• Nenhum resultado encontrado

Preferência Alimentar pelos Tipos de Madeira por Coptotermes gestroi

No documento Download/Open (páginas 38-54)

Dentre as oito áreas experimentais as quais as distintas estacas de madeira foram expostas ao forrageamento de C.gestroi, somente em Alcântara 1, Santa Cruz 2 e em Seropédica 1 não houve consumo das madeiras, visto que não se detectou a sua ocorrência. Por outro lado, verificamos que em Alcântara 2 as madeiras foram mais consumidas por

C.gestroi do que em Campo Grande, Santa Cruz 1 e em Seropédica 2 (F4,152=3,70, P<0,01;

Figura 22). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Áreas C ons um o ( g) ALCÂNTARA2 PADRE MIGUEL CAMPO GRANDE SANTA CRUZ1 SEROPÉDICA 2

Figura 22. Consumo (g) (MÉDIA±EP) das estacas de madeira por Coptotermes gestroi em cada área

experimental (N=40 estacas por área experimental, totalizando 320 estacas). (Teste de Tukey a 5% de probabilidade, letras distintas indicam diferença significativa).

De maneira geral, C. gestroi consumiu as madeiras enterradas no campo ao longo de todos os períodos de exposição. No entanto, madeiras expostas a esses térmitas por 90 dias (3,01±1,08) (MÉDIA±EP) foram mais consumidas do que madeiras submetidas ao ataque de

C.gestroi aos 15 dias (0,05±0,04) e aos 30 dias (0,04±0,02) (F3, 280=4,78; P<0,01; Figura 23).

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 Tempo de Exposição C o n su m o ( g )

90 Dias 60 Dias 15 Dias 30 Dias

Figura 23. Consumo (g) (MÉDIA±EP) das estacas de madeira por Coptotermes gestroi em cada

período de exposição, independente da área experimental (N=80 estacas por época totalizando 320 estacas). (Teste de Tukey a 5% de probabilidade, letras distintas indicam diferença significativa).

a a ab b a b a a a ab a b b b a b a

De maneira geral, C. gestroi foi capaz de atacar as madeiras de P. elliottii, MDF, D.

morototonii e A. lineata, consumindo quase que totalmente as estacas de algumas espécies e

pouco de outras (Figura 24). Essa alta capacidade de ataque de C. gestroi nas três espécies florestais citadas anteriormente e o MDF pode estar relacionado a boa forma de exploração em busca de alimento. Provavelmente a espécie tem a capacidade de explorar melhor a área em que forrageia em busca do alimento, assim a espécie tenta consumir de maneira mais eficaz os diferentes tipos de alimentos e os que sejam possíveis (ARAB & COSTA- LEONARDO, 2005).

Figura 24. Estacas atacadas: (A) Pinus elliottii Engel.; (B) Medium Density Fiberboard; (C)

Didymopanax morototonii (Aubl.) Dcne. et Planch.; (D) Allantoma lineata (Mart. ex O. Berg) Miers e

(E) Manilkara huberi (Ducke) Cheval.

As estacas de madeira da espécie M. huberi (maçaranduba) não obteve consumo pelos térmitas entre todas as outras madeiras experimentais avaliadas, possivelemente devido à espécie M. huberi possuir alta densidade (1,04 g cm-3) e maior resistência ao ataque de térmitas. Gomes (2006) identificou em seu trabalho uma das substâncias extraídas do cerne da espécie M. huberi um composto chamado benzaldeído em maiores quantidades percentuais, indicando ser um composto responsável por dar maior resistência a madeira ao ataque de térmitas. WANG et al. (2005) verificaram também que o composto benzaldeído tem propriedades antifúngicas, conferindo resistência a alguns fungos degradadores da madeira, os quais poderiam auxiliar no consumo pelos térmitas.

Verificou-se que a madeira de P. elliottii (3,69±1,36) foi a mais consumida por C.

gestroi em relação a todas as outras espécies florestais (F3, 280=4,71; P<0,01). No entanto, o

consumo de dessa por esses térmitas ocorreu de forma similar ao consumo do MDF (2,69±1,11) (Figura 25). A espécie P. elliottii foi a mais consumida e que obteve a maior ocorrência por C. gestroi. Essa similaridade de maior ocorrência e maior consumo pela espécie pode ser devido a madeira possuir a menor densidade entre todas as outras avaliadas.

