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II. Temas desenvolvidos

3. Procedimentos de gestão de qualidade

Na sequência de uma inspeção pelo INFARMED à farmácia, verificou-se que esta carecia de procedimentos de gestão de qualidade. Para colmatar esta falta, eu procedi à elaboração de três procedimentos de gestão de qualidade para três atividades relevantes na farmácia: receção de encomendas, devolução de encomendas e verificação de prazos de validade.

Todos os procedimentos contemplavam um código respetivo, um título, uma introdução, o objetivo, responsabilidades, instruções, referências, as datas de elaboração, aprovação e implementação e assinaturas de quem elaborou/aprovou.

O diretor técnico da farmácia é o responsável pela implementação, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade e é responsável por todas as atividades com influência na qualidade dos serviços prestados pela farmácia [1].

Conclusão

O estágio curricular é a experiência direta que temos com o mercado de trabalho. É o que nos prepara para o que o futuro nos poderá trazer após o curso.

Nestes quatro meses aprendi bastante, tanto sobre a profissão como a nível pessoal. Para mim que nunca tive um emprego, este estágio ensinou-me imenso pelas responsabilidades que acarreta. O saber estar e trabalhar em equipa diariamente e o aprender a lidar com os clientes era tudo uma novidade para mim.

Se ao início não estava muito confiante nas minhas capacidades, depressa isso mudou pelo apoio que me foi prestado pela equipa da farmácia. Quando comecei o estágio tinha a ideia que sabia muito pouco. Muito tinha aprendido na faculdade, mas nada parecia ser útil. Aos poucos isso foi mudando e a confiança foi crescendo. É claro que erros foram cometidos, mas também é assim que se aprende.

Agora, ainda não sabendo tudo o que há para saber sobre a profissão farmacêutica, já me sinto preparada para autonomamente exercer e pôr em prática tudo o que aprendi. É da minha opinião que os objetivos do estágio foram cumpridos. Agora sinto-me apta para entrar no competitivo mercado de trabalho.

Referências

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Anexos

Anexo 1 – Panfleto informativo sobre o uso responsável de antibióticos

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Centro Hospitalar do Porto

Hospital de Santo António

Março de 2015 a Abril de 2015

Álvaro Coelho dos Santos Bastos

Elisabete Cristina Cardoso Mendes Moura

Patrícia Alexandra Alves Dias

Sandra Cristina Pereira Fernandes

Orientador: Dra Teresa Almeida

__________________________________

Declaração de Integridade

Eu, Elisabete Cristina Cardoso Mendes Moura, abaixo assinado, nº 200806525, aluna do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaro ter atuado com absoluta integridade na elaboração deste documento.

Nesse sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaro que todas as frases que retirei de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, ____ de ___________ de ______

Agradecimentos

Antes de mais gostaríamos de referir que a realização do estágio curricular no Centro Hospitalar do Porto foi uma experiência muito enriquecedora e satisfatória.

Este trabalho é fruto do empenho e dedicação de todos os elementos do grupo e não seria possível sem o contributo de toda a equipa de trabalho dos Serviços Farmacêuticos. Já Aristóteles, o filósofo, dizia:

“O homem é um ser social. O ser humano capaz de viver isoladamente ou é um

Deus ou uma besta, mas não um ser humano”.

Assim, manifestamos o nosso profundo agradecimento à Dra. Teresa Almeida pela orientação, dedicação e disponibilidade sem as quais seria impossível a concretização do estágio.

À Dra. Patrocínia Rocha e à Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, mais concretamente à comissão de estágios, e também à Ordem dos Farmacêuticos, por tornarem possível a realização deste estágio.

Aos Farmacêuticos, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, aos Assistentes Operacionais e aos restantes membros dos Serviços Farmacêuticos pelo apoio e conhecimento transmitidos.

Por fim, gostaríamos de agradecer aos nossos familiares e amigos por acreditarem em nós e por todo o apoio e incentivo prestados ao longo da nossa vida e em particular nesta fase.

Resumo

O presente relatório de Farmácia Hospitalar foi realizado no âmbito da unidade curricular Estágio do 5º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. O estágio decorreu no Centro Hospitalar do Porto durante os meses de março e abril de 2015.

Durante este período de formação, nós, os quatro estagiários da Farmácia da Universidade do Porto, organizados em grupos de dois, e uma estagiária da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade do Algarve, sob a orientação da Dra. Teresa Almeida, percorremos os diversos serviços: Armazém de Produtos Farmacêuticos, Produção, Unidade de Farmácia Oncológica, Distribuição Individual Diária, Unidade de Farmácia do Ambulatório e Ensaios Clínicos. Tivemos a oportunidade de observar as várias atividades desenvolvidas por cada setor e realizar algumas delas, complementando, assim, a aprendizagem académica. No anexo I encontra-se o cronograma que elucida a distribuição dos estagiários pelos diferentes setores.

