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Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1) Solução amostra

Solução referência: solução a 1 mg/mL de catequina em metanol.

Revelador: dissolver 1 g de vanilina em 100 mL de metanol. Adicionar 4 mL de ácido

clorídrico e 5 mL de ácido sulfúrico.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 10 L da

Solução amostra e 10 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Examinar sob a luz ultravioleta em 254 nm. Nebulizar a placa com vanilina sulfúrica SR e aquecer a 105 ºC durante 3 minutos.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

Caracterização da presença de metilxantinas

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Solução amostra

Solução referência

Parte superior da placa

Catequina: zona de coloração pardo-

castanha

Zona de coloração pardo- castanha (catequina)

Fase estacionária: sílica-gel GF254.

Fase móvel: acetato de etila, metanol e água (10:1.4:1).

Solução amostra: diluir a amostra de tintura de guaraná em metanol na proporção 1:1 (v/v). Solução referência: solução a 100 µg/mL de cafeína em metanol.

Revelador (1): solução de ácido clorídrico a 25% (v/v) em etanol.

Revelador (2): dissolver 1 g de iodo em 100 mL de água, acrescentar 2 g de iodeto de

potássio, agitar, deixar em repouso por algumas horas e filtrar em lã de vidro.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 5 a10 L da

Solução amostra e 10 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Examinar sob a luz ultravioleta em 254 nm. Nebulizar a placa com solução de ácido clorídrico a 25% (v/v) em etanol e, a segui, com iodo SR.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,8990 a 0,9150.

Etanol (5.3.3.8.1). Tratamentos especiais, Líquidos com mais de 30% de álcool. 66% (v/v) a

70% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% (v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 2,0% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

Solução amostra Solução referência

Parte superior da placa

Cafeína: zona de coloração pardo-

castanha

Zona de coloração pardo- castanha (cafeína)

DOSEAMENTO

Cafeína

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 272 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (4 m), mantida a temperatura de (22  ± 2 ) C; fluxo da Fase móvel de 0,6 mL/minuto. Sistema isocrático.

Fase móvel: água, metanol e ácido trifluoracético (70:30:0,005).

Solução referência: dissolver quantidade exatamente pesada de cafeína em metanol para obter

solução a 130 g/mL.

Solução amostra: diluir 0,3 mL da tintura de guaraná a 10 mL com uma solução de metanol e

água (1:1).

Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução referência e 10 L da Solução

amostra. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo de retenção

médio para o pico da cafeína é de cerca de 8,5 minutos. Calcular o teor de cafeína, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TC = teor de cafeína % (p/p);

Cr = concentração da Solução referência em gramas/mL;

Ar = área sob o pico correspondente à cafeína na Solução referência;

Aa = área sob o pico correspondente à cafeína na Solução amostra; m = massa em gramas da amostra, determinada a partir da densidade.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipiente hermeticamente fechado ao abrigo da luz e do calor.

LARANJA-AMARGA, tintura

Aurantii amari exocarpium tinctura

A tintura é obtida a partir do exocarpo, correspondente ao flavedo do fruto maduro, isento da maior parte do mesocarpo, correspondente ao albedo, de Citrus aurantium L. subsp.

PREPARAÇÃO

A tintura é preparada a 10% (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70 % como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de cor castanho-amarelada ou castanho-avermelhada e odor cítrico.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1).

Fase estacionária: sílica-gel G60.

Fase móvel: acetato de etila, água e ácido fórmico (75:15:10) Solução amostra: tintura de laranja amarga.

Solução referência: preparar uma solução a 10 mg/mL de naringina em metanol.

Revelador (1): dissolver 1 g de difenilborato de aminoetanol em metanol e completar o

volume para 100 mL com o mesmo solvente.

Revelador (2): solução de macrogol 400 R 50 g/L em metanol.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 10 L da

Solução amostra e 10 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar por 15 minutos. Nebulizar a placa com difenilborato de aminoetanol SR (reagente natural A) e, a seguir, com solução de macrogol 400 a 50 g/L em metanol. Examinar sob a luz ultravioleta em 365nm após, no mínimo, 2 horas.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

TESTES

Densidade relativa (5.5.5). 0,9030 a 0,9180. Etanol (5.3.3.8.1). 95% (v/v) a 105% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05%

(v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo, 4,5% (p/p). Determinar em 2,00 g da amostra. Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Naringina

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 284 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (5 μm), mantida à temperatura de (22 ± 2) C; fluxo da Fase móvel de 0,5 mL/minuto.

