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4.3 Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes As ações envolvendo acidentes correspondem, até dezembro de 2017, a 296 processos Essas ações tratam

de acidente sofridos por terceiros, envolvendo morte por eletrocussão (óbitos por choque elétrico), danos físicos e morais causados por acidentes na rede, bem como acidentes de trânsito. Esses casos, assim como os mencionados acima, não são reportados nas demonstrações financeiras, visto o menor impacto e por estarem suportados, nos valores mais significativos, por seguro. Nos mesmos também não se adotada uma única estratégica, visto que, em alguns casos a Concessionária nem é responsável pelo acidente. A única regra aplicável refere-se à apresentação de provas periciais para o julgamento da lide. O valor total das demandas de acidentes corresponde a R$ 212.776 mil, sendo o valor provisionado de R$ 27.632 mil para provável, R$ 124.343 mil para possível, e R$ 60.801 mil para remoto.

As ações envolvendo tarifaço (reajuste tarifário - Portarias 38 e 45 do DNAEE) totalizam 84 demandas. Essas ações versam sobre o reajuste das tarifas de energia elétrica, feito com base nas Portarias 38 e 45, emitidas pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) em fevereiro de 1986. A portaria autorizou o aumento de 20% das tarifas dos clientes industriais durante o período de congelamento de preços, também implementado pelo Governo Federal por meio do decreto-lei nº 2283 de 28/02/1986. O poder concedente autorizou esse reajuste, no entanto, o Poder Judiciário (STJ) sustentou que o aumento tarifário não respeitou o plano econômico de congelamento de preços e se pronunciou favoravelmente em relação à devolução dos valores correspondentes a esse aumento, para os consumidores industriais, referente ao período entre março e novembro de 1986. Como consequência disso, os clientes industriais exigem, através dessas ações judiciais, o retorno dos valores que teriam pago em excesso no período informado. O valor total envolvido nas mencionadas ações, corresponde a R$ 218.333 mil, sendo o valor provisionado de R$ 7.442 mil para provável, R$ 31.270 mil para possível e R$ 179.621 mil para remoto (incluindo os litígios de Vicunha/Finobrasa e IBACIP).

Outro tema importante a ser mencionado se refere às ações de cooperativas de eletrificação rural. Atualmente existem 7 demandas. As cooperativas envolvidas são COPERCA, COERCE, CERBO, CERCA, CERVA, COERBA e COPERVA. Essas ações surgiram visto que, nas décadas de 1960 e 1970, o governo brasileiro iniciou um projeto de expansão de rede elétrica nas áreas rurais, cuja principal fonte de financiamento foram as instituições internacionais (BID). Conforme exigido por essas instituições financeiras, a ideia era que o governo utilizasse essas cooperativas de eletrificação rural para organizar e implementar esses ativos, além de fornecer energia aos consumidores nessas localidades. Especificamente no Estado do Ceará, a Coelce assinou, em 1982, contratos de uso do sistema elétrico com 13 cooperativas, sendo estabelecido à Concessionária a obrigação de efetuar o pagamento de aluguel mensal atualizável,

sendo a Coelce responsável pela operação e manutenção desses ativos. Estes contratos foram assinados por

tempo indeterminado e, atendendo às circunstâncias da criação dos eletrificadores rurais, bem como a natureza pública da Coelce, não havia uma identificação clara de quais redes estavam cobertas pelo contrato, já que elas foram substituídas/expandidas. De 1982 a junho de 1995, a Coelce pagou regularmente o aluguel pelo uso do sistema elétrico às cooperativas, atualizadas mensalmente pelo índice de inflação correspondente.

No entanto, a partir de junho de 1995, a Coelce, ainda como empresa estatal, decidiu deixar de atualizar o valor dos pagamentos.

