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Ao demarcar os objetos teórico e empírico de investigação, o passo seguinte para desenvolver a pesquisa foi a organização das estratégias de execução, as quais tratam da metodologia, com métodos e técnicas pertinente a esse tipo de estudo.

O estudo desenvolvido e apresentado aqui se trata de uma pesquisa exploratória, que se destina a analisar os formatos e conteúdo dos programas produzidos pelas cinco primeiras emissoras de televisão do Rio Grande do Norte, que são afiliadas às maiores redes de televisão do Brasil e que segundo as pesquisas de audiência são as que concentram a maior quantidade de telespectadores. Sobre esse tipo de investigação, Gil (2002) explica:

(...) pesquisa exploratória tem como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. (GIL, 2002, p.41).

Lakatos e Marconi (2003) confirmam esse conceito de pesquisa exploratória e explicam que esse tipo de investigação pode contribuir bastante para o desenvolvimento dos estudos das ciências humanas, como é o caso da presente pesquisa de mestrado.

São investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. Empregam-se geralmente procedimentos sistemáticos ou para a obtenção de observações empíricas ou para as análises de dados (ou ambas, simultaneamente). (LAKATOS; MARCONI, 2003, p.186)

Pelo fato de fazermos parte da imprensa local, inevitavelmente a pesquisa também se enquadrou no tipo participante, que consiste na participação real do pesquisador dentro da comunidade ou grupo. Sobre esse tipo de investigação, Lakatos e Marconi (2003, p.194) reforçam a definição e explicam que o pesquisador “se incorpora ao grupo, confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e participa das atividades normais deste”.

63 Mann (1970, p. 96) segue essa mesma linha de pensamento ao considerar a observação participante como uma "tentativa de colocar o observador e o observado do mesmo lado, tomando-se o observador um membro do grupo de modo a vivenciar o que eles vivenciam e trabalhar dentro do sistema de referência deles". Nesse sentido também é importante destacar que as técnicas de observação são sensoriais, pois é um trabalho científico, mas que “envolve a percepção sensorial do observador, distinguindo-se, enquanto prática cientifica da observação da rotina diária” (MARTINS, 2006, p. 23).

Na pesquisa, essa participação na investigação se deu inicialmente pelo fato de trabalhar como jornalista, na função de editor-chefe, em uma das emissoras de TV estudadas: a Inter TV Cabugi. Pela ligação e proximidade com a empresa, pudemos ter acesso direto a informações necessárias para o desenvolvimento do estudo, para o levantamento de dados e também posterior análise do material coletado.

Nas demais emissoras, a pesquisa participante foi desenvolvida através do contato próximo com as fontes de informação (editores, produtores, diretores de jornalismo, gerentes de programação e comercial das emissoras). Na fase de coleta e de análise de dados essa proximidade foi favorável para o desenvolvimento do estudo, uma vez que pudemos acessar e confirmar informações, além de compreender o processo de produção em cada emissora.

Realizar uma pesquisa participante foi um grande desafio uma vez que era necessário preservar os critérios científicos, apesar da nossa participação dentro do objeto de estudo. O que não foi uma tarefa muito fácil uma vez que o pesquisador e o objeto pesquisado se relacionam e se misturam em suas subjetividades.

Por buscar a identificação de elementos regionais e as características das emissoras analisadas, bem como os impactos sociais, a pesquisa foi proposta e realizada no caráter quantitativo, para saber qual o tempo destinado a cada produção e sua classificação quanto a categoria e gênero, mas também no caráter qualitativo, para compreender o que está sendo produzido e veiculado e como isso colabora para o fortalecimento da cultura local.

