3.5 Delineamento da pesquisa
3.5.2 Premissas e proposições da pesquisa
3.5.2.2 Premissa 2 e proposições associadas
- Premissa 2 (PRE-2): Identificar qual o papel das competências organizacionais direcionadas à plena gestão dos aplicativos ERPs.
Para elaboração das proposições de pesquisa associadas à premissa PRE-2 foram utilizados os aspectos relevantes identificados no referencial teórico relacionados nas Figuras 20 e 21.
AUTOR(ES) ASPECTOS RELEVANTES
(Dezdar & Ainin, 2011) Há muitas circunstâncias em que a implementação falha, sobretudo em termos de prazo e custo e no final, essas empresas não colhem os benefícios que vêm com a implementação de ERP.
(Canêo & Rondina, 2014) Exige investimento de alto custo por parte das instituições de saúde, como também uma educação paralela dos profissionais de saúde e um estudo destinado a melhorar as práticas de registro.
(Linda & Turban, 2013) O ERP permite ao BI obter um insight a partir dos dados com o objetivo de iniciar uma ação. A capacidade de inicar uma ação está intimamente relacionada com análises, relatórios, alertas, painéis de controle,
scorecards e outras ferramentas de visualização.
(Rodrigues & Fernandez, 2012) Business Intelligence e Balanced Scorecard são ferramentas poderosas
para gerar informações táticas e estratégicas, assim como monitorar o desempenho das organizações através da medição de indicadores.
IT Governance Institute A governança de TI é de responsabilidade da alta administração (incluindo diretores e executivos).
(Beal, 2001) O sucesso vai ser alcançado por aqueles que conseguirem utilizar com criatividade o poder da TI para resolver problemas de negócio.
(Luftman et al., 1999) Facilitadores: Apoio da alta gerência de TI; área de Ti conhecer os negócios da empresa.
(Brown, 2006) BSC aplicado ao Departamento de TI ajuda a alta Gestão a entender a
performance da organização, sendo então relevante ferramenta de apoio
para a Governança em TI.
(Brown, 2006) Dashboards fornecem métricas-chave para alta gestão de maneira em que
haja uma identificação rápida do status da organização quanto às medidas críticas.
(Laudon & Laudon, 2012) Destaque ao fator humano de análise dos dados provenientes do ambiente de negócios.
(Laudon & Laudon, 2012) BI - entender esses dados para que os gestores possam tomar decisões melhores e fazer melhores planejamentos, ou pelo menos saber rapidamente quando as suas empresas não estão cumprindo os objetivos pretendidos.
(Fernandes e Abreu 2014) Dentre os fatores motivadores da Governança em TI destacam-se as integrações tecnológicas como recurso a por fim as ilhas de sistemas de informação.
(Luftman, 2004) Maturidade na mensuração de valor/competências. Estabelecimento de métricas.
(Luftman, 2004) Maturidade de governança (responsabilidade de recursos, riscos, resolução de conflitos e, seleção, priorização e balanceamento de projetos).
(Bharadwaj, 2000) As competências organizacionais em TI transcendem o universo específico de competência técnica, sendo constituídas inclusive, pela capacidade de gerenciamento dos recursos de TI de forma pró-ativa e inovativa.
(Amarasingham et al., 2006) Automação e usabilidade das operações de Sistemas de Informação em hospitais.
( Brown et al., 2003) Competências do sistema: infraestrutura; financeiro; administrativa; e clínica (contemplando os registros clínicos dos pacientes).
Luftman (2005) como citado em Linda & Turban (2013)
Afirma que a maior questão que os CIOs enfrentam, na perspectiva deles, é o alinhamento entre TI e negócios porque se acredita que a falha em alinhar a TI à estratégia de negócio resulta no fracasso de muitas iniciativas de Sistemas de Informação (SI).
Figura 20 - Referencial das proposições 4, 5 e 6 - Gestão de TI Fonte: Elaborado pela autora.
Proposição 4: As competências organizacionais em TI transcendem a técnica, sendo constituídas inclusive de capacidade de gerenciamento de recursos de TI; de riscos; resolução de conflitos; seleção e priorização de projetos em face aos custos, tudo isso com maturidade e alinhamento ao negócio, superando a fragmentação de sistemas e resistência de profissionais na aderência ao uso dos ERPs.
Proposição 5: Business Intelligence e Balanced Scorecard são ferramentas poderosas para gerar informações táticas e estratégicas, assim como monitorar o desempenho das organizações através da medição de indicadores e status críticos, ajudando aos gestores a entender esses dados para que possam tomar decisões melhores e fazer melhores planejamentos, ou pelo menos saber rapidamente quando as suas empresas não estão cumprindo os objetivos pretendidos.
Proposição 6: A governança em TI é de responsabilidade da alta gestão de uma empresa compreendendo o alinhamento entre a TI e os negócios a principal questão a ser constantemente promovida.
AUTOR(ES) ASPECTOS RELEVANTES
(Canêo & Rondina, 2014) Obter informações relevantes que compõem um perfil da saúde em uma determinada região.
(Vecina & Malik, 2012) Nos hospitais com desempenhos superiores, quase sempre é identificada alguma característica que lhes permite alcance de mais autonomia. (Canêo & Rondina, 2014) A informação no PEP está disponível e atualizada, onde e quando o médico
precisa; os dados armazenados são mais legíveis, exatos e confiáveis; e as ferramentas que acompanham o PEP reduzem a possibilidade de erro. (Canêo & Rondina, 2014) Exige investimento de alto custo por parte das instituições de saúde, como
também uma educação paralela dos profissionais de saúde e um estudo destinado a melhorar as práticas de registro.
(Amarasingham et al., 2006) Automação e usabilidade das operações de Sistemas de Informação em hospitais.
(Canêo & Rondina, 2014) Principais vantagens da adoção de um sistema informatizado de registros foram citadas: o acesso rápido ao histórico do paciente, a facilidade na consulta de dado em atendimentos futuros, a redução no tempo de atendimento, a melhoria no controle e planejamento hospitalar e a melhoria na qualidade do atendimento.
(Canêo & Rondina, 2014) Desvantagem citada por mais de 50% dos estudos selecionados foi a resistência dos profissionais da saúde quanto ao uso de novas tecnologias, o que se deve, normalmente, à falta de domínio de informática dos usuários.
Figura 21 - Referencial das proposições 7, 8 e 9 - Gestão hospitalar com foco na TI Fonte: Elaborado pela autora.
Proposição 7: Profissionais da saúde são resistentes quanto ao uso dos aplicativos ERPs e para driblar essa dificuldade, a área de TI deve procurar automatizar os processos informatizados e capacitar adequadamente os usuários, de forma que a usabilidade seja melhor absorvida e com
isso as informações do paciente estarão mais acessíveis, confiáveis e reduz-se a possibilidade de erro.
Proposição 8: Os dados dos ERPs devem permitir uma visão não somente interna de perfil da Instituição, como também um perfil de saúde em uma determinada região. Além disso, as informações devem compor a base nacional do SUS (DATASUS).
Proposição 9: A TI exige investimentos de alto custo nas Instituições de Saúde e a autonomia da Gestão é uma das características relacionadas a desempenhos superiores.