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Visando aprofundar a análise do fator “Preocupação do supermercado com o meio ambiente” foram comparados diferentes grupos quanto à pontuação atribuída a este item. O objetivo era verificar se as características demográficas gênero, idade e escolaridade influenciam na importância atribuída ao item “meio ambiente”. As médias deste atributo foram comparadas entre homens e mulheres; entre pessoas com ensino superior e pessoas sem ensino superior; e entre grupos de idade. Os resultados são mostrados na tabela abaixo:

Através do teste não paramétrico foi possível observar que há diferença entre homens e mulheres na importância dada ao atributo “preocupação com o meio ambiente” no momento da escolha do supermercado. Este resultado corrobora com o estudo de Bittar et al. (2013) no qual foi observado que aparentemente as mulheres se preocupam mais com a existência de práticas ambientais em supermercados que os homens.

Tabela 1 – Comparação das médias do fator “preocupação do supermercado com o meio ambiente” entre os grupos

Grupos Média Numérica Asymp. Sig (2-tailed) MeanRank

Feminino 3,04 0,03* 101,07

Masculino 2,72 0,03* 85,07

Grupos Média Numérica Asymp. Sig (2-tailed) MeanRank

Com curso superior 2,97 0,28 97,28

Sem curso superior 2,80 0,28 89,20

Grupos Média Numérica Asymp. Sig (2-tailed) MeanRank

Até 25 anos 2,76 0,43 88,21

Entre 26 e 35 anos 2,78 0,43 87,61

Entre 36 e 45 anos 2,97 0,43 97,33

Acima de 45 anos 3,08 0,43 102,11

*Itens com diferença estatisticamente significativa.

Na comparação entre consumidores com nível superior e sem nível superior, os resultados mostraram que não há uma diferença estatisticamente significativa entre as médias dos dois grupos, o que também acontece com a comparação entre as médias dos grupos de idade. Esses dados dão a entender que a escolaridade e a idade não são fatores que determinam maior preocupação com o meio ambiente.

Na última questão do questionário, os consumidores foram perguntados sobre quais supermercados eles consideravam que mais se preocupavam com o meio ambiente, sendo que cada consumidor tinha a opção de escolher até três alternativas. Eles também tinham a opção de assinalar uma alternativa que indicava que não acreditavam que nenhum deles se preocupa com o meio ambiente. Os resultados estão apresentados no gráfico 6:

Através do gráfico 6 é possível observar que na opinião dos consumidores questionados, os supermercados que mais se preocupam com o meio ambiente foram os de grande porte: Pão de Açúcar, Extra, Walmart e Carrefour.Os supermercados do Grupo Pão de Açúcar (GPA) aparecem como sendo os que mais se preocupam com o meio ambiente, já que 41% dos entrevistados informaram que acreditam que o Pão de Açúcar se preocupa com meio ambiente e 31% indicaram o Extra.

Como não foi possível realizar a pesquisa in loco em uma unidade do Pão de Açúcar, foi feita uma busca no site do GPA, com o objetivo de encontrar mais explicações sobre por que tantos consumidores acreditarem que esta rede se preocupa com o meio ambiente. O site informa que a marca Pão de Açúcar é bastante reconhecida pelo consumidor por incentivar a prática do consumo

consciente. Ela foi a primeira das redes supermercadistas a adotar estações de reciclagem e possui coletores de pilhas, baterias e celulares. Ela também foi a pioneira a disponibilizar sacolas reutilizáveis aos clientes e como forma de incentivar a redução do uso de sacolas plásticas, são oferecidos créditos no programa de fidelidade da rede para os consumidores que utilizam sacolas reutilizáveis. A rede também possui o programa caixa-verde, que consiste em uma iniciativa de reciclagem pré-consumo em que os clientes podem deixar as embalagens secundárias dos produtos comprados nas urnas instaladas nas saídas dos caixas.

Ainda, são frequentes os comerciais de TV do grupo focando ações socioambientais praticadas, aumentando a divulgação em massa de suas atividades. Assim, é possível perceber que a maior parte das ações sustentáveis da rede envolve o consumidor, fazendo que o mesmo acabe conhecendo mais as suas práticas, o que parece explicar porque 41% dos respondentes informaram que o Pão de Açúcar é um dos supermercados que mais se preocupa com o meio ambiente. É curioso observar, no entanto, que apesar de ser bem visto pelo consumidor, o Pão de Açúcar acabou criando várias dificuldades para atender a pesquisadora. Mesmo seguindo as diretrizes da rede e entrando em contato com vários departamentos, não foi possível obter autorização para realizar um conjunto simples de perguntas acadêmicas relacionadas às práticas sustentáveis, o que traz percepções contraditórias sobre a rede.

