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Prefeitura Municipal de São José de Ribamar

No documento ATOS ADMINISTRATIVOS AVISO (páginas 47-51)

LEI Nº 1026 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2014 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR E INSTITUI O INSTITUTO DE PREVIDENCIA DE SÃO JOSE DE RIBAMAR – IPSJR E DÁ OU- TRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito Municipal de São José De Riba- mar, no uso da atribuição que lhe confere o art. 59, inciso VI, da Lei Orgânica Municipal FAÇO SABER, que a Câmara Municipal aprovou e eu SANCIONO a seguinte Lei: CAPÍTULO I DO REGIME PRÓ- PRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 1º - Fica criado nos termos desta Lei, o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores do Município de São Jose de Ribamar, Estado do Maranhão, consoante aos preceitos e diretrizes emanadas da Constituição Federal e leis infraconstitucionais. SEÇÃO ÚNICA DO ÓRGÃO, NATUREZA JURÍ- DICA E SEUS FINS Art. 2º - O Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores do Município de São José de Ribamar, gozará de personalidade jurídica de direito público, natureza autárquica e auto- nomia administrativa, financeira e patrimonial, vinculado ao Gabinete do Prefeito. § 1º - O Instituto de Previdência de São José de Ribamar, será denominado pela sigla “IPSJR”, e se destina a assegurar aos seus segurados e a seus dependentes, na conformidade da presente Lei, prestações de natureza previdenciária, em caso de contingên- cias que interrompam, depreciem ou façam cessar seus meios de subsistência. §2º - O IPSJR tem sede e foro na Cidade de São José de Ribamar, Estado do Maranhão, e gozará, em toda a sua plenitude, no que se refere aos seus bens, serviços e ações, dos privilégios, inclusive, processuais e imunidades do Município. CAPÍTULO II DAS PESSOAS ABRANGIDAS SEÇÃO I DOS PATROCINADORES Art. 3º - Para efeitos desta Lei são patrocinadores os órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, todas autarquias, inclusive as de regime es- pecial e fundações públicas. SEÇÃO II DOS SEGURADOS Art. 4º - São segurados obrigatórios do IPSJR os servidores efetivos ativos e inativos do Poder Executivo, do Poder Legislativo, das autarquias e fundações públicas do Município de São José de Ribamar. Parágrafo único. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em Lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o Regime Geral de Previdência Social, conforme disposto no § 13, do art. 40 da Constituição Federal de 1988. Art. 5º - A filiação ao IPSJR será obri- gatória, a partir da publicação desta lei, para os atuais servidores efetivos e para os demais, a partir de suas respectivas posses. Art. 6º - A perda da qualidade de segurado do IPSJR se dará com sua mor- te, exoneração ou demissão. Parágrafo único. Os segurados que deixarem de contribuir para o IPSJR por mais de três meses perde- rão os direitos aos benefícios previdenciários previstos nesta lei. Art. 7º - O servidor público titular de cargo efetivo do Município de São José de Ribamar permanecerá vinculado ao IPSJR nas seguintes situações: I - quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração direta ou indireta de outro ente federativo; II – quando afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo sem recebimento de remuneração pelo Município, des- de que efetue o pagamento das contribuições previdenciárias, refe- rentes à sua parte e a do Município, observado o disposto no art. 23; III - durante o afastamento do cargo efetivo para o exercício de man- dato eletivo; e IV - durante o afastamento do país por cessão ou li- cenciamento com remuneração. §1º - O recolhimento das contribui- ções relativas aos servidores cedidos e licenciados observará ao disposto no art.21, inciso I, alíneas “a” e “b”. §2º - Em não ocorrendo o pagamento das contribuições previdenciárias de que trata o inciso II, o período em que estiver afastado ou licenciado não será compu- tado para fins previdenciários, salvo se restar comprovado, mediante averbação, a efetivação das contribuições para outro regime de pre- vidência. §3º - O segurado, exercente de mandato de Vereador, que ocupe, concomitantemente, o cargo efetivo e o mandato filia-se ao IPSJR pelo cargo efetivo, e ao RGPS pelo mandato eletivo. §4º - O servidor efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e de ou- tros Municípios à disposição do Município de São Jose de Ribamar, permanece filiado ao regime previdenciário de origem. SEÇÃO III DOS DEPENDENTES Art. 8º - São considerados dependentes do segurado, para os efeitos desta lei: I - o cônjuge, a companheira, o

