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Procedimentos Metodológicos da Pesquisa de Campo

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2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

2.2 REALIZAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO

2.2.1 Procedimentos Metodológicos da Pesquisa de Campo

A pesquisa de campo foi desenvolvida por meio de questionários (Anexo 3). Esta técnica de pesquisa foi escolhida por se tratar de um universo homogêneo a ser pesquisado e pelo fato de as pessoas ficarem mais à vontade para responder as perguntas, em decorrência de não ter necessidade de se identificarem. Os questionários foram respondidos pelas próprias professoras, havendo as mesmas perguntas para os dois grupos de professoras dos dois CMEIs. Procurou-se elaborar questões combinando perguntas abertas e fechadas, o que permitiu às professoras pesquisadas a oportunidade de discorrer sobre alguns assuntos, de acordo com seus interesses. Isto também permitiu à pesquisadora conseguir dados que contribuirão para alcançar os objetivos propostos neste estudo.

Inicialmente, foram escolhidos os dois CMEIs: Colemar Natal e Silva e Deputado Solon Batista Amaral, onde seria realizada a pesquisa com as professoras que exercem o magistério nesses locais. A escolha desses dois CMEIs se deu porque a pesquisadora conhece pessoas que trabalham em ambos os centros. Estas facilitariam o seu trabalho nessas instituições, no sentido de dar referências da pesquisadora ao grupo docente, o qual ficaria mais à vontade para participar do estudo.

Entretanto é importante informar que as duas instituições estão abertas para receber pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GO), desde que estes atendam aos critérios da SME, órgão responsável pelos CMEIs nesta cidade. A SME exige um pedido formal, por escrito, solicitando autorização para se realizar o estudo pretendido, o qual deve ser assinado/enviado pela

instituição de ensino na qual o pesquisador está vinculado. Também se exige o projeto de pesquisa, o qual é analisado por pessoa responsável por esta parte. Após aprovação do projeto, a SME emite um termo de anuência que autoriza o (a) pesquisador (a) a executar o trabalho pretendido, o qual deve ter permissão da direção do local específico e a concordância das professoras que se pretende pesquisar. Esclarece-se, também, que as pessoas conhecidas da pesquisadora não são professoras, portanto, não fizeram parte do grupo pesquisado.

É importante ressaltar que, para se chegar até o momento da realização da pesquisa, foi necessário esperar pela aprovação do projeto, o qual foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da PUC GO, tendo sido aprovado por este. Esclarece-se que, no projeto enviado para o CEP, requerendo a sua aprovação, solicitou-se autorização para se pesquisar 40 pessoas, numa previsão de 20 em cada CMEI. O pedido de autorização para se pesquisar esse número de professoras se deu por se considerar essa quantidade razoável, que nos daria uma visão significativa da realidade que pretendíamos investigar. No entanto, no período da pesquisa, constatou-se que não havia essa quantidade de professoras trabalhando em ambos os CMEIs, mas um total de 32 professoras nas duas instituições. Deste total, 20 professoras se dispuseram a participar deste estudo.

A partir da escolha dos CMEIs Colemar Natal e Silva e Deputado Solon Batista Amaral, realizou-se o pedido de autorização à SME para a efetivação da pesquisa nessas instituições. O pedido foi formalizado por meio de ofício (Anexo 1) feito pela PUC GO e encaminhado à SME, obtendo-se resposta favorável. Após a resposta positiva, procurou-se conhecer as diretoras dos respectivos CMEIs e lhes solicitar, como pesquisadoras, autorização para aplicação da pesquisa com as professoras dessas instituições. As diretoras concordaram e disseram que só teríamos que levar/apresentar a autorização (Anexo 2) concedida pela SME, a qual já tínhamos naquele momento. Marcamos, então, um dia para cada CMEI escolhido pelas diretoras, de acordo com a disponibilidade das instituições, para se desenvolver a pesquisa com as professoras. Nos dias estabelecidos, fomos aos CMEIs nos turnos matutino e vespertino para ter a oportunidade de pesquisar todas as professoras das duas instituições.

A pesquisa de campo nos CMEIs Colemar Natal e Silva e Deputado Solon Batista Amaral foi, então, realizada em março de 2016, com a aplicação de questionários (Anexo 3) com questões objetivas e subjetivas. O intuito era conseguir

uma coleta de dados o mais abrangente possível, que contribuiriam, por meio das informações, para a análise do assunto que se pretendia investigar, ainda que de forma sucinta. Nas várias questões do questionário, buscaram-se informações pessoais, profissionais e situações da vida familiar das professoras para uma melhor reflexão sobre o trabalho remunerado e o doméstico e suas implicações.

A pesquisa nos dois CMEIs aconteceu em dias diferentes, iniciada no período da manhã. A aplicação dos questionários nas duas instituições ocorreu na sala de reuniões das professoras de cada CMEI, onde nos apresentamos, falamos sobre a pesquisa e sua importância para o trabalho proposto. Comunicou-se às professoras que a participação delas seria opcional e voluntária. Também se assegurou, às 20 professoras que concordaram em participar da pesquisa, o anonimato, para deixá-las mais à vontade para responder as perguntas do questionário, o qual foi precedido pelo preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Esclareceu-se, ainda, que tal pesquisa de campo foi precedida de aprovação pelo Comitê de Ética da instituição proponente.

Após todas as informações e os esclarecimentos necessários sobre a pesquisa, os questionários foram distribuídos às professoras, que se dispuseram em respondê-los de imediato, em um período de aproximadamente 20 minutos. No período da tarde, retornamos aos CMEIs para a aplicação dos questionários com as professoras que trabalham somente no turno vespertino, tendo em vista que algumas professoras das duas instituições trabalham nos dois turnos – matutino e vespertino. Para as professoras desse período, informamos os mesmos esclarecimentos feitos no período da manhã, seguindo-se também os mesmos procedimentos anteriores.

Do total de 16 professoras que trabalham no CMEI Colemar Natal e Silva, 12 responderam aos questionários. Do total de 16 docentes do CMEI Deputado Solon Batista Amaral, oito participaram desse estudo. As professoras que não participaram da pesquisa em ambos os CMEIs se justificaram por meio de licença médica, ausência da instituição nos dias da pesquisa, por não terem tempo disponível para responder o questionário e por opção pessoal de não participarem. Do total de 20 professoras que receberam o questionário, todas os devolveram respondidos prontamente.

Os dados obtidos na pesquisa de campo foram interpretados e, junto com os referenciais teóricos e dados bibliográficos obtidos, serviram como base para

compor esta dissertação de mestrado. Pretende-se, também, devolver o resultado deste trabalho ao grupo pesquisado por meio de um texto simples, com o objetivo de informar a conclusão desse estudo. Tal texto será enviado por e-mail para cada uma das participantes, que possuem educação formal em nível superior e, portanto, o interpretarão facilmente. Esses resultados lhes poderão ser úteis, à medida que contribuírem para reflexões e possíveis alternativas que venham melhorar suas vidas em vários aspectos, tanto pessoais quanto profissionais.

Em seguida serão analisados e interpretados os dados coletados das professoras, na pesquisa de campo, nos dois CMEIs.

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