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1. Revisão da Literatura

4.4. Procedimentos Estatísticos

A análise exploratória inicial dos dados recolhidos constou na deteção de eventuais casos omissos ou erros na introdução de dados para todas as variáveis. Este processo foi realizado com recurso a tabelas descritivas elaboradas em folha de cálculo Excel. Para tratamento dos dados recolhidos foi utilizada a estatística descritiva determinando-se os parâmetros de tendência central (média), de dispersão (desvio padrão). A normalidade e homogeneidade da amostra foram avaliadas com recurso aos testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene, respetivamente. Dado que a normalidade não foi verificada e devido ao reduzido valor de N, recorreu-se à estatística não paramétrica para a abordagem inferencial. As diferenças entre os dois momentos do programa foram analisadas recorrendo ao teste de Wilcoxon. Calculou-se o efeito prático com recurso ao eta quadrado (2) e os valores foram interpretados de acordo com a sugestão de Ferguson, (2009), sem efeito se 0 < 2 ≤ 0,04; efeito mínimo se 0,04 < 2 ≤ 0,25; efeito moderado se 0,25 < 2 ≤ 0,64 e efeito forte se 2 > 0,64. O nível de significância foi classificado como “diferença substâncial” se significativo (p ≤ 0,05) com um efeito moderado a forte (2 > 0,25) e “diferença significativa” se significativo (p ≤ 0,05) com um efeito pequeno (2 ≤ 0,25) (Winter, 2008). Calculou-se ainda a associação entre a competência aquática e restantes variáveis nos dois momentos de avaliação com recurso à correlação de Spearman (p ≤ 0,05).

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5.

Resultados

A figura 3 representa a avaliação da competência aquática em pontos (painel superior) e em percentagem (painel inferior) ao longo do programa. Verificou-se uma melhoria significativa (p < 0,01, 2 = 0,22) na competência aquática do início (WOTA = 36±15 pontos) para o final (WOTA = 52±21 pontos) do programa. De notar que em termos de mudança relativa isto diz respeito a uma melhoria de 19,90%.

Figura 3 - Diferença na competência aquática do início (pré) para o final (pós) do programa em

pontos (painel superior) e % (painel inferior)

A figura 4 representa a avaliação da postura estática no plano frontal (painel superior) e plano sagital (painel inferior) por método de fotogrametria. Não se registaram reduções significativas nos desequilíbrios, quer no plano frontal (CoMpré = 13,14±12,45 % vs CoMpós = 9,41±7,72 %, p = 0,48) quer no plano sagital (CoMpré = 32,90±15,08 % vs CoMpós = 32,26±18,30 %, p =

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0,72). No entanto, parece existir tendencialmente uma ligeira redução de desequilíbrios mais no plano frontal.

Figura 4 - Diferença na postura estática do início (pré) para o final (pós) do programa

A figura 5 representa a avaliação do equilíbrio estático através do teste de apoio unipodal. Não se verificou uma melhoria significativa (p = 0,03, 2 = 0,01) no tempo em apoio do início (Unipodalpré = 14,20±12,22 s) para o final (Unipodalpós = 16,30±12,03 s) do programa.

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Figura 5 - Diferença no teste de apoio unipodal do início (pré) para o final (pós) do programa

A figura 6 representa a avaliação do equilíbrio estático através do teste de alcance funcional. Verificou-se uma melhoria significativa (p < 0,01, 2 = 0,05) no comprimento de flexão do tronco do início (Alcancepré = 18,50±9,14 cm) para o final (Alcancepós = 22,50±10,78 cm) do programa.

Figura 6 - Diferença no teste de alcance funcional do início (pré) para o final (pós) do programa

A Tabela 4 representa a avaliação do equilíbrio estático através do teste de Romberg nas diferentes variantes. Foi apenas na condição de pés paralelos que se verificou uma redução (de 70% para 30%) do número de sujeitos da amostra que conseguiu melhorar a capacidade de evitar oscilações. Nas restantes condições não se verificaram quaisquer alterações nos comportamentos dos sujeitos.

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Tabela 4 - Alteração nas diferentes variantes do teste de Romberg do início para o final do

programa

Variáveis

Pré-teste Pós-teste

Oscila Não Oscila Oscila Não Oscila

Pés Paralelos 70 % 30 % 30 % 70 %

Semi-Tandem 90 % 10 % 90 % 10 %

Tandem 100 % 0 % 100 % 0 %

A figura 7 representa a avaliação do equilíbrio dinâmico através do teste de Time Up&Go. Verificou-se uma melhoria significativa (p < 0,01, 2 = 0,08) no tempo de execução do teste do início (Up&Gopré = 9,49±2,72 s) para o final (Up&Gopós = 8,08±2,61 s) do programa.

Figura 7 -Diferença no teste de Time Up&Go do início (pré) para o final (pós) do programa

A Tabela 5 representa os coeficientes de correlação de Spearman entre a competência aquática e as restantes variáveis no início e no final do programa. Associações significativas foram apenas observadas entre a competência aquática e o tempo em apoio unipodal e o tempo no teste Up&Go. De realçar que estas associações apenas aconteceram no final do programa.

