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Processos com probabilidade de perda classificada como provável

No documento AES Tietê S.A. e Controlada (páginas 60-64)

2013 Taxas médias

16. Pesquisa e desenvolvimento

17.1 Processos com probabilidade de perda classificada como provável

As provisões para processos judiciais e outros e respectivos cauções e depósitos vinculados estão compostas da seguinte forma:

2014 2013 2014 2013

Trabalhista (a) 6.340 8.533 2.949 2.978 Pis (b) - 2.052 - 2.748 Provisão para perdas sobre repasse da energia de Itaipu (c) 17.981 14.828 - - Provisão meio ambiente (d) 9.524 8.661 - - Cível Despacho 288 (e) 28.262 27.265 - - Cível 2.034 1.809 - - Compensações IRPJ e CSLL (f) 5.005 4.794 - -

Total 69.146 67.942 2.949 5.726

Total circulante 15.971 11.167 - - Total não circulante 53.175 56.775 2.949 5.726

Controladora

Provisões para processos judiciais e outros Cauções e depósitos vinculados

O total de cauções e depósitos vinculados no montante de R$ 4.040 (R$ 6.476 em 31 de dezembro de 2013), de acordo com a classificação de probabilidade de perda do processo ao qual está vinculado, está demonstrado a seguir:

2014 2013

Processos prováveis 2.949 2.978

Processos remotos 1.091 3.498

Total 4.040 6.476

Consolidado

Cauções e depósitos vinculados

A movimentação das provisões para processos judiciais e outros é como segue:

31.12.2013 Provisão Atualização monetária / cambial Reversão de provisão Pagamentos 31.12.2014 Trabalhista 8.533 1.953 635 (482) (4.299) 6.340 Pis 2.052 - 6 (2.058) - - Provisão para perdas sobre repasse da energia de Itaipu 14.828 - 4.119 (966) - 17.981 Provisão meio ambiente 8.661 18 845 - - 9.524 Cível Despacho 288 27.265 - 997 - - 28.262 Cível 1.809 - 295 (70) - 2.034 Compensações IRPJ e CSLL 4.794 - 211 - - 5.005

31.12.2012 Provisão Atualização monetária / cambial Reversão de provisão Pagamentos 31.12.2013 Trabalhista 5.834 2.802 503 - (606) 8.533 Pis 1.992 - 60 - - 2.052 Provisão para perdas sobre repasse da energia de Itaipu 10.900 - 3.928 - - 14.828 Provisão meio ambiente 4.254 6.938 77 (2.603) (5) 8.661 Cível Despacho 288 25.817 - 1.448 - - 27.265 Cível 1.549 1 263 - (4) 1.809 Processos regulatórios - 1.129 26 (1.155) - - Compensações IRPJ e CSLL 4.685 - 158 (49) - 4.794

Total - Consolidado 55.031 10.870 6.463 (3.807) (615) 67.942

As provisões para processos judiciais e outros foram constituídas com base em avaliação dos riscos de perdas em processos em que a Companhia é parte, cuja probabilidade de perda é considerada como provável na opinião dos assessores jurídicos da Companhia e de sua Administração. As estimativas de encerramento das discussões judiciais, divulgadas nos itens abaixo, também estão fundamentadas na opinião dos assessores jurídicos e podem não ser precisamente realizadas devido ao andamento futuro dos processos.

(a) A Companhia é demandada por empregados e ex-empregados próprios e terceirizados em cerca 134 processos (123 processos em 31 de dezembro de 2013) pelos quais são pleiteados equiparação salarial, horas extras, adicional de periculosidade entre outros. Os valores dos depósitos judiciais relativos às reclamações trabalhistas são decorrentes de interposições de recursos nas diversas instâncias de defesa no judiciário, adicionados aos depósitos consignados para garantia do processo. A administração da Companhia, com base na opinião dos assessores jurídicos, estima que os atuais processos serão concluídos até 2018.