No que se refere ao método quantitativo, Richardson (1999, p. 70-71), destaca que essa abordagem representa “a intenção de garantir a precisão dos resultados, evitar distorções de análise e interpretação, possibilitando, consequentemente, uma margem de segurança quanto às inferências”. Lakatos e Marconi (2011) complementam essa ideia acrescentando que três traços devem ser observados na abordagem de caráter quantitativo: objetividade, sistematização e

64 quantificação dos conceitos evidenciados na comunicação. Para o autor, na análise quantitativa “a ênfase deve recair na quantificação de seus ingredientes, ou seja, na frequência da aparição no texto de certas palavras, expressões, frases, temas, etc. e nos aspectos semânticos do texto” (LAKARTOS; MARCONI, 2011, p. 286).

Por outro lado, Minayo (2010, p.24) explica que o método qualitativo “atua com matéria- prima das vivências, das experiências, da cotidianidade e também analisa as estruturas e as instituições, mas entendem-nas como ação humana objetivada”. O que justifica ainda mais a utilização dessa metodologia nesse trabalho de pesquisa, tendo em vista que se trata de uma prática social da mídia e, por tanto, pertencente a área de estudos das ciências humanas.

Ainda em relação a análise qualitativa, Flick (2009) confirma que é um procedimento importante para o estudo das relações sociais. Isso se torna necessário principalmente quando se leva em consideração a visível pluralização das esferas da vida e a complexidade de se investigar as mais diversas dimensões desses campos. Para o autor, a existência dessa pluralidade das relações humanas exige sensibilidade para o estudo empírico das questões sociais.

A mudança social acelerada e a consequente diversificação das esferas da vida fazem com que, cada vez mais, os pesquisadores sociais enfrentem novos contextos e perspectivas sociais. [...] A pesquisa está cada vez mais obrigada a utilizar-se de estratégias indutivas. Em vez de partir de teorias e testá-las, são necessários "conceitos sensibilizantes" para a abordagem dos contextos sociais a serem estudados. (FLICK, 2009, p. 21).

Sobre a utilização da abordagem qualitativa na pesquisa, aliada a investigação quantitativa, Godoy (1995) explica que:

A pesquisa qualitativa não procura enunciar e/ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que vão se definindo a medida que o estudo se desenvolve. Envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto com o pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo. (GODOY, 1995, p.58)

Minayo (2003), também ajuda a compreender melhor o papel da combinação das abordagens quantitativa e qualitativa em áreas distintas. Apesar de diferentes, elas se complementam. O que configuram esses procedimentos como adequados para o presente estudo.

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A diferença entre qualitativo-quantitativo é de natureza. Enquanto cientistas sociais que trabalham com estatística apreendem dos fenômenos apenas a região “visível, ecológica, morfológica e concreta”, a abordagem qualitativa aprofunda- se no mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações, médias e estatísticas (MINAYO, 2003, p. 22).

No caso da pesquisa aqui desenvolvida, a utilização desses dois tipos de abordagem combinados foi fundamental para investigar e identificar aspectos importantes da produção televisiva no Rio Grande do Norte. Uma complementou a outra, com o objetivo de alcançar os objetivos gerais e específicos.

Para o desenvolvimento da investigação e análise do material coletado, as abordagens aqui definidas serviram para a construção de novas perspectivas e criação de novos conhecimentos sobre a TV no Rio Grande do Norte. Apesar de não ser um tema tão inovador nem referente a um fenômeno atual, ainda carece de estudos e pesquisas que possibilitem novos olhares e pontos de vista sobre a televisão no estado.

Para Sodré (2003, p. 310), “reconduzir o campo comunicacional ao paradigma já gasto das demais disciplinas sociais parece-me um retrocesso epistemológico”. Portanto, o desafio da pesquisa foi contribuir para a construção de um novo conhecimento e, assim, de um novo paradigma sobre a temática central do estudo. Nesse caso, a análise quantitativa serviu de base para a construção de uma análise qualitativa e de um discurso reflexivo, que não fosse totalmente estranho ao senso comum dos agentes sociais, como sugere Sodré (2003), mas que, ao mesmo tempo, destacasse outras vertentes pouco conhecidas ou totalmente desconhecidas.