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Tabela 5 - Coeficientes de correlação de Spearman (Rs) entre os valores de competência

aquática (WOTA) e restantes variáveis no início (pré) e no final (pós) do programa

WOTA@pré WOTA@pós CoM frontal -0,39 (p = 0,26) -0,43 (p = 0,21) CoM sagital -0,43 (p = 0,21) 0,04 (p = 0,90) Apoio Unipodal 0,62 (p = 0,06) 0,81 (p < 0,01) Alcance Funcional 0,57 (p = 0,08) 0,43 (p = 0,22) Time Up&Go -0,52 (p = 0,13) -0,78 (p < 0,01)

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6.

Discussão

O objetivo deste estudo foi verificar qual o Efeito de um programa de Halliwick na competência aquática, postura, equilíbrio estático e dinâmico de pessoas diagnosticadas com deficiência. Este estudo é uma das primeiras tentativas para reunir um conhecimento mais profundo sobre o efeito de um programa de exercícios aquáticos na postura e equilíbrio corporal deste tipo de população especial. Os sujeitos que frequentaram o programa melhoraram a sua competência aquática. Adicionalmente, após o programa, foram verificadas melhorias em alguns dos testes de equilíbrio em meio terrestre, apresentando uma associação com a melhoria da destreza aquática.

O programa de 15 semanas aplicado sequencialmente ao longo dos dez pontos foi capaz de promover uma melhoria na competência aquática dos sujeitos. Estes resultados são semelhantes ao previamente apresentado por outros estudos mas com duração superior. Garcia et al., (2012) verificaram que um ano de envolvimento aquático através do método de Halliwick melhorou a capacidade física na água de 674 sujeitos com deficiência. O programa apresenta uma estruturação do simples para o complexo, com critérios base de evolução no meio aquático. Embora não se foque nas habilidades aquáticas básicas preconizadas pela etapa da Adaptação ao Meio Aquático, simplifica um conjunto de ações em meio aquático que são difíceis de realizar em meio terrestre para este tipo de populações. Mais ainda, a possibilidade de um ensino mais individualizado característico do programa despoleta uma oportunidade de melhoria acentuada. A magnitude de melhoria registada pela avaliação da WOTA situou-se nos 19,90%. Estamos em crer que esta poderia ser superior com uma extensão da duração do programa. Mesmo assim registamos que 15 semanas são suficientes para obter os efeitos desejados em termos de competência aquática.

Em termos de postura estática não se registaram reduções significativas nos desequilíbrios, quer no plano frontal quer no plano sagital. Embora este registo contrarie o expectável, a verdade é que a avaliação por fotogrametria é feita de forma estática e está relacionada com a postura estática na posição vertical e ortostática. É muito provável que os desequilíbrios registados sejam devido a alinhamentos segmentares patológicos em termos ósseos, e não tanto por défices no tónus da musculatura em ação dinâmica. Aliás, o trabalho efetuado em meio aquático privilegiou ações dinâmicas com e sem auxílio do instrutor que objetivaram acentuar desequilíbrios do centro de massa em ambos os planos. Estudos anteriores em meio aquático, mas com mulheres de meia- idade revelaram a mesma ausência de significância estatística após 12 semanas de um programa de hidroginástica (Matias et al., 2016).Parece que estes tipos de desequilíbrios de postura estática poderão ser bem mais facilmente corrigidos com uma intervenção simultânea de trabalho

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fisioterapêutico/osteopático ao mesmo tempo que se realiza o trabalho aquático. Pelo menos para os programas de intervenção no meio terrestre, foi relatado uma melhoria baixa-moderada da postura estática (i.e. oscilação postural) na posição vertical em idosos (Lelard et al., 2010) e em mulheres de meia-idade com alguma condição ou síndrome (Hourigan et al., 2008).