Em 1998, a Coelce foi privatizada e continuou a pagar o aluguel das redes às cooperativas, da maneira que estava sendo feito antes da privatização, ou seja, sem atualizar os valores dos aluguéis. Com o advento da privatização, das treze cooperativas criadas, sete apresentaram ações judiciais contra a Coelce, algumas pleiteando os reajustes não aplicados, outras requerendo o reequilíbrio do contrato de aluguel em percentuais aleatórios sobre o valor dos ativos. Deve-se ressaltar que os ativos da época das cooperativas já estão todos depreciados, conforme manual de contabilidade da Aneel. Além disso, essas cooperativas não se regularizaram como permissionárias perante o órgão regulador e, portanto, a partir de 1989, não poderiam prestar serviço de fornecimento de energia. Atualmente, os montantes envolvidos são os mencionados abaixo, não havendo valor provisionado.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Principais Processos Cíveis Relevantes, de acordo com critério informado anteriormente:

Processos Regulatórios Relevantes:

Descrição Provável (R$ mil) Possível (R$ mil) Remoto (R$ mil) Total (R$ mil) COERCE - 121.737 - 121.737 COPERCA - 105.746 - 105.746 COPERVA - 113.392 - 113.392 CERBO - 2.641 - 2.641 CERVA - 9.274 - 9.274 COPERVA - 89.548 - 89.548 CERCA - 3.887 - 3.887 ELETRIFICADORAS 446.225 446.225

a. Juízo Ação Civil Publica - 2ª Turma TRF5 - 6ª Vara Federal de Fortaleza

b. Instância 2ª instancia

c. Data de instauração 01/07/2016

Defensoria Pública, Comité de Defesa dos Consumidores - Assembléia Legislativa de Ceará e Decon/Ce. Reú: Coelce e Aneel

e. Valores, bens ou direitos

envolvidos Valor: Indeterminado* Provisão: Não há

Declaração de ilegalidade da revisão tarifária provisória 2015 e reajuste de 2016

Trata-se de uma ação civil pública, através da qual as instituições questionam o procedimento de revisão e reajuste tarifário realizado pela ANEEL em 2015 e 2016.

Em 06/09/16, sentença pela improcedencia do pedido dos autores. Autores recorreram. Distribuído ao Relator Des. VLADIMIR CARVALHO, em 20/02/2017.

Conclusos para julgamento em 19/05/2017. Em 09/2017, despacho para que o processo fosse remetido à Proguradoria Regional da República. Concluso para julgamento desde 30/11/2017.

g. Chance de perda Remoto.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

o impacto econômico que causaria uma possível decisão desfavorável seria muito relevante para a empresa, sendo complexa a determinação exata de seu valor, devido às muitas variáveis que envolvem o assunto. O que se pretende na presente demanda judicial é a alteração das regras previstas na legislação e nos contratos de concessão, que sao aplicadas pela ANEEL para cálculo das tarifas das distribuidoras em todo o Brasil, não havendo, portanto, viabilidade para se mensurar o pedido da ação no presente momento.

Processonº 0804599-58.2016.4.05.8100

d. Partes no processo

f. Principais fatos

a. Juízo Ação Civil Pública Proceso nº: 0016335-92.2005.4.05.8100 (2005.81.00.016335-6) - 7ª Vara Federal

b. Instância 1ª instancia

c. Data de instauração 14/10/2005

Autor: Ministerio Público Federal

Reú: CGTF, Coelce e Aneel e. Valores, bens ou direitos

envolvidos Valor: Indeterminado* Provisão: Não há

Ilegalidade dos procedimentos de Revisão e Reajuste tarifários (impacto do contrato de compra e venda de energia entre CGTF e Coelce).

Trata-se de uma ação através da qual o Ministério Público Federal questiona o contrato de compra e venda de eletricidade subscrita entre a CGTF e a COELCE, empresas do mesmo grupo econômico, alegando que o preço da energia contratada é muito alto, o que leva a uma sobretaxa excessiva desse custo para os consumidores finais, em detrimento do preço final da tarifa de energia elétrica e do interesse público. O requerente busca, entre outros pedidos, obter a declaração de ilegalidade das Resoluções Homologatórias 97/2005 e 100/2005 da ANEEL, que autorizam a revisão e o reajuste tarifário da COELCE, em excesso da variação do IGP-M, e a diferença produzida deve ser devolvida aos consumidores.

