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Riscos Relevantes

O Conselho de Administração da PT SGPS monitoriza de perto e regularmente a atividade da Oi, dado o controlo conjunto que exerce sobre esta entidade, estando empenhado em apoiar a Oi na execução do seu plano de turnaround e na exploração de oportunidades de consolidação no mercado brasileiro.

Riscos Financeiros

Cambial

Os riscos de taxa de câmbio estão essencialmente relacionados com os investimentos da PT SGPS em operações estrangeiras, em particular na Oi (Brasil). Eventuais variações cambiais ocorridas no Real face ao Euro afetam a conversão dos resultados atribuídos à PT SGPS e, deste modo, os resultados e a própria situação patrimonial da PT SGPS.

A Sociedade não tem como política fazer a cobertura do valor do investimento financeiro. No entanto, o Conselho de Administração pode ponderar a realização da cobertura do fluxo financeiro de dividendos ou outros rendimentos de capital, entre o momento da atribuição e o seu efetivo recebimento.

Taxas de juro

Os riscos de taxa de juro estão essencialmente relacionados com os juros suportados e obtidos com dívida e em aplicações financeiras a taxas de juro variáveis. A PT SGPS está essencialmente exposta a estes riscos na Zona Euro e no Brasil. De salientar que a PT SGPS não tem endividamento no final de 2014.

Relativamente à dívida da Oi, esta encontra-se registada através do método da equivalência patrimonial nas Demonstrações Financeiras da PT SGPS. As taxas de juro de mercado também afetam as taxas de desconto utilizadas para efeitos de testes de imparidade aos vários ativos da entidade.

Salienta-se que os instrumentos financeiros da Oi encontram-se registados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras da PT SGPS.

Crédito

O risco de crédito está essencialmente relacionado com o risco de uma contraparte falhar nas suas obrigações contratuais, resultando numa perda financeira para a Sociedade. A PT SGPS está sujeita essencialmente ao risco de crédito nas suas atividades de tesouraria.

Os riscos relacionados com atividades de tesouraria resultam essencialmente dos investimentos efetuados pela PT em disponibilidades monetárias. Com o objetivo de mitigar este risco, o Conselho de Administração definiu em julho de 2014 uma política para aplicações de tesouraria com base nos seguintes princípios:

a. Aplicações sob a forma de depósitos bancários, ficando excluídas todas as outras modalidades;

5 Principais riscos e incertezas

Riscos Relevantes

c. Definição de um limite por contraparte que não pode exceder os 34% do valor total dos depósitos.

Este critério, embora reduzindo a exposição da PT SGPS a ativos com maior risco, impossibilita a obtenção de remunerações mais atrativas dos seus excedentes de tesouraria.

Liquidez

Estes riscos podem ocorrer se as fontes de financiamento, como sejam as disponibilidades e as linhas de crédito e de financiamento, ou os cash in

flows, como por exemplo os dividendos obtidos, não satisfizerem os cash out flows, como pagamentos de salários, a fornecedores e de impostos.

De modo a mitigar este risco, a PT SGPS procura manter uma posição líquida que lhe permita satisfazer todas as suas obrigações contratuais.

Incumprimento da Rio Forte no reembolso dos instrumentos que a PT SGPS detém na sequência da execução da Permuta

Os Instrumentos Rio Forte não foram reembolsados na data do seu vencimento, encontrando-se a Rio Forte numa situação de incumprimento.

A PT SGPS irá considerar quais os passos a seguir com o objetivo de maximizar o reembolso dos Instrumentos Rio Forte. Entre os cenários possíveis, inclui-se a possibilidade de desencadear, contra a Rio Forte e partes relacionadas relevantes e outros, as vias legais e processuais ao seu dispor, sendo possível que a PT SGPS não consiga obter o pagamento de quaisquer dos montantes pendentes em virtude desses instrumentos. Os Instrumentos Rio Forte atualmente detidos pela PT SGPS, na sequência da consumação da Permuta em 30 de março de 2015, não estão garantidos por ativos. Assim sendo, mesmo que venham a existir montantes disponíveis para reembolso dos credores da Rio Forte o direito de reembolso da PT SGPS será partilhado pro rata com os outros credores não garantidos da Rio Forte e somente após o reembolso da totalidade das dívidas a eventuais credores garantidos.

Exercício da opção de compra

de ações da Oi

O valor da Opção de Compra sobre ações da Oi dependerá essencialmente do preço de mercado das ações ordinárias e preferenciais da Oi que, por sua vez, dependerá do desempenho da Oi, nomeadamente dos resultados das operações, situação financeira e perspetivas de negócios.

O Conselho de Administração da PT SGPS monitoriza de perto e regularmente a atividade da Oi, dado o controlo conjunto que exerce sobre esta entidade, procedendo ainda ao acompanhamento periódico da Opção de Compra para efeitos de registo nas demonstrações financeiras, assim como do preço das ações da Oi.