Fase móvel (1): água-ácido fórmico (100:0,1) Fase móvel (2): metanol

Tempo

(minutos) Fase móvel (1) (%) Fase móvel (2) (%) Sistema de eluição

0 - 3 80 20 isocrática 3 - 33 80  0 20  100 gradiente linear 33 - 34 0  80 100  20 gradiente linear 34 - 40 80 20 isocrática Solução amostra Solução referência

Parte superior da placa

Naringina: zona fluorescente verde

escura

Zona fluorescente verde escura (naringina)

Solução amostra: diluir 0,3 mL de tintura de laranja amarga em 5 mL com uma mistura de

metanol e água (1:1).

Solução referência: dissolver quantidade exatamente medida de naringina em solução de

metanol e água (1:1), de modo a obter solução com 0,225 mg/mL.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µL da Solução referência e 10 µL da Solução amostra. Registrar os cromatogramas e medir a área sob o pico correspondente a naringina. O

tempo de retenção médio é de aproximadamente 17,6 minutos. Calcular o teor de naringina, em percentagem, segundo a expressão:

em que,

TN = teor de naringina % (p/p);

Cr = concentração da Solução referência em g/mL;

Ar = área sob o pico correspondente à naringina n a Solução referência;

Aa = área correspondente à naringina na Solução amostra;

m = massa em gramas da tintura, determinada a partir da densidade.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes hermeticamente fechados ao abrigo da luz e do calor.

NOZ-VÔMICA, tintura

Strychni tinctura

A tintura é obtida de sementes secas de Strychnos nux-vomica L., contendo, no mínimo, 0,05%de estriquinina (C21H22 N2O2, 334,42).

PREPARAÇÃO

A tintura é preparada a 10,0% (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito emCromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254 (0,25 mm).

Fase móvel: butanol, água e ácido acético glacial (70:20:10).

Solução amostra: secar 1,0 mL da tintura até resíduo, em banho-maria, em temperatura máxima de 60C. Suspender o resíduo em 5 mL metanol, filtrar em unidade filtrante de 0,45

m e proceder à análise cromatográfica.

Solução referência (1): dissolver uma quantidade exatamente pesada de estriquinina em

metanol, para obter a concentração de 500 µg/mL.

Solução referência (2): dissolver uma quantidade exatamente pesada de brucina em metanol,

para obter a concentração de 500 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da

Solução amostra, 20 L da Solução referência (1) e 20 L da Solução referência (2). Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa com solução de ácido sulfúrico a 10% em etanol, e, a seguir com reagente de iodeto de potássio e subnitrato de bismuto SR (Reagente de Dragendorff). Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar por 5 minutos e examinar sob a luz visível.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução amostra,

a Solução referência (1) e a Solução referência (2). Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

Parte superior da placa

Estriquinina: zona de coloração laranja

Zona de coloração laranja Zona de coloração laranja Brucina: zona de coloração

laranja

Zona de coloração laranja

Solução referência Solução amostra

Densidade relativa (5.2.5). 0,900 a 0,9170.

Etanol (5.3.3.8.1). Método II. 57 % (v/v) a 60 % (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo de 0,05%

(v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 2,0 % (p/p). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Estriquinina

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 210 nm; pré-coluna empacotada com sílica octadecilsilanizada, coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (5 m), mantida à temperatura de 30 C; fluxo da

Fase móvel de 1,3 mL/minuto. Sistema isocrático.

Fase móvel: tampão fostato de potássio dibásico (7 g/L) pH 3,00 ajustado com ácido

fosfórico, acetonitrila e dietilamina (90:10:2).

Solução referência: pesar 10,0 mg de estriquinina. Transferir para balão volumétrico de 10,0

mL e completar o volume com a Fase móvel. Transferir 1,0 mL dessa solução para um balão volumétrico de 5 mL e completar o volume com a Fase móvel. Filtrar a solução através de unidade filtrante de 0,45 μm diretamente para um vial.

Solução amostra: homogeneizar a tintura em banho de ultrassom por 5 minutos, pipetar 1,0

mL da tintura e transferir para balão volumétrico de 5 mL. Enxaguar a ponteira do micropipetador pelo menos duas vezes com a Fase móvel. Completar o volume com a Fase

móvel e homogeneizar. Filtrar a solução através de unidade filtrante de 0,45 μm diretamente

para um vial.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução referência e 10 μL da Solução amostra. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos referentes à estriquinina.