P. elliottii por ter uma densidade menor do que outras espécies de madeiras em comparação,

ela possui uma maior atração de forrageadores de C. gestroi.

Souza et al. (2009) e Souza (2008) avaliaram a susceptibilidade de cinco espécies florestais, e entre elas Pinus sp. com a menor densidade média (0,42 g cm-3) foi a que teve o maior consumo pelo térmita C. gestroi. Esses resultados enfatizam as observações de Bultman e Southwell (1976) de que a madeira de Pinus spp. é considerada como tratamento

(B)

testemunha (controle) para testes comparativos de resistência de madeiras em condições de campo devido sua alta susceptibilidade aos térmitas e ser um bom indicador da atividade termítica, como foi o caso da avaliação em questão.

0 1 2 3 4 5 6 Espécies de Madeira C on sum o (g) Pinus elliottii

Medium Density Fiberboard Didymopanax morototonii Allantoma lineata

Figura 25. Consumo (g) (MÉDIA±EP) das estacas de madeiras de cada espécie florestal e do MDF

por Coptotermes gestroi (N=64).

Peralta et al. (2003) verificaram que C. gestroi preferiu consumir em ordem decrescente as espécies Pinus sp. (densidade de 0,43 g cm-3), E. urophylla (0,68 g cm-3), E. robusta (0,41g cm-3) e Eucalyptus pellita (0,53 g cm-3) onde nota-se que E. urophylla foi a

segunda mais consumida e ainda verifica que a menos consumida foi E. pellita, indicando que nem sempre a densidade é um fator de resistência das madeiras.

Hapukotuwa & Grace (2011) estudaram em laboratório a resistência de três espécies de coníferas mais comercializadas nos Estados Unidos ao ataque dos térmitas C. formosanus e

C. gestroi. Eles testaram as espécies florestais Pseudotsuga menziessii (Mirb.) Franco, Pinus

spp. e Sequoia sempervirens (D. Don) e concluíram que as espécies S. sempervirens é moderadamente resistente, P. menziessii e Pinus spp. são ligeiramente resistentes ao ataque de

C. gestroi, sendo o Pinus spp o mais atacado, e provavelmente seguindo a linha de preferência

alimentar desse térmita, pois a espécie S. sempervirens possui densidade menor que as outras duas espécies estudadas.

As estacas de MDF foram a segunda madeira mais consumida entre as áreas, diferenciando significativamente do P. elliottii e das outras duas espécies florestais avaliadas. Observou-se que em algumas épocas de avaliações as estacas de MDF que não foram consumidas pelos térmitas estavam inchadas em espessura, devido a absorção da umidade do solo, devido a possiveis chuvas ocorridas e por trata-se de um material higroscópico (WANDSCHEER et al., 2016). Segundo Campos & Lah (2004) com o objetivo de avaliar o desempenho dos painéis de MDF de Pinus hondurensis Bar. & Golf. ou Eucalyptus grandis produzidos com três tipos de teores de adesivo, ou seja, com 8%, 10% e 12% de resina à base de uréia-formaldeído e em relação ao contato destes com a água ou não, propôs que painéis fabricados com 8% de resina não são ideais para o contato com água, podendo ocorrer alterações nas propriedades físico-mecânicas dos painéis. O mesmo autor citado acima relata que o adesivo mais usado atualmente pelas indústrias madeireiras para fabricação dos painéis de MDF, é o composto orgânico sintético conhecido como uréia-formaldeído, um composto financeiramente mais barato em comparação aos outros tipos de resinas.