Processo em fase pericial.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

o impacto econômico que causaria uma possível decisão desfavorável seria muito relevante para a empresa, sendo complexa a determinação exata de seu valor, devido às muitas variáveis que envolvem o assunto. O que se pretende na presente demanda judicial é a alteração das regras previstas na legislação e nos contratos de concessão, que sao aplicadas pela ANEEL para cálculo das tarifas das distribuidoras em todo o Brasil, não havendo, portanto, viabilidade para se mensurar o pedido da ação no presente momento.

Proceso nº: 0016335-92.2005.4.05.8100 (2005.81.00.016335-6)

d. Partes no processo

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

a. Juízo Ação Civil Pública ajuizada na 1° Vara Federal - Justiça Federal no Estado do Ceará / STF / STJ

b. Instância Superior

c. Data de instauração 27/01/2010

Autor: Ministerio Público Federal

Reú: CGTF, Coelce e Aneel e. Valores, bens ou direitos

envolvidos Valor: Indeterminado* Provisão: Não há

Ilegalidade dos procedimentos de Revisão e Reajuste tarifários (impacto do contrato de compra e venda de energia entre CGTF e Coelce).

Trata-se de uma ação civil pública, através da qual o MPF questiona o contrato de compra e venda de eletricidade subscrita entre a CGTF e a COELCE, empresas do mesmo grupo econômico, alegando que o preço da energia contratada é muito alto, o que traz uma sobretaxa excessiva desse custo para os consumidores finais, em detrimento do preço final da tarifa de energia elétrica e do interesse público. Também afirma que a metodologia do ajuste anual da tarifa permite que a Concessionária aproveite de forma inadequada os ganhos de escala do mercado consumidor, o que representa um ganho indevido e abusivo. Por estas razões, o requerente pretende proibir os ajustamentos tarifários efectuados desde 2008 e solicita a devolução de excessos pagos pelos consumidores. Em 14/04/2014, foi proferida decisão, declarando ilegais os rendimentos recebidos pela COELCE para "Parcela A" (parte não gerenciável da tarifa). Os outros pedidos feitos pelo Ministério Público em seu processo foram rejeitados, especialmente aqueles que procuram a declaração de ilegalidade do contrato assinado entre a COELCE e a CGTF (PPA) para a compra e venda de energia.

Coelce apresentou Recurso Especial (REsp nº 1.588.415 / CE) e Recurso Extraordinário, ambos enviados aos respectivos tribunais (Superior Tribunal de Justiça e Supremo TribunaL Federal) e aguardam julgamento.

g. Chance de perda Possível (Apesar da decisão desfavorável no que diz respeito à discussão sobre a Parcela A, o tema já está se pacificando no Judiciário em favor das distribuidoras).

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

o impacto econômico que causaria uma possível decisão desfavorável seria muito relevante para a empresa, sendo complexa a determinação exata de seu valor, devido às muitas variáveis que envolvem o assunto. O que se pretende na presente demanda judicial é a alteração das regras previstas na legislação e nos contratos de concessão, que sao aplicadas pela ANEEL para cálculo das tarifas das distribuidoras em todo o Brasil, não havendo, portanto, viabilidade para se mensurar o pedido da ação no presente momento.

f. Principais fatos

Processo n°: 0001711-62.2010.4.05.8100

d. Partes no processo

a. Juízo Mandado de Segurança - Proceso Nº 0001640-38.2012.4.01.3400 – 7ª Vara Federal do Distrito Federal n/ STF / STJ

b. Instância Superiores

c. Data de instauração 11/01/2012

Autor: ABRADEE (em nome de todas as distribuidoras de energia elétrica da Região Norte e Nordeste, incluida COELCE) Reú: Aneel

e. Valores, bens ou direitos

envolvidos Valor: R$ 23.000.000 (Por ano, a partir de 2014) Provisão: Não há

Manutenção do Beneficio Fiscal (SUDENE e SUDAM) na revisão tarifario do terceiro ciclo

O presente Mandato de Segurança tem como objetivo que a ANEEL se abstenha de aplicar a Resolução nº 457, de 09/11/2011, no que se refere à taxa de retorno, na 3ª Revisão Tarifária Periódica das empresas localizadas nas regiões SUDAM (Norte) e SUDENE (Nordeste), e não prejudique o benefício fiscal para essas regiões.