Em relação aos demais procedimentos utilizados para atingir os objetivos da pesquisa, inicialmente, foi adotada a análise bibliográfica para levantar o conhecimento científico já produzido sobre o tema. Como em toda investigação, essa fase serviu de base para os estudos que foram realizados, bem como para o planejamento das fases seguintes, definidas e colocadas em prática durante a realização da pesquisa.

Portanto, o levantamento da biografia relacionada ao tema central da investigação foi o primeiro passo para dar início ao estudo sobre a televisão do Rio Grande do Norte. Stumpf (2012) compreende a pesquisa bibliográfica como:

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Um conjunto de procedimentos que visa identificar informações bibliográficas, selecionar os documentos pertinentes ao tema estudado e proceder à respectiva anotação ou fichamento das referências e dos dados dos documentos para que sejam posteriormente utilizados na redação de um trabalho acadêmico. (STUMPF, 2012, p. 51).

A partir do levantamento bibliográfico inicial foi possível perceber que existem poucas, ou praticamente não há, pesquisas realizadas sobre a TV aberta no Rio Grande do Norte. Para chegar a essa conclusão foram feitas consultas na internet e também em bibliotecas. A maioria das pesquisas foram realizadas no banco de publicações da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação (Compós), no arquivo de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), no Repositório da UFRN e no Gooogle Scholar.

Nesses levantamentos feitos pela internet foram utilizadas palavras-chaves como: Televisão; Rio Grande do Norte; História da mídia; Regionalização da TV; TV Universitária; TV Ponta Negra; TV Cabugi; Intertv; TV Tropical; TV Potengi e Band RN. Essas palavras contribuíram para localizar artigos, teses, dissertações, resenhas e livros sobre o tema central da pesquisa e pontos específicos da investigação.

Em uma pesquisa de Kneipp e Silva (2016), sobre o conhecimento existente sobre a história da TV potiguar, foram localizados estudos sobre a história da televisão no RN. De acordo com o levantamento, entre os trabalhos de graduação foram identificadas seis, sendo cinco monografias e um TCC-Documentário. Em termos de dissertações de mestrado foram encontradas quatro pesquisas. Dois artigos publicados em anais de congressos foram identificados.

Apenas dois livros foram encontrados dentro da temática da trajetória da televisão do Rio Grande do Norte. Um deles intitulado de “Trajetória da televisão no Rio Grande do Norte: a fase analógica”, organizado por Kneipp (2017) e produzido por um grupo de pesquisadores de história da mídia, traz fatos e dados importantes sobre a televisão potiguar. Até o presente momento, é o único estudo que reúne informações mais completas sobre as primeiras emissoras do estado.

O outro livro que traz informações sobre o início da televisão comercial no Rio Grande do Norte é “RNTV: a notícia no ar”, escrito por Júnior (2014). Essa é uma publicação independente, de responsabilidade do autor e sem caráter científico, que conta a trajetória da Inter TV Cabugi, afiliada da TV Globo no estado.

67 Portanto, a partir desse levantamento bibliográfico, ficou claro o desafio de levantar mais informações sobre a trajetória da TV no Rio Grande do Norte. A constatação da escassez de material detalhado sobre a história da televisão no estado reforçou a necessidade do presente estudo e tornou a investigação ainda mais desafiadora.

A produção científica relacionada a história da televisão no Estado carece de mais pesquisas e de produção de conhecimento, para que toda essa memória da história da TV possa estar armazenada e disponível, para que as gerações futuras possam conhecer, e refletir sobre essa mídia tão importante e hegemônica no Rio Grande do Norte (KNEIPP E SILVA, 2016, p. 12-13).

Ainda na fase de pesquisa bibliográfica, foi feito o levantamento do estado da arte de outros temas, importantes para a pesquisa. Foram pesquisados livros, teses, dissertações, artigos e outras publicações sobre a história da televisão no Brasil, o desenvolvimento da TV no Nordeste, a regionalização da programação televisiva brasileira, a criação de identidades e a legislação da radiodifusão no país, além das discussões e classificações sobre categorias e gêneros televisivos.