a a ab a b a b a

Foi verificado que algumas estacas de MDF coletadas estavam inchadas e com a presença de possíveis fungos degradadores de madeira, todavia verificou-se que as estacas com fungos não sofreram ataques por C. gestroi. Sabe-se que algumas espécies de fungos decompositores ajudam no processo inicial de degradação de alimentos para os térmitas, onde muitos só se alimentam após atingir certo grau de degradação, porém existem os fungos que competem pela mesma fonte alimentar celulósica que os térmitas (SANDS, 1969). Brazolin et al. (2010) avaliaram a associação de fungos xilófagos com os térmitas Heterotermes sp. e C.

gestroi em troncos de árvores da espécie Tipuana tipu (Benth.) O. Kuntze em algumas regiões

da cidade de São Paulo, e concluíram que a espécie C. gestroi ocorreu em maior número do que Heterotermes sp. infestando os troncos de tipuana e geralmente associados aos fungos xilófagos.

Coptotermes gestroi consumiu as espécie florestais D. morototonni e A. lineata de

forma similar e não diferiram estatisticamente entre si. Nas espécies florestais D. morototonni e A. lineata que foram pouco consumidas quando comparadas com P elliottiii, possa talvez ser explicado devido as madeiras serem um pouco menos dura e/ou possuir algum composto repelente, como relatado anteriormente em relação a espécie M. huberi, porém não existe relatos na literatura que comprovem isso. Foi observado a presença de fungos em algumas estacas de madeira de D. morototonni e essas não foram atacadas, porventura da existência desses liberarem algum composto repelente para os térmitas.

As madeiras expostas ao forrageamento de C. gestroi "sem porta-isca" (1,33±0,57) e "com porta-isca" (1,37±0,45) foram consumidas por este térmita de forma similar (F1, 280=0,00; n.s.; Figura 26). Desse modo, a proteção das madeiras com o porta-isca não impediu

que C. gestroi explorasse estas madeiras mediante o consumo de massa seca. Isto indica que a utilização desse dispositivo como "porta-isca" pode funcionar no monitoramento de térmitas dessa espécie, de forma a facilitar a captura de indivíduos sem interferir na atividade de forrageamento deles. 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2

Sem Porta-Isca Com Porta-Isca

C

on

sum

o

(g)

Figura 26. Consumo (g) (MÉDIA±EP) das estacas de madeira sem ou com porta-isca por

Coptotermes gestroi (N=160) (Teste de Tukey a 5% de probabilidade, letras distintas indicam diferença significativa).

a

5 CONCLUSÕES

Os resultados obtidos nos experimentos referentes ao forrageamento e à preferência alimentar pela madeira de quatro espécies florestais (Allantoma lineata, Didymopanax

morototonii, Manilkara huberi e Pinus elliottii) e pelo MDF, com ou sem porta-isca, expostas

ao longo de quatro períodos (15, 30, 60 e 90 dias após a instalação no campo) ao ataque do térmita Coptotermes gestroi, em oito áreas distintas localizadas nos municípios do Rio de Janeiro, RJ, São Gonçalo, RJ e Seropédica, RJ, permitem concluir que:

• Madeiras em contato com o solo na região de Alcântara 2 são mais frequentemente forrageadas por Coptotermes gestroi do que madeiras em contato com o solo localizadas em Santa Cruz 1;

• Coptotermes gestroi recruta indivíduos para forragear as madeiras das quatro espécies florestais (Allantoma lineata, Didymopanax morototonii, Manilkara huberi e Pinus

elliottii) e também o MDF (Medium Density Fiberboard) de forma similar;

• A ocorrência de Coptotermes gestroi nas madeiras das quatro espécies florestais (Allantoma lineata, Didymopanax morototonii, Manilkara huberi e Pinus elliottii) e no MDF (Medium Density Fiberboard) aumenta com o tempo de exposição das mesmas em condições de campo;

• Aos 30 dias de exposição das madeiras não houve ocorrência de Coptotermes gestroi, que possivelemente foi devido a pertubações durante a primeira coleta de 15 dias de exposição, período no qual os térmitas estão estabelecendo a fase inicial de forrageamento em busca de alimento seguido de recrutamento de outros indivíduos da colônia após encontrado a possível fonte de alimento.