Entre os principais objetivos deste estágio constam a aquisição de conhecimentos acerca do modo de funcionamento dos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar do Porto e a consciencialização para as funções da competência do farmacêutico hospitalar e para a responsabilidade que a sua atividade encerra.

Índice Agradecimentos ... I Resumo ... II Abreviaturas ... IV Lista de Anexos ... VI Introdução ... 1 I. Os Serviços Farmacêuticos ... 2

1. Armazém de Produtos Farmacêuticos ... 2

2. Produção ... 3 2.1. Produção de Medicamentos Estéreis ... 3 2.2. Nutrição Parentérica ... 4 2.3. Produção de Medicamentos Não Estéreis ... 7

3. Unidade de Farmácia Oncológica ... 8

4. Distribuição ... 11 4.1. Distribuição na Unidade de Farmácia de Ambulatório ... 11 4.2. Distribuição Individual Diária ... 14 4.2.1. Atividades da competência dos farmacêuticos no âmbito da DID ... 14 4.2.1.1. Validação e monitorização da prescrição médica ... 14 4.2.1.2. Validação/aviamento de medicamentos e produtos farmacêuticos ... 15 4.2.1.3. Resposta a pedidos de informação sobre medicamentos ... 16

5. Ensaios Clínicos ... 17

II. Outras atividades desenvolvidas durante o estágio ... 19 1. Folhetos informativos ... 19 2. Formações ... 19 3. Trabalho voluntário ... 21 Conclusão ... 22 Referências ... 23 Anexos ... 26

Abreviaturas

APF - Armazém de Produtos Farmacêuticos CdM – Circuito do Medicamento

CEIC - Comissão de Ética de Investigação Clínica CFLv - Câmara de Fluxo Laminar vertical

CFT – Comissão de Farmácia e Terapêutica CHP – Centro Hospitalar do Porto

CNPD - Comissão Nacional de Proteção de Dados CTX – Citotóxico

DCI – Denominação Comum Internacional DID – Distribuição Individual Diária

DIDDU – Distribuição Individual Diária em Dose Unitária EC – Ensaios Clínicos

EPI – Equipamento de Proteção Individual FEFO - First Expired First Out

FF – Forma(s) Farmacêutica(s) FH – Farmácia Hospitalar

FHNM – Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos GHAF – Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia HFA – Hiperfenilalaninemia

HSA – Hospital de Santo António

IVRS – Interactive Voice Response System IWRS – Interactive Web Response System ME – Medicamento(s) Experimental(ais) MJD – Maternidade Júlio Dinis

NP – Nutrição Parentérica OP – Ordem(s) de Preparação

PAF – Polineuropatia Amiloidótica Familiar PKU – Fenilcetonúria

PUM - Políticas de Utilização de Medicamentos PV – Prazo(s) de Validade

RCM – Resumo das Características do Medicamento RNM – Resultados Negativos associados à Medicação SA – Sistema de Aprovisionamento

SAM – Sistema de Apoio ao Médico SF – Serviços Farmacêuticos

TDT – Técnico(s) de Diagnóstico e Terapêutica UFA - Unidade de Farmácia do Ambulatório UFO - Unidade de Farmácia Oncológica

Lista de Anexos

Anexo I – Cronograma das atividades desenvolvidas nos diferentes setores. Anexo II – Organograma do Hospital de Santo António.

Anexo III – Gestores e co-gestores de cada processo dos Serviços Farmacêuticos. Anexo IV – Exemplo de um kanban.

Anexo V – Receção de encomendas no armazém.

Anexo VI – Preenchimento de impresso de hemoderivados. Anexo VII - Cálculo de um ponto de encomenda.

Anexo VIII – Sala branca para a produção de estéreis, com CFLv. Anexo IX – Ordem de preparação para nutrição parentérica. Anexo X – Ordem de preparação de produtos não estéreis. Anexo XI – Preparação de formulações não estéreis. Anexo XII – Ordem de preparação de citotóxicos.

Anexo XIII – Exemplo de protocolo clínico de quimioterapia praticado no hospital. Anexo XIV – Funcionamento da UFO.

Anexo XV – Cálculo do volume de fármaco a medir e o volume final de um saco. Anexo XVI – Zona de atendimento do ambulatório.

Anexo XVII – Tabela adaptada de patologias especiais definidas pelo INFARMED. Anexo XVIII – Impresso para prescrição de hemoderivados.

Anexo XIX – Impresso para prescrição de material de penso. Anexo XX – Impresso para prescrição de antídotos.