Gráfico 6–Supermercados que mais se preocupam com o meio ambiente

Devido ao fato de também não ter sido possível realizar a presente pesquisa em um dos supermercados da rede Carrefour, uma busca no site da empresa também foi feita. Através das informações disponibilizadas no site do Carrefour foi possível perceber que a rede trabalha para promover o consumo consciente, assim como para diminuir os impactos ambientais de suas operações. A rede apresenta um programa de reciclagem de resíduos e também incentiva o uso de sacolas reutilizáveis pelos consumidores. Ela possui um programa chamado “Gente inteligente”, que possui um caráter educativo e econômico ao incentivar que os funcionários da matriz e das demais lojas usem água, energia e recursos naturais não renováveis de maneira mais responsável. Assim, foi possível compreender que esta rede não apresenta tantas ações sustentáveis voltadas para o cliente quanto a rede Pão de Açúcar, sendo possível compreender o motivo de ela ser lembrada somente por 19% dos respondentes como um supermercado que se preocupa com o meio ambiente.

Os supermercados “Beta” (2%) e Super Maia (5%) foram um dos menos citados pelos entrevistados como aqueles que mais se preocupam com o meio ambiente.

Como observado através da pesquisa realizada, o supermercado Beta adota poucas práticas sustentáveis, motivo que pode justificar o fato do mesmo ser pouco lembrado por sua preocupação ambiental. Já o Super Maia adota práticas sustentáveis, mas é uma rede de supermercados pequena, e, portanto pode ter menos recursos para a divulgação de suas práticas sustentáveis do que grandes redes supermercadistas.

Os resultados também apresentam que 29% dos entrevistados acreditam que nenhum dos supermercados se preocupa com o meio ambiente. Este dado mostra que vários consumidores percebem outras intenções das redes varejistas, muitas vezes mais preocupadas em reduzir custos de operação (energia, água, papel e resíduos) do que em de fato preservar o meio ambiente.

O site do Ministério do Meio Ambiente (MMA) (2014) informa que para a promoção de um consumo consciente, podem ser adotados o princípio dos 3 R’s (reduzir, reciclar e reutilizar). O primeiro “R”, reduzir, corresponde à redução de consumo de produtos e pela preferência por àqueles que tenham maior durabilidade e menor potencial de geração de resíduos; o segundo “R”, reutilizar, diz respeito à

reutilização de embalagens; já o terceiro “R”, reciclar, envolve a transformação de materiais para a produção de matérias-primas que serão utilizadas na fabricação de outros produtos. Tendo como base o conceito dos 3 R’s da sustentabilidade, é possível compreender que se um supermercado realmente se preocupa em promover o consumo consciente, ele teria que incentivar também a redução do consumo, o que seria contraditório com o seu objetivo principal.

Como mencionado acima, no caso do Walmart, pode-se observar que somente ações relacionadas à dimensão ambiental da responsabilidade social não são suficientes. É preciso que as organizações realizem esforços para melhorar a dimensão social também, proporcionando melhores condições de trabalho, pagamentos justos, igualdade de oportunidades, contratação de minorias etc. Ainda, boas práticas relacionadas aos fornecedores, concorrentes (e.g. espionagem) e mesmo os outros stakeholders devem ser consideradas.

Com base neste resultado, percebe-se que todas as redes precisam divulgar melhor suas práticas sustentáveis, com o objetivo de convencer e mostrar ao consumidor que eles de fato estão atentos aos problemas ambientais e necessidades de preservação dos recursos naturais.

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

No presente trabalho teve-se como objetivo geral investigar se os consumidores conhecem as práticas sustentáveis adotadas por supermercados e verificar se eles as consideram no momento da escolha da loja. De forma geral, pode-se afirmar que tanto este, como os objetivos específicos foram cumpridos.

Após a análise dos resultados da pesquisa é possível observar que a maior parte dos consumidores questionados não conhecia as práticas sustentáveis adotadas pelos supermercados e a preocupação com o meio ambiente não é um fator considerado importante para os consumidores no momento da escolha da loja.

A pesquisa mostra que os consumidores conhecem mais as práticas sustentáveis adotadas pelas grandes redes de supermercados. Isto pode ser explicado pelo fato de as mesmas serem mais conhecidas nacionalmente, mais cobradas pela sociedade e também por terem mais dinheiro para a divulgação de suas práticas.

Apesar das ações adotadas pelos grandes supermercados terem sido mais conhecidas, foi observado que todos os supermercados estudados necessitam melhorar a divulgação de suas ações.