• O porta-isca confeccionado em PVC, disposto horizontalmente e enterrado no solo, facilita o monitoramento de Coptotermes gestroi, sem interferir na eficiência do seu forrageamento nas estacas dos cinco tipos de madeira;

• Madeiras em contato com o solo são mais consumidas por Coptotermes gestroi na região de Alcântara 2 do que quando localizadas em Padre Miguel, Campo Grande, Santa Cruz 1 e Seropédica 2;

• Quando há simultaneamente madeiras de densidade baixa e média em contato com o solo

Coptotermes gestroi não consome a madeira de Manilkara huberi, considerada de

densidade alta;

• A madeira de Pinus elliottii é preferencialmente mais consumida por Coptotermes gestroi do que o MDF e a madeira de Didymopanax morototonii e de Allantoma lineata;

• Coptotermes gestroi não exibe preferência alimentar entre a madeira de Pinus elliottii e o MDF.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, R. L. S; SILVA, K. E. S. Resistência natural de dez espécies de madeiras da Amazônia ao ataque de Nasutitermes macrocephalus (Silvestre) e N. surinamensis (Holmgren) (Isoptera: Termitidae). Revista Árvore, v. 24, n. 2, p. 229-234, 2000.

ACIOLI, A. N. S.; OLIVEIRA, P. V. C. Cupins (Isoptera) invasores da rede elétrica em áreas urbanas na Região do Alto Solimões, Amazônia Ocidental, Brasil. EntomoBrasilis, v. 6, n. 2, p. 150-156, 2013.

ALEIXO, A. (Coord.). Extinção zero: Esta é a nossa meta. Belém, PA: Secretaria de Estado de Meio Ambiente, 2009. Disponível: em: < http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/EncarteListadeExtincaoPar a.pdf > Acesso em: 30 de abril de 2016.

AMARAL, R. D. A. M. Diagnostico da ocorrência de cupins xilófagos em árvores urbanas do bairro de Higienópolis, na cidade de São Paulo. 2002. 71 f. Dissertação de mestrado, ESALQ/USP, Piracicaba.

ANJOS, N., SANTOS, G. P., ZANUNCIO, J. C. Pragas do eucalipto e seu controle. Informe Agropecuário, v. 12, p. 50-58, 1986.

ARAB, A.; COSTA-LEONARDO, A. M. Effect of biotic and abiotic factors on the tunneling behavior of Coptotermes gestroi and Heterotermes tenuis (Isoptera: Rhinotermitidae). Behavioural Processes, v. 70, n. 1, p. 32-40, 2005.

ARAUJO, R. L. Contribuição à biogeografia dos térmitas de São Paulo, Brasil. Insecta – Isoptera. Arquivos do Instituto Biológico de São Paulo, v. 25, p. 185-217, 1958.

ARAUJO, R. L. Termites of the Neotropical region. In: KRISHNA, K.; WEESNER, F. M. (ed.). Biology of termites. New York: Academic Press, v. 2, 1970. p. 527-576.

BANDEIRA, A. G.; FONTES, L. R.; BERTI FILHO, E. Danos causados por cupins na Amazônia Brasileira. Cupins: o desafio do conhecimento. FEALQ, Piracicaba, 1998. p. 87- 98.

BANDEIRA, A. G.; GOMES, J. I.; LISBOA, P. L. B.; SOUZA, P. C. S. Insetos pragas de madeiras de edificações em Belém - Pará. Embrapa - CPATU, Boletim de Pesquisa n. 101, 1989. 25 p.

BANDEIRA, A. G.; PEREIRA, J. C. D.; MIRANDA, Y. C. S.; MEDEIROS, L. G. S. Composição da fauna de cupins (Insecta: Isoptera) em áreas de Mata Atlântica em João Pessoa, Paraíba, Brasil. Revista Nordestina de Biologia, v. 12, n. 1, p. 9-17, 1998.

BECCALONI, G.; EGGLETON, P. Order Blattodea. In: Zhang, Z.-Q.(Ed.). Animal Biodiversity: An Outline of Higher-level Classification and Survey of Taxonomic Richness (Addenda 2013). Zootaxa, v. 3703, n. 1, p. 46-48, 2013.

