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Processo de adjudicação

No documento REGULAMENTO INTERNO (páginas 90-92)

Artigo 24°

Realização de Despesas Públicas

1 – O regime jurídico de realização de despesas públicas consta do Decreto-Lei n° 18/2008, de 29 de janeiro (publicado no Diário da República, 1ª Série, N.º 20, de 29 janeiro de 2008) que aprova o Código do Contratos Públicos, retificado pela Declaração de Retificação N.º 18-A/2008, de 29 de março (publicada em Diário da República 1ª Série, N.º 62, de 28 de março de 2008).

2 – O Código dos Contratos Públicos (CCP) estabelece procedimentos que decorrem desde que é tomada a decisão de contratar até ao momento em que o contrato é outorgado, estando também implícito todo um circuito interno, a que se deve obedecer, para a aquisição de bens e serviços. A escolha do procedimento é feita com base no valor.

Artigo 25° Unidade de Despesa A despesa a considerar é a do custo total da aquisição de bens ou serviços.

Artigo 26° Ajuste Direto

Regime Simplificado (art. 128.º do CCP)

1 – O procedimento de ajuste direto simplificado previsto pelo CCP é um procedimento simplificado para aquisição ou locação de bens móveis ou de aquisição de serviços cujo preço contratual não seja superior a 5.000 euros, estando este

comprovativa da aquisição.

2 – Qualquer aquisição de aquisição ou locação de bens ou aquisição de serviços cujo preço contratual não seja superior a 5 000 euros deve ser precedida de uma Requisição Interna, acompanhada ou não de uma Informação, com o levantamento da necessidade devidamente fundamentada, elaborada pela pessoa/serviço requisitante, bem como de informação sobre a sua cabimentação pelos serviços financeiros/tesoureira e aprovação do Conselho Administrativo, em reunião deste órgão, ou por Despacho do seu presidente com competências delegadas deste órgão nele.

Artigo 27° Ajuste Direto

Regime Normal (art. 112.º a 127.º do CCP)

1 – O procedimento de ajuste direto previsto pelo CCP é um procedimento em que a entidade adjudicante pode convidar diretamente uma ou várias entidades à sua escolha a apresentar proposta. A escolha das entidades convidadas cabe ao órgão competente para a decisão de contratar (Conselho Administrativo).

2 – Qualquer aquisição de aquisição ou locação de bens ou aquisição de serviços cujo preço contratual seja superior a 5 000 € e inferior a 75 000 € deve ser precedida de uma Requisição Interna, acompanhada ou não de uma Informação, com o levantamento da necessidade devidamente fundamentada, elaborada pela pessoa/serviço requisitante, bem como de informação sobre a sua cabimentação pelos serviços financeiros/tesoureira.

3 – O Conselho Administrativo, em reunião deste órgão, ou por Despacho do seu presidente com competências delegadas deste órgão nele, deverá autorizar a respetiva despesa e a abertura do procedimento, escolher a(s) empresa(s) a convidar, decidir se existe ou não Fase de Negociação e Constituição de Júri (no caso de existir, a respetiva nomeação). O procedimento de Ajuste Direto em que tenha sido apresentada uma única proposta dispensa a nomeação de júri.

4 – A escolha das empresas a convidar para apresentar propostas são será feita com base nos seguintes critérios: a) Qualidade demonstrada em fornecimento/prestações anteriores;

b) Prestígio e mérito do fornecedor/prestador;

c) Garantias e assistência pós fornecimento/prestação.

Artigo 28°

Procedimento no caso de convite a uma só empresa 1 – Se for convidada só uma empresa procede-se da seguinte forma:

2 – O convite acompanhado do caderno de encargos é dirigido a determinada entidade para apresentação de uma proposta, em que o último pode ou não indicar o preço base.

3 – O convite deve ser formulado por escrito acompanhado do caderno de encargos, podendo este ser entregue diretamente ou enviado por correio ou ainda por qualquer outro meio de transmissão, quer escrito ou eletrónico.

4 – Depois de a empresa apresentar a respetiva proposta, pode ser convidada a melhorar a sua proposta (n.º 2 do art. 125.º do CCP).

5 – A pessoa/serviço requisitante elabora um projeto de decisão de adjudicação (nº. 1 do art. 125.º do CCP), não havendo lugar a negociação e audiência prévia.

6 – A adjudicação é feita pelo órgão que autorizou a despesa. Artigo 29°

Procedimento no caso de convite a três empresas Se forem convidadas mais do que uma empresa procede-se da seguinte forma:

1 - O convite acompanhado do caderno de encargos é dirigido a várias entidades para apresentação de uma proposta, em que o último pode ou não indicar o preço base.

2 - O convite deve ser formulado por escrito acompanhado do caderno de encargos, podendo este ser entregue diretamente ou enviado por correio ou ainda por qualquer outro meio de transmissão, quer escrito ou eletrónico. 3 - As empresas devem apresentar as respetivas propostas, dentro do prazo estipulado no convite.

4 - Este procedimento é conduzido por um júri designado pelo órgão competente para a decisão de contratar, composto em número ímpar, por um mínimo de três membros efetivos e dois suplentes.

5 - As competências do júri estão tipificadas no art. 69.º do já referido Código.

6 - Depois da aplicação do critério de adjudicação o júri elabora o relatório preliminar, devidamente fundamentado, no qual propõe a ordenação das propostas e exclusão, que é enviado a todos os concorrentes pelo júri, fixando um prazo não inferior a cinco dias, para se pronunciarem, ao abrigo da audiência prévia, tendo os mesmos acessos às atas das sessões de negociação, bem como às versões finais integrais das propostas.

7 - Depois da audiência prévia, o júri elabora um relatório final, fundamentado, observando todas as comunicações dos concorrentes.

8 - Este relatório final juntamente com os documentos que compõem o processo de ajuste direto é submetido ao órgão competente para a decisão de contratar.

Artigo 30°

Outros Tipos de Procedimento

Os restantes tipos de procedimentos para a aquisição de bens e serviços a existirem, observar-se-á o previsto para eles no CCP.

CAPITULO VI

IMOBILIZADO

Artigo 31º

Responsabilidade de Inventariação

O responsável pelo inventário deverá manter as fichas do Imobilizado permanentemente atualizadas, no que refere à sua identificação, caracterização e valorização, tendo em conta as condições constantes no Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado aprovado na portaria n.º 671/2000, de 17 de abril.

Artigo 32º

Guarda e Conservação dos Bens

1 – O diretor nomeará um Assistente Operacional responsável pelos bens de cada setor, ou, em alternativa, um responsável geral.

2 – Em cada espaço deverá existir a listagem, devidamente atualizada, dos bens aí afetos.

3 – Sempre que, por qualquer motivo, um bem ou equipamento de um setor deixe de ter utilidade, sofra um dano ou se extravie, deve o funcionário a quem o mesmo esteja distribuído, comunicar tal facto, mediante formulário próprio, ao respetivo supervisor hierárquico.

Artigo 33º Operações de controlo

1 – Deve ser efetuada a verificação física periódica dos bens do ativo imobilizado e respetiva conferência com registos, procedendo-se prontamente às regularizações a que houver lugar e apuramento de responsabilidades quando for caso disso.

2 – O Diretor nomeará o funcionário que realizará a função citada no ponto anterior.

CAPITULO VII

No documento REGULAMENTO INTERNO (páginas 90-92)