Processos de TI de relevância “Baixa”

Tabela 29 – Processos de TI de relevância “Baixa”

Processos COBIT5 Relacionados

Avaliar, Direcionar e Controlar

EDM03 Assegurar Otimização do Risco

EDM05 Assegurar Transparência aos Interessados

Alinhar, Planejar e Organizar

APO04 Gerenciar Inovação

APO06 Gerenciar Orçamento e Custos APO09 Gerenciar Acordos de Serviço APO10 Gerenciar Fornecedores APO11 Gerenciar Qualidade APO13 Gerenciar Segurança

Construir, Adquirir e Implementar

BAI07 Gerenciar Aceite da Mudança e Transição BAI08 Gerenciar Conhecimento

BAI09 Gerenciar Ativos BAI10 Gerenciar Configuração

Entregar, Prover Serviço e Suportar

DSS02 Gerenciar Requisição de Serviço e Incidentes DSS03 Gerenciar Problemas

DSS06 Gerenciar Controles dos Processos de Negócio

Monitorar e Avaliar

MEA01 Monitorar e Avaliar Desempenho e Conformidade MEA02 Monitorar e Avaliar Sistemas de Controle Interno

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5. CONCLUSÃO

As áreas de Tecnologia da Informação das instituições vêm se mobilizando no sentido de implantar uma Gestão de Processos de Tecnologia da Informação mais eficiente e sustentável, por isso a pesquisa se propõe, inicialmente, a identificar e documentar os processos de Gestão de Processos de TI mais relevantes para aumentar a eficiência das instituições públicas; e em uma segunda etapa, traçar estratégias de implantação da Gestão desses processos de TI, fundamentadas nas melhores práticas mundiais estabelecidas no COBIT, ITIL e PMBOK.

A Gestão de Processos de TI trata de uma nova visão de gestão de Tecnologia da Informação alinhada à gestão estratégica das instituições. Por intermédio de uma estrutura bem definida de papéis, relações, processos e padrões de avaliação, a instituição pode garantir que a TI entenda e sustente suas estratégias e objetivos, otimizando custos, comprovando o valor da TI, alinhando soluções de TI à instituição e gerenciando melhor os riscos e as disponibilidades dos recursos de TI.

Por meio da Gestão de Processos de TI, é possível que a área de Tecnologia da Informação atue nos processos prioritários de forma a obter os seguintes benefícios:

a) Possibilitar ações de priorização das atividades de TI, favorecendo o alinhamento estratégico da TI aos objetivos institucionais, e apoiar as decisões de investimento nas iniciativas de TI de maior valor agregado; b) Melhoria da qualidade dos serviços prestados;

c) Maior eficácia e eficiência no registro e acompanhamento das solicitações de serviços;

d) Controle dos ativos de TI da instituição, com melhor utilização e distribuição de recursos;

e) Redução do tempo de resposta das solicitações de serviço; f) Melhoria do nível de satisfação dos usuários;

g) Planejamento de mudanças críticas;

h) Reconhecimento, análise e avaliação de investimento em áreas críticas;

i) Agilidade na comunicação entre as várias áreas de TI;

j) Medição da qualidade dos serviços prestados através da apresentação de indicadores de desempenho consistentes e padronizados.

63 Os resultados alcançados são considerados aplicáveis a outras organizações públicas, pois a organização estudada representa uma amostra de um conjunto de instituições que de maneira similar atendem missões próprias na sociedade brasileira.

Vale destacar que não existe uma receita pronta de gestão de processos de TI, porque cada instituição possui os instrumentos de planejamento estratégico a serem utilizados e que devem ser adaptados à realidade da cultura institucional. Deve-se identificar as técnicas, habilidades, conhecimentos e experiência dos atores, e inclusive a relevância para a instituição.

Da mesma forma, os objetivos de longo prazo precisam ser discutidos e elaborados internamente de maneira clara e cuidadosa, porque afetam os resultados, e podem causar uma frustração a todos os envolvidos.

Os ambientes das organizações são mutáveis, incertos e complexos, são compostos por inúmeros atores que podem agir de maneiras diversas, sem contar que cada ator entende os problemas de maneira diferente, e deve-se identificar quais interpretações são relevantes.

Diante das análises realizadas, pode-se perceber que as organizações com os seus serviços, principalmente os de TI, precisam adotar melhores práticas de gestão de processos, de modo que possam alcançar melhores resultados.

As empresas, para se manterem competitivas e garantir sua sustentabilidade, devem adotar estratégias que lhe permitam maior eficiência operacional. Assim, a várias organizações tem buscado a melhoria dos serviços oferecidos pelas áreas de TI, por meio da utilização de metodologias e de boas práticas de Gestão de Processos de Tecnologia da Informação.

Nesse contexto, é essencial que os gestores de negócios e os gestores de TI alinhem suas estratégias, a fim de proporcionar vantagens competitivas e o alcance dos objetivos organizacionais. Identificando processos de Tecnologia da Informação mais relevantes de uma organização, a partir dos seus principais objetivos estratégicos: “Pontos de Dor” e “Cenários de Risco” que são de fundamental importância para que sejam priorizadas as implementações que trarão mais resultados positivos.

Recomenda-se, portanto, a utilização do COBIT 5 que apresenta melhores práticas de governança de gestão corporativa de TI reconhecido internacionalmente, e que define os processos de gestão que podem ser implantados, utilizando práticas e modelos de gestão de processos específicos. O COBIT 5 tem sido amplamente utilizado para aumentar sua eficiência e demonstrar que podem agregar valor ao negócio.

Como propostas que poderiam ser objeto de trabalhos futuros, vale destacar:

a) A aplicação do questionário na área de TI das organizações, para validar se o projeto de implantação teve a amplitude e o alcance que se esperava;

b) A aplicação do questionário a um número maior de organizações, com o objetivo de aumentar a quantidade de dados e mapear as respostas em

64 organizações de mesmo ramo ou de ramos diferentes. Sendo que em ambos os casos, a pesquisa seria aplicada sobre os mesmos construtos teóricos e afirmativas;

c) A realização de correlações adicionais, com a intenção de aprofundar o conhecimento sobre elas, e buscar compreender melhor a percepção dos profissionais de TI em relação à gestão desses processos.

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