(b) A Companhia propôs medidas judiciais visando questionar alterações no cálculo do PIS instituídas pela Lei 9.718/98 referentes ao alargamento da base de cálculo. Em novembro de 2000 houve decisão definitiva favorável no STF. Em que pese o fato da decisão de mérito ter sido proferida em novembro de 2000, a discussão relativa ao montante a ser levantado permaneceu em curso até o início de janeiro de 2014, ocasião em que foi autorizado e efetuado o levantamento integral dos valores. Dessa forma, a Companhia reverteu o montante atualizado de R$ 2.058 (R$788 de principal e R$1.270 de atualização no resultado financeiro).

(c) Em 23 de janeiro de 2003, foi obtida liminar assegurando o direito da Companhia não efetuar a compra de energia elétrica proveniente de Itaipu. Essa liminar foi cassada em 26 de junho de 2003 e restabelecida em 30 de junho de 2003. Em 1º de outubro de 2004, o Superior Tribunal de Justiça suspendeu a liminar. Em 5 de outubro de 2004, a Companhia protocolou um agravo regimental contestando a decisão do órgão de suspender a liminar. Com base neste agravo regimental, foi

estabelecido o efeito “ex nunc” da decisão, ou seja, a suspensão da liminar só valeria para o futuro. Nesse sentido, os efeitos da tutela antecipada anteriormente concedida foram conservados para o período de janeiro de 2003 a setembro de 2004. Em 17 de agosto de 2009 foi proferida sentença de procedência dos pedidos formulados pela Companhia. Em 17 de outubro de 2007 foi interposta apelação pela Eletrobrás e em 26 de novembro de 2007 foi interposta apelação pela ANEEL. Atualmente a Companhia aguarda julgamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Considerando que não há decisão definitiva desse processo, a Administração da Companhia decidiu manter o saldo dessa provisão atualizado pela variação cambial, em 31 de dezembro de 2014, no montante de R$ 17.981 (R$14.828 em 31 de dezembro de 2013). A administração da Companhia, com base na opinião dos assessores jurídicos, estima que os atuais processos serão concluídos até 2018.

(d) A Companhia possui provisões relacionadas a meio ambiente conforme detalhadas abaixo:

(d.1) Existem 340 processos de ações civis públicas sobre supostos danos ambientais ocasionados por ocupações irregulares em áreas de preservação permanente envolvendo a Companhia no pólo passivo. O ajuizamento em face da Companhia se deu em razão de parte das ocupações irregulares estarem parcial ou integralmente situadas em áreas de preservação ambiental dentro da área de concessão. O pedido principal dessas ações é a recuperação da área eventualmente degradada e, caso a recuperação não seja possível, a recomposição se daria mediante indenização. Os consultores jurídicos e a Administração da Companhia avaliaram a probabilidade de perda como provável para as medidas de recuperação ambiental dentro da área de concessão para 284 demandas, já que as demais 56 ações tiveram julgamentos favoráveis à Companhia e possuem recursos pendentes. O valor provisionado relativo a essas demandas perfaz a quantia estimada de R$1.722 (R$ 1.703 em 31 de dezembro de 2013).

(d.2) Em 05 de outubro de 2006, para atendimento aos requisitos de licenciamento ambiental da PCH Mogi-Guaçu, foi firmado com a SMA o Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (“TCCA”) no valor de R$600. Nesse Termo, a Companhia se compromete a aplicar o montante para a elaboração do plano de manejo integrado das unidades de conservação (i) Estação Ecológica Mogi-Guaçu e (ii) Reserva Biológica Mogi-Guaçu, sob a coordenação do Instituto Florestal e Instituto de Botânica. O valor está depositado em conta-poupança da Companhia e os pagamentos são realizados conforme solicitação dos Institutos. Já foram gastos R$283, porém, considerando o rendimento da poupança, a Companhia mantém provisionado em 31 de dezembro de 2014 o montante de R$577 (R$548 em 31 de

dezembro de 2013). Importante ressaltar que, no momento, para a utilização do saldo, a Companhia aguarda apenas a demanda dos Institutos. Desde setembro de 2013, as unidades não solicitam desembolsos, pois aguardam a aprovação do Plano de Manejo pelo Conselho Estadual do Ambiente – CONSEMA, antes de qualquer solicitação à Companhia. Sem essa aprovação a Companhia permanecerá sem realizar desembolsos.