companheiro, e o filho não emancipado, de qualquer condição, me- nor de vinte e um anos ou inválido; II - os pais; e III – o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido. §1º - A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo exclui do direito ao benefício os indicados nos incisos subseqüentes. §2º - Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação. §3° - O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante apresenta- ção do termo de tutela. §4º - Considera-se companheira ou compa- nheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha união estável com o segurado ou segurada. §5º - Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem. §6º - Equipa- ram-se à condição de companheira ou companheiro de que trata o inciso I deste artigo, os parceiros homoafetivos, que mantenham re- lacionamento civil permanente, desde que devidamente comprova- do, aplicando-se para a configuração deste, no que couber, os pre- ceitos legais incidentes sobre a união estável entre parceiros de sexos diferentes. Art. 9º - A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I do artigo anterior é presumida, a das pessoas constantes dos incisos II e III deverão ser comprovadas. Art. 10 - A perda da qualidade de dependente ocorrerá: I - para os cônjuges, pela separação judicial ou divórcio sem direito a percepção de ali- mentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; II - para a companheira ou companhei- ro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao atingirem 21 anos de idade, salvo se inválidos, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau cientifico em curso de ensino superior; e IV - para os dependentes em geral: a) pelo matrimônio; b) pela cessação da invalidez; c) pelo falecimento. SEÇÃO IV DA INSCRIÇÃO DOS SEGURADOS Art. 11 - A inscrição do segurado é automática e ocorre quando da investidu- ra no cargo. Art. 12 - Incumbe ao segurado a inscrição de seus de- pendentes, mediante apresentação de documentos hábeis. §1º - Ocorrendo o falecimento do segurado sem que tenha feito sua inscrição e a de seus dependentes, a estes será lícito promovê-la, para outorga das prestações a que fizerem jus. §2º - A inscrição de dependente inválido requer a comprovação desta condição através de perícia médica. §3º - A inscrição é essencial à obtenção de qual- quer prestação, devendo o IPSJR fornecer ao segurado, documento que a comprove. CAPÍTULO III DO PLANO DE BENEFÍCIOS Art. 13 - O Sistema de Previdência de que trata esta Lei concederá aos se- gurados e seus dependentes os seguintes benefícios: I – quanto aos segurados: a) aposentadoria voluntária; b) aposentadoria compulsó- ria; c) aposentadoria por invalidez; d) aposentadoria especial de pro- fessor; e) salário-família; f) salário-maternidade; g) auxílio-doença. h) abono anual II – quanto aos dependentes: a) pensão; b) auxílio-re- clusão. c) abono anual §1 - Os benefícios concedidos pelo IPSJR não poderão ser distintos dos estabelecidos para o RGPS, ficando restrito aos acima enumerados. §2 - Nenhum benefício previdenci- ário poderá ser criado, majorado ou estendido no IPSJR sem que esteja estabelecida a correspondente fonte de custeio. §3º - O Plano de Benefícios será regulamentado por Decreto do Chefe do Poder Executivo. Art. 14 - O direito aos benefícios previdenciários poderão ser pleiteados a qualquer tempo, mas prescreverão as respectivas prestações não pagas nem reclamadas no prazo de 5 (cinco) anos contados da data do respectivo requerimento devidamente protoco- lado. Parágrafo único. Não ocorre prescrição contra menores, inca- pazes e ausentes na forma da Lei Civil. Art. 15 - As importâncias não recebidas, em vida, pelo segurado inativo, relativas às prestações previdenciárias vencidas e não prescritas serão pagas aos herdeiros legais do segurado em conformidade com ordem judicial revertendo essas importâncias ao IPSJR somente no caso de não haver herdei- ros legais. Art. 16 - É vedada a acumulação de proventos de aposen- tadoria com a remuneração de cargo público, não sendo aplicada esta vedação, aos casos de cargos acumuláveis previstos na Cons-

