• Nenhum resultado encontrado

Após a confirmação da qualidade do modelo, inicia-se o processo de previsão. Nesta fase são simulados os valores n períodos a frente, através da análise dos dados estimados obtidos anteriormente.

O software Gretl utilizado para este trabalho, apresenta o gráfico demonstrando a tendência futura do consumo de fertilizantes até dezembro de 2016.

Lembrando que a variância do erro aumenta, a medida que ampliamos o número de períodos a serem previstos, sendo os dados obtidos nos primeiros períodos obtidos com maior precisão. Abaixo segue o gráfico da previsão realizada.

Gráfico 6- Previsão do consumo de fertilizantes no Brasil

Fonte: autoria própria

Podemos observar que a tendência de aumento na quantidade demanda ainda é persistente no universo do setor até 2016, essas sendo explicadas com as previsões de ampliação de área plantada e pressão por maior demanda de alimentos.

Na tabela abaixo apresenta-se os valores previstos dentro de um intervalo de confiança de 95%.

Tabela 9- Previsão do Consumo de fertilizantes para intervalos de confiança de 95%, z(0,025) = 1,96 para a triênio 2012/2014

Fonte: autoria própria

OBSERVAÇÃO PREVISÃO ERRO PADRÃO INTERVALO A 95%

2012:01 1.833.120 192.007 (1.456.790- 2.209.450) 2012:02 1.754.470 245.769 (1.272.770- 2.236.160) 2012:03 1.647.530 274.641 (1.109.240- 2.185.810) 2012:04 1.495.230 291.581 (923.740- 2.066.720) 2012:05 1.837.020 301.900 (1.245.310- 2.428.730) 2012:06 2.192.530 308.306 (1.588.262-2.796.800) 2012:07 2.569.230 312.328 (1.957.800-3.181.380) 2012:08 2.980.210 314.868 (2.363.080- 3.597.340) 2012:09 3.243.530 316.479 (2.623.240-3.863.810) 2012:10 3.379.080 317.503 (2.756.790-4.001.380) 2012:11 2.702.620 318.155 (2.079.040- 3.326.190) 2012:12 1.852.660 318.571 (1.228.280- 2.477.050) 2013:01 1.876.440 318.836 (1.251.540-2.501.350) 2013:02 1.803.680 319.005 (1.178.440-2.428.920) 2013:03 1.701.450 319.113 (1.076.000-2.326.900) 2013:04 1.552.920 319.182 (927.332-2.178.500) 2013:05 1.897.710 319.226 (1.272.040-2.523.380) 2013:06 2.255.620 319.254 (1.629.900-2.881.350) 2013:07 2.634.240 319.272 (2.008.480-3.260.000) 2013:08 3.046.750 319.283 (2.420.970- 3.672.540) 2013:09 3.311.290 319.291 (2.685.490-3.937.090) 2013:10 3.447.830 319.295 (2.822.020-4.073.630) 2013:11 2.772.140 319.298 (2.146.330-3.697.950) 2013:12 1.922.810 319.300 (1.290.700-2.548.630) 2014:01 1.947.090 319.301 (1.321.2702.572.910) 2014:02 1.874.730 319.302 (1.248.910- 2.500.550) 2014:03 1.772.810 319.303 (1.146.990-2.398.640) 2014:04 1.624.540 319.303 (998.717- 2.250.360) 2014:05 1.969.540 319.303 (1.343.710 2.595.360) 2014:06 2.327.610 319.303 (1.701.790-2.953.430) 2014:07 2.706.360 319.303 (2.080.530-3.332.180) 2014:08 3.118.970 319.303 (2.493.150-3.744.800) 2014:09 3.383.600 319.304 (2.750.777-4.009.420) 2014:10 3.520.200 319.304 (2.894.370-4.146.020) 2014:11 2.844.570 319.304 (2.218.740-3.470.390) 2014:12 1.995.280 319.304 (1.360.940-2.621.100)

Tabela 10- Previsão do Consumo de fertilizantes para intervalos de confiança de 95%, z(0,025) = 1,96 para a biênio 2015/2016