BELTRÃO, F. L. S. Ocorrência e preferência alimentar de térmitas (Insecta: Isoptera) associados a espécies florestais exóticas em condições naturais de Seropédica, RJ. 2012. 50 p. Dissertação (Mestrado em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ.

BERNAL, R. A.; CORADIN, V.; CAMARGOS, J.; COSTA, C.; PISSARRA, J. Wood anatomy of Lecythidaceae species called “Tauari”. IAWA Journal, v. 32, n. 1, p. 97-112, 2011.

BERTI FILHO, E. Entomologia Florestal. In: Manejo de pragas florestais. Piracicaba: PCMIP/ IPEF/ESALQ-USP, 33p, 1993.

BICALHO, A. C.; MENEZES, E. B.; AGUIAR-MENEZES, E. L. Cupins: Tripla marcação e recaptura. Revista Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, n. 10, p. 16-18, set/out. 1999. Disponível em: <http://biotecnologia.com.br/revista/bio10/cupins.pdf>. Acesso em 22 de fevereiro de 2016.

BIGNELL, D. E.; EGGLETON, P. Termites in ecosystems. In: ABE, T.; BIGNELL, D. E.; HIGASHI, M. (ed.). Termites: evolution, sociality, symbiosis, ecology. Dordrecht: Kluwer, 2000. p. 363-387.

BORDEREAU, C.; PASTEELS, J. M. Pheromones and chemical ecology of dispersal and foraging in termites. In: Biology of Termites: A Modern Synthesis. Springer Netherlands, 2010. p. 279-320.

BOOMSMA, J. J.; BAER, B.; HEINZE, J. The evolution of male traits in social insects. Annu. Rev. Entomol., v. 50, p. 395-420, 2005.

BRAZOLIN, S.; TOMAZELLO FILHO, M.; AMARAL, R.; OLIVEIRA NETO, M. A. Associação entre fungos apodrecedores e cupins subterrâneos no processo de biodeterioração do lenho de árvores de Tipuana tipu (Benth.) O. Kuntze da cidade de São Paulo, SP. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 38, n. 86, p. 215-224, 2010.

BULTMAN, J. D.; BEAL, R. H.; AMPONG, F. F. K. Natural resistance of some tropical African woods to Coptotermes formasanus Shiraki. Forest Products Journal, v. 29, n. 6, p. 46-51, 1979.

BULTMAN, J. D; SOUTHWELL, C. R. Natural resistance of tropical American woods to terrestrial wood-destroying organism. Biotropica, v. 3, n. 2, p. 71-95, 1976. Disponível em: < https://www.jstor.org/stable/2989627?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 17 de março de 2016.

CABRERA, R. R.; LELIS, A. T.; BERTI FILHO, E. Ação de extratos das madeiras de Ipê (Tabebuia sp., Bignoniaceae) e de Itaúba (Mezilaurus sp., Lauraceae) sobre o cupim-de- madeira-seca Cryptotermes brevis (Isoptera, Kalotermitidae). Arquivos do Instituto Biológico, v. 68, n. 1, p. 103-106, 2001.

CAMPOS, C. I.; LAHR, F. A. R. Estudo comparativo dos resultados de ensaio de tração perpendicular para MDF produzido em laboratório com fibras de pinus e de eucalipto utilizando uréia-formaldeído. Matéria, v. 9, n. 1, p. 32-42, 2004.

CANCELLO, E. M. Termite diversity and richness in Brazil: an overview. In: BICUDO, C. E. M. & MENEZES, N. (eds.). Biodiversity in Brazil: first approach. São Paulo: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico, 1996. p. 173-182.

CARVALHO, P. E. R. Mandiocão (Schefflera morototoni). Circular Técnica-Embrapa Florestas, Colombo, PR. n. 65, p. 1-16., 2002.

CARVALHO, R. P. O uso da madeira aplicado ao ensino da arte em sala de aula a partir do processo civilizatório, da utilização da madeira pelo homem e seus valores artísticos - módulo I. Revista Filosofia Capital, v. 3, n. 6, p. 73-95, 2008.

