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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTADO RES DA PAZ, DA CIDADANIA, DO HUMANISMO E DA

No documento 6375 (páginas 47-59)

JUSTIÇA TERAPÊUTICA NO BRASIL

Justiça Restaurativa no Brasil não significa que ela não possa ser exercida, tanto é que vem sendo posta em prática desde 2005 sem maiores questionamentos, embasada que é por uma série de normas constitucionais que lhe dão o fundamento mai- or. Assim, o direito à paz, à cidadania ativa, à dignidade huma- na, são, a um só tempo, direitos humanos fundamentais e prin- cípios de maior grandeza no Direito brasileiro, e ainda um de- ver de todos, existindo uma correlação inarredável e intrínseca entre direitos e deveres. E todos eles referendam a filosofia axiológica que subjaz à Justiça Restaurativa, de cariz essenci- almente humanista e pacifista como já se viu ao longo deste texto. Lembre-se de Carlos Ayres Britto, por exemplo, que refere o humanismo como “categoria constitucional” (2007), e dos preceitos dispostos logo nas partes inaugurais da Constitui- ção Federal de 1988, pelos quais são princípios que fundamen- tam o próprio Estado brasileiro como um todo (art. 1º), entre outros, a cidadania (II) e a dignidade humana (III), aparecendo também entre os objetivos fundamentais da República brasilei- ra a construção de uma sociedade “justa” (art. 3º, I), e a preva- lência dos direitos humanos, a defesa da paz e a solução pacífi- ca dos conflitos entre os princípios reitores do Brasil em suas relações internacionais (art. 4º, II, VI e VII). Como é consabi- do, os princípios, ao configurarem o mandamento nuclear de um sistema normativo, regem o ordenamento jurídico e orien- tam os seus aplicadores, intérpretes e julgadores na medida em que indicam mandados de otimização dos valores que veicu- lam, sejam eles constitucionais ou infraconstitucionais. Tendo em vista os documentos da ONU a respeito (ECOSOC), a Jus- tiça Restaurativa acaba sendo também princípio constitucional implícito, derivado dos pactos e tratados internacionais sobre a temática que o País vem assinando ao longo dos anos, de acor- do com o § 2º do artigo 5º da Constituição da República Fede- rativa do Brasil.

constitucional, o da democracia participativa (cfr. Parágrafo Único do art. 1º da CF/88), aplicado à área da Justiça Criminal, eis que, naquela, a vítima, o ofensor e a comunidade participam ativamente apropriando-se de parte do processo decisório (PINTO, 2005, p. 21). Deste modo, é total a sua compatibilida- de jurídica com a Constituição Federal e a legislação infracons- titucional vigente no País.

9.CONSIDERAÇÕESFINAIS

Antes de tudo é preciso afirmar que este tema segue sen- do aliciante, e tem enormes repercussões práticas, cujo futuro é feito todos os dias nas várias partes do planeta onde este novo modo de dirimir os conflitos penais vem sendo aplicado e cons- tantemente aprimorado conforme as experimentações que se fazem, donde é forçoso concluir ser este artigo uma simples asserção, necessariamente fragmentária e incompleta, deixando a porta aberta, pois, a mais aprofundados estudos a seu respei- to.

Após ter-se conhecido alguns pormenores do que se chama lato sensu modelo de Justiça Restaurativa, pode-se enfa- tizar que o diálogo restaurador, seu mecanismo primordial, é, efetivamente o seu grande diferencial, pois, ao ser uma justiça participativa, de intercâmbio de experiências culturais e de vi- da, praticando acercamentos emocionais, aproximações comu- nicacionais, cuidados e compreensões, essa experiência dialó- gica dá vazão às emoções que foram negativamente afetadas por ocasião do fato delitivo. Especialmente em relação à víti- ma, esse diálogo pode ajudá-la, de forma catártica, ao ter um momento propício para trasladar diretamente ao seu agressor toda a dor, a fragilidade e a humilhação que sentiu, eventual- mente física, mas sobretudo psicológica, e o medo, a raiva e a angústia que invadiram seu ser, sensações e sentimentos que, a continuarem represados, poderiam derivar em desejos de vin-

gança, encetando um círculo de violência e de cultura de guerra em seu íntimo, que mais dia menos dia poderia passar ao exte- rior. Ao expressar seus sentimentos e descrever como foi afeta- da, a vítima também sente-se segura para expressar suas tantas necessidades imateriais (psicológico-emocionais) e materiais

post factum, colaborando para desenvolver um plano – junta-

mente com o transgressor – de reparação dos danos sofridos e/ou para evitar que algo igual ou parecido aconteça de novo, obtendo assim um reforço na sua autoestima psíquica (resgate

