• Nenhum resultado encontrado

3/31/2017 75

2. Pegada Ecológica (Ecological Footprints) – PE http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GF N/ :

A PE [Rees e Wackernagel 1994; Wackernagel and Rees 1996] é uma medida de DS baseada na quantidade de terra em hectares.

Ou seja traduz em hectares (ha) a área que, em média, um cidadão ou sociedade necessitam para suportar as suas exigências diárias de consumo .

O indicador procura avaliar a sustentabilidade dos ecossistemas, comparando a utilização que a sociedade faz dos respectivos

serviços, com a capacidade que a Natureza tem para efectuar a sua reposição. É semelhante ao indicador anterior, o NPP/K.

O cálculo tem por base diferentes categorias de consumo per capita: alimentação; habitação; transportes; bens de consumo;

3/31/2017 77

Este consumo é convertido em área bioprodutiva, segundo várias parcelas de terreno e mar que seriam necessárias para

produzir/repor os recursos utilizados e assimilar os resíduos e os poluentes produzidos por uma dada unidade de população. As áreas consideradas são:

 de energia fóssil (representa a área que deveríamos reservar para a absorção do CO2 que é libertado em excesso );

de terra arável (representa a área de terreno agrícola necessária para suprir as necessidades alimentícias da população);

 de pastagens (representa a área necessária para criar o gado em condições minimamente "razoáveis");

de floresta (representa a área de floresta necessária para

fornecer madeira e seus derivados e outros produtos não lenhosos);

 de área urbanizada (representa a área necessária para a construção de edifícios).

A pegada compara a quantidade de área necessária com a área efectivamente disponível (excluindo as terras improdutivas).

2.3 Indicadores Ecológicos

3/31/2017 79

HUMANITY'S ECOLOGICAL FOOTPRINT AND BIOCAPACITY THROUGH TIME (global hectares per capita)

1961 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2007

Global Population (billion) 3,1 3,3 3,7 4,1 4,4 4,8 5,3 5,7 6,1 6,5 6,7

Total Ecological Footprint 2,4 2,5 2,8 2,8 2,8 2,6 2,7 2,6 2,5 2,7 2,7

Cropland Footprint 1,1 1,1 1 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,6 0,6

Grazing Land Footprint 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Forest Footprint 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

Fishing Ground Footprint 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Carbon Footprint 0,3 0,5 0,9 1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,4 1,4

Built-up Land 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Total Biocapacity 3,7 3,5 3,1 2,9 2,6 2,4 2,3 2,1 2 1,8 1,8

Ecological Footprint to Biocapacity ratio0,63 0,73 0,88 0,97 1,06 1,07 1,18 1,24 1,29 1,45 1,51

Notes:

2010 Edition. Totals may not add up due to rounding.

More details on these results can be found by visiting: www.footprintnetwork.org/atlas

2.3 Indicadores Ecológicos

China

Figure 1 tracks the per-person resource demand (Ecological Footprint) and resource supply (Biocapacity) in China since 1961. Biocapacity varies each year with ecosystem management, agricultural practices (such as fertilizer use and irrigation), ecosystem degradation, and weather.

2.3 Indicadores Ecológicos

3/31/2017 81

Portugal

Figure 1 tracks the per-person resource demand (Ecological Footprint) and resource supply (Biocapacity) in Portugal since 1961. Biocapacity varies each year with ecosystem management, agricultural practices (such as fertilizer use and irrigation), ecosystem

degradation, and weather.

2.3 Indicadores Ecológicos

E em Portugal?

Temos o Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (SIDS Portugal) publicado pela Agência Portuguesa do Ambiente

http://www.apambiente.pt/INSTRUMENTOS/SIDS/SIDSPORTUGAL/Paginas/default.as px

Consumo de água; Consumo de electricidade produzida a partir de fontes de energia renováveis; Consumo de Materiais pela Economia; Despesa em Investigação e

Desenvolvimento - I&D; Eficiência do sistema judicial ; Emissão de Gases com Efeito de Estufa – GEE ; Envelhecimento da população ; Esperança de vida à nascença ; Estado das águas de superfície ; Evolução da população ; Gestão ambiental e

responsabilidade social ; Gestão de resíduos ; Índice de aves comuns ; Intensidade energética e carbónica da economia; Intensidade turística ; Nível de educação

atingido pela população jovem ; Ocupação e uso do solo ; População abaixo do limiar de pobreza; População servida por sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais ;Produção agrícola certificada ; Produção de resíduos ;Produção e consumo de energia primária ;

Produtividade do trabalho ; Produto Interno Bruto – PIB ; Qualidade do ar; Stocks pesqueiros abaixo dos limites biológicos de segurança ; Taxa de desemprego ; Taxa de emprego ; Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação – TIC ; Volume de transportes de passageiros e de mercadorias .

