.53 623.924,47 100 TOTAL GERAL DO ATIVO 1.518.575,85 100 1.609.113,16 105,96 1.519.568,09 100

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 622.545,43 100 917.545,76 147,39 622.618,69 100 Financiamentos 37.364,28 100 Obrigações Tributárias 113.015,78 100 121.898,25 107,86 302.965,29 268,07 Obrigações Sociais e Trabalhistas 124.088,52 100 184.668,44 148,82 208.993,40 168,42

TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 897.014,01 100 1.224.112,45 136,47 1.134.567,38 126,48

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

PASSIVO EX. LONGO PRAZO

Fornecedores 210.000,00 100

TOTAL PASSIVO NÃO CIRCUL 210.000,00 100

PATRIMONIO LIQUIDO

Capital Social 330.000,00 100 330.000,00 100 330.000,00 100

Lucros Acumulados 81.561,84 100 55.000,71 67,43 55.000,71 67,43 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 411.561,84 100 385.000,71 93,55 385.000,71 93,55 TOTAL GERAL DO PASSIVO 1.518.575,85 100 1.609.113,16 105,96 1.519.568,09 100

Valores de 2008 e 2009 corrigidos pela variação do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas)

Balanço Patrimonial

Ativo Circulante

Em 31 de dezembro de 2008 a empresa mantinha aplicado em seu Ativo Circulante R$ 897,7 mil, elevando em 2009 para R$ 1.009 milhões, reduzindo em

12,49% e um decréscimo de 0,24% sobre o exercício de 2008 para 2010.

As Disponibilidades representaram em termos absolutos em 2008 R$ 29,1 mil, tendo em 2009 um decréscimo acentuado para R$ 27,8 mil, aumentando em 2010 para R$ 40,2 mil. Atingindo em termos percentuais de 2008 para 2009 um decréscimo de 4,32% e de 2008 para 2010 um acréscimo de 38,29 %.

As Contas a Receber tiveram uma redução de 61,75% na relação de 2008 para 2009, e a partir de 2010 eleva em 29,56%.

Os Estoques, aumentaram de 2008 para 2009 em 13,32%,tendo uma redução de 2008 para 2010 em 1,64%.

Ativo Realizável a Longo Prazo

Os balanços da empresa não apresentam valores no Ativo Realizável a Longo Prazo.

Ativo Permanente

A empresa apresenta Investimentos apenas no ano de 2010, totalizando o valor de R$ 33 mil.

No Imobilizado , houve uma redução em 2008 para 2009 de 3,48% e de 4,82% de 2008 para 2010. No decorrer do período analisado, a empresa não efetuou novos investimentos em imobilizado por ter sua estrutura já definida.

Passivo Circulante

O Passivo Circulante revela que a empresa tem aumentado o endividamento a curto prazo. Em 2008 equivaliam a R$ 897 mil, elevando em 2009 para R$ 1,2 milhões e para R$ 1,1 milhões em 2010. Aumentando percentualmente de 2008 para 2009 em 36,47% e de 2008 para 2010 o aumento foi de 26,48%.

deve as receitas, que se elevaram em 37,74%, consequentemente os impostos também aumentaram, ou podem estar atrasados.

As Obrigações Sociais e Trabalhistas, de 2008 para 2009 tiveram um aumento de 48,82% e de 2008 para 2010 o aumento foi de 13,16%.

Os Financiamentos a curto prazo, constituem o balanço apenas no ano de 2008, totalizando o valor de R$ 37,3 mil.

Os Fornecedores apresentaram um aumento de 47,39% de 2008 para 2009 e de 2008 para 2010 manteve-se inalterado. Em 2008 isso representou R$ 622,5 mil, aumentando em 2009 para R$ 917,5 mil e reduzindo novamente em 2010 para R$ 622,6 mil. Deste modo, essa redução é favorável para a empresa.

Passivo Não Circulante

Passivo Exigível a Longo Prazo

Os Fornecedores a Longo Prazo, totalizam o valor de R$ 210 mil no ano de 2008. Em 2009 e 2010 não constam valores no Exigível a Longo Prazo, devido a liquidação desta divida.

Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido que evidencia o capital próprio da empresa percebe-se de 2008 para 2009 uma redução de 6,45% , mantendo o mesmo percentual de 2008 para 2010.