Riscos Jurídico- Legais

Contratos com a Oi / Combinação de Negócios

A implementação da Combinação de Negócios continua sujeita a incertezas e poderá não gerar os benefícios que a PT SGPS e a Oi pretendem alcançar, incluindo uma eventual impossibilidade de migração para o Novo Mercado no futuro.

5 Principais riscos e incertezas

Riscos Relevantes

O Conselho de Administração da PT SGPS monitoriza de perto e regularmente a atividade da Oi, dado o controlo conjunto que exerce sobre esta entidade, procedendo ainda ao acompanhamento periódico das decisões e comunicados da CVM. Adicionalmente, estão mandatados determinados administradores da PT SGPS para o acompanhamento de todo o processo relacionado com a Oi, de acordo com as decisões estratégicas tomadas em Conselho de Administração.

Processos judiciais

Risco de ocorrência de processos judiciais com impacto significativo na PT SGPS e na sua capacidade financeira.

O Conselho de Administração subcontrata a análise de risco dos processos judiciais a advogados e consultores externos, de modo a saber, para cada um, qual a sua avaliação quanto à responsabilidade da PT SGPS (ocorrência provável, possível ou remota), o estado do processo, os valores envolvidos, provisionados e pagos e quais os passos a dar na defesa dos interesses da PT SGPS. Litígios ou investigações desencadeadas no âmbito dos Instrumentos Rio Forte ou da Combinação de Negócios

Apesar de os contratos celebrados com a Oi incluírem uma renúncia expressa, nos termos da lei brasileira, a qualquer reclamação que a TmarPart, a Oi e as Subsidiárias da Oi possam efetuar, em qualquer jurisdição, contra a PT SGPS relativamente aos Instrumentos Rio Forte e à contribuição destes instrumentos no âmbito do aumento de capital da Oi, liquidado em 5 de maio de 2014, esta renúncia não afeta os direitos de terceiros, incluindo os acionistas da PT SGPS e os acionistas da Oi e da TmarPart, que poderão propor ações judiciais contra a PT SGPS relacionadas com os Instrumentos Rio Forte ou com a Combinação de Negócios, nem impede investigações de entidades governamentais ou reguladoras.

Adicionalmente, os contratos celebrados com a Oi não limitam o direito de recesso/regresso, nos termos da legislação brasileira, da TmarPart, da Oi e das Subsidiárias da Oi contra a PT SGPS em caso de reclamações de terceiros. Consequentemente, a PT SGPS poderá incorrer em responsabilidade no âmbito de litígios ou de outros procedimentos futuros e incorrer em custos de defesa nesses litígios ou outros procedimentos. Qualquer responsabilidade incorrida poderá afetar de forma adversa a situação financeira da PT SGPS e a capacidade de implementar integralmente a Combinação de Negócios.

No dia 13 de janeiro de 2015, a PT SGPS recebeu uma intimação (subpoena) (“Subpoena”) da U.S. Securities and Exchange Commission (“SEC”) relativo a um inquérito privado exigindo que a PT SGPS entregue documentos e outra informação sobre vários assuntos, incluindo os Instrumentos Rio Forte e aplicações de tesouraria em entidades do GES, a combinação de negócios proposta entre a PT SGPS e a Oi, divulgações pela PT SGPS, controlos internos e a investigação conduzida pela PricewaterhouseCoopers relativa aos procedimentos adotados e às ações tomadas pela PT SGPS relacionadas

5 Principais riscos e incertezas

Riscos Relevantes

com os Instrumentos Rio Forte e outros investimentos em entidades do GES. A PT SGPS está a cooperar com a SEC em relação à investigação e o Subpoena.

Comentários da SEC sobre o Form

20-F relativo a 2013

O Form 20-F relativo a 2013 ainda está em processo de comentário pela SEC, tendo sido solicitados elementos adicionais para análise por parte da SEC. Os comentários da SEC incluem temas relativos aos Instrumentos Rio Forte, a divulgação de informação sobre transações com partes relacionadas, divulgações sobre concentração de riscos de crédito, o tratamento contabilístico do investimento na Unitel em 31 de dezembro de 2013 e outros temas. O processo de comentários da SEC poderá conduzir a alterações às demonstrações financeiras consolidadas da PT SGPS para o exercício de 2013 e anos anteriores e outras divulgações no Form 20-F. A PT SGPS não pode prever quando será concluído o processo de comentários da SEC.

A Comissão de Auditoria e a Secretaria-Geral da PT SGPS encetaram esforços no sentido de responder aos pedidos da SEC da forma mais completa e célere possível. Adicionalmente, foi definido um calendário com o novo Auditor Externo da PT SGPS para cumprimento dos prazos de reporte estabelecidos quer pela CMVM, quer pela SEC.

Relativamente ao Form 20-F de 2013, o Conselho de Administração mandatou uma sociedade de advogados para proceder ao aconselhamento jurídico e acompanhamento da evolução do processo.

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