Uma medida preventiva está em vigor, pelo que a COELCE (e outras empresas no norte e nordeste) continua a receber os benefícios fiscais retirados pela ANEEL. Decisões favoráveis às distribuidoras em 1º e 2º grau.

Em 10/09/15, a ANEEL apresentou Recurso Especial e Extraordinário, que ainda aguardam julgamento.

g. Chance de perda Remoto

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Em caso de perda, possibilidade considerada remota (tendo em vista que há histórico de êxito em todas as instâncias nas quais o processo foi apreciado), haveria uma redução da remuneração da empresa, em decorrência de ajuste na tarifa de energia que objetivaria neutralizar o efeito do incentivo fiscal.

Processo n°: Nº 0001640-38.2012.4.01.3400

d. Partes no processo

f. Principais fatos

a. Juízo Ação Coletiva - 36ª Vara Cível de Fortaleza

b. Instância Primeira

c. Data de instauração 12/09/2016

Instituto de Pesquisa Científica e Tecnológica, Ensino e Defesa do Consumidor - IPEDC Reú: Coelce e Aneel

e. Valores, bens ou direitos

envolvidos Valor: Indeterminado* Provisão: Não há Exclusão das Perdas no Cálculo da Tarifa

Trata-se de uma ação, através da qual o IPDEC requer condenação da empresa ré na devolução de todos os valores tarifários que tenham em sua composição o percentual relativo a perdas operacionais e perdas comerciais. Processo em primeira instância. Parecer do Ministério Público apresentado em 20/06/2017, pugnando pela designação de outra audiência para oitiva das partes e testemunhas. Aneel intimada para se manifestar sobre interesse em participar do feito.

g. Chance de perda Remoto

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

o impacto econômico que causaria uma possível decisão desfavorável seria muito relevante para a empresa, sendo complexa a determinação exata de seu valor, devido às muitas variáveis que envolvem o assunto. O que se pretende na presente demanda judicial é a alteração das regras previstas na legislação e nos contratos de concessão, que sao aplicadas pela ANEEL para cálculo das tarifas das distribuidoras em todo o Brasil, não havendo, portanto, viabilidade para se mensurar o pedido da ação no presente momento.

Processo nº : 0168166-91.2016.8.06.0001

d. Partes no processo

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

a. Juízo TJCE

Ação Civil Pública ajuizada na 7° Vara Federal - Justiça Federal no Estado do Ceará

b. Instância Superior

c. Data de instauração 38476

Autor: Ordem dos Advogados do Brasil – OAB (OAB/CE) Reú: Coelce e Aneel

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: Indeterminado* Provisão: Não há

Ilegalidade do Reajuste tarifário de 2005

o requerente alega que o reajuste tarifário concedido pela Aneel em 2005 de 23,59% foi ilegal, por ser excessivo e maior do que todos os índices relacionados ao custo de vida, exemplo o IGP-M. Alega que o preço da energia elétrica adquirida pela COELCE para distribuição no Estado do Ceará está acima do preço de mercado.

Autos devolvidos ao TRF da 5ª região para que seja julgado mérito do recurso de apelação interposto pela OAB contra a sentença de improcedência da presente ação. A TURMA, POR UNANIMIDADE, NEGOU PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, NOS TERMOS DO VOTO DO(A) SR(A). MINISTRO(A)-RELATOR(A)

09/2017 - Concluso para novo julgamento do recurso de apelação da OAB

g. Chance de perda Remoto

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

o impacto econômico que causaria uma possível decisão desfavorável seria muito relevante para a empresa, sendo complexa a determinação exata de seu valor, devido às muitas variáveis que envolvem o assunto. O que se pretende na presente demanda judicial é a alteração das regras previstas na legislação e nos contratos de concessão, que sao aplicadas pela ANEEL para cálculo das tarifas das distribuidoras em todo o Brasil, não havendo, portanto, viabilidade para se mensurar o pedido da ação no presente momento.