OBSERVAÇÃO PREVISÃO ERRO PADRÃO INTERVALO A 95%

2015:01 2019592,71 319303,582 1393769,19 - 2645416,24 2015:02 1947254,76 319303,586 1321431,23 - 2573078,29 2015:03 1845362,97 319303,588 1219539,43 - 2471186,50 2015:04 1697105,03 319303,590 1071281,49 - 2322928,56 2015:05 2042114,73 319303,591 1416291,19 - 2667938,27 2015:06 2400201,85 319303,591 1774378,31 - 3026025,39 2015:07 2778956,68 319303,592 2153133,14 - 3404780,22 2015:08 3191581,20 319303,592 2565757,66 - 3817404,74 2015:09 3456208,85 319303,592 2830385,31 - 4082032,39 2015:10 3592813,73 319303,592 2966990,19 - 4218637,27 2015:11 2917185,38 319303,592 2291361,83 - 3543008,92 2015:12 2067904,17 319303,592 1442080,63 - 2693727,71 2016:01 2092218,07 319303,592 1466394,53 - 2718041,61 2016:02 2019881,95 319303,592 1394058,41 - 2645705,49 2016:03 1917991,61 319303,592 1292168,07 - 2543815,15 2016:04 1769734,84 319303,592 1143911,30 - 2395558,38 2016:05 2114745,48 319303,592 1488921,93 - 2740569,02 2016:06 2472833,34 319303,592 1847009,80 - 3098656,88 2016:07 2851588,76 319303,592 2225765,22 - 3477412,30 2016:08 3264213,76 319303,592 2638390,22 - 3890037,30 2016:09 3528841,79 319303,592 2903018,25 - 4154665,33 2016:10 3665446,98 319303,592 3039623,43 - 4291270,52 2016:11 2989818,86 319303,592 2363995,32 - 3615642,40 2016:12 2140537,85 319303,592 1514714,31 - 2766361,39 Fonte: autoria própria

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente modelo se mostrou eficaz ao proporcionar um eficaz método de previsão da demanda de fertilizantes. Com a utilização de dados históricos do consumo, foi possível prever dentro de uma determinada margem de erro os valores futuros do consumo de fertilizantes.

Há de se atentar a necessidade do Estado em incentivar o aumento da produção, com a finalidade de diminuir o presente déficit nacional produtivo já debatido neste trabalho.

Já para 2013, com fonte nos dados aqui previstos, alguns meses demandaram quantias superiores a quatro milhões de toneladas. Estes meses, como observados nos dados anteriores, em sua maioria correspondem aos meses de julho e novembro, que representam os preparativos dos maiores estados produtores para as culturas de soja e milho, que em sua maioria se concentram-se nos meses de outubro, novembro e dezembro em grande parte das regiões produtoras. O milho que inicia-se em algumas regiões já no final de setembro, e a soja nos meses de outubro e novembro.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS - ANDA.

Planilhas Estatísticas, 2008. Disponível em:

<http://www.anda.org.br/index.php?mpg=03.01.00&ver=por>. Acesso em: 22 maio 2012.

2. ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS - ANDA.

PLANILHAS ESTATÍSTICAS, 2010. Disponível em:

<http://www.anda.org.br/index.php?mpg=03.01.00&ver=por>. Acesso em: 22 maio 2012.

3. ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS - ANDA.

Planilhas Estatísticas, 2011. Disponível em:

<http://www.anda.org.br/index.php?mpg=03.01.00&ver=por>. Acesso em: 22 maio 2012.

4. ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE SOJA DO MATO GROSSO -

APROSOJA. Disponível em:<

http://www.aprosoja.com.br/comunicacao/noticias/Paginas/Encontro- re%C3%BAne-os-principais-produtores-de-oleaginosas-do-mundo.aspx>. Acesso em: outubro 2012.

5. BANCO CENTRAL DO BRASIL- BACEN. Anuário Estatístico do Crédito

Rural. 2011.

6. Bueno, R.L.S. Econometria de Séries Temporais. São Paulo:Cengage

learning, 2008, 299p.

7. Burrela, A. The demand for fertilizer in the UK. Journal of Agricultural. 1989, 40:1-20.

8. Carman, H.F. The demand for nitrogen, phosphorous and potash fertilizer nutrients in the western states. Western Journal of Agricultural Economics.

1979, 4: 23-32. Disponível em

:<http://EconPapers.repec.org/RePEc:ags:wjagec:32437>. Acesso em:

setembro 2012.

9. Cibantos, J.S.Demanda de fertilizantes no Estado de São Paulo.1972. 196f. Tese (Doutorado) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1972.

10.COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO- CONAB. Boletim

safras 2011. Disponível em:

<http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1252&t=2>. Acesso em : setembro 2012.

11.Enders, W. Applied econometric time series.2 ed, New York: John Wiley, 1995, 433p.

12.Fernandes, E.; Guimarães, B.A.; Matheus, R.R. Principais Empresas e Grupos do Setor de Fertilizantes. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, 2009, 29: 203-228

13.FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED

NATIONS – FAO. World Agroculture: towards 2015/2030. Rome; 2002:97. Disponível em<WWW.fao.org/fileadmin/user_upload/esag/docs/y425e.pdf>>. Acesso em julho 2012.