Os Lucros Acumulados, no ano de 2008 apresentou lucro de R$ 81,5 mil, reduzindo em 2009 para R$ 55 mil , mantendo este valor em 2010. A redução percentual foi de 32,57%, a partir deste resultado, foi feita a distribuição de lucro aos

sócios, como apresentado na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. A tabela 7 apresenta o Método de Percentagens Horizontais da

Tabela 7 - Método de Percentagens Horizontais - Demonstração do Resultado do Exercício

MÉTODOS DE PERCENTAGENS HORIZONTAIS DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS

(em R$-1,00)

C O N T A S 31/12/08 31/12/09 31/12/10

Valor AH Valor AH Valor AH

Receita Operacional Líquida 14.718.509,12 100 18.901.377,77 128,42 20.273.476,09 137,74 Custo das Mercadorias Vendidas (12.715.692,98) 100 (16.555.116,50) 130,19 (17.846.218,18 140,35 Lucro Bruto 2.002.816,14 100 2.346.261,27 117,15 2.427.257,91 121,19 Total das Despesas Operacionais (1.933.655,70) 100 (2.178.405,81) 112,66 (2.463.504,81) 127,40 Receitas Financeiras 350.362,46 100 318.314,56 90,85 470.094,79 134,17 Despesas Financeiras (32.481,10) 100 (42.813,96) 131,81 (48.963,78) 150,75 Lucro Operacional 360.901,10 100 443.356,06 122,85 384.884,11 106,55 Imposto de Renda e Contrib. Social (98.806,92) 100 (126.826,08) 128,36 (108.758,57) 110,07 Total do Lucro Líquido 262.094,18 100 316.529,98 120,77 276.125,54 105,35

Valores de 2008 e 2009 corrigidos pela variação do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas)

Demonstração do Resultado do Exercício

Receita Operacional Líquida

A Receita Líquida de 2008 era de R$ 14,7 milhões, aumentando em 2009 para R$ 18,9 milhões e em 2010 para R$ 20,2 milhões, apresentando assim um aumento de 28,42% de 2008 para 2009 e aumento de 37,74% de 2008 para 2010.

Custo das Mercadorias Vendidas

Percebe-se um aumento nos Custos das Mercadorias Vendidas. Durante o exercício de 2008 apresentou R$ 12,7 milhões, em 2009 R$ 16,5 milhões e em 2010 R$ 17,8 milhões, que representam percentualmente de 2008 para 2009 em um aumento de 30,19% e de 2008 para 2010 em 40,35% devido provavelmente a um aumento do preço das mercadorias.

Lucro Bruto

O Lucro Bruto apresentou em 2008 com R$ 2 milhões, aumentando em 2009 para R$ 2,3 milhões e em 2010 para R$ 2,4 milhões. O que representa de 2008 para 2009 um aumento de 17,15% e de 2008 para 2010 de 21,19%.

Despesas Operacionais

As Despesas Operacionais vêm apresentando um crescente aumento. No exercício de 2008 era de R$1,9 milhões, contra R$ 2,1 milhões em 2009 e em 2010 de R$ 2,4 milhões. Isso representa um aumento de 12,66% de 2008 para 2009 e de 27,4% de 2008 para 2010. As despesas operacionais aumentaram como conseqüência do aumento da receita no decorrer dos exercícios.

Receitas e Despesas Financeiras

As Receitas Financeiras superaram em todos os exercícios as Despesas Financeiras.

Em 2008, as Receitas Financeiras apresentaram R$ 350.362 mil, reduzindo em 2009 para R$ 318.314 mil e aumentou para R$ 470.094 mil em 20010, com redução de 9,15% de 2008 para 2009 e aumento de 34,17% de 2008 para 2010.

Nas Despesas Financeiras, nota-se o acréscimo de 2008 para 2009 de 31,81% e um aumento de 50,75% no exercício de 2008 para 2010, apresentando, assim, em 2008 R$ 32.481 mil, elevando para R$ 42.813 mil em 2009 e, em 2010, R$ 48.963 mil.

Lucro Operacional

Em 2008, apresentou R$ 360,9 mil, aumentando em 2009 R$ 384,8 mil e em 2010 R$ 384,8 mil, com um aumento de 22,85% de 2008 para 2009 e de 6,55% de 2008 para 2010.

Lucro Líquido

Em todos os períodos analisados, a empresa apresentou lucro, que em 2008 foi de R$ 262 mil, aumentando em 2009 para R$ 316,5 mil e reduzindo em 2010 para R$ 276,1 mil, em termos percentuais representam de 2008 para 2009 um acréscimo de 20,77%, e de 5,35% em 2010. O lucro líquido do exercício, foi posteriormente transferido para a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, onde foi feita a distribuição aos sócios.

4.1.2 Método de Percentagens Verticais

A análise vertical denota a estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo. Assim como a análise horizontal também enfoca o estudo de tendências.

A tabela 8 demonstra o Método de Percentagens Verticais do Balanço Patrimonial de 2008, 2009 e 2010 de uma determinada empresa.