CHOUVENC, T.; LI, H. F.; AUSTIN, J.; BORDEREAU, C.; BOURGUIGNON, T.; CAMERON, S. L.; EVANS, T. A. Revisiting Coptotermes (Isoptera: Rhinotermitidae): A global taxonomic road map for species validity and distribution of an economically important subterranean termite genus. Systematic Entomology, 2015.

CONSTANTINO, R. Catalog of the living termites of the New Word (Insect: Isoptera). Arquivos de Zoologia, v. 35, p. 135-231, 1998.

CONSTANTINO, R. Chave ilustrada para identificação dos gêneros de cupins (Insecta: Isoptera) que ocorrem no Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia, v. 40, n. 25, p. 378-448, 1999. CONSTANTINO, R. On-line termite database. Brasília, 2002a. Disponível em:

<http://164.41.140.9/catal/> Acesso em: 20 de fevereiro de 2016.

CONSTANTINO, R.; SCARIOT, A. Padrões de diversidade e endemismo de térmitas no bioma Cerrado. Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. 319-333, 2005.

CONSTANTINO, R. The pest termites of South America: taxonomy, distribution and status. Journal of Applied Entomology, v. 126, p. 355-365, 2002b.

COSTA-LEONARDO, A. M. Cupins-praga: morfologia, biologia e controle. Rio Claro: A.M. C-L. 2002a. p. 11-26.

COSTA-LEONARDO, A. M. Cupins-praga: morfologia, biologia e controle. Rio Claro: A.M. C-L. 2002b. p. 32-44.

COSTA-LEONARDO, A. M. Cupins-praga: morfologia, biologia e controle. Rio Claro: A.M. C-L. 2002c. p. 47-48.

COSTA LIMA, A. M. Ordem Isoptera. In: COSTA LIMA, A. M. Insetos do Brasil. Escola Nacional de Agronomia, Rio de Janeiro, (Série Didática, 2), 1º. Tomo, 1938. p. 263-327. CRUZ, H.; TRIGUERO, N.; LÓPEZ, R.; BERRIOS, M. D. C.; BETANCOURT, M.; SOSA, C.; VALLE, M. Lista anotada de los termites en Cuba. Fitosanidad, v. 8, n. 2, p. 3-8, 2004. DE NEGRET, H. R. C.; REDFORD, K. H. The biology of nine termite species (Isoptera: Termitidae) from the Cerrado of Central Brazil. Psyche, v. 89, n. 1-2, p. 81-106, 1982.

DE SOUZA, O. Efeitos da fragmentação de ecossistemas em comunidades de cupins. In: BERTI FILHO, E.; FONTES, L. R. (eds.). Biologia e controle de cupins. Piracicaba: FEALQ, 1995. p. 19–27.

DOS SANTOS, C. M. T.; DEL MENEZZI, C. H. S. Efeito da gramatura sobre a resistência ao cisalhamento da linha de cola de duas madeiras tropicais: seru (Allantoma lineata) e marupá (Simarouba amara). Floresta, v. 40, n. 2, 2010.

DUTRA, R. I. J. P.; NASCIMENTO, S. M do; NUMASAWA, S. Resíduos de indústria madeireira: caracterização, consequências sobre o meio ambiente e opções de uso. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, v. 5, p. 1-10, 2005.

EDWARDS, R.; MILL, A. E. Termites in buildings, their biology and control. East Grinstead: Rentokil, 1986. 261p.

EGGLETON, P., BIGNELL, D. E., SANDS, W. A., WAITE, B., WOOD, T. G., LAWTON, J. H. The species richness of termites (Isoptera) under differing levels of forest disturbance in the Mbalmayo Forest Reserve, southern Cameroon. Journal of Tropical Ecology, v. 11, n. 01, p. 85-98, 1995.

ENCYCLOPEDIA OF LIFE. 2007. Disponível em: <http://www.eol.org>. Acesso em 21 março 2016.

ESENTHER, G. R.; ALLEN, T. C.; CASIDA, J. E.; SCHENEFELT, R. D. Termite attractant from fungus-infested wood. Science, v.134, p.50, 1961.