Processo N° 0006496-43.2005.4.05.8100/0

d. Partes no processo

f. Principais fatos

a. Juízo Ação Civil Pública ajuizada na ° vara Federal da Comarca do Ceará

b. Instância 1ª Instância

c. Data de instauração 30/11/2012

Autor: Ministério Público Federal Reú: Coelce e Aneel

e. Valores, bens ou direitos

envolvidos R$ 925.963.130,95 em 31/12/2017

Declaração de ilegalidade de revisão tarifária 2012 em relação à cobrança de PIS/COFINS

O Ministério Público ajuizou uma ação pública civil afirmando que a transferência nas contribuições de PIS-COFINS para consumidores é ilegal e deve ser suspensa. Além disso, exige a restituição dos montantes indevidamente cobrados pela concessionária nos últimos 5 anos.

O processo está atualmente em primeira instância pendente de julgamento pelo juiz.

Apesar disso, o Superior Tribunal de Justiça emitiu uma decisão (REsp 1,185,070 / RS), afirmando que a cobrança dos valores para os consumidores é legal, por isso que o risco envolvido nessa ação é considerado remoto. Oocrreu declino da competência, em favor da justiça federal, com fundamento nos artigos 62, 64,§1º do cpc e 109, i da constituição federal; intimações e expedientes necessários; dê-se baixa e remetam-se os autos com as cautelas legais.

g. Chance de perda Remoto

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Os precedentes nos tribunais superiores são favoráveis aos argumentos da distribuidora. O risco, em teoria, seria a condenação no valor contingenciado.

Processo N° 409351-38.2010.8.06.0001/0

d. Partes no processo

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Processos de Cooperativas Relevantes:

a. Juízo STJ

Processo n. 0222420-73.2000.8.06.0001 (arquivado) ajuizado na 9° Vara da Fazenda Pública da Comarca de Fortaleza / processo n. 0227271-58.2000.8.06.0001 (suspenso) ajuizado na 2° Vara Cível da Comarca de Fortaleza no Estado do Ceará / Ação rescisória n. 457189-29.2000.8.06.0000/1

b. Instância Instância Superior

c. Data de instauração 18/10/1994

Autor: Vicunha do Nordeste S/A (Finobrasa) Réu: Coelce

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor envolvido: R$ 72.122.397,45 em 31/12/2017 Valor provisionado: R$ 3.058.593,82 Tarifaço

A Finobrasa apresentou uma ação judicial (0227271-58.2000.8.06.0001) para declarar ilegal o reajuste realizado em 1986, buscando ampliar os efeitos da ilegalidade até o dia de hoje. Durante a tramitação deste processo, a FINOBRASA apresentou outro processo (0222420-73.2000.8.06.0001) com pedidos similares.

Em relação ao primeiro processo, a Finobrasa obteve uma decisão favorável, a qual obriga a Coelce a pagar os montantes indevidamente cobrados, estendendo os efeitos deste julgamento até a presente data, estando divergente com o que prevê a jurisprudência do Tribunal Superior de Justiça (STJ) .

Em razão do acima exposto, a COELCE apresentou uma ação rescisória (0457189-29.2000.8.06.0000) e, por unanimidade, "reunião de câmaras civis" do Tribunal de Justiça, declarou que a ilegalidade da arrecadação efetuada pela Coelce está limitada aos nove meses de 1986 (março a novembro ). Atualmente foram apresentados embargos divergentes pela Vicunha e em 13/12/2016 a Coelce apresentou suas contrarrazões. Recurso está aguardando julgamento do STJ. Quanto ao segundo julgamento, o juiz decidiu, extinguindo-o diante da Litispendência e do res judicata , visto a existência de pedidos similares.

g. Chance de perda Provável.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Esclarecimento: Importante destacar que enquanto este processo estava tramitando, Vicunha / Finobrasa deixou de pagar alguns meses de consumo de energia com a intenção de compensar o seu suposto crédito. Devido ao exposto, a Vicunha / Finobrasa atualmente tem uma dívida para COELCE, uma vez que os valores de "compensação" excedem o valor devido à COELCE em relação aos 9 (nove) meses. O valor devido pela Vicunha / FINOBRASA a C é de aproxidamente R$ 18.000.000,00.