psíquico em prol de sua sobrevivência saudável), resgatando

igualmente o autorespeito e a dignidade. Com isso, também tem o ofensor a oportunidade de ouvir o relato da sua ação por parte de quem a sofreu, e de pôr-se no lugar da vítima para lograr outro tipo de compreensão das coisas, e, ainda, na práti- ca deste exercício de alteridade, externar à sua vítima a com- paixão, a empatia, o arrependimento, até um pedido de descul- pas, e a eventual reparação dos danos que tenha gerado. Assim, existe a chance de a vítima superar a experiência negativa, e o agressor tem a chance de identificar-se com a sua conduta e de compreender a gravidade da sua ação, experimentando também o que se chama de “vergonha restaurativa”, como sendo não uma vergonha vexatória, mas uma vergonha com efeitos cons- trutivos, que sirva para reintegrá-lo em outra dimensão à vida social que foi por ele tumultuada, ou até mesmo degradada, tendo em vista o alto potencial ressocializador da mediação penal. Como se viu ao longo deste artigo, não se trata de um mero reconhecimento de culpa, mas de uma internalização so- bre os acontecimentos e seus consequentes, que leva a uma efetiva transformação pessoal do agressor pelo efeito psicope- dagógico do diálogo e do intercâmbio emocional, tornando-o um sujeito comprometido com a vítima. No somatório geral, pode-se evitar a revitimização de todos os envolvidos.

Demonstrou-se que, em contextos de violência – sobre- tudo daquela que é histórica, cultural e reiteradamente he-

gemônica –, a Justiça Terapêutica tem essa vantagem de, com técnicas de acolhimento, abrir-se às singularidades humanas, personalizando a análise dos casos diante das demandas por justiça e inclusão social a partir das consequências da situação conflituosa, ou seja, dos danos, suscitando, por definição, o diálogo entre as partes direta e indiretamente envolvidas, mu- dando radicalmente a forma de resolver um conflito penal, não mais vertical e excludente, mas sim horizontal, includente, res- tauradora e, portanto, pacificadora dos ânimos, dos espíritos, do porvir, sendo por isso mesmo tida como uma justiça doce, calma, pacífica.

Por tudo isso, ainda que não seja a panaceia para todos os males, é que se fez este artigo como uma ode à sua defesa e à sua implementação em maior escala no sistema brasileiro, pois vê-se que os estudos relatam uma sua ainda muito reduzida aplicação, assim como ainda há um forte apego do Poder Judi- ciário em sua prática, que não necessariamente precisaria exis- tir em um primeiro momento, pois esta técnica de solução de conflito deveria servir justamente para evitar a judicialização dos casos, resolvendo-os antes que possam chegar ao Poder Judiciário e, com isso, inflacioná-lo de ações. Se o foco fosse realmente extrajudicial, os conflitos poderiam resolver-se em maior número até mesmo no âmbito das empresas, das escolas, das famílias, dos sindicatos, das associações (de bairros, comu- nitárias, profissionais etc.), e em tantos outros locus, restando às instituições formais do sistema de Justiça (Ministério Públi- co, Defensoria Pública, Poder Judiciário, Polícias Civil e Mili- tar) ocuparem-se com outros casos onde o diálogo e os acordos fossem realmente impossíveis. Assim, a Justiça Restaurativa estaria contribuindo até para a celeridade processual dos de- mais casos que realmente já chegaram ou chegarão à esfera judicial, além de evitar a obsessão pelo encarceramento, rei- nante no Brasil, ainda que estes não sejam os objetivos diretos do modelo de justiça restaurador conforme seu próprio pioneiro

teórico bem explicou.

Em especial, diante da decrépita situação do sistema pe-

nitenciário brasileiro e do inegável perfil majoritariamente

humanista do pensamento jurídico atual, vê-se claramente que o humanismo enquanto desafio perpassa os textos normativos e ainda persiste na prática, porquanto o que se quer com a Justiça Restaurativa é justamente contribuir para evitar que mais pes- soas adentrem nesse sistema, pois “o durante” que lá é vivido (violência física e psicológica, abandono, descaso, enfim, des- respeito a muitos direitos humanos fundamentais) deixa pro- fundas marcas “no depois” (revoltas, estigmas, reincidência, mais violência), donde se verifica ser a resposta penal tradicio- nal extremamente violenta em vários aspectos. Assim se pode- ria, com o modelo restaurador enquanto proposta humanizado- ra de busca da paz social com dignidade, tratar do “antes” (on- de o ofensor geralmente já vem de um histórico de estigmas e etiquetamentos), para evitar o durante e o depois nos moldes massivamente gerados pela Justiça Distributiva, e construir um durante e um depois qualitativamente diferenciados, em prol do resguardo dos valores que compõe o próprio valor maior, qual seja, a dignidade humana.

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