(d.3) Em 2002, a Companhia celebrou um convênio (“Termo de Compromisso de Compensação Ambiental” ou “TCCA”) com o IBAMA (atualmente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio) para atendimento aos requisitos de licenciamento ambiental (“Compensação Ambiental”) das usinas Água Vermelha, Caconde, Limoeiro, Euclides da Cunha, Promissão, Ibitinga, Bariri e Barra Bonita. Nesse Termo de Compromisso, a Companhia se compromete a aplicar as respectivas compensações ambientais em quatro unidades de conservação no montante original de R$ 4.402, sendo já realizados pagamentos no montante de R$ 1.232, conforme solicitação das unidades de conservação. O saldo remanescente corrigido e provisionado até 31 de dezembro de 2014 corresponde a R$ 7.225 (R$ 6.410 em 31 de dezembro de 2013). O último desembolso foi feito pela Companhia em 2012, quando restaram apenas obrigações relativas a regularização fundiária das unidades de conservação. Atualmente a Companhia está em tratativas com ICMBio e IBAMA, para a assinatura de novo Termo de Compromisso que permita o pagamento do saldo remanescente integralmente ao ICMBio, sem que seja necessário aguardar a solicitação das unidades de conservação.

A administração da Companhia, com base na opinião dos assessores jurídicos, estima que os atuais processos serão concluídos até 2023.

(e) Em 16 de maio de 2002, a ANEEL publicou o Despacho ANEEL nº 288, que introduziu alterações em certas regras de comercialização do então existente Mercado Atacadista de Energia - MAE, e por isso, determinou o refazimento dos números obtidos pelo MAE na data de 13 de março de 2002, os quais reconheciam a Companhia como devedora no mercado de curto prazo. Aplicando-se as diretrizes de tal Despacho, a Companhia teria sua posição alterada no mercado, passando de devedora a credora. Todavia, a AES Sul, sociedade sob controle comum à Companhia, e que foi o principal agente do mercado alcançado pelos efeitos das alterações instituídas pelo Despacho ANEEL nº 288, pois passou de credora a devedora do mercado e, por isso, ingressou em Juízo buscando a anulação do referido despacho e uma decisão de tutela antecipada para fazer valer as regras do mercado

sem os efeitos do Despacho ANEEL nº 288. A tutela antecipada foi deferida à AES Sul, assim a CCEE, sucessora do MAE, elaborou nova liquidação, agora sem os efeitos do Despacho ANEEL nº 288, mediante a qual a Companhia restou devedora do mercado. Em 29 de julho de 2012, a ação da AES Sul foi julgada improcedente em primeira instância, porém, a segunda instância, em 27 de março de 2014, considerou procedente o pedido de anulação do Despacho ANEEL nº 288. A Companhia está recorrendo desta decisão ainda em segunda instância e na presente data aguarda-se o julgamento do recurso. O montante provisionado atualizado até 31 de dezembro de 2014 corresponde a R$ 28.262 (R$27.265 em 31 de dezembro de 2013). A administração da Companhia, com base na opinião dos assessores jurídicos, estima que os atuais processos serão concluídos até 2018.

(f) Em 02 de dezembro de 2008, a Companhia foi intimada pela Receita Federal sobre a

não homologação de 5 (cinco) compensações administrativas realizadas entre os créditos de saldo negativo de IRPJ (2001 e 2002) e os débitos de IRPJ (2003 e 2004) e CSLL (2003). A principal razão do Fisco não homologar as mencionadas compensações é a suposta divergência entre as informações contábeis e fiscais. De acordo com as informações dos assessores legais, de um total de R$127.115 (R$ 127.752 até dezembro de 2013) envolvidos na discussão, apenas R$5.005 (R$4.794 até dezembro de 2013) são considerados como de perda provável, sendo o restante classificado como perda possível. A administração da Companhia, com base na opinião dos assessores jurídicos, estima que os atuais processos serão concluídos até 2015.

No documento AES Tietê S.A. e Controlada (páginas 60-64)

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