Processo N° 227271-58.2000.8.06.0001/0

d. Partes no processo

f. Principais fatos

a. Juízo Ação M onitória Processo n °: 0384620-27.2000.8.06.0001 - 6ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza / Ação Revisional Processo n °: 0045456-16.2009.8.06.0001 - 19ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza

b. Instância Ação M onitória Processo n °: 0384620-27.2000.8.06.0001 - Em primeira instância / Ação Revisional Processo n °: 0045456- 16.2009.8.06.0001 - em terceira instância

c. Data de instauração Ação M onitória Processo n °: 0384620-27.2000.8.06.0001 - 10/07/1998 / Ação Revisional Processo n °: 0045456-16.2009.8.06.0001 - 06/07/2001

Autor: Cooperativa de Eletrificação Rural do Vale do Acarau - Coperva Reú: Coelce

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor: R$ 202.940.459,48 (incluindo os dois processos) Provisão: Não há

Reajuste de aluguel das linhas de transmissão

Ação M onitória Processo n °: 0384620-27.2000.8.06.0001/0 - Ação Revisional Processo n °: 0045456-16.2009.8.06.0001/0.Objeto do julgamento: o requerente pretende reajustar o valor do aluguel das suas linhas de transmissão (região norte do estado do Ceará) pago pela COELCE, para calcular o aluguel com base em 0,5% do valor do bem alugado, de 1984 a 1997. A COELCE apresentou sua contestação, rejeitando essa ação. Durante o período de instrução, foi realizada uma pericia, que foi desfavorável à COPERVA, uma vez que o especialista afirmou que era impossível aumentar o valor do aluguel com base no valor dos ativos para o fornecimento de energia e que a metodologia deveria ser respeitada de ajuste estabelecido no contrato. A dívida determinada no relatório do perito foi de R $ 17.000,00 (valor histórico de 2001). Em 19/09/2012, a COPERVA apresentou uma notificação de nulidade do parecer do perito, sobre o qual, até à data, o tribunal não decidiu.

Em 29/02/16, o processo foi para o juiz para emitir uma sentença.

Na ação de Revisional, em janeiro de 2010, a sentença foi proferida e a COELCE foi condenada ao reajuste do aluguel no montante pleiteado pela COPERVA e ao pagamento imediato de 100 aluguéis atrasados, atualizados e com juros de mora. A COELCE interpôs um recurso contra esta decisão, que foi decidido de forma favorável ao COELCE pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, que anulou a sentença e ordenou que o caso fosse devolvido à primeira instância.

Em 07/04/2014 saiu decisão favorável à Coelce, rejeitando o solicitado pelo COPERVA. Contrariamente a esta decisão, o demandante embargou, que foi rejeitado em 10 de junho de 2014, e o juiz declarou ainda que a interposição destes constituía uma medida meramente dilatória, aplicando ao requerente uma penalidade igual a 1% do valor do processo. A Coperva interpôs recurso e a Coelce apresentou contra-razões (08/18/14). Em 04/09/14, o recurso foi apresentado ao tribunal. Em 05/10/15, foi proferida uma decisão rejeitando o Recurso apresentado pela Coperva, que pode recorrer da decisão. Em 10/23/15, Coperva embargou da decisão. Em 11/01/16 foi emitida uma decisão rejeitando os embargos.

Em 03/02/16, a COPERVA interpôs um recurso especial junto do Tribunal Superior de Justiça contra a decisão do Tribunal de Justiça do Ceará contra a qual a Coelce apresentou os seus motivos.

Na Ação Revisional, o requerente pretende reajustar o valor do aluguel de suas linhas de transmissão (região norte do Estado do Ceará) pago pela COELCE, para calcular o aluguel com base em 1,5% do valor do imóvel arrendado, de 1998 até dias atuais.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

No caso de uma decisão desfavorável para a Coelce, a condenação poderá chegar ao valor total contingenciado devidamente atualizado e manutenção do pagamento de aluguéis reajustados.

Processo N° 0384620-27.2000.8.06.0001 / 0045456-16.2009.8.06.0001

d. Partes no processo

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

a. Juízo 2ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 27/12/2002

Autor: Cooperativa de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural da Bahia - CERBO Reú: Coelce