FERNANDES, F. D. P.; SOUZA, T. S.; GAZAL, V. S.; SILVA, P. P.; XAVIER, R. L.; REZENDE, A. L. P. S.; CURTI, A. T. M.; AGUIAR-MENEZES, E. L.; MENEZES, E. B. Potencial de dano de cupins nativos e exóticos (Insecta: Isoptera) em sede de fazenda centenária na região do Vale do Paraíba Fluminense. In: XXIV Congresso Brasileiro de Entomologia, 2012, Curitiba, PR. Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Entomologia (Web). Londrina, PR: Sociedade Entomológica do Brasil, 2012.

FERRAZ, M. V. Estudo taxonômico e aspectos da biologia de Coptotermes Wasmann, 1896 (Isoptera, Rhinotermitidae) nas Américas. 2000. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

FIASCHI, P.; JUNG-MENDAÇOLLI, S. L.; CABRAL, L. P.; FRODIN, D. G. Araliaceae. In: MELHEM, T. S.; WANDERLEY, M. G. L.; MARTINS, S. E.; JUNG-MENDAÇOLLI, S. L.; SHEPHERD, G. J.; KIRIZAWA, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, v. 5, p 1-16, 2007.

FLORA DO BRASIL 2014. Lecythidaceae Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB36628>. Acesso em: 31 outubro de 2016

FOELKEL, C. E. B.; BRASIL, M. A. M.; BARRICHELO, L. E. G. Métodos para determinação da densidade básica de cavacos para coníferas e folhosas. IPEF, n. 2/3, p. 65- 74, 1971.

FONTES, L. R. Cupins em áreas urbanas. In: BERTI FILHO, E.; FONTES, L. R. (eds.). Alguns aspectos atuais da biologia e controle de cupins. Piracicaba: FEALQ, 1995. p. 163- 164.

FONTES, L. R.; ARAÚJO, R. L. Os cupins. In: MARICONI, F. A. M (ed.). Insetos e outros invasores de residências. Piracicaba: FEALQ, 1999. p. 35-90.

FONTES, L. R.; MILANO, S. Termites as an urban problem in South America. Sociobiology, v. 40, n. 1, p. 103-152, 2002.

FONTES, L. R.; MONTEIRO, A. R. Etimologia e pronúncia dos nomes científicos dos cupins. In: FONTES, L. R.; BERTI FILHO, E. (eds.) Cupins; O desafio do conhecimento. Piracicaba: FEALQ, 1998. p. 20-22.

FRANCEZ, L. M. B.; CARVALHO, J. O. P.; JARDIM, F. C. S. Mudanças ocorridas na composição florística em decorrência da exploração florestal em uma área de floresta de terra firme na região de Paragominas, PA. Acta Amazonica, v. 37, n. 2, 2007.

FRANCO, E. T. H.; GAVIOLI, L. B.; FERREIRA, A. G. In vitro regeneration of

Didymopanax morototoni. Brazilian Journal of Biology, v. 66, n. 2, p. 455-462, 2006.

GOLFARI, L. Coníferas aptas para repoblaciones forestales en el Estado de São Paulo. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, v. 6, n. único, p. 7-62, 1967.

GOMES, P. B. Química e atividade antimicrobiana de Manilkara huberi (Ducke) A. Chev. (maçaranduba). 2006. 129 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade Federal de Pernambuco.

GONÇALVES, T. T.; REIS JÚNIOR, R.; DE SOUZA, O. F.; RIBEIRO, S. P. Predation and interference competition between ants (Hymenoptera: Formicidae) and arboreal termites (Isoptera: Termitidae). Sociobiology v. 46, n.2, 2005.

GRACE, J. K.; CAMPORA, C. E. Food location and discrimination by subterranean termites (Isoptera: Rhinotermitidae). In: Fifth International Conference on Urban Pests, Singapore, 11- 13 July 2005. International Conference on Urban Pests (ICUP), 2005. p. 437-441.