3/31/2017 83

A medição do DS e as dificuldades associadas.

Indicadores de DS. Que Conclusão?

Subsistem muitas dificuldades, relacionadas com:

- Falhas de informação sobre o funcionamento dos ecossistemas;

- Dificuldade na quantificação física e monetária dos impactes das actividades humanas sobre os ecossistemas;

- No entanto, a situação actual da sustentabilidade do planeta parece exigir que a medição da sustentabilidade seja melhorada.

http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/sdi/indicato rs; http://data.worldbank.org/

REFERÊNCIAS:

• Anielshi, M. 2001. Measuring the Sustainability of Nations: the Genuine Progress Indicator System of Sustainable Wellbeing Accounts. Paper presented to the Fourth Biennial Conference of the Canadian Society for Ecological Economics: Ecological Sustainability of the Global Market Place, August: Montreal, Quebec.

• Bartelmus , P. , Lutz, E., and Schweinfest, S. 1993. Integrated Environmental and Economic Accounting: A Case Study for Papua New Guinea. In Ernst Lutz (ed) , Toward Improved Accounting for the Environment, World Bank, 108-143: Washington D.C...

• Bartelmus , P. 1999. Green Accounting for a Sustainable Economy, Policy Use and Analysis of Environmental Accounts in the Philippines. Ecological Economics 29 (1): 155-170.

• Brown, R., Asafu-Adjaye, J., Draca, M, and Straton, A. 2003. How Useful is the Genuine Savings Rate as a Macroeconomic Sustainability Indicator? Queensland’s GSR, 1989-99. Mimeo, School of Economics, the University of Queensland: Brisbane. http://ideas.repec.org/p/qld/uq2004/331.html (última observação em 11/01/2011).

Cobb, C., Halstead, E., and Rowe, J. (1995). The Genuine Progress Indicator – Summary of Data and Methodology. Redifining Progress: Washington D.C..

• Daily, H. and Cobb, 1994. For the Common Good: Redirecting the Economy Toward Community, the Environment, and a Sustainable Future. Beacon Press: Boston.

Hamilton, C. and Saddler, H. (1997). The Genuine Progress Indicator. A new index of changes in well-being in Australia. Discussion Paper Number 14 October, PDF from THE AUSTRALIA INSTITUTE.

• O’Connor, M. (2000) . Pathways for environmental evaluation: a walk in the (hanging) gardens of Babylon’.

Ecological Economics, Vol. 34 (2): 175–193

• Pannozzo, L. and Colman, R. 2009. New Policy Directions for Nova Scotia: Using the Genuine Progress Index to Count what Matters. Nova Scotia Genuine Progress Index. PDF in http://www.gpiatlantic.org/ .

3/31/2017 85

•Pearce, D. and Atinkson, G. 1993. Capital Theory and the Measurement of Sustainable Development: An Indicator of Weak Sustainability.

Ecological Economics 8 (2): 103-108.

• Rees, W. E. and Wackernagel, M. (1994). Ecological Footprints and Appropriate Carrying Capacity: Measuring the Natural Requirements of the Human Economy. In Rees, W. E. and Wackernagel, M. (eds), Investing in Natural Capital: the Ecological Economics Approach to Sustainability. Island Press: Washington D.C..

•Repetto, R. et al 1994. What Can Policy Makers Learn From Natural Resource Accounting? in Assigning Economic Value to Natural Resources, Chapter 2 . National Research Council. National Academy Press: Washington D.C..

• Repetto, R. et al 1991. Accounts Overdue.: Natural Resource Depreceation in Costa Rica. World Resources Institute: Washington D.C..

• Repetto, R. et al 1989. Wasting Assets: Natural Resources in the National Income Accounts. World Resources Institute: Washington D.C..

• El Serafy, S. 2001. Green Accounting and Economic Policy. In Harris et al (eds), A Survey of Sustainable Development. Island Press: USA

• United Nations Department for Economic and Social Information and Policy Analysis 1993. Integrated Environmental and Economic Accounting. United Nations: New York.

• Wackernagel, M. and Rees, W. E. (1996). Our Ecological Footprint: Reducing the Impact on the Earth, New Society Publishing: Gabriola Island, BC.

• World Bank 1997. Expanding the Measure of Wealth: Indicators of Environmentally Sustainable Development. World Bank: Washington

D.C..

http://www-wds.worldbank.org/external/default/main?pagePK=64193027&piPK=64187937&theSitePK=523679&menuPK=64187510&searchMenuPK=

64187283&siteName=WDS&entityID=000009265_3971113150949 (última observação a 11/01/2011).

Documentos relacionados