Calcular o teor de estriquinina, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TE% = teor de estriquinina % (p/p);

Ar = área sob o pico correspondente a estriquinina na Solução referência; Aa = área sob o pico correspondente a estriquinina na Solução amostra; Cr = concentração da estriquinina na Solução referência em mg/mL;

Ca = concentração da droga vegetal na Solução amostra em mg/mL;

P = pureza percentual declarada da substância de referência.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipiente hermeticamente fechado ao abrigo da luz e do calor.

VALERIANA, tintura

Valerianae tinctura

A tintura é obtida a partir de raízes e rizomas de Valeriana officinalis L., contendo, no mínimo, 0,015% (p/p) de ácidos sesquiterpênicos totais, expressos em ácido valerênico (C15H22O2, 234,34).

PREPARAÇÃO

A tintura é preparada a 20% (p/v), pela maceração ou percolação, utilizando etanol a 70% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS Líquido castanho escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito emCromatografia em camada delgada (5.2.17.1) Fase estacionária: sílica-gel F254.

Fase móvel: ciclohexano, acetato de etila e ácido acético glacial (60:38:2).

Solução amostra: medir 1 mL de tintura e secar até resíduo em banho-maria, em temperatura

não superior a 60 C. Suspender o resíduo em 1 mL de metanol e proceder à análise cromatográfica.

Solução referência (1): dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido valerênico em metanol, para obter a concentração de 100 µg/mL.

Solução referência (2): dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido

acetoxivalerênico em metanol, para obter a concentração de 100 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 15 L da

Solução amostra, 15 L da Solução referência (1) e 15 L da Solução referência (2). Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa com anisaldeído sulfúrico SR, aquecer entre 100 °C a 105 C por aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz visível.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência (1), a Solução referência (2), e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar

presentes.

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,9044 a 0,9166.

Etanol (5.3.3.8.1). Tratamentos especiais, Líquidos com mais de 50% de álcool. 62% (v/v) a

64% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05%

(v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 5% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Ácidos Sesquiterpênicos

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 220 nm; pré-coluna empacotada com sílica

Parte superior da placa

Zona de coloração violeta Ácido valerênicozona de

coloração violeta

Ácido acetoxivalerênico zona de coloração violeta

Zona de coloração violeta

Solução referência Solução amostra

Zona de coloração violeta Zona de coloração violeta

octadecilsilanizada, coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (5 m), mantida à temperatura de 30 C; fluxo da

Fase móvel de 1,5 mL/minuto.

Fase móvel (1): solução de ácido fosfórico 5 mL/L e acetonitrila (80:20). Fase móvel (2): acetonitrila e solução de ácido fosfórico 5 mL/L (80:20).

Tempo (minutos) Fase móvel (1) (%) Fase móvel (2) (%) Sistema de eluição

0 - 5 55 45 isocrático

5 - 15 55 → 20 45 → 80 gradiente linear

15 - 25 20 80 isocrático

25 - 28 20 → 55 80 → 45 gradiente linear

28 - 30 55 45 isocrático

Solução amostra: transferir 5,0 mL da tintura para um balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol.

Solução referência: dissolver quantidade exatamente pesada de ácido valerênico em metanol,

para obter uma solução a 50 g/mL.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução referência e 20 μL da Solução amostra. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O pico do ácido

acetoxivalerênico é identificado pelo cálculo do tempo de retenção relativo, utilizando o ácido valerênico como referência. O tempo de retenção relativo do ácido acetoxivalerênico é de aproximadamente 0,6. Calcular o teor de ácidos sesquiterpênicos, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TAST = teor de ácidos sesquiterpênicos % (p/p);

Cr = concentração do ácido valerênico na Solução referência em g/mL;

Ar = área sob o pico correspondente ao ácido valerênico na Solução referência;

A1 = área sob o pico correspondente ao ácido acetoxivalerênico na Solução amostra;

A2 = área sob o pico correspondente ao ácido valerênico na Solução amostra; m = massa em gramas, determinada a partir da densidade;

P = pureza percentual declarada da substância de referência ácido valerênico; FD = fator de diluição (2).

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

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