tituição Federal. Art. 17 - O servidor que vier a reingressar no serviço público, depois de aposentado pelo regime previdenciário estabeleci- do nesta Lei terá de optar pelo provento de aposentadoria, ou pela remuneração do cargo efetivo em que tomar posse, ressalvados os cargos acumuláveis previstos na Constituição Federal, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomea- ção e exoneração. CAPÍTULO IV DO CUSTEIO SEÇÃO I DA RECEI- TA Art. 18 - O Plano de Custeio do IPSJR tem por objetivo garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do Sistema Previdenciário dos servido- res do Município de São José de Ribamar. §1º - Deverá ser realizada, uma vez por ano, Avaliação Atuarial a ser submetida à análise do Conselho Administrativo do IPSJR, determinando as necessidades de financiamento do sistema, bem como o passivo atuarial. §2º - In- dependentemente do disposto no parágrafo anterior, o Plano de Cus- teio poderá ser revisto em prazo inferior a um ano, quando da ocor- rência de eventos determinantes de alterações nos encargos do IPSJR. Art. 19 - Em observância irrestrita ao disposto no caput do art. 40 da Constituição Federal, e visando atingir a mais ampla concep- ção do previsto no art. 249, também da Constituição Federal, ficam instituídas como fontes do plano de custeio do IPSJR, entre outras que poderão ser previstas em Lei posterior, as seguintes receitas: I - Contribuição dos Patrocinadores, quais sejam: poder Executivo e Legislativo, Autarquias e fundações Públicas Municipais; II - Contri- buição dos segurados ativos; III - Contribuição dos segurados inati- vos e pensionistas; IV - Receitas auferidas com os bens, direitos, ativos municipais incorporados ao patrimônio do IPSRJ mediante Lei Municipal; V - Multas, atualizações monetárias, se houver, e juros moratórios eventualmente recebidos; VI - Receitas patrimoniais e fi- nanceiras; V - Doações, legados e subvenções; VI - Bens imóveis dominicais de titularidade do Município, de autarquias e fundações públicas municipais; VII - Créditos devidos pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, à conta da compensação previdenciária pre- vista no § 9º, art. 201 da Constituição Federal; VIII - Créditos, tributá- rios e não tributários inscritos ou não em dívida ativa do Município de São José de Ribamar, de suas autarquias e fundações ou recursos advindos da respectiva liquidação; IX - Participações societárias de propriedade do Município, de suas autarquias e fundações; X - Parti- cipações societárias de propriedade de empresas públicas ou socie- dades de economia mista do Município, na forma da lei; XI - Opera- ção de financiamento, no montante necessário para a complementação do fundo de Reserva Técnica, junto a Instituições Financeiras; XII - Utilização de recursos oriundos do processo de privatização de empresas públicas municipais; XIII - Créditos oriun- dos de recuperações de contribuições indevidas relativas ao PASEP e outras modalidades instituídas pelo Governo Federal; XIV - Aportes provenientes de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRIs, cotas de Fundos de Investimentos e Direitos Creditórios - FIDCs, Fundos Imobiliários e Certificados de Direitos Creditórios Imobiliários – CDC- -I; XV - Renda líquida dos concursos de prognósticos, considerando todos e quaisquer concursos de sorteios de números, loterias, apos- tas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas; XVI - Aportes feitos pela Prefeitura na forma de bens, direitos e ativos de qualquer natu- reza, na forma autorizada pelo art. 249 da Constituição Federal. XVII - Outras receitas não previstas nos itens precedentes. §1º- Consti- tuem também fonte do plano de custeio do IPSJR as contribuições previdenciárias previstas nos incisos I, II e III incidentes sobre o abo- no anual, salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio-reclusão e os valores pagos ao segurado pelo seu vínculo funcional com o Municí- pio, em razão de decisão judicial ou administrativa. §2º - A contribui- ção previdenciária de que trata o inciso I desse artigo será de 11 % (onze por cento) incidente sobre a base de cálculo das contribuições dos segurados ativos, inativos e pensionistas. §3º - A contribuição de que trata o inciso II desse artigo será de 11 % (onze por cento), inci- dente sobre a totalidade da remuneração de contribuição dos servi- dores efetivos ativos. §4º - As contribuições previdenciárias de que tratam o inciso III do caput desse artigo serão de 11 % (onze por cento), incidentes sobre a parcela que supere o limite máximo esta- belecido para os benefícios do regime geral de previdência social, observando-se as regras especificas para os pensionistas. §5º - A contribuição que trata o inciso anterior incidirá apenas sobre as par- celas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime

