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Processo de criação do logo do REAP.pt

CAPÍTULO 5 Logo

6.2. Processo de criação do logo do REAP.pt

Podemos verificar na Figura 5.1 o logótipo inicial existente na plataforma REAP.pt. Há vários elementos a serem melhorados aqui, nomeadamente os aspetos técnicos e estéticos.

Figura 5.1: Logo REAP.pt original

O logo é bastante confuso na sua leitura, está muito pixelizado, provavelmente a imagem da maçã é um clipart (o que pode fazer com que hajam outras adaptações desta maçã para outros logótipos) e não é esteticamente apelativo.

De seguida mostraremos o processo de criação do logótipo do REAP.pt desde as primeiras ideias até à fase final, tentando justificar os erros por nós posteriormente percecionados em relação às primeiras ideias.

Figura 5.2: Versão n.º1 do logo do REAP.pt

A primeira ideia foi adotar o mesmo símbolo da maçã para o logo. Foi usada a fonte “Blackoak std” como ponto de partida para a criação do logo, porque é uma fonte com bastante peso, querendo assim representar o corpo da maçã. Utilizou-se a cor de uma maçã vermelha, a partir da qual também foi criado um vetor que serviu de ponto para separar o REAP do PT. Colou-se algum brilho no logo para representar a casca reluzente da maçã. A maçã usada como ponto pareceu excessiva, tendo em conta que a cor das letras, o brilho, a folha e até a dentada usada na letra P (de REAP) já eram suficientes para dar a ideia de maçã.

Figura 5.3: Versão n.º2 do logo do REAP.pt

Como consequência da sensação de excesso na versão do logo anterior, a maçã foi substituída por um simples ponto. A folha verde desenhada no logo pareceu demasiado natural, visto que era um vetor de uma foto de uma folha de maçã (com brilhos e sombras). Era necessário simplificar ainda mais.

Como resultado foi criado o logo acima. Colocou-se a mordida mais abaixo no P de forma a não descaracterizar esta letra. Fez-se uma experiência retirando o ponto e alinhando o “pt” com a parte de cima do REAP. Experimentámos, ainda, o uso de alguma textura (colocando os pontos muito pequenos característicos da casca da maçã). O resultado ainda não foi satisfatório, principalmente por causa do tipo de fonte que é demasiado quadrado. Foi necessário um outro tipo de fonte um pouco mais arredondado.

Figura 5.5: Versão n.º4 do logo do REAP.pt

Nessa sequência foi adotado um tipo de letra mais arredondado (Bauhaus 93) e colocada a folha na parte de baixo para não dar a ideia que a mesma constituía alguma acentuação da letra A.

Figura 5.6: Versão n.º5 do logo do REAP.pt

A ideia da folha verde por baixo do logo não pareceu satisfatória. Nesse sentido resolveu-se usar um símbolo mais forte para dar uma ideia mais clara da maçã, colocando mesmo uma forma arredondada com a folha no topo. Experimentámos, ainda, a colocar esta forma arredondada no lugar da letra A, mas dificultava a leitura do logo, visto que dava mais a ideia de REOP do que REAP. Decidiu-se, então, colocar as letras dentro do próprio círculo da maçã, usando o filtro Spherize do Photoshop. Foi colocado um contorno branco para fazer o contraste com a cor da maçã e assim facilitar a leitura. O resultado foi o pior dos logos criados

até àquela altura. Este parecia mais o símbolo de uma marca de maçãs do que qualquer um dos outros logos anteriores.

Figura 5.7: Versão n.º6 do logo do REAP.pt

A fonte foi novamente alterada. Desta vez foi usada uma fonte da família Futura, nomeadamente a Futura MD BT. É um tipo de letra mais elegante, geométrico e moderno. O A é mais redondo, assemelhando-se mais com a forma redonda da maçã. Decidiu-se retomar a dentada, mas desta vez foi colocada na letra A, visto que o A minúsculo é mais arredondado, fazendo lembrar um pouco mais a maçã. A perna do P (descendente) neste tipo de fonte é demasiado reto, assim sendo decidiu-se esticá-lo um pouco mais para baixo e arredondá-lo para dar uma ideia de maçã descascada. Colocaram-se duas folhas por cima da letra A para evitar a confusão com alguma acentuação, algo que ocorria somente com uma folha. Ao diminuir o tamanho e a espessura do “pt” comparativamente com o REAP proporcionava um contraste que tinha todo o sentido, porque a ideia era destacar o REAP (marca internacional).

O resultado começava a ser um pouco mais satisfatório, mas houve a necessidade de dar um pouco mais de força ao logo colocando um contorno branco. O resultado ainda não foi inteiramente satisfatório.

Figura 5.9: Versão n.º8 do logo do REAP.pt

O contorno foi retirado. A dentada descaracterizava a letra A, para além do facto que o logo olhado de longe dava a sensação de imperfeição. O resultado começava a ser mais satisfatório, mas não totalmente.

Figura 5.10: Versão n.º9 do logo do REAP.pt

O tracking (espaçamento entre caracteres, do qual debruçar-nos-emos mais adiante) era muito espaçado entre as letras. A “mancha” assim conseguida proporcionava mais peso e corpo ao logo. Decidiu-se diminuir o mesmo e passar as folhas para a letra P.

Figura 5.11: Versão n.º10 do logo do REAP.pt

O descendente da letra P já é grande, com o acrescento que foi feito para dar a sensação de maçã descascada ainda ficaria maior. O logo iria ocupar muito espaço em altura, o qual iria fazer falta para o conteúdo da interface. Em consequência disso decidiu-se retirar esse acrescento. O resultado pareceu bastante melhor.

Figura 5.12: Versão n.º11 do logo do REAP.pt

Experimentou-se colocar as duas folhas entre a letra A e a letra P para dar a sensação que essas letras formariam uma maçã cortada. Ficou bem mais equilibrado desta forma. O resultado é bem mais agradável.

No que diz respeito às cores do logo iremos falar no capítulo seguinte, juntamente com as cores escolhidas para o resto da plataforma.

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