HAPUKOTUWA, N. K.; GRACE, J. K. Preferences of Coptotermes formosanus Shiraki and

Coptotermes gestroi (Wasmann) (Blattodea: Rhinotermitidae) among three commercial wood

species. Insects, v. 2, n. 4, p. 499-508, 2011.

HARRIS, W. V. Termites of the Palaeartic region. In: KRISHNA, K.; WEESNER, F. M. (Eds.). Biology of termites. New York: Academic, 1970. Cap. 2, p. 295-313.

HILLIG, É. N; HASELEIN, C. R.; SANTINI, E. J. Propriedades mecânicas de chapas aglomeradas estruturais fabricadas com madeiras de pinus, eucalipto e acácia-negra. Ciência florestal, v. 12, n. 1, p. 59-70, 2005.

HYODO, F.; INOUE, T.; AZUMA, J. I.; TAYASU, I.; ABE, T. Role of the mutualistic fungus in lignin degradation in the fungus-growing termite Macrotermes gilvus (Isoptera; Macrotermitinae). Soil Biology and Biochemistry, v. 32, n. 5, p. 653-658, 2000.

HOLT, J. A.; LEPAGE, M. Termite and soil properties. In: ABE, T.; BIGNELL, D. E.; HIGASHI, M., (eds.). Termites: evolution, sociality, symbiosis, ecology. Dordrecht: Kluwer, 2000. p. 389-407.

JAFFE, K.; RAMOS, C.; ISSA, S. Trophic interactions between ants and termites that share common nests. Annals of the Entomological Society of America, v. 88, n. 3, p. 328-333, 1995.

JANEI, V.; LIMA, J. T.; COSTA-LEONARDO, A. M. Rehydration after water stress in Forager workers of Coptotermes gestroi (Wasmann)(Blattaria: Rhinotermitidae). Neotropical entomology, v. 44, n. 3, p. 301-307, 2015.

JONES, D. T.; EGGLETON, P. Global biogeography of termites: a compilation of sources. In: BIGNELL, D. E.; ROISIN, Y.; LO, N. Biology of termites: a modern synthesis. Springer Netherlands, 2010. p. 477-498.

JOUQUET, P.; LEPAGE, M.; VELDE, B. Termite soil preferences and particle selections: strategies related to ecological requirements. Insectes sociaux, v. 49, n. 1, p. 1-7, 2002.

JUNQUEIRA, L. K.; DIEHL, E.; BERTI FILHO, E. Termites in eucalyptus forest plantations and forest remnants: an ecological approach. Bioikos, v. 22, n. 1, 2012.

JUVENAL, T. L.; MATTOS, R. L. G. Painéis de madeira reconstituída. Brasília: BNDES, 2002.

KAMBHAMPATI, S.; EGGLETON, P. Taxonomy and phylogeny of termites. In: Termites: evolution, sociality, symbioses, ecology. Springer Netherlands, 2000. p. 1-23.

KENNETH, J. A modified trap technique for monitoring Reticulitermes subterranean termite populations (Isoptera: Rhinotermitidae). Pan-Pacific Entomologist, v. 65, n. 4, p. 381-384, 1989.

KIRTON, L. G.; BROWN, V. K. The taxonomic status of pest species of Coptotermes in Southeast Asia: resolving the paradox in the pest status of the termites, Coptotermes gestroi,

C. havilandi and C. travians (Isoptera: Rhinotermitidae). Sociobiology, v. 42, n. 1, p. 43-63,

2003.

KLOCK, U.; MUÑIZ, G. I. B.; HERNANDEZ, J. A.; ANDRADE, A. S. Química da madeira. Curitiba: UFPR, v. 3, 2005.

KRISHMA, K.; GRIMALDI, D. A.; KRISMA, V.; ENGEL, M. S. Treatise on the isoptera of the world. Bulletin of the American museum of natural history, v. 1, n. 377, p. 5-192, 2013a.

KRISHMA, K.; GRIMALDI, D. A.; KRISMA, V.; ENGEL, M. S. Treatise on the isoptera of the world. Bulletin of the American museum of natural history, v. 1, n. 377, p. 183-195,

No documento Download/Open (páginas 38-54)

Documentos relacionados