14.Ferreira, C.R.R.P.T.; dos Anjos, N.M. A evolução no setor de fertilizantes no Brasil, 1954-80; 1983.

15.Fritzer, F.; Moser, G.; Scharler, G. F o r e c a s t i n g A u s t r i a n H I C P a n d i t s Com p o n e n t s u s i n g V A R a n d A R I M A M o d e l s. Disponível em < http://www.oenb.at/en/img/wp73_tcm16-6163.pdf >. Acesso em outubro 2012.

16.Griliches, Z.V.I. The demand for fertilizer: an economic interpretation for a technical change. Journal of Farm Economy. 1958, 40:591-606. Disponível em:<www.jstor.org/stable/1235370>. Acesso em julho de 2012.

17.Gujarati, D.M. Econometria Básica. Campus/Elsevier, v.4, p.635-697, 2006.

18.Gunjal, K.R.; Roberts, R.K.; Heady, A.O. Fertilizer demand for the five major crops in the United States. Southern Journal of Agricultural Economics. 1980;

12(1):11-116.Disponível em:

<http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/29473/1/12020111.pdf>. Acesso em : setembro 2012.

19.HILL, R.C.;GRIFFTHS,W.E.; JUDGE,G.G. Econometria. São Paulo.

Saraiva, v.3, p.408-435, 1999.

20.INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Base de

dados macroeconômicos IPEADATA. Brasília: IPEA, 2011. Disponível em:<HTTP://www.ipeadata.gov.br>. Acesso em setembro 2012.

21.Mergos, G.J.; Storofos, Ch.E. Fertilizer demand. Greece Agricultural Economics. 1997;16: 227-235.

22.MEDIDA PROVISÓRIA (MP) nº 582: O regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes (REIF). Diário Oficial : 21 set. 2012.

23. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO-

ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA BRASIL. PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO 2010/2011 A 2020/2021. BRASÍLIA, JUNHO 2011.

25.Nicolella, A.C.; Dragone, D.S.; Bacha, C.J.C. Determinantes da demanda de fertilizantes no Brasil no período de 1970 a 2002. Revista de Economia e Sociologia Rural. 2005; 43(1):81-100.

26.Pescarin, R.M.C. Relações estruturais da demanda de fertilizantes no Estado de São Paulo. 1974, 123f. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1974.

27.Santos, H.G. Latossolos do Brasil: O tema é solos. Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. 1999. Disponível em:

<http//www.cnps.embrapa.br/search/pesqs/tema1/tema1.html>. Acesso em julho 2012.

28.Zhang, W.J.; Qi, Y.H.; Zhang, Z.G. A long term forecast analysis on worldwide land uses. Environmental Monitoring Assessement.2006; 119:609- 20.

29.Zhang, W.; Zhang, X. A forecast analysis on fertilizers consumption worldwide. 2007; 133: 427-34.

8 Anexos

8.1- Lista de Ilustrações

Gráfico 1- Relação entre consumo de fertilizantes e produção

agrovegetal (2009) ... 3

Figura 1- Fluxograma da produção de fertilizantes (2009) ... 6

Figura 2- Quadro comparativo de metodologia para modelagem

Box-Jenkins ... 23

Gráfico 2- Série temporal do consumo de fertilizantes no Brasil ... 26

Gráficos 3- Função de autocorrelação da variável consumo de

fertilizantes com 25 defasagens ... 29

Gráfico 4 - Função de autocorrelação parcial da variável consumo de

fertilizantes ... 29

Gráfico 5- Correlograma dos resíduos ... 32

Gráfico 6- Previsão do consumo de fertilizantes no Brasil ... 33

8.2- Lista de Tabelas

Tabela 1-Demanda de fertilizantes em milhares de toneladas (2011) ... 2

Tabela 2-Extração média de nutrientes pela cultura do milho (2011) ... 4

Tabela 3-Importação de fertilizantes no Brasil ... 12

Tabela 4-Resultados do Teste de Dickey-Fuller na variável

consumo de fertilizantes no Brasil ... 27

Tabela 5-Teste de Dickey-Fuller após ajustes ... 27

Tabela 6-Regressão por MQO com variável dependente: Consumo

de Fertilizantes no Brasil ... 28

Tabela 7-Modelo AR(1) pelo Método de Máxima Verossimilhança

Condicional ... 31

Tabela 8-Modelo AR(2) pelo Método de Máxima Verossimilhança

Condicional ... 32

Tabela 9-Previsão do Consumo de fertilizantes para intervalos

de confiança de 95%, z(0,025) = 1,96 para a triênio

2012/2014 ... 34

Tabela 10-Previsão do Consumo de fertilizantes para intervalos

de confiança de 95%, z(0,025) = 1,96 para a biênio

Documentos relacionados