Todos esses levantamentos bibliográficos deram origem a fichamentos e resumos elaborados que contribuíram para a organização e fundamentação teórica do estudo aqui apresentado. Também foi possível compreender melhor o desafio de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento e das discussões sobre televisão no Brasil, em especial na região nordestina e no Rio Grande do Norte.

4.1 – Análise de conteúdo na TV Potiguar

Com o andamento da pesquisa, ficou definido como principal procedimento metodológico a Análise de Conteúdo (AC). Considerou-se esse tipo de metodologia a mais adequada para a realização do trabalho, com base em Bardin (2011, p. 35), que ajuda a justificar essa escolha quando afirma que “a análise de conteúdo enriquece a tentativa exploratória, aumenta a propensão para a descoberta. É a análise de conteúdo ‘para ver o que dá'”. Por tanto, a Análise de Conteúdo trouxe os procedimentos a serem utilizados durante a realização dos estudos.

A análise de conteúdo aparece como um conjunto de técnicas de análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. A intenção da análise de conteúdo é a inferência de

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conhecimentos relativos às condições de produção (ou, eventualmente, de recepção), inferência esta que recorre a indicadores (quantitativos ou não). (BARDIN, 2011, p.44)

Essa metodologia é pertinente para o campo das ciências humanas, em especial aos estudos da mídia que buscam investigar as práticas sociais que resultam na produção televisiva brasileira. Para Bardin, a análise de conteúdo se faz pela prática.

A análise de conteúdo (seria melhor falar de análises de conteúdo) é um método muito empírico, dependente do tipo de "fala" a que se dedica e do tipo de interpretação que se pretende como objetivo. Não existe coisa pronta em análise de conteúdo, mas somente algumas regras de base, por vezes dificilmente transponíveis. (BARDIN, 2011, p.36)

A autora explica ainda que, enquanto método, a Análise de Conteúdo torna-se um conjunto de técnicas de investigação das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. O que confere a esse procedimento metodológico maior rigor, ao mesmo tempo que oferece certa flexibilidade, e dá credibilidade em relação aos resultados alcançados.

A técnica consiste em classificar os diferentes elementos nas diversas gavetas segundo critérios suscetíveis de fazer surgir um sentido capaz de introduzir alguma ordem na confusão inicial. É evidente que tudo depende, no momento da escolha dos critérios de classificação, daquilo que se procura ou que se espera encontrar. (BARDIN, 2011, p.43)

Sobre a delimitação do objeto de estudo aqui proposto, as cinco primeiras emissoras de televisão do Rio Grande do Norte, Bardin (2011, p. 123) explica que “a análise pode efetuar-se numa amostra desde que o material a isso se preste. A amostragem diz-se rigorosa se a amostra for uma parte representativa do universo inicial”. Esse conceito reforça o que foi feito para alcançar o objetivo da pesquisa, uma vez que as emissoras escolhidas são responsáveis pela maior parte da produção televisiva no RN e detêm o maior número de telespectadores, de acordo com as pesquisas de audiência realizadas pelo Ibope10.

Seguindo as regras e a proposta de sistematização da análise de conteúdo, a pesquisa foi desenvolvida em três fases que contribuíram significativamente para o resultado final: a pré-

69 análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados (a inferência e a interpretação). Como podemos verificar na figura 1.

Figura 1 – Fases da Análise de Conteúdo.

Elaborado pelo autor (2020).

A fase de pré-análise foi o início dos trabalhos, o planejamento da investigação e o levantamento do material para a coleta dos dados. Segundo Bardin (2011), esse momento corresponde a um período de intuições e suposições, mas tem a intenção de operacionalizar e sistematizar as ideias iniciais. É um esforço que ajuda a viabilizar um esquema preciso do desenvolvimento das operações sucessivas.