Na maioria dos testes selecionados verificou-se um efeito significativo do tempo. Isso ficou evidente nos testes que: (i) impunham uma base de suporte reduzida num equilíbrio estático (p.e. apoio unipodal, alcance funcional, teste de Romberg na posição pés paralelos); (ii) promoviam um equilíbrio dinâmico (p.e. Time Up & Go). A exceção foi o teste de Romberg nas suas variantes de semi-tandem e tandem. Dado que parte dos estímulos sensoriais já se encontram afetados neste tipo de população, uma simples redução da base de suporte (para variante tandem ou semi- tandem) e ao mesmo tempo o ato de fechar os olhos, podem ser desafios extremamente elevados e complexos para se obter outro resultado. Assim, pode-se dizer que depois de 15 semanas de intervenção foi observada uma melhoria no equilíbrio estático e dinâmico. Estes resultados são consistentes com a literatura, pelo menos na investigação com idosos e focados em programas de exercícios terrestres (Seidler & Martin, 1997); (Steadman et al., 2003), apesar de persistirem limitações evidentes sobre o efeito de programas aquáticos. Sabe-se que o foco no trabalho de determinada musculatura para o auxílio de atividades terrestres é facilitado em meio aquático pelas propriedades físicas vigentes na água, e que são totalmente distintas das observadas no meio terrestre. A existência de uma força de impulsão hidrostática com direção ascendente promove uma redução do peso corporal, culminando com uma menor compressão ao nível das estruturas articulares. Este tipo de força de impulsão permite suportar os músculos mais frágeis, melhora a flexibilidade, a amplitude articular e facilita o manuseamento do aluno por parte do professor. Outra mais valia no meio aquático é a existência da pressão hidrostática. A pressão hidrostática é a força exercida pelas moléculas do fluído nas secções do corpo que está imerso. Este tipo de pressão é promotora do decréscimo de dor e edema e auxilia no processo de retorno venoso diminuindo consideravelmente a exigência do trabalho cardíaco. O ambiente aquático possibilita ainda a realização de deslocamento tridimensional. As inter relações estabelecidas entre impulsão-peso, e propulsão-arrasto produzem efeitos em toda a musculatura e na manutenção do tónus muscular. Mais ainda, a instabilidade promovida por fenómenos de turbulência constante, desencadeia um aumento dos estímulos sensitivos a serem interpretados pelo sujeito que poderão ter um transfere para outros meios, ainda que com efeitos de gravidade distintos.

Finalmente verificou-se uma associação entre a competência aquática e algumas das variáveis no final do programa. As associações foram significativas com os resultados do teste de apoio unipodal e Up&Go. A postura corporal envolve conceito de equilíbrio, coordenação neuromuscular e a adaptação que representa um determinado movimento corporal, onde as

31 respostas posturais são automáticas e dependentes do contexto, ou seja, elas são ajustadas para ir de encontro às necessidades de interação entre os sistemas de organização postural e o meio ambiente (Bankoff, 1994). Especificamente para a manutenção do equilíbrio corporal, alguns autores (Lord, Sherrington, & Menz, 2001); (Lord, Ward, & Williams, 1996) apontam que a melhor estratégia para obter ganhos no controlo do equilíbrio é realizar exercícios na posição em pé, de forma que os sujeitos tenham que controlar grandes variações do centro de massa do corpo. A escolha para a análise do equilíbrio recaiu sobre os testes de apoio unipodal e Up&Go, pois a maior parte dos exercícios do programa ou da WOTA potenciam o contacto com o solo a um pé. Tendo por base o trabalho com um fluído mais denso (água) possa ter tido um efeito positivo na mobilidade num fluído menos denso (ar).

Há um crescente conjunto de evidências sobre o efeito positivo que a reabilitação ao nível da postura e equilíbrio tem sobre os sintomas, função e qualidade de vida nos indivíduos afetados por alguns problemas incapacitantes (Whitney et al., 1998). Embora a maior parte de registos tenha sido obtido para idosos, parece-nos ser útil efetuar esta comparação dado ser o tipo de população mais próxima em termos de debilidade quando comparada com a amostra do presente estudo. Neste sentido, pode-se dizer que indivíduos com limitações, inseridos em programas de exercícios aquáticos (que objetivem o trabalho de postura e equilíbrio), podem ver melhorada a sua qualidade de vida em meio terrestre.

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7.

Conclusões

Com o presente estudo pretendeu-se analisar os benefícios do conceito de Halliwick na competência aquática, postura, equilíbrio estático e dinâmico. Tendo em linha de conta os objetivos propostos e as hipóteses definidas, podemos concluir que um programa com estas características:

 Promove alterações significativas na competência aquática de sujeitos diagnosticados com deficiência, confirmando-se totalmente a H1.

 Não promove alterações significativas na postura estática de sujeitos diagnosticados com deficiência, não se confirmando a H2.

 Promove alterações significativas no equilíbrio estático e dinâmico de sujeitos diagnosticados com deficiência, confirmando-se a H3.

 Permite obter associações significativas entre a competência aquática e testes de postura/equilíbrio em meio terrestre (testes de apoio unipodal e Up&Go) ao longo do programa, confirmando-se parcialmente a H4.

Desta forma, são recomendáveis programas de Halliwick para a aquisição, manutenção e/ou melhoria da postura e equilíbrio de sujeitos com o perfil descrito para esta dissertação (portadores de deficiência, com reduzidos níveis de contacto com a água antes do início do programa).

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8.

Propostas Futuras

 Aplicar programas aquáticos de conceito semelhante mas diferindo em duração temporal;  Verificar a tendência evolutiva dos resultados de postura e equilíbrio com um maior

número de medidas repetidas ao longo do tempo;

 Verificar os efeitos de um programa, mas em sujeitos de diferentes níveis de competência aquática (verde, amarelo e vermelho);

 Estender a análise a outros parâmetros de natureza dinâmica (p.e. cinemática do caminhar).

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9.

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