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Previsão da capacidade de carga pelo método Cabral (1986)

3.3 DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE DE CARGA DE

3.3.2 Previsão da capacidade de carga pelo método Cabral (1986)

uma estaca proposta por Cabral em 1986, criou-se uma rotina computacional de cálculo por meio de planilhas do software Excel.

A confecção da planilha de cálculo foi feita na vertical, seguindo a semelhança com o perfil do subsolo do terreno e as respectivas camadas estimadas nas investigações geotécnicas.

Vale ressaltar algumas considerações presentes no cálculo da capacidade de carga:

- Será seguido o proposto no item 2.6.2, que indica desconsiderar a resistência provocada pelo solo e considerar apenas o trecho em rocha;

- Pelo método não apresentar fatores relacionados a resistência da estaca em rocha, foi adotado um NSPT igual a

40 na ocorrência de alteração de rocha ou mesmo sã. Esta aproximação se mostra comum na prática e está de acordo com a segurança de projeto;

- O valor do fator foi definido em função do diâmetro embutido na rocha (35,5 cm) e a pressão de injeção (3,5 kgf/cm²), através da equação 14;

- Os valores dos fatores e extraídos da Tabela 9 consideram a camada de alteração de rocha prevista em SM-X como sendo silte arenoso, uma vez que encontra-se abaixo de uma espessa camada deste tipo. Esta aproximação mostra-se conservadora na mensuração da capacidade de carga.

- A camada intermediária de blocos de granito medianamente alterado foi desprezado, por não se ter exatidão das

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dimensões dos mesmos e por estar sobre uma camada com baixa capacidade de suporte;

- O fator de segurança utilizado igual a 2 segue o prescrito da NBR 6122:2010 para cálculo de capacidade de carga por métodos semi-empíricos de estacas injetas.

Ciente destas condições e seguindo a metodologia Cabral (1986) descrita no item 2.6.1.3, foi calculado a capacidade de carga e a respectiva carga admissível a cada metro do elemento de fundação estaca-rocha, como evidenciado no Quadro 1.

Quadro 1 - Dimensionamento da capacidade de carga de uma estaca tipo raiz pelo método Cabral (1986)

3.3.3 Previsão da capacidade de carga pelo método Brasfond (1991)

Os recursos computacionais utilizados no item anterior também foram implementados para o cálculo da capacidade de carga e a respectiva carga admissível pelo método Brasfond (1991).

É importante ressaltar algumas considerações necessárias para obtenção dos resultados apresentados:

- Será seguido o proposto no item 2.6.2, que indica desconsiderar a resistência provocada pelo solo e considerar apenas o trecho em rocha;

- Pelo método não apresentar fatores relacionados a resistência da estaca em rocha, foi adotado um NSPT igual a

40 na ocorrência de alteração de rocha ou mesmo sã. Esta aproximação se mostra comum na prática e está de acordo com a segurança de projeto;

- Os valores dos fatores e extraídos da Tabela 10 consideram a camada de alteração de rocha prevista em SM-X como sendo silte arenoso, uma vez que encontra-se abaixo de uma espessa camada deste tipo. Esta aproximação mostra-se conservadora na mensuração da capacidade de carga;

- A camada intermediária de blocos de granito medianamente alterado foi desprezado, por não se ter exatidão das dimensões dos mesmos e por estar sobre uma camada com baixa capacidade de suporte;

- O fator de segurança utilizado igual a 2 segue o prescrito da NBR 6122:2010 para cálculo de capacidade de carga por métodos semi-empíricos de estacas injetas.

Seguindo as considerações acima e a metodologia Brasfond (1991) descrita no item 2.6.1.4, foi calculado a capacidade de carga e a respectiva carga admissível a cada metro do elemento de fundação estaca-rocha, como evidenciado no Quadro 2.

Quadro 2 - Dimensionamento da capacidade de carga de uma estaca tipo raiz pelo método Brasfond (1991)

3.3.4 Previsão de capacidade de carga pelo método Cabral- Antunes (2000)

Da mesma forma realizada nas previsões anteriores, lançou-se mão do uso de planilhas computacionais para efetuar o cálculo da capacidade de carga e a respectiva carga admissível segundo os requisitos propostos por Cabra e Antunes no ano de 2000.

Destacam-se algumas considerações no que diz respeito ao cálculo da capacidade de carga para este caso:

- Será seguido o proposto no item 2.6.2, que indica desconsiderar a resistência provocada pelo solo e considerar apenas o trecho em rocha;

- Por não haver registros e ensaios que forneçam os valores da resistência a compressão simples da rocha encontrada em campo, adotou-se o valor mínimo de 70 MPa para granito, de acordo com a Tabela 12. A consideração mostra-se a favor da segurança por ser o menor valor proposto pelo presente método;

- Por falta de dados mais precisos, o coeficiente de correlação extraído da Tabela 11 leva em consideração a pior situação possível para uma camada de rocha muito alterada (0,07). Esta aproximação mostra-se conservadora na mensuração da capacidade de carga;

- A camada intermediária blocos de granito medianamente alterado foi desprezado por não se ter exatidão das dimensões dos mesmos e por estar sobre uma camada com baixa capacidade de suporte;

- Os valores da resistência por atrito lateral e resistência de ponta unitária consideradas são os de menor grandeza dentre os calculados;

- Pela rocha de apoio não presentar um nível de confiança razoável, foi adotado um comprimento mínimo de embutimento igual a quatro vezes o diâmetro da estaca; - O fator de segurança utilizado igual a 2 segue o prescrito da

NBR 6122:2010 para cálculo de capacidade de carga por métodos semi-empíricos de estacas injetas.

Seguindo as considerações acima e a metodologia Cabra- Antunes (2000) descrita no item 2.6.2.1, foi calculado a capacidade de carga e a respectiva carga admissível a cada metro do elemento de fundação estaca-rocha, como evidenciado no Quadro 3.

Quadro 3 – Dimensionamento da capacidade de carga de uma estaca tipo raiz pelo método Cabral-Antunes (2000)

3.3.5 Análise da carga admissível dos elementos de fundação

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