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Notas Explicativas 13 Intangível Continuação

16. Compromissos e demandas judiciais e administrativas Continuação

16.3 Processos com risco de perda entre possível e remota Continuação

a) Crédito-Prêmio de IPI – Exportação--Continuação

Em dezembro de 2011, o Tribunal, por unanimidade de votos, negou provimento ao recurso da União.

Após esta decisão, a União apresentou mais 3 recursos (embargos de declaração, Recurso Especial e Recurso Extraordinário).

Os embargos de declaração foram rejeitados em abril de 2012, e os Recursos interpostos para os Tribunais Superiores foram inadmitidos em outubro de 2012. Contra esta decisão a União Federal apresentou agravo de instrumento, que está pendente de julgamento.

Com base nas decisões obtidas no processo judicial e pareceres dos

consultores jurídicos, a Companhia vem utilizando os créditos prêmio de IPI, na forma de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Nos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2014 e 2013, os valores compensados foram de R$33.546 e R$151.145, respectivamente, na forma de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, apropriados ao resultado como receitas de vendas para o exterior.

Em 30 de setembro de 2014, o saldo remanescente a ser realizado é de aproximadamente R$124.944, relativos a honorários de sucumbência. Em dezembro de 2013 foi publicada a Resolução CJF nº 467 que reestabeleceu a aplicação do índice de correção monetária IPCA-E em substituição à TR em razão do julgamento da ADIN 4357, cujo julgamento relativo à modulação os efeitos ainda não foi concluído. O saldo

remanescente do crédito prêmio de IPI sofrerá um aumento caso a decisão do STF confirme a aplicação retroativa do índice IPCA-E a julho de 2009.

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16.3 Processos com risco de perda entre possível e remota--Continuação

b) Tributação da exportação incentivada - BEFIEX

Com base em decisão favorável proferida pela 8ª Câmara do 1º Conselho de Contribuintes, mediante Acórdão nº 108-07.564 que afastou a tributação do lucro das exportações em programa BEFIEX, e com base no Decreto nº 1219/72, a Companhia recalculou no exercício de 2004 o imposto de renda do período de 1994 a 1998 e a contribuição social do período de 1993 a 1998 recolhidos a maior. Os registros contábeis foram realizados naquele ano como segue (valores originais):

Imposto de renda

1.1 Constituição de crédito de IRPJ sobre o Lucro na Exportação-BEFIEX recolhido a maior de R$19.200, em impostos a recuperar no Ativo Circulante; e

1.2 Registro ao resultado do exercício de R$11.472 no grupo contábil de receitas financeiras e R$7.728 no grupo de Provisão de Imposto de Renda;

Contribuição social

2.1 Constituição de crédito de CSLL sobre o Lucro na Exportação-BEFIEX recolhido a maior de R$15.241, em impostos a recuperar no Ativo Circulante, e;

2.2 Registro no resultado do exercício de R$8.716 no grupo contábil de receitas financeiras e R$6.525 no grupo de Provisão de contribuição social.

Com relação à contribuição social, os referidos créditos de R$15.241 foram objeto de contestação pela Receita Federal, sendo que a Companhia apresentou os recursos cabíveis no ano de 2004.

A Companhia recebeu autos de infração relativos à incidência de imposto de renda e contribuição social sobre os créditos BEFIEX compensados durante o período de 2000 a 2002 e de 2007 a 2011. A Companhia entende que os créditos BEFIEX não estão sujeitos à incidência de imposto de renda e contribuição social e vem vigorosamente defendendo esta posição em âmbito administrativo. Em julho de 2013 a Companhia foi intimada da decisão proferida em 1ª instância administrativa que manteve os créditos tributários cobrados no auto de infração relativo aos anos de 2007 a 2011. Contra esta decisão a Companhia interpôs recurso voluntário que aguarda julgamento.