Verificou-se também que as mulheres questionadas na pesquisa dão uma maior importância ao fator “Preocupação do supermercado com o meio ambiente” no momento da escolha do supermercado que os homens questionados. No entanto, os itens escolaridade e idade não mostraram diferença. Isso pode indicar que a conscientização ambiental depende da educação (e não somente da escolarização formal) e pode ser percebida em todas as idades.

Foi identificado que a prática sustentável mais conhecida pelos consumidores dos supermercados estudados foi o “incentivo ao uso de sacolas reutilizáveis e à redução do uso de sacolas plásticas”, o que indica que esta pode ser também a prática mais divulgada. Este resultado corrobora com a pesquisa de Silveira e Noro (2012) na qual o incentivo ao uso de sacolas retornáveis apresentou um forte grau de conhecimento por parte dos clientes.

Também foi notado que a prática sustentável que obteve mais erro por parte dos consumidores (ou seja, que não existia em alguns supermercados, mas foi indicada como verdadeira), foi a “disponibilização de sacolas oxibiodegradáveis”, além disso, os resultados mostram que o fato dos consumidores frequentarem muitas vezes um

supermercado não traz resultados melhores no conhecimento das práticas dos mesmos.

Observou-se que o atributo mais importante para a escolha do supermercado foi o que tratava de “preços e promoções”. Os fatores “atendimento rápido”, “proximidade da minha residência/ trabalho”, “estacionamento” e “variedade de produtos nas gôndolas” também foram considerados muito importantes para a escolha de um supermercado. Já os fatores “preocupação do supermercado com o meio ambiente”

e “facilidades (casas lotéricas, drogarias, etc)” foram os menos importantes para a escolha deste tipo de estabelecimento. Todos estes resultados corroboram com os estudos de Pimenta et al. (2007), Silva e Farhangmehr (1999), Gomes, Melo e Menezes (2007), Furuta e Barrizzelli (2002) e Bittar et al. (2013) e mostram que a questão ambiental não é tão relevante como deveria.

Por fim, com a presente pesquisa pôde-se trazer informações relevantes para os gestores dos supermercados estudados, podendo auxiliá-los a direcionar melhor os investimentos nos atributos considerados mais importantes, além de ajudá-los a saber se as práticas sustentáveis das empresas estão sendo bem divulgadas.

Apesar de a maior parte dos supermercados pesquisados adotarem muitas ações sustentáveis, foi observado que essa preocupação foi um dos fatores menos importantes para o consumidor no momento da escolha da loja. Isto mostra que não só os supermercados devem fazer a sua parte, como também os consumidores devem buscar se preocupar mais com o meio-ambiente.

Assim como em toda pesquisa, esta também possui algumas limitações. O pequeno número de respondentes dos questionários (186 consumidores), assim como o fato da amostra ter sido não probabilística por conveniência não possibilitam que os resultados obtidos pela pesquisa sejam muito generalizados. Outra limitação da pesquisa foi o fato dos funcionários entrevistados em cada supermercado não ocuparem cargos semelhantes e, embora todos eles conhecessem as práticas sustentáveis adotadas pelo supermercado em que trabalham, alguns demonstraram estar mais interados do assunto do que outros.

A burocracia encontrada para realizar a presente pesquisa nas grandes redes de supermercados foi uma dificuldade encontrada, exemplificada pela impossibilidade de pesquisa no Carrefour e no Pão de Açúcar. Outra dificuldade foi o pouco tempo

disponível que os funcionários possuíam para a realização das entrevistas, fazendo com que nem todas as informações importantes pudessem ser reveladas.

Como os estudos relacionados à preservação ambiental são relativamente recentes e visto que a conscientização das organizações e da população ocorre de maneira lenta e gradual, sugere-se que este tipo de estudo seja atualizado com frequência, para mostrar a possível evolução na percepção sobre o tema. Sugere-se também que sejam realizados estudos que abordem não só a dimensão ambiental da responsabilidade social, como também as dimensões econômica e social.

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APÊNDICES

Apêndice A –Roteiro de entrevista semiestruturada

Roteiro de entrevista com gestores

 Em sua opinião, por que os consumidores preferem comprar neste supermercado?

 Quais as práticas de sustentabilidade que vocês adotam? Em sua opinião, quais os retornos que elas proporcionam?

 Você acredita que os consumidores conhecem as práticas sustentáveis adotadas por vocês? Você acha que elas interferem na escolha do consumidor por este supermercado?

 Quando você faz compras (no supermercado ou não), você procura saber as práticas sustentáveis da loja escolhida?

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