geral de previdência social quando o beneficiário for portador de do- ença incapacitante. Art. 20 - Considera-se base de cálculo das con- tribuições, o valor constituído pelo vencimento ou subsídio do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabele- cidas em lei, dos adicionais de caráter individual, ou demais vanta- gens de qualquer natureza, incorporadas ou incorporáveis, na forma de legislação específica, percebidas pelo segurado, excluídas: I – as diárias para viagens; II – a ajuda de custo em razão de mudança de sede; III – a indenização de transporte; IV – o salário-família; V – o auxílio-alimentação; VI – as parcelas remuneratórias pagas em de- corrência de local de trabalho; VII - a parcela percebida em decorrên- cia do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança; VIII – o abono de permanência; IX - o adicional de férias; X - o adicio- nal noturno; XI - o adicional por serviço extraordinário; XII - a parcela paga a título de assistência à saúde suplementar; XIII - a parcela paga a título de assistência pré-escolar; e XIV - a parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho ou órgão deliberati- vo, na condição de representante do governo, de órgão ou de entida- de da Administração Pública do qual é servidor. §1º - O servidor ocu- pante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na base de cálculo da contribuição, de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho e do exercício de cargo em comis- são ou de função comissionada ou gratificada, e daquelas recebidas a título de adicional noturno ou de adicional por serviço extraordiná- rio, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido, mediante média aritmética, na forma estabelecida no Decreto de Plano de Be- nefícios, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação da remunera- ção de contribuição do respectivo servidor no cargo efetivo que se deu a aposentadoria. §2º- O abono anual será considerado, para fins contributivos, separadamente da remuneração de contribuição relati- va ao mês em que for pago. §3º - Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos considerar-se-á, para fins do IP- SJR, o somatório da remuneração de contribuição referente a cada cargo. §5º - A responsabilidade pela atualização da Base Cadastral do Servidor, bem como, pelo desconto, recolhimento ou repasse das contribuições previstas nos incisos I, II e III do art. 19 será do dirigen- te máximo do órgão ou entidade que efetuar o pagamento da remu- neração, subsídio ou benefício e ocorrerá até o 15º dia após a data de pagamento ou crédito da remuneração dos servidores e segura- dos. §6º- O Município é o responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do IPSJR, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários. §7º - Visando a manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial, os percentuais definidos nos §§ 2º e 3º do artigo 19 poderão ser alterados mediante Lei específica. §8º - O segurado ativo que tenha completado as exigências para aposentadoria volun- tária e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória. SE- ÇÃO II DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES E CONSIG- NAÇÕES Art. 21- A arrecadação das contribuições devidas ao IPSJR compreendendo o respectivo desconto e seu recolhimento, deverá ser realizada observando-se as seguintes normas: I - aos setores encarregados de efetuar o pagamento dos servidores ativos e inati- vos dos órgãos municipais, caberá descontar, no ato do pagamento, as importâncias de que trata os incisos I, II e III, do art. 19, observa- do: a) Na cessão de servidores para outro ente federativo, em que o pagamento da remuneração seja ônus do órgão ou da entidade ces- sionária, será de sua responsabilidade o desconto da contribuição devida pelo servidor e a contribuição devida pelo ente de origem, cabendo ao cessionário efetuar o repasse das contribuições do ente federativo e do servidor à unidade gestora do RPPS do ente federa- tivo cedente; b) Na cessão de servidores para outro ente federativo, sem ônus para o cessionário, continuará sob a responsabilidade do cedente, o desconto e o repasse das contribuições à unidade gestora do RPPS. II - caberá do mesmo modo, aos setores mencionados no inciso I, recolher ao IPSJR ou a estabelecimentos de crédito indica- do, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, a importância arreca- dada na forma do item anterior. §1º - O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações encaminharão mensalmente ao IPSJR relação nominal dos segurados, com os respectivos subsídios, remu- nerações e valores de contribuição. §2º - Fica prevista a vinculação do Fundo de Participação dos municípios - FPM, mediante autoriza-

ção fornecida ao agente financeiro responsável pela liberação do FPM, como garantia de pagamento das contribuições previdenciá- rias de que trata o §§ 2º e 3º do art. 19. Art. 22 - O não-recolhimento das contribuições a que se referem os incisos I, II e III do art. 19 desta Lei, no prazo estabelecido no inciso II do artigo 21, ensejará o pagamento de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, não cumulativo. Art. 23 - O segurado que se valer da faculdade prevista no art. 7.º fica obrigado a recolher mensalmente, na rede bancária, mediante boleto bancário emitido pelo IPSJR, as contribui- ções devidas. §1º - Caso o recolhimento de que trata o caput não seja efetuado pelo servidor nos respectivos meses em que se der o afastamento ou licença sem remuneração, poderá ser efetuada a contribuição retroativa, pelo próprio servidor, desde que atualizada com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) §2º - A contribuição efetuada durante o afastamento do servidor não será computada para cumprimento, tempo de efetivo exercício no serviço público e tempo no cargo efetivo na concessão de aposentadoria. Art. 24 - As cotas do salário-família, salário maternidade, auxílio do- ença e auxílio reclusão, serão pagas pelo Município de São Jose de Ribamar, mensalmente, junto com a remuneração dos segurados, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribui- ções ao IPSJR. SUBSEÇÃO I DA FISCALIZAÇÃO Art. 25 - O IPSJR poderá a qualquer momento, requerer dos Órgãos do Município, quaisquer documentos para efetuar levantamento fiscal, a fim de apurar irregularidades nas incidências dos encargos previdenciários previstos no plano de custeio. Parágrafo Único. A fiscalização será feita por diligência e, exercida por qualquer dos servidores do IPSJR, investido na função de fiscal, através de portaria expedida pelo Dire- tor Presidente. CAPÍTULO V DA GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEI- RA SEÇÃO I DAS GENERALIDADES Art. 26 - As importâncias arre- cadadas pelo IPSJR são de sua propriedade, e em caso algum poderão ter aplicação diversa da estabelecida nesta Lei, sendo nulos

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