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16.3 Processos com risco de perda entre possível e remota--Continuação

b) Tributação da exportação incentivada - BEFIEX--Continuação

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, com base nas opiniões dos consultores jurídicos e tributários, a Companhia não provisionou qualquer valor para os referidos autos de infração. Em 30 de setembro de 2014, a quantidade total de autuações fiscais pendentes relativas ao imposto de renda e contribuição social sobre os créditos BEFIEX, incluindo juros e multas, reflete o montante de R$1.275.534 (R$1.241.567 em 31 de

dezembro de 2013), sendo que o total do auto de infração, que inclui outras rúbricas, reflete o montante de R$1.340.544 (R$1.305.524 em 31 de dezembro de 2013). É inerente ao desenvolvimento desses processos a imprevisibilidade, não sendo possível estimar sua definitiva conclusão, durante o qual os valores relativos a essas autuações continuarão a ser corrigidos monetariamente pela taxa Selic.

Desta forma, eventual resultado desfavorável nesses processos pode ter um efeito material adverso sobre a situação financeira, liquidez ou resultados das operações da Companhia.

c) Lucro de controladas e coligadas sediadas no exterior

Em 2001 foi publicada Medida Provisória n° 2158 (“MP”) que estabelece que os lucros gerados pelas sociedades com sede no exterior, controladas e coligadas de empresas brasileiras, devem ser tributados pelo imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, independentemente de sua efetiva distribuição para as empresas controladoras brasileiras. A

Companhia, e outras empresas brasileiras, vem se defendendo contra autos de infração relativos a essa tributação, com base na inconstitucionalidade dessa MP, dentre outros argumentos. Em abril de 2013, o Supremo Tribunal Federal julgou uma ação judicial da Companhia, ocasião em que decidiu pela constitucionalidade da referida MP e remeteu o processo para a instância inferior, para apreciação dos demais argumentos de defesa apresentados, tais como a existência de acordos para evitar bitributação firmados com países sede das empresas controladas e coligadas. Em 30 de setembro de 2014, a exposição potencial da Companhia a titulo de imposto de renda e contribuição social incidentes sobre lucros de controladas e coligadas sediadas no exterior, incluindo juros e multa, deduzido o potencial crédito decorrente do imposto já pago no exterior, é de R$77.694 (R$75.340 em 31 de dezembro de 2013).

A Companhia acredita que essas autuações não se sustentam e vem defendendo suas posições vigorosamente. Com base na opinião de nossos consultores jurídicos e tributários, a Companhia não provisionou qualquer valor para referido assunto em 30 de setembro de 2014.

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d) Outras demandas judiciais e administrativas cíveis, trabalhistas e tributárias em andamento

Adicionalmente às provisões constituídas, a Companhia e as suas

controladas possuem diversas demandas judiciais e administrativas cíveis, trabalhistas e tributárias em andamento, cujas probabilidades de perda, com base na opinião de consultores jurídicos internos e externos, são

consideradas possíveis, perfazendo o montante de R$690.641 (R$568.444 em 31 de dezembro de 2013).

Além disso, a Companhia está discutindo outros autos de infração lavrados pelas autoridades fiscais relacionadas a imposto de renda e outros tributos. Estas questões estão em vários estágios de revisão em inúmeros processos administrativos e judiciais. A Companhia rotineiramente analisa estas

questões e avalia sua estimativa de perda com base na opinião dos consultores jurídicos. A Companhia acredita que essas autuações são infundadas e vem defendendo suas posições vigorosamente. É inerente ao desenvolvimento desses processos a imprevisibilidade, não sendo possível estimar quando ocorrerá a conclusão definitiva.

d) Fianças Bancárias

Como pratica comum no mercado brasileiro, a Companhia contratou junto a instituições financeiras, emissão de fianças bancárias e cartas de crédito. Estes contratos são principalmente associados a garantias oferecidas em discussões administrativas e judiciais referente a processos fiscais e

obrigações habituais da Companhia em conformidade com a legislação local. Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a Companhia tem em aberto aproximadamente R$695 milhões e R$715 milhões,

respectivamente, relacionados a esses contratos.

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