Anexo XXI – Impresso de prescrição de estupefacientes. Anexo XXII – Planta das salas dos Ensaios Clínicos. Anexo XXIII – Folheto informativo sobre a sapropterina. Anexo XXIV – Folheto informativo sobre o riociguat. Anexo XXV – Folheto informativo sobre o ibrutinib. Anexo XXVI – Folheto informativo sobre o gefitinib. Anexo XXVII – Folheto informativo sobre o regorafenib.

Introdução

O Centro Hospitalar do Porto (CHP) é um hospital central e escolar formado pela fusão do Hospital de Santo António (HSA), Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia, Maternidade Júlio Dinis (MJD) e Hospital Joaquim Urbano, segundo o Decreto- Lei nº 326/2007, de 28 de setembro.

O HSA visa a prestação de cuidados de saúde diferenciados com a máxima qualidade, organização e eficiência técnica. Este hospital possui ensino pré e pós-graduado, bem como formação profissional, investigação e desenvolvimento científico na área da saúde.

No organograma do HSA (Anexo II) é possível verificar que os Serviços Farmacêuticos (SF) fazem parte dos Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados, serviços imprescindíveis para o bom funcionamento deste hospital.

O nosso estágio no CHP decorreu durante 9 semanas de formação. Na primeira semana foram-nos proporcionadas diversas apresentações teóricas acerca do funcionamento de cada setor para nos familiarizarmos com o enquadramento geral da Farmácia Hospitalar (FH). No sentido desta contextualização prévia também se efetuou, no primeiro dia de cada semana de trabalho, a leitura das matrizes dos processos e respetivas instruções de trabalho. Assim, após esta introdução inicial, passávamos os restantes dias da semana nos vários setores do serviço, onde o responsável de cada setor nos enquadrava, ensinava e orientava no seu funcionamento.

Durante a nossa passagem pelos SF do CHP tivemos contacto com os seguintes setores: Armazém de Produtos Farmacêuticos (APF), Produção, Unidade de Farmácia Oncológica (UFO), Distribuição Individual Diária (DID), Unidade de Farmácia do Ambulatório (UFA) e Ensaios Clínicos (EC) (Anexo III).

No que respeita à estrutura do presente relatório, este apresenta uma parte que integra os vários setores. Para cada setor é feita uma breve descrição das funções que competem ao farmacêutico hospitalar e das atividades executadas pelos estagiários. A outra parte é composta por informações acerca de outras atividades desenvolvidas, como por exemplo, participação em palestras de apresentação de novos fármacos e trabalhos desenvolvidos pelos estagiários como folhetos informativos destinados à UFA.

I. Os Serviços Farmacêuticos

No CHP os SF encontram-se sob a direção da Dra. Patrocínia Rocha e localizam-se no Edifício Neoclássico do HSA, à exceção da UFO que se encontra no edifício Dr. Luís de Carvalho. A vasta equipa de farmacêuticos, entre outros profissionais de saúde, está distribuída pelos diferentes setores: APF, Produção, UFO, DID, UFA e EC.

1. Armazém de Produtos Farmacêuticos

O processo de gestão dos armazéns visa assegurar a disponibilização de medicamentos e produtos farmacêuticos em quantidade, qualidade e no prazo previsto e expectável pelo cliente, ao menor custo1. É imprescindível garantir que o produto está disponível para distribuição e que a informação sobre os produtos existentes em stock se encontra em permanente atualização1. Desta forma é possível obter informação sobre as compras a efetuar e quais os produtos devolvidos ao fornecedor.

No âmbito da gestão dos armazéns, o farmacêutico é responsável pela gestão das entradas e transferências de armazém, sendo que em relação à encomenda rececionada a mesma deverá ser conferida e validada e a documentação, após validação, deverá ser enviada para o Serviço de Aprovisionamento (SA) para dar entrada no programa de Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia (GHAF)1. Outras atividades da competência do farmacêutico são: realizar a atualização dos stocks, monitorizar as existências reais e verificar se as mesmas se encontram concordantes com o stock informático1,2. Também é função do farmacêutico identificar as necessidades de aquisição e comunicá-las ao SA, atualizando o ficheiro “Lista Comum”, e indicar os novos medicamentos e produtos farmacêuticos para elaboração de um novo kanban1. Um kanban (Anexo IV) consiste num cartão com identificação do medicamento/produto farmacêutico, código de barras e quantitativo de reposição e localização. Este cartão é retirado quando se atinge o quantitativo de reposição de stock e indica a necessidade de um pedido ao fornecedor2. É ainda da competência do farmacêutico reavaliar os níveis de stock, bem como calcular os pontos de encomenda e as quantidades a encomendar e gerir os prazos de validade dos

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