Tabela 8 - Método de Percentagens Verticais - Balanço Patrimonial

MÉTODOS DE PERCENTAGENS VERTICAIS BALANÇOS PATRIMONIAIS

(em R$-1,00)

C O N T A S 31/12/08 31/12/09 31/12/10

Valor AV% Valor AV% Valor AV%

ATIVO CIRCULANTE

Disponibilidades 29.111,94 1,92 27.854,60 1,73 40.258,95 2,65 Contas a Receber 3.130,66 0,21 1.197,51 0,07 4.045,08 0,27 Estoques 865.512,79 57 980.804,84 60,95 851.328,59 56,02 TOTAL ATIVO CIRCULANTE 897.755,39 59,12 1.009.856,95 62,76 895.643,62 58,94 ATIVO PERMANENTE

Investimentos 33.027,21 2,17

Imobilizado (-) Deprec.Acumulada 620.820,46 40,88 599.256,21 37,24 590.897,26 38,89 TOTAL ATIVO PERMANENTE 620.820,46 40,88 599.256,21 37,24 623.924,47 41,06 TOTAL GERAL DO ATIVO 1.518.575,85 100 1.609.113,16 100 1.519.568,09 100

Financiamentos 37.364,28 2,46

Obrigações Tributárias 113.015,78 7,44 121.898,25 7,58 302.965,29 19,94 Obrigações Sociais e Trabalhistas 124.088,52 8,17 184.668,44 11,48 208.983,40 13,75 TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 897.014,01 59,07 1.224.112,45 76,07 1.134.567,38 74,66 PASSIVO NÃO CIRCULANTE

PASSIVO EX. LONGO PRAZO

Financiamentos 210.000,00 13,83 TOTAL PASSIVO NÃO CIRCULANT 210.000,00 13,83 PATRIMONIO LIQUIDO

Capital Social 330.000,00 21,73 330.000,00 20,51 330.000,00 21,72 Lucros Acumulados 81.561,84 5,37 55.000,71 3,42 55.000,71 3,62 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 411.561,84 27,10 385.000,71 23,93 385.000,71 25,34 TOTAL GERAL DO PASSIVO 1.518.575,85 100 1.609.113,16 100 1.519.568,09 100

Valores de 2008 e 2009 corrigidos pela variação do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas)

Balanço Patrimonial

Ativo Circulante

Dos recursos totais aplicados, o Ativo Circulante representou em 2008 R$ 897,7 mil que correspondem a 59,12%, em 2009 houve um acréscimo para 62,76% representando R$ 1,009 milhões e apresentando uma redução em 2010 para R$ 895,6 mil ou 58,94%.

Em 2008 as Contas a Receber apresentaram R$ 3,1 mil que correspondiam a 0,21%, reduzindo em R$ 1,1 representando 0,07% em 2009 e 0,27% em 2010 representando R$ 4 mil. .

Os Estoques representaram 57% dos recursos aplicados no exercício de 2008, aumentando em 2009 para 60,95% e em 2010 reduzindo para 56,02%. Em termos absolutos isso representa em 2008 R$ 865,5 mil, aumentando em 2009 para R$ 980,8 mil e em 2010 reduzindo para R$ 851,3 mil.

Em relação aos recursos totais, as Disponibilidades da empresa representavam em 2008 1,92%, reduzindo em 2009 para 1,73% e aumentando em 2,65% no exercício de 2010. Referindo-se em termos absolutos, em 2008 no valor de R$ 29,1 mil, em 2009 R$ 27,8 mil e em 2010 R$ 40,2 mil.

Ativo Realizável a Longo Prazo

Os balanços da empresa não apresentam valores no Ativo Realizável a Longo Prazo.

Ativo Permanente

No exercício de 2008 o Ativo Permanente totalizou 40,88% com redução em 2009 para 37,24% e em 2010 aumentou para 41,06%, que representam em 2008 R$ 620,8 mil, em 2009 R$ 599,2 mil e em 2010 R$ 623,9 mil devido à aquisição de Investimentos Permanentes, sendo que o Imobilizado diminuiu pela depreciação acumulada.

Em relação ao Imobilizado, em 2008 representava R$ 620,8 mil, reduzindo em 2009 para 599,2 mil e em 2010 para 590,8 mil. Em termos percentuais representa 40,88% em 2008, reduzindo para 37,24% em 2009 e 38,89% em 2010. O Imobilizado se mantém praticamente estável, pois a empresa não efetuou investimentos nesta área no decorrer do período analisado.

A empresa apresenta Investimentos apenas no ano de 2010, totalizando o valor de R$ 33.0247.

Passivo Circulante

No exercício de 2008 R$ 897 mil representavam 59,07% de recursos de terceiros a curto prazo, aumentando em 2009 para R$ 1,2 milhões correspondendo à 76,07% e 2010 para R$ 1,1 milhões representando 74,66%.

Os Fornecedores representaram neste item 41% em 2008, 57,02% em 2009 e 40,97% em 2010, respectivamente representando em 2008 R$ 622,5 mil, em 2009 R$ 917,5 mil e em 2010 R$ 622,6 mil.

Os Financiamentos a curto prazo, constituem o balanço apenas no ano de 2008, totalizando o valor de R$ 37.364 mil.

Percentualmente, significam em 2008 7,44%, aumentando para 7,58% em 2009 e 19,94% em 2010. Esse aumento se deve ao aumento das receitas, que consequentemente aumentam os impostos.

As Obrigações Sociais e Trabalhistas apresentaram-se em 2008 R$ 124 mil,

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