Nesse processo de organização inicial, a divisão aconteceu de forma bem definida, como sugerido pela autora. “Geralmente, esta primeira fase possui três missões: a escolha dos documentos a serem submetidos à análise, a formulação das hipóteses e dos objetivos e a elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação final” (BARDIN, 2011, p. 124).

Na fase seguinte, de exploração do material, foi feita efetivamente a coleta dos dados. Devido a organização inicial, esse período foi realizado de forma objetiva, clara e ágil, sem intercorrências. Foi, por assim dizer, a confirmação do levantamento prévio feito na programação das emissoras de televisão pesquisadas. O desenvolvimento dessa fase aconteceu conforme Bardin esclarece ao explica-la.

Se as diferentes operações da pré-análise forem convenientemente concluídas, a fase de análise propriamente dita não é mais do que a aplicação sistemática das decisões tomadas. Quer se trate de procedimentos aplicados manualmente ou de

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operações efetuadas por computador, o decorrer do programa completa-se mecanicamente. (BARDIN, 2011, p. 131)

Por fim, a fase de tratamento dos resultados acontece para lapidar e classificar os dados e informações coletados durante a pesquisa. É nesse momento em que as hipóteses são confirmadas ou refutadas e que novos caminhos vão sendo definidos, até a conclusão da análise e elaboração do relatório final. “O analista, tendo à sua disposição resultados significativos e fiéis, pode então propor inferências e adiantar interpretações a propósito dos objetivos previstos - ou que digam respeito a outras descobertas inesperadas” (BARDIN, 2011, p. 131).

Diante das numerosas possibilidades de dados coletados durante a pesquisa e do trabalho de classificação dos elementos de produção e da programação das emissoras de TV do estado, a Análise de Conteúdo contribuiu para um estudo sistemático, desenvolvido com critérios definidos previamente, mas ao mesmo tempo aberto para as necessidades da utilização de novas técnicas.

4.1.1 – Levantamento das programações

Ao definir a metodologia a ser aplicada, a primeira etapa da pesquisa a ser realizada foi analisar previamente o objeto de estudo. Por tanto, nessa fase de preparação para a coleta dos dados, foi realizado um levantamento prévio das programações locais das emissoras pesquisadas. Esse trabalho foi feito com o auxílio dos portais das tevês na internet, assistindo os programas na transmissão em canal aberto e por meio de consultas diretas aos responsáveis pelos departamentos de programação e comercial das empresas.

Os levantamentos foram feitos no mês de março de 2019, um mês antes da fase de coleta de dados para não haver grande diferença temporal entre uma etapa e outra. As informações iniciais levantadas na programação dos canais pesquisados foram organizadas em tabelas, divididas por emissora. Uma sistematização necessária, que facilitou a fase seguinte da pesquisa e melhor organização dos dados levantados até aquele momento.

A primeira emissora a ter a programação levantada foi a TV Universitária, com a ajuda do site e assistindo a transmissão dos programas em canal aberto, conforme apêndice 2. Para complementar e confirmar as informações também contamos com a colaboração da gerência de programação da emissora.

71 Em seguida, foi feito o levantamento da programação da TV Ponta Negra, assistindo ao canal aberto da emissora e com apoio das informações contidas no site da emissora na internet, conforme o apêndice 3. Nessa fase, também contamos com informações fornecidas pela gerência de programação da emissora.

O terceiro levantamento de programação foi da Inter TV Cabugi, conforme o apêndice 4. Na época, ainda trabalhava na emissora e tinha conhecimento sobre a programação, com detalhes sobre os programas, dias de exibição e tempo de duração. Também contamos com informações fornecidas pela gerência de programação da emissora.

A quarta emissora a ter a programação verificada foi a TV Tropical, conforme o apêndice 5. Esse trabalho foi feito com o auxílio do site da emissora, verificando as redes sociais,

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